[ETW] Det uppstigning av det Svenska Väldet

[center]Det uppstigning av det Svenska Väldet[/align]

[center]A ascensão do Império Sueco[/align]

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[center]Brasão da casa Palatinate-Zweibrücken[/align]

O Jovem Rei

[justify]" O trono. Meu trono. O povo anseia por minha maioridade, eu eu não vou-lhes decepcionar. Por anos esse momento foi esperado, como se o povo necessitasse de um líder mais do que nunca, e aqui eu estou. Meu nome é Karl von Palatinate-Zweibrücken, mas, muito em breve, todos me chamarão de Karl XII, Kung av Sverige. Minha coroação será em pouco tempo, mas a Suécia sofre enquanto espera. Não fazem nem 65 anos desde que o último grande Rei da Suécia, Gustavus Adolphus, morreu nos frios campos de Lützen. Porém, eu não partilharei do mesmo destino. Estou cercado, por todos os lados, por imbecis que creem que conseguirão me derrotar. Esses dementes, se dizem Reis, mas nunca conseguiram que seu país fosse a frente, que ganhasse guerras e batalhas; todos eles sempre entraram junto ao sucesso de outrem. Eu mudarei a história. Eu farei com que eles paguem o preço de um governo fraco. Aquele saxão que usurpou o trono Polonês, Augusto II, como eu o desprezo. Nunca venceu uma única batalha, mas leva o mérito por seus aliados e generais. O dinamarquês, Frederico IV, o imbecil que é meu primo, aspira a, um dia, chegar ao menos no quinto do que eu conquistei. Porém, eles são meras pedras em minhas botas, e elas serão facilmente destruídas pela marcha de meus Karolingen. Porém, o verdadeiro perigo é o russo. Não que ele tenha alguma aptidão na arte da guerra, mas seu exército é imenso. Porém, um exército de ratos nada fará contra os poderosos leões suecos. Pedro I, se chama o russo. Se denomina Imperador, mas nada fez para merecer esse título. Eu porém, recebi do próprio Deus uma missão: devo lutar para completar o que meu pai, e meu avô antes dele começaram. A Suécia é pequena para tanto. Minha herança é a Escandinávia, nada menos. E eu lutarei contra todos, percorrerei o inferno quente africano, e vagarei pelas geladas planícies russas, mas nunca desistirei do que é meu por direito. Meu direito é divino. Por isso, serei Rei. Minha missão não se completará por outros meios que não a completa destruição de meus inimigos. Porém, eles me chamam de fraco. Eles me chamam de inexperiente. Dizem que não devo reinar pois sou muito jovem. Eu lhes mostrarei quem é o fraco. Eu os mostrarei quem é inexperiente. Eu os destruirei, e eles não serão nada mais do que notas de rodapé em livros de história. E o que estará escrito na capa daquele livro? ‘Historien av Sverige’, pois a história da Suécia será a história do mundo. E o que dirá sobre mim, creio que já posso imaginar:’ Carolus Rex, Kung och Kejsare i Sverige, erövrare av imperiem och förstörare av nationer.’[sup][1][/sup] . Eles acham que esquecemos do que eles fizeram para nós. Dos insultos que nos fizeram. Dos momentos que acharam que o povo sueco era um povo submisso, fraco. Eles aprenderão de uma maneira terrível. Eles preferirão nunca ter tido ar para proferir tais palavras. Svecia Memor. Semper. " [sup][2][/sup][/align]
Mal terminei de juntar meus pensamentos quando o mestre da câmara chegou:

  • Vossa Alteza, o Riksdag está reunido para sua coroação.

  • Tudo bem. Diga para eles que estarei lá em pouco tempo.

  • Tudo bem, vossa alteza, mas não se demore, o povo não está paciente hoje - e saiu da sala, fechando gentilmente a porta.
    [justify]“Creio que agora devo me arrumar, para preparar-me para o grande momento de meu país. Eu não irei lhes decepcionar.” E então coloquei o uniforme militar de Fältmarskalken, e, cobrindo-me com um manto de arminho, entrei em minha carruagem, onde o mestre da câmara do Riksdag estava me esperando. Passamos pelas ruas de Estocolmo, até chegar em frente ao prédio do Riksdag. O povo se aglomerava nas ruas, para ter uma chance de ver seu futuro Rei. Todos festejavam, e balançavam bandeiras da Suécia por toda a parte. Porém, quando desci da Carruagem, todos pararam, para contemplar seu soberano. E uma pessoa, emocionada com a situação, começou um grande brado:[/align]

  • Hagel Carolus Rex, hagel vår frälsare! [sup][3][/sup]
    E o povo continuou o coro, cantando em minha homenagem, até que adentrei o prédio do Parlamento. Era um aposento enorme, com detalhes em vermelho e ouro, com bandeiras suecas e da casa de Zweibrücken dependuradas em mastros ao lado das janelas da câmara. Prossegui com um passo cerimonioso, até que ajoelhei-me perante o altar, onde estava aberta a Bíblia aberta, e havia uma espada, a espada de meu avô, sobre ela. Imediatamente, o presidente do Riksdag desceu as escadas e começou a solenidade:

  • Karl von Palatinate-Zweibrücken, você jura proteger seu país de todos os inimigos da nação?

  • Jag svär [sup][4][/sup] - meu coração começou a bater mais forte.

  • Você jura que não descansará enquanto o país encontrar-se em guerra, e que usará de todos os seus esforços para fazer com que o povo sueco mantenha-se vitorioso?

