[EU3-MdA] Cachorro Grande

Cachorro Grande

Tópico destinado as AAR’s do MP de Aniversário Cachorro Grande. Todos aqueles que participaram do MP estão convidados a participar (mesmo não tendo estado todos os dias).

Lembrando que os jogadores são:

Dhanun (Imp. Otomano/Suécia)
duduventania (França)
Lacto (Suécia/Imp. Otomano)
Lucas Lue (Polônia)
Mandela Free (Castela)

[b]AAR’S FINALIZADAS:

Polônia (Lucas Lue)[/b]

[size=200][i]
O Reino da Polônia
[/i][/size]

Introdução
[size=67]Catedral de Poznan[/size]

[i]Eu, servidor do duque de Poznan, gostaria de postergar as gerações futuras os mui honrados feitos do reino da Polônia. As lembranças dos eventos em nossa vida não podem ser apreciadas apenas no calor momentâneo. Ela deve estar além, deve ultrapassar uma vida humana, tem que ser longa a vida polonesa.

Se concordamos que nossa terra tem que ter vida, nada mais ideal do que dotá-la de uma memória. De nada serviria um indivíduo sem memória, seria um completo idiota. Ele acabaria por cometer sempre os mesmos erros e daria fim a sua vida tão rápido quanto esquecesse os tombos de infância. Assim, um reino precisa de suas lembranças para que ilumine o futuro e mostre os nossos ensinamentos. Portanto, esse testemunho que presto a vós busca preecher esse espaço. Essas menções ficarão para a História e serão clamados em altos e bons sons quando não precisarmos mais temer nosso inimigos.

Desta forma, emprestarei a essas páginas meus olhos, ouvidos e língua. Para que desta forma, os fatos encontrem-se devidamente explitados. Mas vocês sabem que os sons as vezes se confundem, a língua se prende, e os olhos se embaçam. Nem sempre os sentidos captam o redor com clareza, e portanto, posso dar uns tropeços nessa tarefa. Eu garanto que posso cair, entretanto, sempre me verão andando para o lado certo.
[/i]

Início

[i]Por hora gostaria de iniciar a história do reino da Polônia. Para isso devo voltar um pouco no tempo. Abandono este ano de Mil Quatrocentos e Setenta e Cinco do nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré e retorno ao seu Milésimo aniversário. Nosso reino teve seus primeiros passos com o grande duque Miesco I (c.960-992) que fundou a primeira dinastia dita polonesa, a dinastia Piast. O nobre fundador ainda foi o responsável por salvar nossas almas incluindo nossas terras na sagrada cristandade romana (966) e estendeu sua autoridade por vastíssimos territórios.

![](upload://uTOiZJOZs4MovRbiJcKb35N5KVE.jpeg) [size=67]Duque Miesco[/size]

Depois de seu tempo como duque, seu filho, o não menos honrado Boleslau I, o Valoroso (992-1025) deu passo rumo a maturidade de nossa terra. Foi o responsável por tornar a Sagrada Igreja da Polônia autônoma do Império ao criar a sede para o nosso piedoso arcebispado metropolitano de Gniezno (1000). Após esse grande feito ele acabou por tornou-se nosso santíssimo primeiro Rei (1025).

[size=67]Boleslau I, o primeiro rei da Polônia[/size]
[size=67]Bosleilau I intervindo em Kiev (1018)[/size]

Depois desse glorioso início o que se sucedeu foram intermináveis dores-de-cabeça reais. Ao longo dos anos, os sucessores nem de longe conseguiram manter o brilho dos tempos áureos. As disputas internas e os confrontos com o Império enfraqueceram paulatinamente as nossas terras.

A Fragmentação Lituana (1399-1413)
[size=67]Situação em 1399[/size]

No ano de 1399 encontravamos unidos a Lituânia graças ao ato de união de Krewo (1385). Porém isso não foi suficiente para assegurar a estabilidade no reino. O rei Vladislaw II da disnastia dos Jagellon não conseguiu segurar as crises profundas do grão-ducado da Lituânia e acabou por vir a falecer em batalha. Uma regênia foi feita para cuidar dos assuntos monárquicos até que o futuro rei tivesse idade suficiente para assumir. Isso ocasionou uma retaliação territorial da Lituânia : os rebelados ucranianos finalmente se emanciparam ao lado do reino de Polosk, além de alguns chefes provinciais preferiram se juntar ao governo direto da Polônia.

