As presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e da Argentina, Cristina Kirchner, assinaram no final de janeiro deste ano um acordo para a construção de dois reatores nucleares de pesquisa, um em cada país. O acordo foi mais um sinal de que, neste assunto, os dois países compartilham muitas posições e interesses.
Mas a visão dentro do governo argentino não é unânime, no sentido de cooperar com o Brasil no setor, de acordo com documento sigilosos enviado pela Embaixada dos Estados Unidos em Buenos Aires a Washington em 24 de dezembro de 2009.
Na época, o diretor encarregado de não proliferação nuclear no Ministério do Exterior argentino tratou do programa nuclear brasileiro com representantes dos EUA, dizendo que a Argentina mantém “alerta amarelo” em relação aos projetos do sócio do Mercosul e que os brasileiros “escondem tecnologia, como centrífugas”, dos inspetores.
Leia o documento do Wikileaks na íntegra, em português
O documento faz parte de uma série de despachos do Wikileaks que revelam o que autoridades latino-americanas pensam sobre o Brasil. Eles foram consultados por esta repórter e o Opera Mundi vai publicá-los nos próximos dias.
Fonte:Plano Brasil