  • Jag svär - vivas ouviam-se do lado de fora.

  • Você jura que não tomará nenhuma ação que venha a prejudicar, direta ou indiretamente o povo sueco?

  • Jäg svar.

  • Você jura que se manterá livre dos males da corrupção, e que buscará sempre o bem comum e a melhoria na condição do povo sueco?

  • Jag svär.

  • Você jura que protegerá todos da nação como seus próprios filhos, e que defenderá sua pátria com sua vida, se necessário for?

  • Inte - um silêncio tomou conta do Riksdag - Jag svär inte bara det. Jag svär att jag inte kommer att vila förrän alla mina fiender har besegrats, minskat sina hemländer till pulver, och svenska folket att segra och förtjänar sådana utmärkelser och hyllningar som det romerska folket [sup][5][/sup] - imediatamente, urros e vivas explodiram em todo o local.

  • Levante-se. Karl von Palatinate-Zweibrücken; Pela graça de seus antecessores, pela bênção de Deus e pelos juramentos aqui prestados, eu o coroo rei da Suécia e Grão-Duque da Finlândia. Agora, você deverá tomar o nome de Karl XII - aplausos foram ouvidos por pelo menos dez minutos, enquanto o presidente do Riksdag me conduzia ao trono, e me entregava o restante dos paramentos reais: o cetro da Suécia e a espada de Karl X, meu avô. Porém, era de praxe que eu fizesse um discurso, ao assumir o trono. Porém, apenas disse algumas palavras:

  • Povo sueco. Não há muito o que falar em épocas como essa, portanto, apenas reafirmarei meus juramentos, e que digo, com absoluta certeza, que nunca encerrarei nenhuma guerra justa, por nenhum modo, que não seja a total aniquilação de meus inimigos - vivas e urras ouviram-se novamente pelo Riksdag.

E é agora, que minha campanha deve começar. A campanha, pela Suécia. Pela Escandinávia. Pela Glória.

[hr]
Notas:
[1] Carolus Rex, Rei e Imperador da Suécia, conquistador de impérios e destruidor de nações.
[2] Suécia se lembra. Sempre.
[3] Viva Carolus Rex, viva nosso salvador.
[4] Eu juro
[5] Não, eu não juro apenas isso. Juro que não descansarei até que todos meus inimigos tenham sido derrotados, suas pátrias reduzidas a pó, e o povo sueco seja vitorioso e merecedor das mesmas honras e homenagens que o povo romano

Informações da Campanha:

Jogo: Empire Total War, Vanilla
Dificuldade: Hard/Hard
País: Suécia
Campanha: Long Campaign (1700-1799)

[center]Índice



Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
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Se vocês acharem algum erro histórico, não se esqueçam de me avisar. Lembrando que eu sou sempre aberto a sugestões, não tenham medo de pedir algo sobre a campanha ou sobre o que eu quero fazer.
Qualquer sugestão que tenham, é só falar :wink:

p.s. Lembrando que no ETW, o Karl XII tem 18 anos, mas na data de sua coroação ele tinha 15 =)

Interessante fiz só duas campanhas no ETW (Inglaterra e Prússia) e ñ terminei nenhuma xD
Acompanhando

Huuuum interessante, as AAR’s de TW voltam a dar as caras por aqui… espero que termine e saia vitorioso :wink:

Edit. Tmbm nunca joguei de Suécia no ETW xD

Gostei muito mesmo,só que acho que no fim do texto você repetiu muito o ‘‘eu’’ que acabou deixando ‘‘feio’’ e cansativa a leitura…

Gostei muito mesmo,só que acho que no fim do texto você repetiu muito o ‘‘eu’’ que acabou deixando ‘‘feio’’ e cansativa a leitura…

Gostei do prologo.
Acompanhando.

Bela AAR :slight_smile:
Ah, e por precaução, invada a Noruega antes de invadir a Rússia, pois se fizer o contrário… premonição , Lol…

[center]Capítulo 1 - Den rike och rådgivare[/align]
[center]O Reino e os Conselheiros[/align]

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[justify]“Três anos. Três longos anos. Mas eu consegui o que mais queria: experiência. Passei esses anos estudando, pensando, observando. Observei os nobres, os servos, os comandantes e os soldados; passei três anos indeciso, três anos buscando a melhor forma de governar um Império. Três anos de paz, mas minha relação com meus inimigos não melhorou nem um pouco. Muito pelo contrário, eles odiavam e temiam cada vez mais o meu sucesso. Meu primo, Frederico IV, era o que mais temia. Medroso e receoso de perder seu reino, formou uma coalizão, juntamente com Augusto II e Pedro I e, apesar de dizerem que é apenas uma relação de defesa, sei o que eles realmente pretendem. Eles querem me derrubar. Derrubar a Suécia. Mas eles não conseguirão, nem se aniquilarem todos os meus exércitos, meus generais e até meu povo. Não conquistarão meu Império comigo vivo. Värken död”[/align]

