[font=Palatino Linotype][center]Prefácio:
[size=110]Em 1517 se dava o fim da dinastia dos Habsburgos na Áustria.
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Nosso Sacro Imperador, Mathias I von Wettin, cuja família assumiu o trono d’Áustria devido a sua falta de herdeiros devidamente preparados. Os que surgiam eram fracos em personalidade, medrosos. Os nobres d’Áustria, Castela, Bohemia e Hungria recusavam-se a aceitar um soberano com traços de fraqueza em sua personalidade, pois temiam que isso trouxesse os poloneses, turcos e franceses contra o Império.
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Tal escolha não poderia ter sido mais sabia. Desde o momento em que assumiu o trono, agiu diplomaticamente com os membros do Sacro Império, que confirmaram a sua soberania como Imperador. Não obstante, procurou aumentar o Império em guerras contra os turcos, onde liberou os bizantinos. Atacou a Polônia e a Moldávia. Anexou esta última e a primeira esta sendo aos poucos incorporada a Áustria e aos Moscovitas, estes que, habilmente, conseguimos como um aliado valoroso. Um casamento real foi feito, celebrando a aliança. Diplomaticamente, nos anos que viriam, agiríamos para desfazer a aliança entre Moscou e os turcos.
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Após a anexação da Moldávia, que antes havia sido liberada na primeira guerra contra os polacos, a mesma atacou e anexou a Wallachia nos anos seguintes. Aproveitando dessa oportunidade, foi declarada guerra e logo foi anexada e dividida entre a Hungria e a Áustria.
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Mal a Moldavía havia sido integrada ao Sacro Império, foi declarada guerra a Criméia, que ao longo de duas breves guerras, foi anexada pela Áustria em sua totalidade.
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Nas próximas décadas, algumas guerras foram sendo travadas dentro do HRE para a liberação de principados e ducados anexados sem a vontade do Imperador. Até mesmo um dos mais leais ao Imperador, Mainz foi atacado, dado a sua ganância que ameaçava os outros príncipes eleitores. Guerras com a Polônia para a anexação de alguns territórios foram travadas, com destaque da inclusão das províncias de Kiev para a Áustria e Krakov para a Bohemia.
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Chegamos ao ano de 1550. O Imperador conduzia pessoalmente um dos mais poderosos Armée do Império. Mas, não podemos entender a vontade divina. Quando conduzia o cerco a Varsóvia, um mal súbito acometeu nosso amado Imperador. Sua pele, outrora bronzeada pelo sol a qual foi exposto por inúmeras campanhas militares, estava pálida. O herdeiro da coroa conduzia um cerco em alguma província da Lituânia foi avisado alguns dias depois. Na mesma noite, enviou emissários aos nobres poloneses, exigindo uma província qualquer, além de moedas de ouro e prata, exigindo todo o tesouro do reino polonês. O Estado do Imperador devia ser mantido em segredo e assim foi feito até o fim da rápida negociação.
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Os mais altos nobres das cortes de Castela, Hungria e Bohemia participavam da campanha do Imperador. Todos os respeitavam e o povo o amava como se ele fosse um escolhido de Deus. Não houve uma só derrota com ele em comando. Conduziu pessoalmente o cerco a capital turca por anos até que a mesma sucumbiu em suas mãos.
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Mas, como eu disse a vontade de Deus não pode ser entendida. Antes mesmo de a guerra terminar, os nobres e o Imperador voltaram para a capital do Império, Viena. O Filho e herdeiro, Franz, só voltaria após o fim da guerra. Tamanha a importância do que ocorria na capital do Império sucessor dos romanos, que o próprio Papa se dirige a capital austríaca no fim do ano de 1550.
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Neste ano, a saúde do Imperador havia melhorado, mas, em um acesso de alucinações, após uma febre aguda, ele diz que Deus o que ao seu lado, que não precisaria estar mais ali. O Papa soube dessa visão. Entendeu que aquilo era uma mensagem divina e que a sua vontade deveria ser atendida. No decorrer de 1550 até aquele momento, o sucessor Franz já agia como um Imperador de fato, mas não tinha sido coroado e não queria ser. Até o último suspiro do seu pai, ele era o Imperador de fato. Após a sua morte, cada reino continuaria como estava, autônomo em certos pontos, preservando o domínio da corte austríaca.
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Porém, um fato mudaria totalmente a história austríaca e mundial. No oriente médio, os turcos terminavam mais uma de suas guerras contra o reino dos Mamelukos. Anexou a região de Jerusalem, provocando a ira dos cardeais da cúria. O exercito turco era estimado em um dos maiores do mundo até então. Com os novos territórios, poderia superar a Áustria e os demais reinos em números. A anexação quase completa dos sérvios mostrava que eles não haviam desistido da Europa ainda. Era preciso fazer algo. E os nobres, em sua maioria, encontraram uma solução; No dia primeiro de Janeiro foi feito, em Viena, o Acordo de Graz, em homenagem ao local aonde foi assinado.
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Com a consentimento de todos, após a morte do Imperador Mathias I, os nobres decidiram que o Império todo deveria ser integrado em uma só corte. Os nobres destes Países ganhariam cargos e títulos iguais ao que possuíam antes da integração. As reuniões foram encerradas no dia 4 de janeiro de 1551 e foi abençoado pelo próprio Papa, que retornaria a Roma no fim daquele mês.
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Mas, no dia 13 de janeiro de 1551, o Imperador sofre um novo mal súbito quando passeava em um dos jardins do castelo em qual se hospedava. Na manhã seguinte é constatada a sua morte. Toda a Europa recebe com pesar a notícia do falecimento do mais poderoso Imperador Germânico dos últimos séculos. No decorrer das homenagens que ocorriam em toda a Europa, o Acordo de Graz é ativado, fazendo assim que as terras de Castela, Hungria e Bohemia fossem integradas em sua totalidade pela Áustria, sob o comando do recém eleito Imperador do Sacro Império, Franz I von Wettin!
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