Eu saí começando jogos novos com algumas das grandes nações europeias e estranhei algumas novidades do Art of War que não tinha antes, mas notadamente todas começam com um lucro mensal ridiculamente alto, o que seria até um “anti-impulsionador” para conquistas e explorações, então resolvi fazer um pequeno resumo da situação das principais potencias na data inicial e fazer algumas comparações como era antes do Art of War e, em alguns casos, historicas. Como estou fazendo isso sem muita pesquisa, a parte histórica provavelmente terá erros.
Portugal
[spoil]Situação inicial: Líder do trade node de Sevilla, que tem um total de 18~20 de Trade Value mensal, do qual se tira sem muita dificuldade 12~15 ducats/mes para economia portuguesa. Os três exploradores permitem que se descubra em menos de 5 anos toda a costa leste da América e toda a costa africana, mesmo sem colonias e pedidos de passagem.
Pré-Art of War: O lucro era menor e era quase inviável manter o exército na manutenção máxima no cap de Force Limits. A antecipação da NI Legacy of the Navigador melhora ainda mais o potencial colonizador e dá a certeza da iniciativa contra Castela.
História: Com um lucro de quase 40% do income(ingame), nem lembra as dificuldades que a coroa portuguesa se encontrava na época, ao ponto de passar o monopólio da exploração do oeste africano para a iniciativa privada, mediante um pagamento fixo anual.[/spoil]
Castela
[spoil]Situação inicial: “Vice” do trade node de Sevilla, a economia se recupera com a mina de ouro em La Mancha(antigamente era maior), e a taxa aumentada com as novas províncias, tendo o segundo maior income inicial. Tem Granada ao sul, que é uma fácil anexação para o fim da Reconquista pois já são todos cores. Tanto o rei quanto seu sucessor são horríveis, o que além dos exploradores iniciais de Portugal, farão perder a iniciativa na colonização do Novo Mundo.
Pré-Art of War: A mina de ouro que antes era em Toledo(tax 8~9) agora é em La Mancha(tax 4), o que reduz a inflação gerada. O income está semelhante pela adição de novas províncias, que eleva o Tax Income ao patamar do francês e otomano. O atraso no colonizador adicional das NIs atrasa ainda mais o processo de colonização.[/spoil]
França
[spoil]Situação inicial: Guerra dos Cem Anos “de graça”. Manpower ridiculamente alto, income também e vários bons vassalos. Tem potencial para se expandir na Europa ou como potência colonizadora(ou ambos). Influence é uma boa pedida como primeira ideia: diminui o custo de diplo-anexação, permite uma sequência delas(assim como todas as potencias que pretendem se expandir no centro europeu). A anexação da Borgonha deve se dar de forma fácil e uma aliança com a Áustria é bastante comum.
Pré-Art of War: Experimentei menos BBB(Big Blue Blob) nos meus jogos, mas sempre que ocorre uma aliança com a Áustria e a mesma não herda os Países Baixos, pode estar certo que vamos ter uma.
História: A Guerra dos Cem Anos é muito fácil ingame e o Tax Income é muito baixo em relação ao inglês, dada as diferenças populacionais(algo em torno de 5~6x).[/spoil]
Inglaterra
[spoil]Situação inicial: Economia ironicamente estável e bastante lucrativa. Maior marinha inconteste. Guerra dos Cem Anos perdida(proporçao de 1-4). Perder de pouco a guerra contra a França parece ser a melhor opção, ou esteja preparado para uma grande e lenta(speed 1~2) luta com muitos desembarques e retiradas estrategicos. A Borgonha é a outra grande ameaça, o que faz com que provavelmente sejam perdidas as terras francesas. Tente não perder Calais até um rei decente assumir e assim ganhe 10% de mercantilismo “de graça”, o que será de grande ajuda em todo o jogo.
Pré-Art of War: Foi, na minha opinião, a nação com mais mudanças entre as europeias. O novo trade node deu um boost economico significativo(lucro gigante, em comparação com o prejuizo mensal antigo, que nos fazia jogar com uma bomba relógio) e que lhe fará competir com quem quer que ganhe os Países Baixos. Em um multiplayer, uma cooperação com quem tiver essas terras seria interessante.
História: O rei 0/0/0 era realmente um 0/0/0 na vida real. Cômico, se não fosse trágico. Começar em uma guerra “perdida” e com um rei desses é por muitas vezes desanimador.[/spoil]
Áustria
[spoil]Situação inicial: Rico e com potencial de inflação. A marinha é praticamente inexistente e o exército é menor que os seus potenciais rivais. Esperar ou forçar a morte do rei da Borgonha são as melhores opções, além de evitar cadeias de alianças muito complexas no Sacro Império. É raro um externo atacá-lo, com exceção da Borgonha e futuramente a França.
Pré-Art of War: Apenas a Influence Idea que foi nerfada.[/spoil]
Otomanos
[spoil]Situação inicial: Maior income inicial, uma marinha razoável que pede para ser expandida para futuras guerras contra Veneza e Gênova e um exército respeitável que também será expandido. Territorios grátis na Ásia menor e a anexação dos resquícios do Império Bizantino lhe darão uma larga margem de income em relação ao segundo lugar, mais especificamente o dobro. Estranhamente, recomendo Influence Idea de começo mesmo com a maravilhosa NI que reduz em 33% o custo de fazer cores. O motivo? Overextension. Posso sair de uma guerra com 100% de overextension e 2~4 novos vassalos e anexá-los com maior facilidade.
Pré-Art of War: Muito mais dinheiro do que já tinha(e não era pouco). A expansão contra os Mameluks se dará de forma mais lenta, devido as taxas maiores encontradas nas províncias do Oriente Médio. Vassalizar a Crimeia e tentar chegar a Rússia não é mais tão inviável, já que pode ser feita em uma única guerra.
História: A anexação de Constantinopla realmente deu toda a riqueza que os Otomanos precisavam para sua expansão. O controle da entrada do Mar Negro permitiu guerras maiores e foi o começo do auge do império.[/spoil]
Conclusões: Portugal está mais forte Duke Nukem, Inglaterra pode ser jogada por um jogador novo, a França foi nerfada e conseguiram bufar ainda mais os Otomanos.
Ps.: Não falei da Polônia ou da Moscóvia porque não joguei com nenhum dos dois ainda.