[justify]“Terceira porta à esquerda, primeira escada, porta ao fim do corredor. Essa era minha rotina, ou, pelo menos, até hoje. Hoje, o riksrådet será formado, e bem na hora certa. Apesar de todas as formalidades e tradições do conselho privado do Rei, o riksrådet teve quase toda sua burocracia abolida, e os Lordes que compõem o conselho foram previamente avisados por uma carta, enviada duas semanas antes do nosso primeiro encontro. Creio que eles chegarão com propostas e soluções para todos os problemas do reino, mas eu já tenho uma solução para todos os nossos problemas. Ah, e como seria bom. Pisar nas coroas tão ricamente adornadas e incessantemente protegidas. Para mim, o ouro não passa de uma futilidade, um utensílio para as mulheres provirem-se de joias. Homens não. Nós resolvemos nossas diferenças com ferro e chumbo, e não seria menos nobre que minha coroa fosse adornada com tais materiais. Contudo, o Riksdag tinha planos diferentes. Tolos.” - Porém, interrompido fui, como um raio, pelo alarme causado pela iminente chegado dos statsråden. Pouco a pouco, todos os membros chegaram à sala de reuniões. Cumpriam um ritual comum, como entrar vagarosamente pela porta, chutar a primeira mesa à esquerda, cuidadosamente colocada de modo a tal ato não ocorrer, tirar o casaco pesado, olhar fixamente para o retrato de Axel Oxenstierna situado na cabeceira da mesa, tomarem seus lugares à pequena mesa e olharem ansiosos para mim, pensando no conteúdo da reunião. Após todos estarem reunidos, quebrei o silêncio:[/align]

  • Herreman, creio que todos sabem o motivo de estarmos reunidos hoje.

  • Claro ers majestät, nossa única dúvida é quando deveremos apresentar os relatórios e nossas propostas para a administração - falou o homem sentado na outra ponta da mesa.

  • Tudo ao seu tempo. Eu não os conheço, então peço que falem seus nomes, seguidos de seus adelstitlar och mark som har

  • Tudo bem, eu começarei - falou o homem sentado à minha direita - Meu nome é Stein Hallestrøm, friherre i Lindenborg, somente possuo terras em Lindemborg, e um castelo, que está no nome de minha família desde que seu avô concedeu a baronia a meu pai.

  • Minha vez - falou o homem à minha direita - Eu sou Carl Hasselquist, friherre i Örneholma, possuo um castelo em minha baronia, que foi concedida a meu avô por Gustavus Adolphus.

  • Meu nome é Tage Rehnskold, -disse o homem sentado à direita de Stein - sou friherre i Läckö, título dado a meu trisavô por Johann III;

  • Hakvin Frank - que estava sentado à esquerda de Carl - friherre i Vines, título dado à meu tatarvô por Erik XIV.

  • Trygve Mälmer, räkna om Västergötland. Tal título foi dado a meus ancestrais por Gustav Vasa.

  • Creio que vocês já sabem quais são suas funções - todos assentiram com a cabeça - mas, por precaução, deixarei a carta mostrando vossos cargos sobre a mesa.

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Os lordes que compõem o conselho[/align]

  • Para começar tão augusta reunião, devo chamar o friherre i Lindemborg para que apresente seus relatórios.

O relatório de Stein Hallestrøm

[justify]- Min Kung, começarei imediatamente. - ele pôs sua maleta em cima da mesa e começou a retirar uma quantidade interminável de papéis e documentos, com as mais diversas assinaturas e selos. Ele colocou algumas páginas manuscritas em sua frente e dois documentos, assinados por pessoas desconhecidos, e seladas com um selo que, com certeza, não era sueco - Aqui, em minhas mãos, tenho algumas cartas que havia trocado com Lord Godophin, o primeiro ministro inglês, e com monsieur Tellier, o secretário de Guerra Francês. Nós trocamos correspondências por um tempo, até que conseguimos chegar a um consenso, e aqui está o fruto de nossas correspondências - ele apontou para os dois documentos, e disse, com orgulho - Herreman, é com muita honra que eu vos apresento os tratados de mútuo comércio que realizamos com a Grã-Bretanha e com a França - Stein foi bastante aplaudido pelos membros do conselho.

  • Não apenas isso, mas temos, atualmente, na tesouraria, sete mil Krona, para ers majestät investir em nosso país. Trouxe uma cópia de meu relatório para que todos possam lê-lo, e deixarei o meu próprio para ers majestät - Stein sentou-se, com um ar de sucesso pela aprovação que seu trabalho como tesoureiro surtiu.[/align]

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  • Posso apresentar meu relatório, ers majestät?
  • Pode prosseguir, friherre i Läckö.

O Relatório de Tage Rehnskold

  • Herreman, apresento-lhes meu relatório da situação judicial e da repressão aos crimes cometidos em nossas províncias - tirou uma enorme folha, inteiramente manuscrita, com várias setas e nomes sublinhados - Bem, först, eu gostaria de dizer que, como os herreman podem ver, todas as nossas províncias estão com uma situação boa, nenhuma grande reivindicação - apontou para uma parte do manuscrito cheia de setas e de nomes sublinhados - Contudo, em nossa província capital, nós temos um enorme clamor por reforma, o que, min kung, não é um sinal bom. Se ers majestät quiser, aqui tenho uma lista com uma grande parte dos suspeitos de conspirar contra o reino.

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  • Det andra, gostaria de perguntar à ers majestät se ele gostaria que eu aumentasse a milícia ou a força de repressão em algum local do reino?
  • Bem, friherre, posso dizer-lhe que terá que esperar um pouco, pois ainda nãonecessitamos de tamanha força de repressão.
  • Obrigado, min kung - disse, e sentou-se.
  • Räkna om Västergötland, por favor, apresente seu relatório.

