Grande Salão Nobre do Parlamento

O Visconde de Firgen chega ao grande salão nobre do Parlamento e presta sua homenagem ao falecido Imperador, o último membro conhecido da Casa de Gardenne.

O Comendador chega no local, onde faz uma homenagem simbólica ao Falecido. Algumas pessoas estranham sua presença, pois acharam que ele não viria. Algumas pessoas se assustam pois nenhum Conservador esta presente.

Selma comenta para o Duque:

  • Será que nenhum membro importante dos conservadores ou algum chefe Romaniano não se fará presente? Nem mesmo o Chanceler?

[justify][tab=30]- Confesso que não estou admirado com isso, minha cara. Os Conservadores nunca foram conservadores de facto, e a Romania… bem, sabemos como boa parte deles se sente em relação ao Império…[/align]

  • Sim, de fato. Mas essa postura me levanta suspeitas sobre os acontecimentos que levaram à morte do Imperador.

[justify][tab=30]- Suspeitas? Bem… é fato que a doença do Imperador encontrava-se estabilizada, mas recaídas graves não são incomuns em casos de tuberculose… De qualquer forma, se acaso os Conservadores e romanianos tramavam algo do tipo, digo-lhe que são os piores conspiradores que já presenciei. Suas posições eram deveras superiores à frente do Império, apesar da oposição draconiana e de boa parte da Gardenha, do que o serão em uma Romania ainda combalida pela guerra do último ano…[/align]

  • É… são suspeitas. Mas não confio em alguns daqueles homens. Até mesmo o senhor Steindorff, que parecia ser equilibrado, usou de sua posição frente à Legião para entrincherá-los contra os draconianos! Como se os gardenhanos e draconianos presentes no Exército fossem combater contra seus irmãos…

[font=Palatino Linotype][size=150]O Visconde de Firgen chegou tacitamente próximo do casal Souza e Silva e do Duque Di Draconi.

  • Com vossas licenças, senhores e senhora, não acham “estranho”, para não dizer suspeito, que nenhum “conservador” esteja aqui?[/size][/font]
  • Estávamos falando disso! - respondeu Renan.

  • O que pensas a respeito padrinho?

- Que a Romania é um reduto de conspiradores, traidores, e não duvido que também seja de assassinos; havia indícios de melhoria na saúde do Imperador, andar menos de 100 metros não iria matá-lo. Doc Holliday sobreviveu por mais de dez anos com a mesma doença e só veio a falecer há quase 5 anos, e em todo esse tempo participou de diversos tiroteios e perseguições longas. A falta de conservadores e romanianos aqui definitivamente não me surpreende.

[justify][tab=30][tab=30]Após sair da sede administrativa da S&H, Wolf dirige-se até o Grande Salão Nobre do Parlamento, a fim de acompanhar os atos fúnebres do falecido Imperador Leopoldo. No haal do legislativo, encontra alguns colegas conservadores e, em um grupo de 5 cavaleiros, dirigem-se ao local do velório.
[tab=30]Após prestarem suas homenagens ao defunto, reúnem-se num dos cantos do Grande Salão. Dali Wolf panoramicamente observa os grupos e pessoas que converssam. Nota, porém, um grupo onde postavam-se a torpe Comissária Geral e seu esposo, além do Grão-Almirante e do Duque da Dracônia. Ali, pensa Wolf, juntavam-se os corvos que nada fizeram para conservar a boa saúde do Império, além de serem tão sedentos de poder quanto o seu próprio correlegionário, o Chanceler Imperial, a quem aguardava a chegada.[tab=30]
[/align]

[tab=30]Na última hora antes de iniciar-se o enterro, alguns parcos políticos conservadores se fazem presente no recinto. A cerimônia, celebrada pelo pastor Henrique Blanche, foi celebrada em presença dos maiores nomes do quase extinto Império Gesebiano. Infelizmente poucas autoridades de Dunnord e apenas alguns antigos nobres da Romania se faziam presentes. Ao contrário da grande massa de autoridades draconianas e gardenhanas. Alguns diplomatas e emissários estrangeiros também presenciaram a cerimônia.

[tab=30]Embora a cerimônia tenha ocorrido com toda pompa e protocolos exigidos para o enterro de um Imperador a mesma fora, de certo modo, curta. Para, assim, permitir que o povo presente na praça Hans pudessem dar seu adeus ao último Imperador Gesebiano.

Depois de presenciar o fim do Império, o Comendador e José saiem do Prédio.