![](upload://oc7KkhlxRUTDYiHwnxNYfXD2lMq.jpeg) [size=67]rei Vladislaw II[/size]

Mas nossos vizinhos lituânos não foram os únicos a sofrer com as crises. A Ordem dos Cavaleiros Teutônicos também esteve contaminado com as crises da época. Dando lugar as minorias germânicas instaladas ali que fundaram a Prússia. Uma ameaça direta surgia ao nosso reino. [/i]

[i]

As guerras do Báltico (1413-1434)

[size=67]Situação do governo polonês em 1413[/size]

Como todos devem saber, os germânicos sempre ameaçaram o nosso reino. Desde nossa separação fundadora, eles nos perseguem. A fundação da Prússia e sua consequênte aliança com a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos, que também conta com vigorosa população germâmica, foi uma afronta a soberania polonesa. Antes que o pior pudesse acontecer, a coalisão lituano-polonesa se responsabilizou por frear as pretenções dos nossos rivais.

Movimentações das guerras no Báltico

As batalhas aconteceram nas beiras do Mar Báltico. A guerra mostrou-se um sucesso, e conseguimos ter finalmente nossa saída para o mar. O Báltico testemunhou nossa vitoria incontestável sobre os alemães. Nosso aliado, a Lituânia se beneficiou da guerra, e também conseguiu ver os dias o nascerem com o sol sobre o mar.

Resultado da guerra no Báltico
Governo polonês em 1432

A punhalada imperial (1434-1446)

Depois das guerras do Báltico, parece que o Imperador não gostou muito dessa situação. A ira dele sobre a Polônia se deu ainda porque ele tinha interesses expansionistas. Ele administrava o império a partir do reino da Boêmia, e por isso suas garras recaíram vigorosamente sobre nós.

Soldados imperiais secando as terras polonesas. Guerra a vista

Com um número de tropas totalmente desiguais, acabamos por perder províncias importantíssimas na guerra que ele declarou. Esse atentado ficou conhecido como a “punhalada imperial” pois depois da degola, o mapa da região conquistada pela Boêmia assemelhava-se a uma navalha nas entranhas polonesas.

O punhal imperial nas entranhas polonesas

Como há em todas as esferas da vida humana, o oportunismo também se dá a nível de reinos. Aproveitando-se da situação, uma coligação de tropas dos soberanos do oriente marchou sobre o nosso território. A honrada Lituânia nos seguiu prontamente no chamado a guerra, bem como a desviada infiél, mas amiga Criméia. Sem forças, tivemos que ceder mais uma província, dessa vez foi para Ryzan. Os aliados também sofreram perdas. Estava declarado previamente o fim do reino polonês. A regência que governava assemelhava sua imcompetecia de administrar com as tristes mortes de poloneses.

Nós ficamos indignados de ver uma terra que tinha tudo que precisasse, porém não conseguia se sustentar sozinha diante dos expansionismos marginais. O que poderia salvar a Polônia do fracasso iminente diante de tão vorazes cães? Eu como erudito até recebi solicitações estrageiras, de Castela, para que me mudasse para outro locail. Mas eu vos pergunto: Poderia abandonar minha casa? Agora que as janelas caem, devo ir embora? Eu sempre comi do pão que fiz nela, dos amores que desfrutei nela, das tardes de brincadeiras nela. Foi tomado por um avalanche de lembranças em minha cabeça sobre a estada aqui desde meu nascimento. Diante de tudo isso minha resposta não foi surpresa: “NÃO”. Um “NÃO” forte de quem está com a garganta entalada; um “NÃO” de quem quase cai as lágrimas mas não quer se mostrar fraco; um “NÃO” firme e quase choroso; um “NÃO” esperançoso de quem acredita que tudo pode melhorar. Eu jamais poderia pisar fora de meu lar enquanto degolavam os campos em que cresci. Jamais deixaria ao relento e a pilhação as cidades pelas quais percorri, pelas quais namorei, pelas quais derrubei meu sangue de criança desatenta. Seria fechar os olhos e cruzar os braços diante de irmãos jogados aos tubarões. Não poderia fazer isso. De forma alguma, meu coração jamais me perdoaria. Por tanto, fiquei e ficarei sempre. Serei enterrado aqui, morto mas feliz.[/i]

[size=67]Governo polonês depois da investida imperial[/size]

[i]

A grande aliança e o polvo polonês (1446-1463)

Depois do meu voto de confiança na Polônia, o céu pareceu ficar limpo. As nuvens carregadas estavam se afastando, e davam lugar ao magestoso sol. Diante do caus instaurado no reino a solução para nossos problemas não mais poderia vir de nossas próprias mãos. O nosso soberano finalmente alcançou a maioridade e iniciou seu abençoado governo. Era o grande e estupendo Stephan I da dinastia Jagellon.

