Grande Salão Nobre do Parlamento

[center]Grande Salão Nobre do Parlamento[/align][size=200]Aqui se dão as grandes recepções à autoridades, festividades e demais eventos sociais que o Poder Legislativo oferece no Parlamento, este salão é palco das mais famosas intrigas e conspirações palacianas que este Império ja viu.

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[font=Palatino Linotype]Velório de Sua Majestade, Stéffan I de Gardenne, Arquiduque da Gardenha e Imperador de Gesébia

Os funcionários do poder legislativo, estavam todos reunidos preparando o no Grande Salão Nobre para receber o cortejo fúnebre que se aproximava, com o corpo do finado Imperador, a recente notícia da morte do monarca ainda não chegara a todos os cantos do Império, porém as autoridades, especialmente do poder moderador, fizeram o possível para acelerar todo processo desde o cortejo fúnebre passando pelo velório que provavelmente não duraria mais que poucas horas assim como o enterro.

Muitos comentam da apresentação do novo monarca durante o velório, porém são meros boatos, em sua maioria, o povo não sabe nem da existência de um novo monarca ainda, e são poucos os populares que se aglomeram nas redondezas do Palácio Legislativo.

Um pequeno púlpito estava pronto para os discursos de autoridades, assim como os músicos da Armada Imperial já ensaiam o Sarabande de Haendel para ser executado durante o evento, em homenajem a Sua Majestade, Stéffan I de Gardenne.[/font]

[center][BBvideo 560,350]http://www.youtube.com/watch?v=klPZIGQcrHA[/BBvideo][/align]

Dois funcionários do legislativo, esforçavam-se para retirar o grande retrato do Imperador que ali se encontrava em figura equestre, em cena da Batalha de Gardignon da então Intentona Odinista, para dar lugar a uma raríssima cena familiar, onde aparecem a finada esposa do Imperador, Dona Eugenia, que falecera poucos anos após o nascimento de seu filho Augusto Leopoldo, também representado na imagem.


[center]Imperador Séffan, Dona Eugenia e o Infante Augusto Leopoldo, aos 5 anos de Idade[/align]

[font=Palatino Linotype][size=115][tab=30]O Barão de Firgen que a pouco estava pondo ordem em meio ao caos da praça Hans, dirigiu-se a pousada Seleya, tomou banho vestiu seu uniforme de Vice-Almirante da Armada Imperial, e dirigiu-se ao Palácio Legislativo para prestar homenagens ao homem e amigo que tanto admirava, o Imperador D. Stéffan I, homem íntegro, justo e honesto que liderou e serviu a Gesébia como nenhum outro jamais fez.
[tab=30]Era um momento de luto para toda a Nação Gesebiana, fosse em Dunord, no Piemonte, em Firgen, o luto era total a medida de que as notícias sobre o falecimento do Imperador espalhavam-se por toda e qualquer parte do Império.
[tab=30]Firgen aproximou-se do caixão de seu velho amigo, colocou um broche da Águia dos Medeiros, sobre o corpo do Imperador e disse-o:

  • Este é um momento triste, mas uma coisa inevitável da vida de todos. A morte chegará para todos, mas para ti chegou cedo demais… Deus estará contigo velho amigo, o Paraíso te aguarda! - Disse o Barão Victtorio de Firgen com lágrimas escorrendo o seu rosto.

[tab=30]Ele procurou uma cadeira em um canto isolado e ficou a observar o velório do Imperador.[/size][/font]

Após uma longa noite em seu gabinete, o Sr. Aidan fora para os seus aposentos na Pousada Seleya, tomou um banho e vestiu um terno preto, colocou o seu sobretudo preto e o broche que representava o antigo símbolo da família Valeyard, após alguns minutos em sua carruagem ele chegou ao Senado, muitas pessoas ali estavam, soldados, civis, empresários e políticos, todos iriam dar adeus ao homem que durante muitos anos governou a nação gesebiana.
Ele adentra ao salão, cumprimenta o Capitão Silverius que estava cuidando da segurança do local, se dirigiu ao caixão e olhando o corpo de Sua Majestade ele disse.

É uma pena que o tempo não tenha me dado a dádiva de o conhecer melhor, o falecido Visconde gostava de Sua Majestade e agora percebo o por que, pois mesmo em seus últimos suspiros o senhor lutara por Gesébia, descanse em paz Majestade.

Em uma demonstração de respeito ele se afasta do caixão e se curva ante ao corpo do primeiro monarca do Segundo Império, então ele vai para a janela mais próxima e fica a observar a movimentação.

Após deixar minhas coisas arrumadas, fico sabendo da morte de Sua Majestade.

“E agora qual será o futuro desse império?”

Me entristeço ao saber que o homem que confiou em mim por varias vezes agora não se encontra mais entre nós.

Ao ser informado do Velório, me dirijo até ao Grande Salão do Parlamento e em silencio acompanho o funeral.

Sir Supah e Jose Karl adentram o salão, ao chegarem ambos se aproximam do corpo do falecido e colocam uma margarida ao lado do caixão e um broxe da família D’Mil-Margaridas, depois disso os dois se sentam perto de um janela e ficam observando o o desenrolar do velório.

