[INTERATIVO] Avenida di Napoli

[center]Avenida di Napoli[/align]

[justify][tab=30]A Avenida di Napoli, uma das primeiras vias públicas da Pequena Sicília, fora aberta pelos imigrantes italianos, com a finalidade de escoarem suas mercadorias até o coração da cidade, sobretudo, para o mercado público. Com o passar dos anos e a expansão do bairro, a via teve seu tamanho duplicado, calçadas foram construídas e a, até então, Estrada dos Imigrantes fora renomeada para seu nome atual, em homenagem aos imigrantes vindos dessa região do Reino da Itália.[/align]

[font=Garamond][size=150]Após ler alguns relatórios e organizar o cronograma de sua viagem a Romania, o Chanceler e seis legionários se dirigem para o bairro da Pequena Sicília, ai chegar lá, ele desce de sua carruagem, conversa com alguns apoiadores e começa uma caminhada pelo bairro, sob os olhares atentos dos Legionários.[/i]

[i]A caminhada começou em frente há um pequeno mercado, o Chanceler comprou uma maçã neste mercado e em seguida de início a caminhada, era visível a presença de membros do Partido Nacional, principalmente de sua militância, os Punhos Nacionais, com os seus tradicionais uniformes, eles olhavam atentamente o seu “Fuhrer” e o saudavam sempre que possível. O Capitão Françoise não gostara da ideia de uma caminhada no bairro mais pobre da Capital, ele temia um atentado contra o Chanceler, felizmente isso não se concretizou, o Chanceler e sua comitiva andaram por várias ruas até que chegaram na avenida di napoli, lá encontraram muitos comerciantes e crianças, a presença de apoiadores do Partido era enorme, a Pequena Sicília revelou ser um dos “quartéis” da juventude gesebianista, o Chanceler parou em alguns instantes para beber água e conversar com alguns moradores, repórteres da Gazeta acompanharam o Chanceler desde o início da caminhada e fizeram questão de registrar os momentos de “humanidade” daquele que é tão frequentemente chamado de tirano ou ditador, durante toda a caminhada, o Chanceler encontrou e conversou com as mais variadas pessoas, jovens e velhos, homens e mulheres, negros e brancos, alemãos e britânicos, ele tratou todos da mesma forma, sem qualquer tipo de distinção, ao término da caminhada ele possou para uma foto com alguns apoiadores do partido e populares.[/size][/font]

[justify][tab=30]Selma e Luiz se deslocam pelas ruas da Pequena Sicília até chegarem a rua Sir Lacto. Procuram pelo número 349 e chegam a uma casa abandonada e descuidada. Questionando os vizinhos, ninguém conhece algum Fabiano que tenha morado naquele local ou então fosse dono da mesma. As pessoas informam sobre um Fabiano que moraria na rua de baixo, a rua Di Milano.

[tab=30]Também é perguntado sobre se havia alguma pessoa com certas características físicas (no caso semelhantes às do Comendador Henry) e quem morou durante o ano passado naquela casa. Todas pessoas disseram que morava um jovem casal romaniano que voltou para Áquila e que não se lembravam de alguém com aquelas características físicas.

[tab=30]Os investigadores se deslocam até a casa do Fabiano que os vizinhos indicaram, falam com o mesmo mas ele nada sabia sobre o que lhe foi perguntado.[/align]

[justify][tab=30]Ao cair da noite, alguns gendarmes, entre eles poucos Praetoria, interpelam alguns cidadãos e ao verificarem que trabalhavam para o desaparecido Senhor Salvatore, são levados para a detenção da Gendarmeria, ao todo deu mais de uma dezena de pessoas.[/align]

[justify][tab=30]Luca Genaro chega em casa, após ter sido liberto da prisão, e vê que sua família passa por dificuldades. Também fica sabendo que alguns conhecidos seus estão detidos na Gendarmeria há quase um mês, aguardando julgamento.

Tudo é atentamente observado por alguns Praetoria.[/align]

[font=Palatino Linotype][size=150][justify]Ao visitar a populosa região da Pequena Sicília, o Governador-Geral da Gardenha falou com populares de modo a ouvir suas demandas. Ficou sabendo que a escola pública de Gardignon ficava muito longe do bairro e as crianças de famílias imigrantes eram rejeitadas pelas crianças dos naturais gardenhos.

Conforme andava pela Avenida di Napoli, a população se aglomerava. Era a primeira visita oficial do Governador à aquela região da Capital. René sentiu que devia falar ao povo que o cercava.

