O que sobrou foi a parte cerimonial focada no imperador. Um novo imperador ainda compareceria ao Hipódromo para ser saudado por uma grande multidão, mas a relação entre as corridas e a cerimônia se tornaram menos óbvias. Em Roma, as pessoas compareciam ao Circus pelas corridas, e o contato com o imperador era apenas uma característica desta experiência. Em Constantinopla, o significado do cerimonial em torno do imperador cresceu grandemente a partir do sec. V d.C. Anteriormente, as corridas eram cruciais, e não importava quão popular fosse o imperador, sem as corridas haveria muita dificuldade em encher o Hipódromo.
Tiberius II mudou a relação entre a cerimônia e as corridas. O contato entre imperador e povo passou a ser o clímax do dia no Hipódromo, e as corridas foram reduzidas a ser seu acompanhamento. As corridas passaram a ser mais sóbrias, e o entusiasmo do público menos exuberante. Os Verdes e Azuis continuavam a comparecer ao Hipódromo e a manifestar suas opiniões em voz alta, mas mais como uma reação ao comportamento do imperador do que ao desempenho dos condutores e resultados das corridas. O imperador Phocas, em 609, foi insultado pelos Verdes por estar intensamente bêbado ao assistir as corridas, perdeu contato com a realidade ao se sentir insultado e lançou um ataque punitivo que custou aos Verdes muitas vidas.
Confrontos como este ocorreram com grande regularidade. Mas tumultos surgindo diretamente da rivalidade entre Verdes e Azuis surgidos do circuito já não eram mencionados. Dificilmente apareciam menções sobre corridas excitantes. Muito antes da conquista cruzada de Constantinopla em 1204, as corridas foram reduzidas a um mínimo, um espetáculo que deixou uma rica história para trás e não era mais parte de uma programação de eventos irresistíveis.