Essa AAR não tem nenhuma pretensão, só mostrar um pouco o jogo Cossack 2 para todos da comunidade.


A época é conturbada para a Europa. Por isso, Frederico ordena o aumento das defesas das nossas duas províncias, Munique e o Leste Prussiano. Napoleão, com seus planos expansionistas, é uma grande ameaça a oeste. Alexandre I, da Áustria, porém, é o que mais preocupa nosso jovem soberano. Os austríacos estão cada vez mais ambiciosos e a fronteira ao sul tornou-se um grande centro de disputa entre os dois reinos, sendo a província de Munique clamada pelo cobiçoso Alexandre. O leste da Prússia encara o faminto Czar russo.

Antevendo uma penosa guerra e decidindo que o ataque é a melhor defesa, Frederico atacou a província de Praga, sob pretexto que o exército austríaco teria invadido as bordas prussianas. Com somente quatro esquadrões – três de mosqueteiros e um dos Guarde du Corp excelentes tropas que acompanhavam Sua Majestade.
Segue a narração do soldado Hans, do primeiro batalhão dos Guarde du Corp:
[i]“Invadimos a Áustria pelo norte. Quando amanheceu, já estávamos perto de Praga. Nosso imperador está confiante da vitória, já que a pequena guarnição, apesar de ter o mesmo número de tropas e de ser apoiada pelos camponeses, não possui líder como o nosso. Ao raiar do dia, tivemos de levantar acampamento e prosseguir nossa marcha. Um batalhão de mosqueteiros está mais ao leste, para dominar as pequenas vilas e assegurar nosso flanco.

Fomos direto para as vilas, matando qualquer milícia ou camponês que se opusesse a nós. Achamos mantimentos, pólvora e ouro nas vilas. Meu batalhão, até então, não havia entrado em combate, tudo que ouvíamos era o barulho seco da pólvora sendo disparada. Um cavaleiro chegou, ás oito horas da manhã, ordenando que seguíssemos a estrada e capturássemos o próximo vilarejo.
O ar estava seco, antevendo um dia muito seco, mas marchamos em silêncio, escutando o som do tambor e a bandeira tremular. A estrada fazia uma curva para o sul. Poucos minutos depois, entramos num bosque, nosso capitão, Fritz, mandou nós pararmos. Um batedor tinha sido enviado, mas até agora não voltara. Foi quando ouvimos um grande som de tiros, pareceu que trovões tinham caído no vale próximo, a oeste. Fritz disse que nossos mosqueteiros estavam cuidando de alguma maldita milícia.
Ouvimos outro estampido, mas agora mais perto, de dentro do bosque. Um cavalo relinchou e ouvimos um homem gritar, seguido de outro disparo. Fritz ordenou que formássemos a linha, com três homens de espessura. Assim que nos organizamos, ouvimos passos na floresta. Uns trinta homens, fardados de fuzileiros austríacos, vieram, seguido de mais sessenta. Esperamos.
Eles estavam desorganizados, por isso, quando atiraram, mal acertaram um da nossa fileira. Vimos eles descarregarem os fuzis, e vimos eles começarem a recuar. Foi quando Fritz ordenou o avanço. Fomos mais rápidos que eles. Ficamos perto o suficiente para divisar as plumas do capacete. E atiramos. Eles correram, deixando mortos e feridos no campo.
Avançamos mais, matando todo ferido que não estivesse totalmente morto, assim como um ou outro imbecil que fosse louco o suficiente de tentar nos atacar e não correr com seus compatriotas. A vila ficava a menos de uma milha para o sul. Prosseguimos pelo bosque, com as armas descarregadas. Vimos o grande moinho e as casas bem feitas ao redor. Saímos da floresta em linha, com as baionetas caladas.
De repente, da maior casa, saíram uns trinta homens, todos armados com rudimentares armas de fogo, e todos com aparência de medo e surpresa. Não demos tempo de todos atirarem, fomos direto até eles e os massacramos. Rolf, ao meu lado, levou um tiro de raspão, mas ele matou o campesino.
Fritz mandou descansarmos, porque ainda teríamos de conquistar Praga, de tarde. Procuramos e achamos bastante comida, no celeiro . Foi quando ouvimos o som de muitos pés. Os mosqueteiros estavam marchando, para o sudeste, seguindo a estrada. Não pararam, mas continuaram ao sul.

Durante nosso descanso, ouvimos bastante tiros ao leste. Depois, me disseram que um batalhão dos nossos encontrou dois batalhões deles, e, sozinhos, destruíram todos os inimigos com pouquíssimas perdas. Mas não sabíamos disso, na hora, por isso olhávamos, preocupados, para o leste, onde uma grande névoa começara a se formar.

Um pouco depois do meio dia, vimos um cavaleiro galopando loucamente até nós. Desceu rapidamente do cavalo, e confabulou poucos minutos com Fritz, que escutou o que o homem tinha a dizer e mandou darmos um cavalo descansado a ele. O mensageiro rapidamente subiu no cavalo e galopou para o norte.
Pressentindo más notícias, os homens se preparam para marchar. Não deu outra, assim que Fritz disse para formamos uma coluna, os nossos mosqueteiros voltaram. Estavam cansados, sujos, feridos e em menor número que marcharam para o sudeste. Continuamos a marchar, cantando ao som do tambor.

Meia milha depois, demos de cara com um batalhão de fuzileiros. Era um batalhão mesmo. No mínimo, cem homens.
- Estamos ferrados – murmurou Rolf, levando a mão a arma
- Esses Freundin morrem rápido – retruquei

Avançamos, com nossas armas em punho. Quando chegaram suficientemente perto, dispararam, acertando alguns dos nossos. Assim que abaixaram as armas, continuamos e atiramos neles, acertando muito mais. Eles ficaram com medo e, como estávamos com as baionetas caladas, atacamos. Foi um massacre, austríacos não são feitos para batalhas, muito menos contra prussianos.

Depois de alguns minutos, eles começaram a correr. Talvez, tenham ouvido a notícia que as vilas ao norte tinham caído, talvez fugissem de nós. Ouvimos mais uma saraivada de tiros. Meia hora depois, um mensageiro austríaco vinha, pedindo rendição para nossas forças, tínhamos ganho.
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E ai, gostaram? =)