O Relatório do Primeiro Lorde

  • Min kung, apresentarei agora uma vista geral do Rike - levantou-se e colocou um mapa sobre a mesa, pegou um pequeno tinteiro azul, abriu a maleta, escolheu uma pena grossa, e começou a desenhar no mapa - Esta, ers majestät, é a fronteira atual do reino - terminou de desenhar, e uma linha azul foi feita ao redor dos territórios suecos.
  • Como os herreman sabem, nós estamos sendo cercados por três adversários, e provavelmente, em um curto período de tempo, nossos inimigos. Ao norte e à oeste, nós temos os dinamarqueses. Ao sul de nossas terras em Riga, nós temos os poloneses, e seu estado-fantoche, a Courland. E, enfim, à leste, nós temos os russos, que, provavelmente, não medirão esforços para conquistar um porto no mar do norte, e almejam, para isso, conquistar a província de Ingria

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  • Em segundo lugar, gostaria de pedir fundos ao Lorde Tesoureiro, para a construção de uma série de estradas na província da Finlândia, visando o melhor transporte das tropas.

  • Verei os fundos, Räkna.

  • Peço ao friherre i Vines que apresente o relatório da Kunglig Marinblå

O Relatório da Marinblå

  • Herreman, não me estenderei muito em meus relatórios - retirou um pequeno pergaminho, e colocou-o à vista de todos - este papel é uma lista que informa sobre todos os navios e tropas navais da Marinblå. Todos os navios estão em ótimas condições, e prontos para navegar e para enfrentar qualquer marinha desse mundo. O líder de nossa armada é o Amiral Emanuel Jonassen, e, pelo que tenho visto em suas ações e exercícios de guerra, ele é um comandante bastante eficiente.

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[center]A marinha real sueca[/align]

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[center]O Almirante Emanuel Jonassen[/align]

  • Como ia dizendo, nós podemos aguentar qualquer ataque e atacar qualquer armada, e nós sairemos vitoriosos, com certeza.
  • Muito obrigado, friherre. Se não for incômodo, peço ao Lorde Ministro da Guerra que apresente seu relatório sobre os exércitos do reino.

O Relatório av Armén

  • Bem, eu trouxe apenas um pequeno relatório - retirou de sua maleta alguns papéis, e limpou os papéis de cima do mapa que estava sobre a mesa - Como vocês podem ver, nós temos uma quantidade considerável de homens no exército, e todos muito bem treinados. Grande parte disso foi graças a seu pai, ers majestät, que treinou incessantemente os soldados, quase à perfeição.
  • Realmente devemos muito a ele - disse.
  • Bem, herreman, vou entregar-lhes uma lista atualizada com todos os exércitos do Rike descritos nela. Não se preocupe ers majestät, vou enviar-lhe mais dessa a cada seis meses, ou antes, se desejar.

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  • Agora, entregarei para ers majestät uma breve descrição de todos os Fältherres do reino. Se os demais ministros quiserem, deixarei uma cópia para cada um - e ele entregou, mão a mão, uma cópia da descrição, manuscrita, para cada um dos ministros presentes, como era de praxe.

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[spoil]Retrato de Adam Ludwig Lewenhaupt

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[spoil]Retrato de Carl Gustaf Rehnskiöld

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[spoil]Retrato de Carl Gustaf Armfeldt

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  • Gostaria também, se ers majestät permitir, de criar uma estratégia para combater a crescente ameaça à nação, que é a aliança formada por Polônia, Dinamarca e Rússia.
  • Friherre, gostaria apenas que atendesse a duas movimentações de tropas, que julgo necessárias: mover o exército de Armfeldt para a fronteira com a Noruega, e uma parte do exército de Lewenhaupt para a guarnição da cidade de Riga. Além disso, também gostaria que recrutasse três unidades de infantaria em Estocolmo.
  • Mas por que ers majestät? - ele ficou perdido com as ordens - Não seria melhor criar um plano para tal ofensiva?
  • Não será necessário, tenho tudo organizado para tal.
  • Se diz, tudo bem. Mas vou dizendo que posso ajudar para criar um plano
  • Tudo bem, lembrarei de seu pedido.
  • Bem, herreman, esta reunião acabou, espero encontrar-lhes daqui a seis meses, em nossa próxima reunião.

Todos saíram da sala, menos eu, que olhava fixamente para o mapa. “Provavelmente eles nos atacariam”, pensei ,“Mas já sabia o que fazer. Na verdade, soubera o que fazer antes mesmo de assumir o trono, antes mesmo de seu pai morrer em campanha. Ele fora um bom soldado, um bom homem, mas ele não era o líder que a Suécia precisava. Ela precisava de um líder que ousasse, ainda mais em tempos como esse. Pensei no que o Lorde Ministro da Guerra falara; ele achava que eu não tinha um plano. Tolo. O que ele não sabia, é que eu tenho um plano: Den Svenska armén marscher

[hr]

Seu dicionário de Sueco de bolso:

[spoil]Värken död - Nem morto
Herreman - Cavalheiro(s)
Statsråden - Ministro
Friherre - Barão
Krona - Moeda sueca
Ers Majestät - Vossa Majestade
Räkna - Conde
Rike - Reino
Fältherres - Generais.
Amiral - Almirante
Kunglig Marinblå - Marinha Real
Adelstitler och mark som har - Títulos de nobreza e terras que possuem
Riksradet - Conselho privado (algo como ministério)

Den Svenska armén marscher - O Exército Sueco marcha[/spoil]

Muito obrigado pela recepção que vocês tiveram do prólogo que eu escrevi; eu vou tentar me dedicar bastante à essa AAR, mas eu não prometo mais de um capítulo por semana, para manter um bom formato de texto e imagens. ( se não fica uma droga, tudo escrito corrido, e daí fica muito ruim o texto) Além disso, eu não tou 24h na internet, nem 3h, pra falar a verdade, por isso não vou conseguir postar muitos capítulos da AAR em sequência.

