[center]EUA reabrem oficialmente sua embaixada em Cuba[/align]
Bandeira foi hasteada sobre o prédio pela primeira vez em 54 anos.
Cerimônia foi conduzida pelo secretário de estado americano John Kerry.
[justify]A embaixada dos Estados Unidos em Havana foi reaberta nesta sexta-feira (14) com o hasteamento da bandeira americana no prédio pela primeira vez em 54 anos, um marco na reaproximação dos dois países.[/align]
[justify]John Kerry observa hasteamento da bandeira dos EUA em frente a embaixada do país em Havana durante reabertura oficial nesta sexta-feira (14) (Foto: REUTERS/Pablo Martinez Monsivais/Pool)[/align]
[justify]A cerimônia começou pouco depois das 11h e foi conduzida por John Kerry, que é o primeiro secretário de Estado americano a visitar Cuba em 70 anos.
Em seu discurso, Kerry disse que não há “nada a temer” na retomada das relações entre os dois países, fez um apelo para que o governo cubano cumpra as obrigações internacionais de direitos humanos e falou sobre o embargo comercial entre os dois países.
Ele afirmou, ainda, que uma “democracia genuína” na qual possam “escolher livremente seus governantes” é a melhor opção para os cubanos, embora tenha dito que são eles que devem definir seu futuro.
“Nossas políticas do passado não conduziram a uma transição democrática aqui em Cuba. Seria pouco realista esperar que a normalização de relações tenha um impacto transformador no curto prazo”, assinalou Kerry.
Mais tarde, o chanceler cubano Bruno Rodríguez disse que também se preocupar com os direitos humanos nos EUA.
A embaixada americana, situada em um prédio no Malecón (avenida costeira) na capital cubana, já estava funcionando na prática desde 20 de julho deste ano, quando as relações diplomáticas entre os dois países foram restabelecidas e Cuba também reabriu sua embaixada em Washington.
Enquanto os cubanos celebraram o hasteamento da bandeira de sua representação nos EUA no próprio dia 20 de julho, os norte-americanos esperaram até Kerry poder viajar para Havana.[/align]
Fonte: - http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/08/eua-inauguram-oficialmente-sua-embaixada-em-cuba.html
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Opinião: O Kerry (e os EUA) vim falar de democracia é tipo Suzane von Richthofen falar da importância dos pais
Ademais, para tristeza de muitos críticos ao redor do mundo, por maiores problemas e restrições que o regime castrista aparentemente tenha, Cuba é referência em educação de qualidade, saúde pública, segurança em natalidade, esperança de vida na casa dos 80 anos, segundo os dados da própria ONU. Mesmo com um bloqueio econômico de décadas e vivendo à periferia da maior potência militar e econômica do globo, Cuba alcançou níveis de desenvolvimento humano muito elevados. A imensa maioria das famílias cubanas tem sua própria residência ou paga aluguéis extremamente baixos.
É interessante observar que outros regimes considerados ditaduras apresentam índices muito inferiores a este e que, após tantas década de isolamento, o povo cubano não tenha derrubado seu regime. Conforme o sistema de defesa territorial, baseado nos princípios milicianos, e com um Exército formal bem reduzido, um em cada onze cubanos é integrante direto das Milicias de Tropas Territoriales, tendo acesso a equipamentos para, no caso de uma mobilização, defender seu país ou derrubar um regime.
Fonte - UNICEF - http://www.unicef.org/spanish/infobycountry/cuba_statistics.html.
Fonte - Milicias de Tropas Territoriales - http://www.cubagob.cu/otras_info/minfar/far/mtt.htm