[i]"Cidadãos da Pequena Sicília! Homens e mulheres de origens diversas, mas unidos sobre a promessa do ideal de uma vida próspera nesse grandioso País que chamamos de lar! Quero pedir humildemente suas desculpas por ter demorado a vir aqui e ouvir suas demandas. Mas hoje estou aqui.

Digo-lhes que a grande hora chegou. Como a locomotiva desta nação, a Gardenha tem a missão de unificar mentes e corações pelos ideais mais nobres e mais prósperos para todos. Eu sei, meus camaradas, que vimos e enfrentamos dias sombrios, onde a crise e a desesperança nos assolavam. Sei que enfrentaram momentos em que pensavam que a mudança não viria, que a melhoria não seria alcançada.

Meses atrás, quando lancei grandes obras na Capital, percebi as demandas de pleno emprego e oportunidades para cada um de vós. Hoje fico feliz em dizer que visitei obras públicas e pude ver muitos rostos de trabalhadores dignos, dentre os quais grande, grande parte reside neste bairro. As mudanças de vida… Aquelas que muitos sonharam por anos se tornaram realidade.

Mas, não pararemos por aqui! Comprometo-me a promover novas melhorias na Capital, e, desta vez, será neste bairro! Será nestas ruas… Será para vocês! Ergueremos escolas, parques, praças, pavimentaremos ruas… Transformaremos a Pequena Sicília em um modelo para o mundo! O empenho de todas as classes e todas as origens se tornará um símbolo de nosso grandioso império! E por causa de vocês, o povo da Pequena Sicília, cidadãos de Gesébia, por todos nós… Nós iremos lutar e batalhar! Sem nunca recuar, nunca cansar, nunca perder a coragem e sem nunca perder a fé!"[/i]

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[tab=30]O Comissário passou os dois últimos dias auxliando na limpeza e organização de algumas ruas da Pequena Sícilia, algumas localidades ainda estavam inundadas e várias pessoas estavam abrigadas nas igrejas do bairro que ficaram de pé. Poucas casas e estabelecimentos não foram afetados pelo terremoto ou pelo maremoto, talvez ali fosse o cenário mais deprimente de todo o Império.

[font=Palatino Linotype][size=150][justify]O Governador-Geral da Gardenha visitou as regiões destruídas da Pequena Sicília durante a tarde daquele sábado. Viu de perto a penúria dos moradores, tentando seguir em frente com suas vidas frente ao caos gerado pela catástrofe. Visitou igrejas e galpões onde as pessoas estavam amontoadas umas sobre as outras, em espaços apertados.

René lhes assegurou que tudo o que estava ao seu alcance e ao alcance do Governo Nacional estava sendo feito. Toda os esforços foram envidados para a restauração do mais próximo de uma normalidade.

A situação de podridão das águas e pessoas enfermas preocupava o Conde, pois parecia o cenário ideal para o início de algum surto epidêmico. Devia retornar a Rennes ainda naquele dia para emitir ordens para que médicos e doutores de regiões menos atingidas da Gardenha fossem enviados à Capital.[/align][/size][/font]

O Comissário passara os últimos dias auxiliando a população do bairro na remoção de entulhos e na limpeza das poucas casas e construções que se mantinham de pé. Aos poucos a vida tomava seu rumo e uma missa, visto a maioria da população ali ser católica, for organizada em homenagem a todos os mortos e desaparecidos.

Luciano saia pela di Napoli, aquele cheiro podrido permaneceria por um bom. Luciano pensava como os governantes eram covardes em deixar o centro de saneamento em dos bairros mais pobre da capital e agora com toda a inundação aquele bairro se encontrava em um fedor insuportável. Mesmo com esse ponto desagradável a Pequena Sicilia era a parte da capital que mais rápido se recuperava do desatre, multirão de imigrantes se ajuntavam e diferente de outros pontos da capital em que os nobres se preocupavam com energias, comunicações e transporte (suas vendas e produção de dinheiro não podiam parar), Don Salvatore deixou ordens claras a todos os moradores de que a prioridade eram as necessidades dos moradores e o conserto de suas residencias.

Enquanto caminhava Luciano foi parado por um menino que correu desesperado até o mesmo e o abraçou.

[i]- Don Salvatore! Per favore, la mia casa è tutto distrutto. (Por favor, minha casa esta toda destruida).

  • Calmati ragazzo, Don Salvatore non lascerà nessuna delle vostre necessità passaggio. (Acalma-te garotinho, Don Salvatore não deixará nenhum dos seus passar por necessidade.)[/i]

Luciano retira um bolo de dinheiro do bolso de seu terno e entrega dois mil gesebios ao garoto.