Muito obrigado, mais uma vez :thank

ah, e esse é o Karl XII, o jogo deixa ele igual ao Frederico IV
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Só uma dúvida que em surgiu durante a leitura: No primeiro capítulo você havia dito que o Frederico IV era o bastardo do primo de Karl. Mas agora disse que ele é primo mesmo. Afinal, se Frederico fosse primo de Karl, pertenceria a casa Pfalz-Zweibrücken…

Belo cap!

Ótimo capítulo! No Aguardo do Próximo!

Olha cara, o bastardo no prólogo foi usado como xingamento, não pra dizer que ele era bastado xD

P.S. já corrigi, mudei de xingamento :stuck_out_tongue:

Aee agora ta top,leitor fiel aki!

[center]Capítulo 2 - I Krig[/align]

[center]em guerra[/align]

[center]

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[justify]“A morte espreita pelos mais diversos cantos. A morte vem nas mais diversas formas, também nos mais variados horários. Ela pode vir na forma de uma bala de mosquete, na forma de uma espada, na forma de doenças e de dores. O que é certo, é que a morte chega, de qualquer maneira. O que os läkare tentam, e muitas vezes falham, não é apenas curar o paciente, e melhorar sua vida. O que eles fazem, na verdade, é atrasar a sua morte, por mais uns anos. A doce ilusão da vida não é nada comparada ao terror inadiável da morte. Assim também é a guerra: ao invés de corpos, temos países. No lugar de doenças, temos revoltas e invasões, da cura, temos os exércitos. A guerra destrói, mas também constrói. Destrói vidas, famílias, terra. Constrói ambições, impérios e progride a tecnologia; todo o povo que já esteve em guerra tentou melhorar suas técnicas, tecnologias e conhecimentos, para buscar a derrota do inimigo de uma maneira mais rápida. Portanto, serei um grande defensor das guerras justas. Nunca começarei uma guerra injusta, mas não terminarei uma guerra justa por outros meios que não a destruição total de meus inimigos. E é isso que busco.”[/align]

[justify]"A Impaciência é a nova rainha a conquistar, de assalto, o trono sueco. Ela me atacou e conquistou, não meu coração, mas minha mente, de uma forma tão rápida quanto os antigos invasores suecos, temidos e idolatrados como vikings, conquistavam um castelo Inglês. Tal impaciência, contudo, tinha motivo, e dos bons: o destino da Suécia, meu destino, e talvez, até o do mundo, estava para ser decidido nas próximas horas. Não que isto já ocorrera diversas vezes antes, com os mais diversos reis e imperadores, mas tal sentimento era uma novidade, para mim. Queria estar na linha de frente, guiando homens e marchando com eles até tomar uma fortificação. É uma pena, e uma ironia: um soldado sem poder lutar. É como estar sozinho em um bosque verde, e atado com duras amarras a uma pedra. Dizem que devo me concentrar em administrar o reino, que devemos deixar as guerras para os generais, mas qual é a diversão de ser rei então? " Continuei caminhando em círculos pelo grande aposento real, gesticulando e pensando em como eu conseguiria liderar, enfim, um exército. Até que uma ideia um tanto quanto esquisita veio à minha mente. E corri. Corri como o vento. Peguei meu casaco azul, calcei um par de botas com uma pressa inimaginável e corri toda a extensão da praça central, de meu palácio até o prédio do Riksdag. Entrei de assalto, nem prestando atenção com os guardas que batiam continência. Terceira porta a esquerda, escada, ultima porta, ao fim do corredor. Chuto a porta para abri-la, e me arremesso para dentro da sala. Encontro-a surpreendentemente cheia, com todos os ministros olhando com uma expressão assustada para mim. Após um breve período de silêncio e vergonha, Carl Hasselquist começou a falar:[/align]

  • Min Kung, há algum problema?
  • Não um problema, friherre, uma solução?
  • Se ers majestät fala da guerra, eu me assegurei que tudo esteja devidamente preparado para alguma eventual invasão inimiga.
  • Não, friherre, não pretendo me defender de nenhuma invasão, não mesmo.
  • Como assim, majestät?
  • Sentem-se à mesa, que eu vou-lhes mostrar a estratégia.

O “Relatório” de Karl XII

  • Herreman, creio que já é tempo de saberem minhas intenções direcionadas à esses quatro países, e não são nada boas. Nós sabemos que, se deixarmos a oportunidade de um ataque para eles, nós seríamos completamente destruídos, em quatro frentes. Portanto, defendo uma posição, e a defenderei até minha morte: Den Svenska armén marscher.
  • Como assim ers majestät?
  • Você pode não saber, mas, seis meses atrás, enviei uma ordem ao general Armfeldt, ordenando que ele movesse suas tropas, junto com algumas reservas de Stockholm, para a fronteira norte, com o território Norueguês. Ele agora aguarda ordem expressas para iniciar o ataque, e assaltar a cidade de Christania. Espero que ele seja bem sucedido em seu ataque, e que ele consiga capturar a cidade com poucas baixas.
  • Mas porque tanta preocupação com baixas, min küng?
  • Espere e verá, friherre, espere e verá.
  • Agora, se os herreman me desculparem, tenho uma carta a enviar, e uma guerra a começar…
  • Min kung, não posso permitir tal ato - disse Malmer, me interrompendo - isso vai contra o parlamento, contra seus juramentos, contra a igreja, contra o estado…
  • Räkna, meu juramento é apenas para com o bem do povo sueco; não fui coroado pela Igreja, mas por Deus, e o estado… Räkna, Staten är mig. Agora, herreman, esta reunião está encerrada. Se alguém quiser contestar mais alguma ordem, pode ter uma curta e agradável conversa com o bödel.

