[size=140][font=Times New Roman][justify][tab=30]Fundada em meados 1892, pela então Condessa Selma Santini, a Construtora Imperial visa a trabalhar única e exclusivamente nas obras públicas do Governo da Dugardenha. Contudo, no início de 1893, através de uma portaria emitida pela Câmara de Indústria e Comércio, a empresa obteve liberação para, também, executar obras particulares.[/align]
[justify][tab=30]- Muito prazer, senhor Welton. Sou Robert Smith, da Ferraria e Consertos do Smith. Olhe, rodei a cidade toda, duas vezes, e a única empresa que encontrei que trabalha com construções maiores foi essa aqui. Diga-me, fazem trabalhos apenas para o governo ou para particulares também?[/align]
[justify][tab=30]- Mesmo? Ah, que bom, que bom… Estou há meses querendo ampliar a Ferraria mas, agora que consegui o dinheiro, não encontro uma empresa que faça o serviço. Vou ampliar nossa produção de carruagens e ferramentas, quem sabe até consiga exportar para as outras nações.[/align]
[justify][tab=30]- Não entendo nada desses coisas, senhor Welton. Desde que o trabalho seja bem feito e o resultado apropriado para o que precisamos, a execução fica por vossa conta.[/align]
Então, vamos agora mesmo à empresa para que eu realize as anotações e o senhor me explique do que necessita. Rafael, Felipo, peguem minha maleta e me sigam.
Assim, os homens deixaram a construtora, indo em direção à ferraria.
[justify][tab=30]No começo da tarde de quinta-feira, um jovem carteiro da Empresa Gesebiana de Correios e Telégraphos realiza a entrega de várias correspondências à sede da Construtora Imperial. Dentre as várias cartas, uma era proveniente do Palácio Nacional dos Marqueses, especificamente, do Gabinete do Ministério do Interior.[/align]