[center]Mundo e Continentes[/align]
Elfrin é um mundo novo, recém-nascido, criado há pouco mais de mil anos pelos deuses. Essa criação, no entanto, não foi livre de desentendimentos. E logo brigas começaram a ocorrer e por fim a Guerra da Criação deu-se início.
A Guerra divina ainda ocorre com grandes e poderosos exércitos e servos dos trinta deuses. Os três mais poderosos, no entanto, optaram por criar e manter uma barreira mágica que protege o mundo físico do que ocorre no plano divino. Isso também acaba por limitar a atuação dos deuses. Forçando-os a agir em Elfrin por intermédio de clérigos e outros servos dedicados.
No entanto, nem sempre a barreira consegue cumprir plenamente sua função. Logo no início da criação, com a primeira morte de um deus, a criatura mais poderosa deste, ainda não desperta, caiu no centro do continente de Lanir, formando o Mar Central e moldando a geografia da região.
Há, pelo menos, quatro continentes no mundo material: Lanir, Reinos Perdidos, Ayum e Recchá. E cinquenta nações e inúmeras raças florescem nesses continentes.
Lanir é o maior e mais profuso continente de Elfrin. Dezenove nações convivem, bem ou mal, em três subcontinentes.
Lanir ocidental é a porção mais ocidental de todo o mundo conhecido. Os mitos dizem que as primeiras civilizações iniciaram-se nesta porção de terra. Se é verdade ou não só os deuses sabem mas é notório que dentre as mais importantes nações grande parte está aqui.
O subcontinente possui uma grande formação montanhosa em sua parte noroeste. Onde uma guerra milenar acontece: a Guerra do Metal e da Rocha põe os anões e seus aliados (halflings e gnomos) contra seus antigos senhores, os Terrans.
Ao centro há uma grande pradaria onde centauros lutam constantemente contra a raça dos manotauros. Entre estas duas guerras os orcs vivem e morrem em meio à violência.
Ao sul e ao norte duas grandes áreas florestais são o lar dos elfos verdes e do povo feérico, respectivamente. Ao nordeste os gigantes de gelo vivem em isolamento em suas terras geladas. E ao leste há a Cordilheira de Prata, que serve de fronteira do extenso reino dos humanos de Prado Belo.
Por fim, no extremo leste e no sudeste nações marítimas e cidades estados florescem e colidem com outros poderes à medida que crescem em influência.
Em Lanir Central, o Império Lanir está à beira de uma guerra civil. Intrigas, espionagens e “desaparecimentos” permeiam o relacionamento dos cinco filhos do decrépito Imperador. Às sombras desta guerra, há outras guerras sutis e maliciosas, como a guerra entre casas vampirescas ou entre estes e raças metamórficas.
No Mar Central piratas e comerciantes dividem espaço entre as diversas ilhas. Comercializando ou roubando os produtos dos dois lados de Lanir: Ocidental e Oriental.
Lanir Oriental é uma terra castigada. Quase todo o grande subcontinente é tomado por um savana semi-árida com parcos rios e um grande lago. Às margens do Lago Vermelho floresce o Império Escarlate, um império bestial liderado por um humano que conquistou diversas tribos das mais variadas raças e avança sobre as Montanhas de Fogo no leste e ao oeste na Serra de Aich.
O Império Escarlate se expandiu até onde era possível para o norte, contudo, ao sul, nove nações ajardinam a parte sul deste subcontinente. Com raças exóticas e completamente diferentes das demais porções de Lanir algumas resistem à invasão e dominação e outras lutam suas próprias batalhas.
O continente dos Reinos Perdidos é uma grande faixa de terra coberta por florestas e algumas montanhas que liga Lanir à Ayum.
Abriga oito selvagens, misteriosas e perigosas nações. Dentre elas há nações amistosas e, até certo ponto, bondosas, como os antropossauros de Tropoaury e sua dinotopia. Há, também, perigos profundos como a Tirania de Zelô e seus meio-demônios. Além de enormes regiões governadas por Oculares e Devoradores de Mente.
Os desafios dos Reinos Perdidos são enormes e seu território ainda não foi plenamente desbravado. Nem a costa de seus mares foram cortados por navios. Só os fortes vivem em Reinos Perdidos.
Ayum é o continente mais oriental de todos, abriga dez nações irmãs. Cada povo possui uma ligação mais que espiritual com um animal-espírito. Sendo tal a manifestação da união entre Ninmariel, a Deusa da Natureza, e algum outro deus.
A ligação com o animal-espírito, assim, não se manifesta somente pela cultura ou religião, mas sendo os povos de Ayum, eles mesmos, versões antropomórficas de seus animais-irmãos.
Temos, assim, no Reino de Maêchang uma sociedade matriarcal normalmente pacífica. Que possui como seu animal-espírito o elefante. O forte tigre, por sua vez, é a manifestação de Ninmariel dos Jeongbö e dos Bangaah.
Entretanto, a origem em comum dos Nins não significa que não haja disputas ou guerras. Com povos como os Tusgandu e os Carranstão provocando terror e ódio em seus vizinhos. Todos, entretanto, possuem uma forte devoção aos deuses por sua ligação espiritual.
Recchá é o continente mais ao sul dentre os quatro. É isolado geograficamente dos demais e, através de sua alta tecnologia (são os únicos que possuem uma forma segura de usar a pólvora e o vapor) e da magia arcana, descobriram a existência dos demais continentes. Terminando, assim, seu isolamento.
Atualmente, estudam métodos para facilitar o transporte de pessoas. Visto que, atualmente, utilizam-se somente de portais mágicos de curta duração onde apenas pequenos grupos podem atravessar.
Possui um clima muito mais tropical, em geral, com uma fauna muito exuberante e diversificada, similar à megafauna. Treze nações dividem o continente: os humanos cavalgadores de felinos de Ezper; as bruxas do tempo do Conclave de Limbo; os gigantes dourados de Atalante, que comercializam minérios solares.
Os filhos dos elementos e sua próspera ilha vulcânica de Prasnono. Os fungos humanoides que cultivam e vendem diversas substâncias entorpecentes. Os anões eruditos de Deldohe. Os artrópodes humanoides arquitetos e grandes construtores de Ceram; e as metamorfas milenares de Kol-koron.
Por fim, tem-se também, a natureza senciente de Ag-hahol e suas magníficas crias. Os três grandes governadores rebeldes de Yuruon Kenvah. Os piratas bestiais de Raká-shara. Os magníficos halflings cavaleiros do céu e o ainda resistente, embora fragilizado, Império de Recchá.
O Império de Recchá ganhou um novo fôlego por ser o descobridor dos outros continentes e, até o momento, é a única nação capaz de fazer uma viagem intercontinental pelos portais. É, também, a única nação que realmente consegue ter controle sobre as tecnologias à vapor e de pólvora.