Ainda no dia 23 de dezembro de 1892…

[justify][tab=30]Adentrando ao Salão Nobre do Parlamento junto de seus companheiros de viagem, Robert para e observa a todos por alguns instantes. Presenciava algo sem precedentes na história política do Arquiducado: conservadores, democratas e liberais articulando-se numa visível sinergia. Todos pareciam pertencer a mesma agremiação política. E, embora isso não fosse uma verdade, todos unificavam-se num só movimento, envolvidos por um só sentimento: o patriotismo dugardenho, que pareceu adormecido por tanto tempo.
[tab=30]Porém, tão logo foram notados, Robert e MacClare foram logos chamados para integrar a discussão daquela grande conferência. Discursos acalorados foram proferidos. Era consoante a ideia de que a Condessa deveria ser coroada e, além disto, que uma Assembleia Constituinte deveria ser convocada e uma nova Carta Magna celebrada. Por fim, decidiu-se por unanimidade, aprovar-se uma moção simbólica, proclamando Selma, por vontade do povo, Arquiduquesa da Gardenha e Dunnord.[/align]

Ainda no dia 06 de janeiro de 1893…

[size=140][font=Times New Roman][justify][tab=30]Uma verdadeira multidão de políticos e burocratas governamentais havia amontoado-se no espaço reservado ao público, no Salão Nobre, a fim de acompanhar a escolha da composição da mesa diretora da Constituinte.
[tab=30]Aos poucos, os constituintes foram chegando e, na medida em que pagens os direcionavam até seus assentos, olhares e comentários corriam soltos pela “plateia” ali constituída. Sem dúvida, o maior burburinho fora causado quando da chegada da Baronesa de Draguignan, Elisabeth Valois. De fato, ninguém ali sabia que a única mulher dentre os constituintes estava a representar seu enfermo marido, o Barão de Brest.
[tab=30]Robert, que havia sido o segundo a chegar, observava a todos e suas reações. Quando interpelado por um correlegionário conservador, Sir Thierry Roux da cidade de Puy, teve de concordar com a afirmativa: esperava-se que ao menos o voto da Baronesa acompanhasse o dos outros democratas e que a mesma não atravancasse as sessões.
[tab=30]Com todos constituintes presentes, o senador democrata Pedro D’Oliveira, a quem fora incumbida a missão de dirigir o escrutínio, iniciou os trabalhos. Saudando a todos, D’Oliveira apresentou os escolhidos pela Arquiduquesa para a elaboração da nova Constituição. Posteriormente, explicou que, num processo muito simples, os constituintes deveriam escrever em uma cédula o nome de quem escolhiam para presidir a Constituinte, sendo que o segundo mais votado tornar-se-ia vice-presidente e o terceiro, secretário da mesa. Então todos votaram. Após o recolhimento das cédulas, partiu-se para a contagem dos votos. Ao término da apuração, Pedro D’Oliveira prosseguiu com a leitura dos nomes a comporem a mesa dirigente.

- Com seis votos, declaro eleito presidente da Assembléia Constituinte Sua Graça, Robert Grantham Crawley, Conde de Espalion. Com três votos, declaro eleito como vice-presidente da Assembléia Constituinte Vossa Senhoria, Sir Peter Elminster, de Farfalla. Com dois votos, declaro eleito secretário da Assembléia Constituinte Vossa Senhoria, Thomas Owen, de Gardignon.

[tab=30]Já de pé, sendo aplaudido, Robert aproveitou para agradecer aos colegas pela confiança a ele atribuída. Então, para finalizar o protocolo da eleição, o Conde de Espalion proferiu um juramento, comprometendo-se a entregar à todo o povo da Dugardenha, uma Constituição que respeitasse o direito a liberdade e a igualdade de todos perante a lei, sob a proteção divina. Por fim, comunicou aos demais constituintes que a primeira sessão de trabalhos teria início às 14 horas tarde da próxima segunda-feira, dia 9 de janeiro.[/align][/font][/size]

[justify][tab=30]À véspera da cerimônia de coroação, o Grande Salão Nobre do Parlamento já encontrava-se pronto para ceder espaço a mais opulenta solenidade jamais vista em toda a história do Arquiducado.[/align]

[size=140][font=Times New Roman][justify][tab=30]Chegando ao Parlamento, os chefes dos três poderes governamentais apeiam de suas carruagens, seguidos de sus esposas. Logo o Arauto Real anuncia aos dignatários e uma fanfarra é executada em sua homenagem.

[spoil][BBvideo 600,70]http://www.youtube.com/watch?v=V7tEV8wAM1s[/BBvideo][/spoil]

[tab=30]Seguidos por suas esposas e pelos membros Gabinete Ministerial, Robert, Alberto e Pedro adentram ao Grande Salão Nobre do Parlamento, dirigindo-se ao lugares que lhes foram reservados, ao lado direito do trono arquiducal.

[/align][/font][/size]

[size=140][font=Times New Roman][justify][tab=30]Ao chegarem as carruagem da comitiva romaniana, Sua Majestade, o Rei Humberto I é anunciado e uma fanfarra é executada em sua homenagem.

[spoil][BBvideo 600,55]http://www.youtube.com/watch?v=IKXEmXB7h3E[/BBvideo][/spoil]

[tab=30]Após adentrar o salão, Humberto dirige-se para o local que lhe é apontado, à esquerda do trono.[/align][/font][/size]

[font=Garamond Bold][size=150]
[tab=30]Humberto observa o salão, aquele local lhe era conhecido, ele vê alguns rostos familiares, recebe alguns singelos cumprimentos e troca algumas palavras com o seu Secretário, Sr. Flavius, sobre o ocorrido na Avenida.

[/size][/font]

[tab=30]Sir Caçador e sua esposa estavam entre os nobres Dugardenhanos. Embora estivessem próximos dos draconianos não houvera ainda oportunidade para Sir Caçador conversar com algum deles.
[tab=30]Era visível os olhares de Akemi para o casal dracossuneriano.