Empire: Total War
No início de do século XVIII a Prússia se encontrava dividida, e havia muita gente que não gostava dessa situação, e os pobres jovens prussianos deveriam reverter a situação, dando sua vida se preciso.
Personagens:
Astolf Lindenberg - Jovem de 19 anos, vagabundo puro, mora de favor com sua tia, que não aguenta mais suas bagunças, além de não ajudar em nada, pois era desempregado.
Karl Moor - Assassino desde os 20 anos, serve ao rei sem pensar, se mataria se o rei o pedisse
Gottfrield Arnold é um pastor protestante que pregava as palavras de Deus nos países vizinhos, principalmente na Polônia e Lituânia, com apenas 45 anos já o chefe religioso da Prússia, depois do rei, claro.
Alexander zu Donha Schlobitten, de 39 anos, grande general do Reino, apesar de nunca ter lutado, consegue manter suas tropas organizadas, e se mostra cegamente fiel ao rei.
Friederich I, o grande líder absolutista da Prússia, mostrava ideais expansionistas e não gostava nenhum pouco dos país vizinhos, como a Polônia e países germânicos.
Outros personagens serão apresentados com o desenrolar da história.
Capítulo I: Verão, 1700
Em 1700, a Prússia se encontrava dividida em duas partes, a Prússia do Leste, e Prússia do Oeste, sobre o regime de um único líder, o Konig. As duas Prússias eram divididas pela cidade de Gdansk, que fazia parte do reino da Polônia e Lituânia. A maior parte da população vivia em Berlim, na Prússia ocidental, e tinha alta classe social, já na Prússia oriental a situação era contrária. Lá o soldo pago pelo exército era irresistível comparado a qualquer outro emprego para as classes baixas, 50% dos jovens tentava um cargo como soldado, mas nem todos conseguiam. Isso fez que o grande General do reino, Alexander zu Donha - Scholobitten, operasse nessa região, recrutando novos homens e sufocando rebeliões, e foi nesse ambiente que um jovem de 19 anos, que sonhava ser soldado vivia.
Astolf Lindenberg, o tal jovem sabia fazer nada, não tinha o dinheiro para morar em Berlim e estudar muito menos para viver, por isso vivia de favor na pousada de sua tia. Pressionado por ela, decidiu ser soldado, como a maioria dos jovens da região, e com a ilusória propaganda de guerra, não ficava difícil. Foi a agência do exército e seria ‘despachado’ ao forte mais próximo em três dias, para ser comandado pelo general Alexander.
No caminho, comprou alguns jornais, neles diziam que a nação estava abrindo portos e fronteiras para alguns países, como o Reino-Unido e Império Otomano, mas a Polônia se recusava a fazer qualquer ação diplomática com a Prússia
Inverno 1700
Depois de 6 meses de treinamento, Astolf foi convocado a fazer parte do 7° regimento de infantaria de linha, no Forte Neuhardenberg, no comando do General Alexander.
No exército, Astolf fica mais dentro da política do país, nisso fica sabendo que a renda semestral do país era de mais de 4000! Também ficou sabendo que um estudante do colégio de Magdeburg estava desenvolvendo um novo modelo de baioneta.
Magdeburg era o grande colégio do reino, tudo que era novo saía de lá, só os grandes visionários entravam lá, entravam para nunca mais sair. O governo também estava reformando o forte de Nauhadenberg.
Nauhadenberg era um forte na região oeste da prússia do leste, construindo em 1700 devido ao planos ambiciosos do Konig é onde o grande exército de Alexander se mantinha quando não estavam em missão.
As coisas iam bem para um novato, já que apesar da dura disciplina, Astolf sabia se comportar, era um dos mais sorridentes do forte, acabou ficando conhecido por isso.
Verão 1701
Astolf estava gostando do novo emprego, já fazia um ano de farra, comida e casa de graça e ainda um bom dinheiro, e o que não faltava era companhia.
Faltava um ano para o fim das reformas do forte, e as conversas do general com emissários do rei eram constantes, até um certo dia, quando Astolf andava pelo HQ, ouviu uma conversa pela porta, era Alexander e um emissário que acabara de chegar de Berlim, e Alexander disse:
-Tem certeza disto?
-Sim, meu Konig disse para partir com a conclusão do forte, um dos nossos agentes vão nos dizer o que os espera por lá.
-Entendi, diga ao Konig que será feito.
-Sim senhor, boa sorte.
Astolf não queria acreditar que os dias felizes iriam acabar, só Deus saberia o que o esperava.
Inverno de 1701
Astolf andava aflitamente de um lado pra o outro no forte á meses, um dia desses viu Alexander fazendo o mesmo, como se estivesse esperando alguém, de repente um dos soldados vai até ele e o entrega uma carta.
Ele lê… copia… e joga o papel original para trás. Astolf não hesita em pegar o papel logo que o general vai embora, na carta estava escrito:
"Ilmo. General Alexander zu Donha-Schlobitten,
Nosso agente disse que a única defesa na cidade são alguns civis mal armados e mal treinados, a invasão pode ter um sucesso incrível e com poucas baixas. Mantenho as ordens de que a invasão ocorra daqui a 3 meses, boa sorte.
Vossa majestade, Frederich I da Prússia."
Os medos de Astolf se confirmaram, Alexander iria invadir Gdansk na Polônia e unificar as duas Prússias, era hora de lutar, e a arma, sua própria vida.
Verão de 1702
Eu estava dormindo quando o capitão do batalhão acordou todo mundo gritando:
-Atenção! General Alexander requisita a presença de todos até o campo principal devidamente uniformizados em uma hora, rápido!
Sabia que essa hora chegaria, fomos todos até o campo e nos pomos em formação, quando Alexander começou a ler:
-Faz cinco dias, quando um estudante polonês sofreu um atentado de um agente Prussiano e foi descoberto.
Sabemos que o Reino da Polônia e Lituânia nunca foi amigável, por possuir um de suas províncias dividindo as duas Prússias, e depois desse ato a tensão se tornou maior.
Na noite passada, o nosso grande Konig Friederich I fez um pronunciamento, declarando guerra ao reino da Polônia e Lituânia e seus respectivos aliados, Império Russo, Reino da Dinamarca, Saxônia e Courlândia.
-Preparem-se, partiremos para Gdarisk em duas horas.
Os soldados se olharam com olhos tensos e trêmulos, iríamos matar, talvez morrer, iríamos lutar pela primeira vez, e isso não era bom, tirar a vida de um estranho.
Partimos em viajem, duraram 3 dias até chegarmos a Gdansk, quando começamos a avistar a cidade, homens armados com roupas rasgadas, eram os tais civis, a batalha iria começar.
Enfim, minha primeira ARR, espero que gostem, e qualquer erro ou sugestões me falem pra que possa melhorar, farei o possível.