[justify][size=150][tab=30]Criada quando da fundação da antiga Vila de Draco, a Patrulha Draconiana mantém vigilância sobre a fronteira oeste do Império desde então.
[tab=30]Mediolano localiza-se no chamado “Caminho de Mediolano”, uma ampla área plana entre as Montanhas Azuis e o Golfo do Deserto, dentro do território do Município de Cisalpe. Embora há muitos anos haja patrulhas entre Mediolano e Firgen, somente há pouco uma base oficial foi estabelecida na cidade. Grande parte dos patrulheiros que servem aqui são novatos que passaram pelo teste de admissão da 3ª Companhia, aliviados de poderem passar mais tempo próximos à “civilização” após o árduo treinamento.
2ª Companhia da Patrulha Draconiana - Rēad Draca Werod (Companhia Dragão Vermelho)
[tab=30]Efetivo total: 300 patrulheiros
[tab=30]Efetivo fixo: 250 patrulheiros[/size][/align]
[justify][size=150][font=fantasy][tab=30]Informado do “convidado” pela patrulha que chegara, Carlos de Marche, Comandante da 2ª Companhia, foi ter com o mesmo.
[tab=30]- Hora de termos uma conversa, senhor… - diz ao abrirem a cela, esperando o prisioneiro sair para a luz do corredor - Pelo Grande Dragão! Conde!
[tab=30]- Tens certeza, senhor?
[tab=30]- Mas claro, já o vi no Palácio dos Dragões em visita ao Duque. Conde, perdoe a falta de hospitalidade, mas temos que ser cautelosos.
[tab=30]- Tudo bem, Comandante, como disse ao cabo, já passei por tratamentos muito piores.
[tab=30]- De fato, estávamos, em segredo, à vossa procura, Vossa Graça. - responde, enquanto guia o Conde até seu gabinete e ordena que providenciem um jantar ao convidado - Vasculhamos praticamente toda a Dracônia e a Cisalpínia em busca de rastros de vossos captores, e mesmo enviamos alguns sob disfarce à Gardenha e à Romania, como sabes, não temos autorização formal de deixar nossas fronteiras.
[tab=30]Após o Conde se acomodar e um jantar frugal, porém substancioso, ser providenciado, o Comandante continua:
[tab=30]- Após se alimentar providenciaremos um banho e um barbeiro, Vossa Graça. Por enquanto descanse, que preciso comunicar ao Duque que fostes encontrado.[/font][/size][/align]
[size=150][font=fantasy][justify][tab=30]- Senhor…
[tab=30]- Fale Sargento…
[tab=30]- Resposta do Duque.
[tab=30]- Ah, Deixe-me ver… certo, sem problemas, veja Conde, o Duque gostaria de lhe falar.[/align]
[font=Palatino Linotype][size=150][justify]- Bom, acredito que podemos partir amanhã, pela manhã, uma vez que tarda a hora. Gostaria de descansar aqui mesmo nesta noite. Amanhã irei ter com o Duque, em Firgen, Comandante.
O Comandante Carlos de Marche concordou com o Conde e se despediu dele naquela noite. Pela manhã, René von Biller partiria com a escolta ordenada pelo Duque Di Draconi.[/align][/size][/font]
[justify][tab=30]Chegando à Base, os Patrulheiros ordenam que os caixotes sejam descarregados e deixados à mão.
[tab=30]- Devemos abrí-los? - questiona um dos recrutas.
[tab=30]- Não, as ordens são para aguardarmos os reforços antes de os colocarmos em uso.[/align]
[justify][tab=30]Chegando à Base da patrulha com o ferido, logo o Comandante ordena que chamem um médico para examiná-lo. Todos ficam horrorizados ao constatar que ele tivera a língua cortada, além de vários sinais de tortura. O médico medica o desconhecido, embora não possa afirmar quando, e se, ele acordará do coma.[/align]
Sir Caçador, acompanhado de Lucas Skinart, fluente na língua suneriana, e Douglas Madalozzo, cartógrafo da ITGE, chegam à Patrulha para poderem receber um mínimo de treinamento de sobrevivência no deserto, antes de viajarem à capital suneriana. Assim, solicitam conversar com o comandante da Patrulha para saberem quais serão suas atribuições.
[justify][size=150][font=Garamond Bold][tab=30]Informado dos convidados, Carlos de Marche, Comandante da 2ª Companhia, pediu que fossem introduzidos em sua sala.
