Como todos sabem nos Eu2 e FtG o comércio é uma dos factores determinantes para o sucesso e para a victória. Por isso é normal que os jogadores dediquem algum tempo a explorar esta questão. No entanto, há várias maneiras de tirar proveitos do comércio, dependendo claro, de vários factores, como por exemplo o país. Cada país deve ser pensado num caso único, e deve-se pensar numa estratégia que nos leve a tirar o máximo proveito do comércio, com o país em questão, com todas as suas virtudes e defeitos.
Para vos explicar um caso possível eu escolhi como país o meu querido Portugal. A primeira coisa a fazer é avaliar a situação do país, no cenário escolhido (1492):
- o país está numa boa situação geográfica para expansão naval;
- tem um centro de comércio;
- tem um estaleiro naval;
- tem boas tecnologias;
- poucos inimigos declarados (muçulmanos, principalmente Marrocos);
Portugal, juntamente com Veneza e Génova, está na linha da frente de países com condições tecnológicas (correspondentes á económica) que melhor propiciam uma expansão comercial.
Na Europa existem vários centros de comércio, sendo um o de Lisboa, mas é o mais fraco. Ainda assim não é de menosprezar este CoT, pois ele faz com que a receita da provincia seja elevada, e no futuro, poderá render muito dinheiro.
Uma questão que se torna primordial para quem quiser competir activamente no mercado é o slider “Free Trade vs Mercantilism”, nas doutrinas domésticas. No caso de Portugal, o slider está para o lado do mercantilismo, e ainda bem. E porquê? Muito simples. Mercantilismo faz com que tenhamos menos colonos e mercadores, mas aumenta o número de embargos que podemos fazer (sem prejudicar a receita) e diminui o preço dos mercadores. E é exactamente estes dois ultimos factores que devemos considerar, pois os dois primeiros são atenuados pelos outors sliders, como é o caso do slider “Naval vs Land” ou o “Narrowminded vs Inovativeness” .
O nosso objectivo, a longo prazo, será conquistar o maior número possivel de provincias que tenham CoT. Por vários motivos:
- essas provincias rendem muito ducados em produção;
- ninguem nos pode embargar nesses CoT (são nossos);
- podemos embargar um país e dar uma grande “machadada” nas suas finanças (CoT que vamos conquistar serão alguns dos mais rentáveis no mundo);
Tendo sempre em conta este objectivo, eis o resultado em 1626:
A imagem seguinte mostra, ao mesmo tempo, a causa e a consequência:
Como poderão verificar a seguir, o comércio é mesmo rentável.
No final de contas, a victoria era certa.
Conclusão: consegui em algum tempo aquilo que um jogador mais experiente conseguiria em muito menos. E ainda só ia em 1626. Se conseguisse adquirir mais alguns CoT, podia dizer que quase dominava o comercio mundial, pelo menos dominava os das especiarias. Muitos paises europeus não conheciam outros CoT além dos europeus, por isso só investiam nesses. Os outros, apostavam mais nos CoT de outros continentes, é procura de mais receitas ,e eu controlo alguns desses CoT. Com um simples embargo, posso fazer com que um país não consiga aceder ao CoT mais rico do mundo. Posso embargar países menos desenvolvidos da Ásia e África, e assim ir enfraquecendo-os ao longo dos tempos, para depois ser mais fácil derrotá-los. Posso “obrigar” potências europeias a tentar a sorte nos centros de comércios de outras potencias o países, causando embargos e consequantemente guerras (ninguem me atacava, pois eu tenho bom exercito e marinha).
Para a proxima, vou escolher um país diferente e uma abordagem diferente. Espero ter ajudado. Dêm a vossa opinião.