[center]

[/align]

A Carta de Karl

“Agora, é apenas esperar o mensageiro chegar até o general, e meu diplomata chegar a meu primo, para que meu talento esteja finalmente livre. I Krig, é o que eu digo, Stora nordiska kriget, e seremos vitoriosos finalmente; honrarei o meu título, honrarei meu antecessor, Gustavus Adolphus, e, principalmente, terminarei meu dever, dado a mim por Deus, e somente por Ele há de ser retirado.” Debrucei-me sobre alguns mapas que estavam sobre a mesa, e contemplei o mapa de meu Império, examinando as fronteiras. " Não se preocupe, povo dinamarquês, sua hora chegou. Muito em breve, nem seus descendentes se lembrarão de você, o da Dinamarca. Uma nova era está chegando. Uma era de progresso, de tecnologia. Uma era da Escandinávia. Minha era."

[hr]

[spoil]Caro general C.G. Armfeldt
Comece a invasão.
Karl XII, por direito de Deus, rei dos Suecos, Godos e Vendos.

läkare - médicos
bödel - executor
Stora nordiska kriget - Grande guerra do Norte[/spoil]

Desculpem pelo capítulo pequeno e pelo tempo que eu demorei para postá-lo. Ando muito ocupado ultimamente, e não consigo mais escrever as AAR com a merma qualidade no mesmo tempo.

Obrigado pelo apoio :thank

Apesar de pequeno, foi um ótimo capítulo.
No aguardo do próximo capítulo e da guerra que está por vir.

Nice one.
(e sei beeeeeeem como é estar sem tempo (ou motivação) pra escrever…)

:cool

Está indo bem, ansiosamente aguardando o próximo capítulo.

Cheguei e já to acompanhando! :smiley:

[center]Capítulo 3 -Eld och Svärd
O fogo e a espada[/align]

[center]

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[center]Sugestão de música para a batalha[/align]

[justify][tab=30]Maldito. Maldito seja aquele bastardo e todos os seus descendentes. Rei! Rei! Ele tem apenas 18 anos, e já quer começar uma guerra? Nem nos sonhos mais malévolos e prepotentes de uma criança mimada tal ação ocorreria. O que ele quer? Mandar à morte um exército, fazer com que eles marchem até o mais frio dos infernos, e por qual razão? Se ele não tem a capacidade mental de raciocinar e pensar na logística de mover um exército uma milha sequer, ainda mais no inverno. E o lunático ainda quer mais. Não, ele não se contentaria em destroçar as vidas de seus subordinados, ele teria que ter alguma glória. Ele sabia a glória que residia em conquistar a cidade mais ao norte do planeta: nenhuma! Céus, por que motivo condenaste-me a ter que aturar tamanha imbecilidade? O menino recém criou pelos e já se chama de homem? Ele tem muito o que aprender, e ele irá aprender da pior maneira: ele não conseguirá resistir à invasão que virá, ele não irá resistir. Ele poderá vencer estes cercos, de cidades pequenas, como Christiania. Porém, quando ele estiver aos pés das muralhas de Copenhagen, ele sentirá na pele o que é o verdadeiro medo. Ora, uma criança mandando em um soldado; os tempos não são mais como outrora eram.[/align]

  • Senhor Fältherre! - interrompeu-me um mensageiro - Venho trazer-lhe uma carta de ers majestät.
  • Dê-me ela - ordenei, e ele cumpriu a ordem em silêncio - já pode deixar-me só.
  • Tudo bem, senhor Fältherre - ele girou nos calcanhares, e saiu de minha barraca de campanha.
  • Ludwig - chamei meu ajudante de campanha - Convoque os coronéis para uma reunião na barraca central, imediatamente, e prepare o meu equipamento, marcharemos ao amanhecer - só Deus sabe o que o destino reservou para nós, e rogo para que Ele nos dê uma vitória. Seria pior ainda ter que aturar aquele lunático tendo perdido uma batalha fácil.

Duas semanas de árdua marcha depois…

  • Ludwig, minha luneta.
  • Imediatamente, Fältherre
  • Ludwig, pare a marcha – Ouvi dois soares de trombeta, repetidos pelos comandantes das unidades como um eco, fazendo o exército parar, pouco a pouco.

Será que já estamos? Não, marchamos muito pouco, deve ser apenas uma vila qualquer, mas melhor tomar precauções maiores. Não, não, essas construções são inconfundíveis, realmente estamos em Christiania.

  • Senhores, iremos montar acampamento por aqui. Passaremos a noite, e, pela manhã, atacaremos as forças de Christiania. Portanto, sejam rápidos; överstar, quero que os senhores estejam reunidos em meus aposentos, temos estratégias a discutir e uma guerra a vencer.

Pela manhã

  • Ludwig, sele meu cavalo, iniciaremos nosso ataque imediatamente.
  • Está tudo pronto, Fältherre , todas as forças estão em formação e prontas para marchar sobre Christiania.
  • Ótimo, quero que reúna meus homens em formação, antes da marcha. Denna dag kommer att bli vår.

