[size=140][font=Times New Roman][center]Ao centro da foto, a sede da Crawley Tecidos & Alfaiataria.[/align]
[justify][tab=30]Fundada no início de 1893, a Crawley Tecidos & Alfaiataria entrou para o mercado de comércio têxtil e de produção de vestuário, tendo sua origem advinda de uma outra empresa do mesmo ramo que, após passar por reforma administrativa - incluindo a troca de nome, reabriu suas portas, a fim de atender demandas de moda da alta sociedade dugardenha, bem como fornecer produtos têxteis e uniformes tanto para instituições governamentais como para empresas privadas.[/align]
[justify][tab=30]Ainda no dia 31, após chegar da reunião na Câmara de Industria e Comércio, George Murray notou que havia trazido consigo uma pasta a mais do que quando houvera iniciado as conversações com a senhorita Andrea. Logo pôs-se a analisar os documentos que a pasta continha, concluindo ser o próprio dossiê que havia solicitado à burocrata, naquela tarde. Já sabendo os tamanhos e suas respectivas quantidades, tratou de repassar o novo pedido para as direções das linhas de produção têxtil e coureira. Esperava que pudessem honrar com o prazo para o início de março.[/align]
[size=140][font=Times New Roman][justify]- Senhor Murray, com sua licença. Chegaram alguns relatórios da fábrica têxtil e do setor coureiro. Disse a jovem secretária, ao abrir a porta e adentrar ao escritório.
[i]- Ah! Sim, Elizabeth. Deixe-os aqui em cima da mesa. Vou lê-los com mais calma. Porém, creio que já tenhas feito um resumo, não?!
Claro, senhor. Como me é de praxe. Ambos os relatórios indicam que a produção dos uniformes de verão estão quase concluídas. O setor têxtil informa que faltam apenas 5% dos uniformes para serem confeccionados. Já o setor coureiro informa que o restante dos calçados a ser produzido, algo por volta dos 8%, deve ser concluído até a próxima terça-feira.
Hum… Me parece excelente. Precisamos honrar o prazo que prometi a Câmara de Indústria e Comércio, pois as contrapartidas que nos ofereceram foram excelentes. Por sinal, Elizabeth, providencie-me um itinerário até Ligny. No próximo mês irei até lá, pois precisamos localizar uma área para plantio de algodão.
Certamente, senhor Murray. O senhor irá em seu automóvel ou na carruagem?
Creio que a carruagem seja a melhor opção. Deus sabe que não haveria combustível suficiente para toda a viagem. Sequer existem revendas de petróleo fora de Gardignon…[/i][/align][/font][/size]
[size=140][font=Times New Roman][justify][tab=30]George Murray utilizara a tarde para, junto do contador da empresa, analisar a proposta do dignatário draconiano.
[i]- Pois bem, Jeremy. Se você me assegurar que vai poder dar conta, inclusive da contabilidade de lá, então vou escrever a contraproposta para o Sr. Lokisson.
Sim, Murray. Lhe dou a minha palavra. Teremos de manter um outro contador lá, para ao menos assegurar o registro de tudo. Me comprometo a viajar uma vez por mês à Dracõnia e então revisar as contas.
Humm… Falando assim, até me parece fácil. Mas quanto isso vai nos custar. Quer dizer, teremos despesas de transporte, mais funcionários para a loja…
O investimento compensa, homem! O mais custoso será ter de ir até lá a cada mês. Mas se lhe dou minha palavra é porque tenho condições de cumpri-la!
Está bem, está bem. Vou acenar positivamente para o Sr. Lokisson. As quotas serão 50% a 50%?[/i] Indagou Murray.
- Sim. Do contrário, não nos será vantajoso.[/align][/font][/size]
[size=140][font=Times New Roman][justify]- Por gentileza, queira me acompanhar, senhor Bonfante. Respondeu um dos vendedores, conduzindo o homem até o elevador, donde subiram até o 6º e último andar.
- Senhorita Elizabeth, este é o senhor Yago Bonfante. Ele deseja ter com o senhor Murray.
- Pois bem, do que se trata? Questionou a secretária ao vendedor.
[i]- Negócios empresariais, ao que me consta.
Está bem. Senhor Bonfante, deixe-me anunciá-lo.[/i][/align]
[justify][tab=30]Alguns minutos depois…
- Por favor, entre. Disse a secretária ao abrir a porta da sala.
- Senhor Bonfante! Em que posso ajudá-lo? Indagou o advogado George Murray, caminhando até o visitante, com seu charuto fumegando ao canto da boca esquerda. Estendeu a mão direita, cumprimentando Yago.[/align][/font][/size]
[tab=30]Com o aperto de mão firme Bonfante foi direto ao assunto:
Conversei com Conde de Espalion e ele disse que o senhor cuida dos negócios dele. - com o assente de cabeça do interlocutor prosseguiu - Portanto nesta pasta há algumas empresas que a Arquiduquesa deseja vender. Embora o Conde tenha manifestado interesse somente numa delas.
[size=140][font=Times New Roman][justify][tab=30]George tratou logo de analisar os relatórios que acompanhavam a documentação da empresa onde, inclusive, pôde encontrar o parecer de um escritório contábil reconhecidamente sério.
- Bem, me parece que a empresa está dentro dos conformes. Tem lucratividade e tudo mais está correto. Qual é o valor que vocês estão pedindo por ela?[/align][/font][/size]
[justify][tab=30]Tendo o contrato de compra da madereira sido assinado às vesperas da tempestade, restava somente a transferência bancária por fazer, cujo atraso devia-se aos contratempos causados pelo sinistro dos últimos dias. Tão logo os serviços bancários voltassem ao normal, tal operação seria realizada.[/align]
Carlos Romeira! Sou fiscal comercial da Câmara de Indústria e Comércio e gostaria de deixar esta notificação - diz ao entregar um papel - sobre o prazo máximo do final deste mês para que esta empresa cumpra sua parte no acordo de isenção fiscal anteriormente negociada. Favor assine aqui!