Sua primeira medida foi garantir apoio internacional contra os inimigos. Conseguiu firmar aliança com poderosos estados europeus: a cidade de Novgorod no nordeste europeu; o reino de Castela no extremo oposto, a sudoeste; a cidade-estado de Milão, no centro-sul; o sultanato dos otomanos ao sul; e o reino francês a oeste. Foi formada uma grande coalizão. Chamamos esse momento único de “Aliança dos Gigantes”.

[size=67]A Aliança dos Gigantes[/size]

Prevendo uma investida estrageira, nosso rei resolveu se antecipar e declarou guerra contra a infeliz Ucrânia. Isso foi acompanhado de um pedido dos reinos aliados para colaborar com o conflito. Tirando o rei castelhano e otomano, os outros se prontificaram a honrar o pacto. Porém, o chamado dos aliandos era mais para evitar que algum aproveitador nos declarasse guerra no mesmo momento. A investida nossa foi um sucesso. Nós conquistamos duas província dos inimigos e selamos a paz. Ainda fomos agraciados com poloneses patriotas que por forças próprias se reintegraram a mãe polonesa.
A euforia tomou conta do nosso povo. Meu peito se encheu de emoção, agora respirava aliviado. Os ventos vindo de França parecia deixar de lado a aura negra de antes. Novamente o futuro parecia brilhar trazendo seu calor para os nossos corações. A Polônia estava com seus magestosos tentáculos de volta ao cenário europeu, o polvo (devido ao aspecto do mapa) estava fortalecido e dava sinais de revigoramento. Mas faltava uma coisa, a reconquista de nossos territórios perdidos para os víis boêmios.

A Reconquista Polonesa germinada pela França (1463-1476)

[size=67]Governo em 1463[/size]

Era hora de enfrentar o Império. A Boêmia tava com tudo em cima, precisavamos de uma força equivalente. Foi aí que recebemos o apoio decisivo dos franceses. Um povo honrado e governado por um soberano que tem os pés no chão, mar e quem sabe o espaço. No cenário europeu é tido como uma lenda, seu nome faz com que os adversários já tremam de início e ecoa nos quatro cantos do mundo. Ainda contamos com o importante apoio do Papa castelhano que excumungou os hereges boêmios.

A guerra foi declarada, mas nos informaram que os boêmios já não controlavam o Império. Ele havia passado para as mãos austríacas. Houve um temor de que a Áustria entrasse na guerra, mas por sorte isso não se confirmou. A sorte estava lançada, será que conseguiríamos dar a revanche?

[size=67]o Polvo polonês[/size]

O medo passou assim que as tropas francesas chegaram para ajudar decisivamente. A honra nossa voltava aos patamares pré-assalto. Podíamos novamente levantar a cabeça e dizer bem alto para que o mundo ouvisse que eramos poloneses. A alegria e contentamento voltavam com força total para esses lados da Europa. Depois de conquistar todo o território, nós ficamos com duas províncias deles. Porém não foi o fim, depois de cinco anos voltamos a atacar-los para retirarmos finalmente o punhal das entranhas polonesas. Não estavamos mais com o peito rasgado, a Polônia voltava a engordar em território e emoção vitoriosa. O reino estava restaurado e com mais territórios que o momento anterior.

[size=67]Tropas marchando para a vitória.[/size]
[size=67]A punição aos inimigos[/size]

Nada melhor que comemorar com os aliados. O monarca enviou a Milão, Paris, Madrid, Novgorod uma carta de agradecimento e flores para simbolizar o agradecimento e a amizade entre os reinos.

Situação do reino após a guerra

O que podemos esperar do futuro?

O momento parece ser de restabelecimento da força polonesa e a supremacia na região oriental. No entanto, nós devemos estar de olho no contexto internacional. Os austríacos com o comando do Império terão os olhos grandes para as terras ao lado. Além disso, os normandos parecem que estão com força total sob o nome de Dinamarca. Parecem que querem retomar as pilhagens de tempos remotos. Assim, não devemos descuidar dos entornos e também não podemos ficar a margem do crescimento europeu. Nós temos o direito de nos auto-guiar e para isso necessitamos de pernas fortes. E que Deus esteja conosco.[/i]

[size=67]Território polonês após a guerra com a Boêmia[/size]
[size=67]Situação diplomática[/size]
Polônia na geopolítica européia

O Cachorro polonês ao longo dos primeiros 80 anos









Muitissimo legal sua AAR Polonês!

Foda dessa AAR que a minha vai ser podre se comparar…

Pombas, muito show tu AAR, gostei bastate… parabéns.

Muito bom Lucas!

Em breve também escreverei a minha.