[justify]- Homens, nós estamos no norte. No máximo norte. Pode-se parecer um local anormal para começar uma conquista, mas nós somos suecos, gostamos de desafios. O próprio Kung mandou uma carta para mim, ordenando a conquista desse fim de mundo, e eu obedecerei. Nós obedeceremos. Se fosse necessário ir ao inferno para acabar com todos os dinamarqueses do mundo, eu mesmo declararia guerra ao Diabo. Então, homens, eu quero que vocês vão até aquela cidade, e acabem com a raça desses desgraçados. Não por mim, nem pelo Kung, mas por vocês. Pela Suécia. Pela Glória. Não recuamos, nós não nos rendemos, eu só conheço uma direção, AVANTE! PARA A GLÓRIA! Hoje à noite quero banhar-me no sangue dos dinamarqueses![/align]

Todos os homens começaram a marchar, e em breve, o derramamento de sangue começaria. Deus está do nosso lado. Nós venceremos.

[justify][tab=30]Porém, o inevitável não tardou a chegar, e, enfim, nos encontramos frente a frente com os dinamarqueses. Rapidamente tomei controle de minhas tropas, e os preparei para uma emboscada, pelas florestas laterais. Posicionei ambas as minhas unidades de cavalaria em uma pequena floresta, à direita de uma escarpa, junto com meus canhões, metade da milícia e meus lanceiros. O resto de minha milícia posicionei em duas fileiras, no lado direito da escarpa, em terreno elevado, para que tivesse melhor poder de fogo sobre os adversários. O próprio diabo poderia vir com seus exércitos de demônios, mas não conseguiriam derrotar tal armadilha.[/align]

As forças escondidas não temiam o avanço inimigo, e observavam cautelosos o rufar dos tambores inimigos e o alto rugido de pólvora dos canhões, após o Fältherre ordenar o início do ataque.

  • Ludwig, envie uma mensagem ao Coronel Edvardsen.
  • Qual a razão, Fältherre?
  • Diga a ele, Ludwig, que ataque a cavalaria inimiga o mais rápido possível, devemos utilizar essa oportunidade para destruirmos a capacidade dinamarquesa de nos flanquear.
  • Imediatamente, Fältherre

[tab=30]Essa será nossa oportunidade de derrotarmos os bastardos sem muito derramamento de sangue. Se tiver sorte, aquele imbecil do Lindfors irá tentar defender a sua cavalaria, e, com um rápido e brutal golpe da sorte, nós o mataremos, junto com seus cavaleiros. O exército dinamarquês não conseguirá resistir sem um comando e inspiração, e quebrará fileiras muito rapidamente. Se conseguir usar isto como vantagem, venceremos isto antes do início da tarde.

  • Soldados, mantenham fileiras, esses bastardos não conseguirão aguentar a valentia sueca, faça-os engolir chumbo, e se não quebrarem fileiras após isso, que sangrem pelo aço sueco - Na verdade, espero mesmo que mantenham as fileiras, pois eles são os únicos homens que não posso perder. Se eu perder esse regimento, perco a batalha, a guerra, a cabeça e a Suécia. Ouço, por fim, o coronel Nordenberg dirigindo-se à suas tropas:

  • HOMENS, VOCÊS OUVIRAM O QUE ELE DISSE! ATÉ A MORTE!

  • Parece que aquele incompetente juntou-se à luta, finalmente. Ludwig, eu não irei perder essa diversão, vamos atacá-los agora.
  • Fältherre, não é muito arriscado?
  • Contra aquele imbecil? Não, com certeza, não. Nem mesmo um leproso perderia uma justa contra ele. Nem se tivesse uma centena de vikings dinamarqueses ele nos venceria.

[justify][tab=30]O que não chegava nem perto da verdade, mas, como dizem, o que importa, realmente, é a intenção. E era, realmente, uma atmosfera medieval, e, ao mesmo tempo, moderna. Observar o inimigo lutando abaixo, esperando a cada segundo uma oportunidade para matá-lo, o cheiro da pólvora e o som do aço, espada contra espada, fogo contra fogo, homem contra homem, nação contra nação. O fogo de dentro queima mais forte quando ele é iniciado pelo banho de sangue, pelo doce som do aço fatiando a carne, e tomando a vida de quem teve azar o suficiente para estar a sua frente. Quem realmente sabia viver eram os vikings, que faziam da guerra sua forma de viver, da batalha sua única labuta, do aço, seu único amigo, e da matança, seu único júbilo. Meu sangue subiu à minha cabeça, e suor desceu pelos meus braços, enquanto aguardava o melhor momento para destruir as vidas dos inimigos. Sentir o áspero couro do cabo da espada nas mãos é um conforto único, e os urros e gritos de seus companheiros fazem o sangue ferver ainda mais, transformando a raiva racional em uma ira descontrolada, sedenta por sangue, morte e saque. É essa a verdadeira batalha, uma sinfonia de morte e aço, ecoando através dos vales, onde apenas os melhores vencerão, não essas onde os inimigos se golpeiam a distância, onde não podem sentir o bufar do inimigo forçando para obter a sua vida, ou o clamante gemido para obter a própria, o som da espada se chocando com o crânio do inimigo, e sua vida se exaurindo com um breve e último suspiro. Os sentidos aguçam-se também, com o cheiro do sangue contagiando todo o seu ser, o tato buscando firmemente manter o contato com a espada, os olhos buscando por uma mínima brecha na guarda do inimigo…[/align]
E lá ela estava. Era hora da matança. Hora de provar minha força.

  • CAVALEIROS, CAVALGUEM PARA A GLÓRIA! VOLTAREI PARA A CASA COM A CABEÇA DE LINDFORS, E COM O SANGUE DE SEUS SOLDADOS EM MINHAS BOTAS!