[tab=30]- Sir Caçador, senhor Skinart, senhor Madalozzo, em que posso ajudá-los?[/font][/size][/align]
Senhor De Marche, em breve estaremos indo para a Sunéria e gostaríamos de receber um treinamento básico de sobrevivência no deserto com os Patrulheiros. Não queremos ser um peso e por isso nos responsabilizamos por qualquer problema que possa nos acontecer, isentando, assim, qualquer responsabilidade da Patrulha. E nos submeteremos à vossa autoridade. Aceitas treinar-nos?
[justify][tab=30]- Bem… Tecnicamente o treinamento é conduzido em Myrce… embora já tenhamos realizado um treinamento especial para um grupo de Fuzileiros, há algum tempo… Seria demais perguntar-lhe, Sir Caçador, que negócios possui em SunneGod?[/align]
Serei missionário e ele será nosso intérprete. E Douglas fará os mapas da Suneria que serão enviados para Firgen. Só precisamos de um treinamento básico de sobrevivencia pois iremos acompanhar alguns mercadores sunerianos.
[justify][tab=30]- Entendo… bem… talvez gostariam de acompanhar uma das Patrulhas? Não será nada excessivo, estarão em terreno conhecido e em companhia de um Regimento que poderá prover proteção caso seja necessário. Posso destacar um de nossos antigos instrutores para comandar a Patrulha, e enquanto vivenciam o deserto em sua plenitude ele poderá instruí-los e sanar quaisquer dúvidas.[/align]
[center]Na segunda-feira, dia 19/10/1891, às 06 horas da manhã.[/align]
[tab=30]O Comissário e seus companheiros acordam cedo e, juntamente com os patrulheiros, se preparam para a ronda. Esta consistirá na ida até as intermediações de Firgen e o retorno a Mediolano, com previsão de retorno na sexta-feira, dia 23.
Duas horas antes do alvorecer, dois homens saem de seus esconderijos, vão até um dos muros da sede de Patrulha, deixam um pacote e logo saem correndo rapidamente.
Alguns minutos depois uma grande explosão é ouvida, aturdidos os Patrulheiros empunham suas armas e ficam em estado total de alerta. enquanto isso, os dois homens fogem até onde outro homem os esperava com os cavalos para a fuga.
De longe um homem observa toda a movimentação das forças gesebianas ou, melhor, draconianas. E junto à multidão curiosa, um casal estrangeiro observa tudo atentamente.
[justify][tab=30]- Senhores… - cumprimenta o Duque ao entrar no gabinete do Comandante Carlos de La Marche, onde também se encontra o Tenente Robson Stone, Segundo-em-Comando da III Brigada de Fuzileiros.
[tab=30]- Duque, pensávamos que não virias ainda esta noite…
[tab=30]- Política, meus caros, política… necessária, mas um entrave ao que realmente importa, muitas vezes. Chegaram a ver os planos elaborados para as patrulhas?
[tab=30]- Verificamos e revisamos. Estamos achando o tempo entre as patrulhas demasiado…
[tab=30]- Concordo, mas com o repasse que a Dracônia vem recebendo, e sem perspectivas de que tenhamos um substancial aumentos nas arrecadações, de forma que possamos aumentar o número de Patrulheiros, é o que podemos fazer. Felizmente, finalmente a III Brigada poderá auxiliar na patrulha entre Mediolano e Firgen, enquanto a II Brigada o fará entre Myrce e Firgen.
[tab=30]- Ainda assim…
[tab=30]- Novamente, concordo. Eu e Christopher discutimos exaustivamente, e é o que podemos fazer por enquanto. Agora, se me desculpam, vou tentar pregar o olho por algumas horas…[/align]
[justify][tab=30]- Novamente?
[tab=30]- Será que não aprendem?
[tab=30]- Se a ordem foi dada agora, os voluntários deverão chegar amanhã à noite. Melhor prepararmos os homens para partirmos assim que chegarem…[/align]
[justify][tab=30]Cerca de 2.000 voluntários draconianos chegam à Mediolano para proteger a cidade enquanto as forças locais são realocadas para o leste. Quase ao mesmo tempo, um telegrama de Firgen é entregue:[/align]
[justify][tab=30]Após algumas horas de instrução, comandantes são escolhidos para liderar os voluntários, enquanto os Patrulheiros, Rangers e Fuzileiros presentes iniciam marcha até seu destino.[/align]