Enquanto prestava minhas condolências, fui informado da morte do senhor Nero, e da acusação de seu mandante.

  • O que? Novamente esses Darksons envolvidos em homicídios.

Pego papel e caneta, escrevo peço que seja enviado para Isabelle publicar.

[font=Palatino Linotype][size=150] Henry estava elegantemente vestido com um casaco militar, sentado na Carruagem Imperial, ao lado do Infante Augusto Leopoldo. O cocheiro parou em frente ao prédio do Senado, e imediatamente um destacamento de Ulanos Imperiais e de Guardas Senatoriais empurraram os cidadãos que compareceram para das as últimas homenagens ao falecido Imperador, abrindo um caminho para a passagem deles. Ambos desceram da Carruagem, subiram lentamente os degraus até o prédio do Parlamento, e adentraram na enorme recepção. Henry perguntou onde estaria sendo realizado o Velório, e dirigiu-se, guiando Augusto Leopoldo até o Grande Salão Nobre. A porta estava completamente aberta, e, no meio do grande salão, jazia o corpo do envelhecido Imperador, dentro de um caixão de madeira-de-lei. Grandes dignatários de Gesébia se aglomeravam ao redor do falecido monarca, e em algumas rodas de discussão. Uma lágrima escorreu no rosto do Arquiduque.

(Leopoldo) - Pa. . .

Secou a lágrima com a manga do casaco e seguiu até o caixão. Quando ambos estavam ao pé do defunto, Henry sussurrou para Leopoldo:

  • Alguma última palavra?

(Leopoldo) - Obrigado, pai.

Henry, então, puxou Leopoldo até a parte superior da sala, deixando-o lá. Após, dirigiu-se novamente até o caixão, sussurrou algumas palavras ininteligíveis ao velho amigo, e retirou a Espada Imperial das mãos do falecido, prendendo-a em sua cintura. Tomou o Cetro em uma das mãos, depositou-o no chão, e dirigiu-se até a coroa, que estava sobre uma almofada auriverde, sob os olhares espantados de todos os presentes. Pegou a coroa, juntamente com a almofada, e dirigiu-se até o Arquiduque.

  • Ajoelhe-se - disse, desembainhando a espada - Vós jurais, perante o glorioso povo Gardenniano, o nobre e trabalhador povo de Romania e ante as brilhantes espadas do rico povo da Cisalpínia, manter a integridade e a indivisibilidade deste Império?

(Leopoldo) - Eu juro.

  • Vós jurais, pelo sangue de todos os mártires Gesebianos que morreram na defesa deste Império, observar e fazer observar a Constituição dos Gesebianos e mais Leis da Nação?

(Leopoldo) - Eu juro.

  • Vós jurais, por tudo que considerais sagrado nesta Terra, que irás promover o bem geral de Gesébia, quanto a ti couber, com vosso sangue, com vosso suor e vosso própria vida, se assim se fizer necessário?

(Leopoldo) - Eu juro.

  • Então levante-se - embainhou a Espada, entregando-a, assim como o Cetro. Por fim, ergueu a Coroa e colocou-a sobre a cabeça do Arquiduque. Após, virou-se para todos e disse: [/size]

Cidadãos, o Imperador está morto. Longa vida ao Imperador Augusto Leopoldo I, Sumo Patriarca da Nação Gesebiana![/font]

O Sr. Valeyard que estava junto a janela vendo a coroação de S.M. logo avança em direção ao centro do salão e junto da multidão da vivas ao Imperador Leopodo I.

Uma nova era se inicia minha cara - diz o Visconde de Arcadia para a sua secretária.

Supah se sente agraciado ao ver a cena que ocorrerá em sua frente, pois era a primeira vez que vira um soberano ser coroado, mas também um pouco frustado pois não sabia se o novo Imperador iria atrapalhar seus ideais serem postos em pratica ao sentir tal frustração vinda de Supah, Jose ao seu lado pergunta em tom baixo:

  • Então meu jovem, o que irás fazer agora?

  • Não sei ainda Jose, creio que teremos tempo para ver isso, quem sabe algum dia eu marque uma reunião com o Imperador novinho, mas agora apenas vamos reverência lo como os outros para não acharem estranho.

Então os dois como o resto dos presentes exclamam:

  • VIVA O IMPERADOR LEOPOLDO I!

Então assim eles esperam um possível discurso do novo Imperador.

[font=Palatino Linotype][size=115]Após ver a coroação do agora Imperador Augusto Leopoldo, o Barão de Firgen pensou.

  • Então este é o garoto do Imperador, que o filho de Wellington falou-me ontem…

Todos saudaram e deram vivas ao novo Imperador e estranharam Firgen por não ter feita a mesma atitude. Quando todos pararam, o novo Imperador começou a olhá-lo por não ter feito o mesmo que o resto, ele levantou-se de sua cadeira e respondeu ao olhar.