- Prendete quel denaro a sua madre, chiedo di fare uno stufato per voi ei vostri fratelli. (Leve esse dinheiro para sua mãe, peça que faça um ensopado para você e seus irmãos.)

Luciano ainda retira algumas moedas e entrega ao mesmo:

- E questo è quello di andare a Le Amis e comprare qualche caramella. Muoversi, muoversi. (E isto é para que vá até a Le Amis e compre alguns doces. Ande, ande.)

E assim o menino sai correndo em direção a igreja onde sua mãe e seus irmão se encontravam e isso chamou a atenção de Luciano sobre o fato de mais familias estarem na mesma situação naquela Igreja. Ele faz sinal para um gupo de rapazes que estavam parados escorados em uma parede fumando. Luciano da um tapa na cara do primeiro a chegar:

- Non ti vergogni di essere ancora, mentre tutto il lavoro? Prendi questo denaro e andare alla Pubblica Mercato Centrale di gardene basso, portare verdure carne, riso e tutto ciò che può sfamare le famiglie senza tetto. E guai a voi se io so che hanno utilizzato quei soldi per qualcos’altro. Adesso vai. (Não tem vergonha de estarem parados enquanto todos trabalham? Tomem esse dinheiro e vão até o Mercado Público Central na baixa gardene, tragam carne legumes, arroz e tudo que possa alimentar as familias desabrigadas. E ai de vocês se eu souber que usaram esse dinheiro para outra coisa. Agora vão.)

Luciano então adentra a sua carruagem e parte para seus afazeres.

[justify]Visitando a Pequena Sicília, René von Biller verificou o estado da reedificação da localidade. O cheiro fétido havia desaparecido. E o esgoto à céu aberto e o esgoto corrente deram lugar a nova pavimentação da Avenida di Napoli. As pessoas pareciam seguir suas vidas com normalidade.[/align]

[center]Parte 1[/align][center]Limpeza Étnica[/align]

[tab=30]O clima estava passivo na Avenida di Napoli,algumas pessoas caminhavam para ambas as direções,provavelmente voltando para suas casas depois de uma noite de bebedeira…exatamente o que previsto no plano,que estava prestes a tomar ação.
[tab=30]Dos becos da grande avenida que se estendia por todo o bairro,tudo parecia silencioso,mas ao passar de um italiano na calçada,o ataque começou.Dúzias de russos saíram de seus esconderijos,pegando rapidamente qualquer pessoa no inimigo e a jogando no chão,onde logo depois era espancando e executado pelo grupo.O padrão se repetiu várias vezes,mas devido a alta furtividade dos agressores nenhuma pessoa notou a limpeza étnica que ocorria pelas ruas da cidade,que atacava cada vez mais italo-gesebianos,mas antes de qualquer ação da gendarmeria o grupo já havia dispersado e camuflado no variado ambiente da cidade.


[tab=30]Com a Gendarmeria na rua, os ataques logom cessam. Alguns transeuntes conseguiriam observar alguns indivíduos, logo seria possível determinar quem eram os criminosos.

Após o chamado de Don Salvatore alguns italos-gesebianos começam a organizar uma marcha partindo da Pequena Sicilia e seguiria até a Praça Hans terminando em frente ao Predio do legislativo. No começo apenas algumas pessoas aderem a marcha sendo observada por outras.

Mas logo mais e mais italos-gesebianos começam a aderir a marcha.

E em poucos minutos a avenida estava tomada pela comunidade Italo e assim se inciava a marcha “Unione con la forza (União pela Força)”.

Um grupo de operários enviados pelo Governo Imperial chega no local, eles avaliam a integridade das estruturas da região e verificam o sistema de saneamento. Eles ficam algumas horas e cumprem com o seu objetivo.

Várias intimações são entregues pelos gendarmes no bairro, todas tem o seguinte conteúdo:

A presença da Gendarmeria se fez forte no dia de hoje, bem como a movimentação de jornalistas. Contudo, isso atrapalhou o trabalho de recenseadores, operários e fiscais públicos que anotavam os pontos fortes e fracos do bairro para futuras obras governamentais.

Normalmente esquecida pelos governantes, políticos e demais homens abastados do falecido Império, o bairro começa a sentir pequenas mudanças no cotidiano devido às novas políticas governamentais.

Sem um patrono os moradores abandonam toda ideia de uma associação ítalo-gesebiana.


[tab=30]Um agente da CIR usando roupas de operário é levado até o porão de uma pequena oficina.