E pelo que parece, além de termos encurralado o general inimigo, também cercamos as unidades de infantaria inimiga. Não posso esquecer-me de parabenizar o coronel Soderberg pela maravilhosa iniciativa. Com certeza, após eu matar Lindfors, eu facilitarei o trabalho dele, e os regimentos inimigos irão quebrar, sem demora.

LINDFORS! - berrei pelo pequeno campo de batalha que se abria entre cavalaria e cavalaria - LINDFORS! DE NADA SERVE FUGIR, SUA ALMA É MINHA, NEM SE TIVESSE QUE CAÇÁ-LA POR TODO O INFERNO!

[justify][tab=30] E, enquanto descíamos ao lado da pequena escarpa, o sangue pulsando forte em minhas veias, enxergo por entre meus olhos, quase cegos pela ira, a silhueta de Lindfors, com o tricorne de comandante dinamarquês. Sem pensar duas vezes, cavalguei até sua direção, levando morte e aço a todos que se atreviam a estar entre minha espada e o pescoço de Lindfors. Um jovem cavalariço tentou, inutilmente, retardar meu avanço, mas enterrei meu sabre em suas entranhas, girei-o para retirar do corpo e terminei o trabalho cortando sua garganta com um rápido golpe de misericórdia. Enfim, não havia mais nada entre mim e meu alvo. Ele rapidamente avançou seu cavalo contra mim, desferindo um golpe diagonal contra a minha lateral, mas aparei o golpe com um rápido floreio, e contra ataquei visando seu pescoço. Olhares de ódio eram trocados por ambos os lados, e a calmaria da batalha finalmente chegou. Não havia mais preocupações, nem batalha ao meu redor, simplesmente um alvo e um objetivo. Defendi uma estocada furiosa com o cabo de meu sabre, e direcionei-o contra sua cabeça. Ele, por pura sorte ou reflexos apurados, abaixou-se antes do ataque dizimá-lo, mas isso não salvou seu tricorne, que voou pelos ares. Defendi-me de novo de um contragolpe destinado ao meu coração, e senti um pouco de hesitação do oponente. Chamando a oportunidade para mim, desfiro uma estocada contra seu peito, que é desviada para seu ombro direito. Encaro novamente Lindfors, cheio de ódio, mas vejo agora que sua expressão não é mais de ódio recíproco, mas sim de medo, o terrível medo que antecede a morte. Vendo tal temor em meu adversário, desfiro um golpe sem dó contra o pescoço dele, fazendo sua vida se esvair em sangue e dor. Estava finda a batalha, neste momento. Quebre uma parede de escudos, e a vitória se seguirá sem demora. no caso, a parede que sustentava a linha inimiga era a vida de Lindfors, e, como nos tempos antigos, agora era a hora da matança.[/align]

E o que se sucedeu foi, realmente a matança. Poucos focos de resistência inimiga foram encontrados, e o último no flanco direito fora destruído com um ataque conjunto do exército inteiro, cercando-os e destruindo a divisão inteira um um rápido ataque corpo-a-corpo, após a divisão ter quebrado fileiras.

Quanto ao último regimento inimigo, ele rapidamente quebrou fileiras, após ser bombardeado incessantemente pelos nossos canhões. Restou à cavalaria, finalmente, o trabalho de caçá-los e destrui-los, acabando com um exército inteiro, antes do sol se encontrar ao pino.

Então, enfim, a Suécia havia sido vitoriosa, e, conquistando a Noruega, estava um passo a frente para a conquista da Dinamarca, o que certamente ocorreria em breve.

  • Fältherre!
  • Diga, Ludwig.
  • Recebemos uma Carta, de Karl.
  • Ora, então porquê não me entregou ela logo? Venha, vamos para o centro da cidade. Tenho que fazer com que os homens parem um pouco com o saque, afinal, não sobrarão mulheres nessa cidade se continuarem nesse ritmo.
  • Mas onde ficarão os seus aposentos?
  • Na prefeitura, é óbvio. Se sobrar prefeitura após essa tarde.

Em Estocolmo

  • Já era tempo, mas, enfim, conquistamos esses selvagens noruegueses. Rehnskold, quero que você cuide da supressão das revoltas na Noruega, enquanto eu estiver fora.
  • Fora, min Kung?
  • Sim, você ouviu bem. Herreman, amanhã parto, com toda a guarnição de Estocolmo, para Skåne, para encontrar-me com o exército de Armfelt. Com nossas forças juntas, certamente destruiríamos rapidamente a guarnição de Copenhagen, e daríamos um fim à Dinamarca e, principalmente, ao meu primo.
  • Bem, min Kung, como não posso impedir-lhe, desejo-o boa sorte.
  • Não será necessária. Pelo menos, não contra os Dinamarqueses. - Porém contra os Russos… Será que minha carta já chegou até Rehnskiold?

[hr]

Denna dag kommer att bli vår: Hoje, o dia será nosso.
överstar: coronel

Desculpa pela demora em postar o capítulo, fica difícil arranjar inspiração e vontade para escrever xD

Eu prometia um capítulo por mês. Agora eu prometo TALVEZ um capítulo por mês, mas de certeza um capítulo a cada dois meses :stuck_out_tongue:

Obrigado pelo feedback positivo que eu tive no último capítulo, eu sei que ficou curto, era pra esses dois serem juntos, só que eu achei que ia ficar muuuito extenso e ruim de ler;

:thank