  • Se fores tão justo, íntegro e honesto como foi teu pai - Ele tirou seu sabre da bainha e levantou-o deixando a todos impressionados - Eu estarei sempre ao teu lado! VIVA O IMPERADOR AUGUSTO LEOPOLDO I![/size][/font]

Chegando no exato momento da coroação, o Marquês, que esperava encontrar Gardignon tomada por revoltoso, e, ao contrário, encontrou meia dúzia de corpos na Praça Hans, vendo a balbúrdia no Salão Nobre, abriu passagem entre as centenas de cidadãos que se acotovelavam, chegando finalmente ao interior do mesmo. Seus olhos ainda teimavam em reconhecer o acontecido - “mas que diachos está acontecendo?”, perguntava-se interiormente - até que, ao jovem sendo coroado voltar-se, reconheceu o rosto duro do velho Stephan em seus dias de jovem, entendendo de imediato o que acontecia. Abrindo caminho entre o povo que comemorava, prostrou-se à frente do jovem, exclamando:

  • Se meus olhos cansados não estão a enganar-me, vejo em vós o retrato vivo do grande Stephan em seus dias de mocidade, de forma que tal só pode significar que sois o herdeiro da casa de Gardenne. Se tal é verdade, embora não entenda qual o motivo desta cerimônia sem os devidos processos legais, eu, Alexander Di Draconi, Marquês da Dracônia, protetor do Oeste e Chanceler do Império, rendo-me à vossa autoridade e reitero os juramentos que prestei ao Grande Imperador.

[font=Palatino Linotype][size=150]O Jovem Augusto Leopoldo, que até então, estava tão seguro de si, quanto um Draconiano ao ir á batalha, ou um Romaniano ao ir á dura lida do campo, sentia-se agora dividido, como qualquer jovem Gardenhano, entre os prazeres da boemia, e a sede de poder, da política.

Augusto Leopoldo, que observara a todos aqueles velhos homens, nobres, burgueses, poderosos, uns heróis, outros traidores, ele sabia que ali estavam as pessoas das quais ele dependia para governar, e deveria aprender a lidar com elas, como seu pai, viveu a vida tentando aprender, e morreu sem saber tudo sobre isto.

Após muitos aplausos, e pensamentos incessantes, o jovem monarca toma a palavra e desfere:

Cidadãos, assumo o trono de Gesébia, com o peso do legado do meu pai sobre minhas costas, admito que não será nada fácil para mim reinar à sombra de tal monarca, porém sinto-me preparado para os desafios que nossa nação nos coloca, e estejam certo que a estabilidade e progresso que tanto almejamos, é meu compromisso para com vós.

[center]O Jovem Arquiduque[/align]

Assumo como monarca-arquiduque, o título de Kaiser Leopoldo I, minha espada e meu cetro estão a serviço desta nação.

Após o firme porem curto discurso, a guarda de Ulanos dão Vivas ao Kaiser, dado o silêncio e estupefação causado pelo fato do jovem ter quebrado com uma tradição milenar de Imperadores, assumindo tal titulação germanófila, que pode até ser considerada inconstitucional.

E assim, seguem os guardas e o recém empossado Kaiser, de volta ao Imperial Palácio do Juramento, da Marcha que Leopoldo ordenara que fosse tocada em sua coroação.

[center][BBvideo 560,350]http://www.youtube.com/watch?v=f_6AQA4uzD0[/BBvideo][/align][/size][/font]

Depois do discurso do novo Imperador, Sir Supah se assusta pois o mesmo quer ser chamado de ‘‘kaiser’’, e Supah se lembra de sua viagem ao Império Alemão e lembra-se que os ‘‘kaisers’’ de tal Império chegavam a beirar o absolutismo, então isso deixa Supah mais frustado e intrigado, mas agora ele só queria ir embora, então assim ele cumprimenta algumas pessoas ali presentes e volta para seu gabinete.

Ao ser informado por um funcionário da Suprema Corte sobre os dois indivíduos que me aguardavam na Corte, me adianto em meio a multidão.

  • Vossa majestade Augusto Leopoldo, de momento ainda sou Juiz Imperial e o dever na Suprema Corte me chama e não poderei me delongar mais aqui, seu pai confiou em mim antes mesmo que eu confia-se nele.

Me ajoelho diante do coroado.

  • Retribuirei tal atitude confiando em vos antes que confie em mim. Tens minha lealdade.

Ao terminar de dizer minhas palavras me levanto e sigo para a Suprema Corte.

O Grande Salão do Parlamento é preparado para o velório do Imperador. O velório está previsto para começar à meia noite.

[center]Desde a meia-noite vários populares fazem fila no Parlamento para homenagearem seu último imperador.
Todos são revistados e todos os guardas ulanos fazem a segurança do local.

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Como nos outros dias, Selma e Renan, futuros Condessa e Conde da Gardenha, permanecem no velório do Imperador do anoitecer até o fechamento para a população. Amanhã o dia se findará com o enterro do Imperador Augusto Leopoldo de Gardenne, último membro da casa de Gardenne.

[justify][tab=30]O Duque chega ao velório para prestar sua homenagem ao falecido Imperador.[/align]

Terminada a homenagem do Duque Di Draconi, o mesmo se aproxima do casal Souza e Silva e os três passam a conversar discreta e cordialmente.