[Interativo] Cais do Porto e Bairro Portuário

[center] Cais do Porto e Bairro Portuário[/align]

O maior porto de Gesébia, se houver alguma definição simples para ele. O Porto d’Arca Perdida é uma confusão racional de navios, cargas e marinheiros transitando, o que torna o lugar extremamente vivo de dia. Contudo, a noite, o porto fica deserto, e a má iluminação e a confusão de cargas em vielas escuras torna o porto um antro da criminalidade, com grupos de bandidos esperando pelo próximo desavisado. Além disso, a famosa névoa marítima de Arca Perdida torna enxergar um palmo a frente uma tarefa hercúlea. Em noites como esta, a excelente Gendarmeria da Arca Perdida nada pode fazer para deter o avanço dos criminosos. O que sobra são os corpos, descobertos sempre no dia seguinte, e que quase nunca têm investigação formal, por falta de suspeitos.

Após a chegada de um navio de carga vindo da Itália, Luky Luciano fica admirado pela beleza do porto, ainda era de madrugada e o porto estava deserto.

Enquanto Luky observa o caminho a seguir, dois homens se aproximam, um saca um revolver da cintura e aponta para Lucky.

Passa tudo o que tem de valor.

Meu dinheiro esta em minha bota.

Luky se abaixa para pegar, mas o segundo homem que estava desarmado fala, calma lá deixe que eu pegue meu rapaz, via que você tem uma arma.

Luky posiciona o pé mais a frente, o homem com a arma se aproxima para dar segurança ao outro, o segundo se abaixa e se aproxima.

Em um momento de distração Luky tira uma faca com um cabo em formato de soco inglês, em um golpe ligeiro passa o fio da faca na garganta do homem com a arma abrindo lhe um corte fundo, em instinto esse aperta o gatilho disparando a arma, o disparo assustou o segundo e ao levantar Luky acerta o nariz dele com a parte do soco inglês, ele se inclina para tras e Lucky crava a faca em sua barriga.

Lucky observa a vida se extinguindo de seus olhos, como não sabia como era as leis no império, Luky joga os corpos ao mar e se dirigi a cidade.

Lucky encontra um bar aberto e adentra, pede um copo de Whisky, o barman ao servi-lo diz que ele é um home corajoso de andar a essa hora da noite sozinho, a criminalidade está alta, principalmente aqui pela proximidade da prisão.

Lucky sorri e pensa, creio que terei boas oportunidades por aqui, tomando um gole de seu Whisky.

Assim que amanhece, Lucky fica sabendo sobre uma carroça que estaria a levar provimentos até Draco, ele pede uma carona ao carroceiro e se segue para Draco. Vamos conhecer esse império pensa Lucky.

100 Fuzileiros Imperiais chegam ao principal local de entrada e saída de Porto D’Arca Perdida, se espalhando e montando guarda. QUando um dos estivadores se aproxima e pergunta o que está acontecendo, um dos oficiais lhe responde:

  • Há suspeitas de que um golpe comunista-republicano possa ser deflagrado, portanto, por ordem do Chanceler, foi instaurada Lei Marcial em todo o Império. Todos podem continuar com suas atividades normalmente, mas nenhum navio deve deixar o porto até que tudo fique esclarecido.

Após a longa viagem, que felizmente fora tranqüila, finalmente o navio atracou no Porto de Cisalpe. Deixando o desembarque da locomotiva e sua acomodação em um grande carroção, dos utilizados para transportar grandes toras dos pinheiros da região, a cargo dos funcionários da Kaiser e do Porto, o Marquês e seu amigo Julio entram em um dos muitos restaurantes do bairro para comerem alguma coisa enquanto aguardam.
Aproveitando o tempo, o Marquês pega um grande mapa da região, e inquire o amigo:

  • Bom, meu caro, agora temos que decidir por qual lado das Montanhas Azuis seguiremos… Indo pelo leste, seguimos até a divisa de Cisalpe com a Romania, e ao norte até Firgen, uma jornada de cerca de 420km… Indo pelo Oeste, depois de Mediolano costearemos o Grande Deserto, mas apesar disto a rota é bem segura, patrulhas draconianas cruzam a fronteira diariamente, e a viagem será de aproximadamente 430km… Então, o que me dizes?
  • Veja meu amigo Marques, a rota pelo deserto muito me atrai, gostaria de conhecer aquela parte do mundo, mas creio eu que com essa enorme carroça teremos trabalho para transpor as passagens que areia que surgir, logo acredito que o caminho a leste seja o mais rápido.
  • Pois bem então, meu caro, está decidido! Agora, vamos comer algo e descansar um pouco, pois será um alonga viagem!

A Fragata a Vapor enviada pelo Chanceler finalmente atraca em Cisalpe, o Capitão da mesma desce rapidamente e segue convocar os Capitães da III Frota e o Comandante da III Brigada.

  • Senhores, eis os planos enviados pelo Chanceler. Estamos em estado de sítio e devemos considerar a Romania como um inimigo, até prova em contrário. Envie estas mensagens para Firgen, convocando a Patrulha. Aparentemente precisaremos de toda ajuda que tivermos… Movam-se, homens!

Seguindo de acordo com a correspondência que havia recebido do Almirantado, Couto recebe a informação de um velho pescador da região que poderia haver representação militar do Império no Bairro Portuário. A movimentação é grande no Cais do Porto e nas redondezas, mercadorias entrando e saindo, homens, mulheres e crianças trabalhando. A imagem era magnífica, seres humanos trabalhando como se fosse em um imenso formigueiro, levando coisas e trazendo coisas, entretanto todo aquele devaneio foi interrompido por uma caixa de batatas que caiu das mãos de uma criança, não demorou muito para o que o encarregado a substituísse e não desse o devido pagamento. Entretanto devido a tanto tumulto dificultava a vista de Couto, que decidiu por vez, caminhar pelo Cais em busca de algum representando do Império.

O Porto amanheceu agitado, mais que o normal. Grupos de pessoas se reuniam aqui e ali, por toda a extensão do bairro. Conversas como “será verdade?”, “mas a guerra ainda não acabou”, “o que o Marquês terá a dizer sobre isto?” eram ouvidas em cada um dos grupos. Aproximando-se mais, qualquer um poderia ver a causa de tanta comoção: cartazes colados em diversos pontos, trazendo um mapa do Império, mas com algumas diferenças…

Ninguém sabe quem colou tais cartazes…

Um navio militar atraca no porto trazendo o Novo Comandante da 3ª Companhia Draconiana, Silverius-Saxe-Coburgo-Gota fora designado pelo Kaiser Leopoldo I há alguns dias e já se encaminha ao trabalho tanto militar tanto político na cidade de FIRGEN.

Kalf chega ao porto em seguida senta no banco a espera de navio de carga vindo da Suécia. Em poucos minutos um cargueiro com bandeira sueca chega ao porto que antes é revistado pela armada, logo depois da revista o navio atraca no porto e começa descarrega as mercadorias na área de carga.

[center]

[/align]
Kalf vai ate comandante do navio e fala.

Boa Tarde– logo responde o mesmo.

Encomenda vinda Suécia?

Numero?

-255

Ótimo, só preencher o papelada para receber mercadoria que encomenda.

Tudo bem.

Ah, ali tem carroça para ajuda no transporte da mercadoria.

Logo depois da conversa e paga ao mesmo, com carga em posse olhou para atras e vejo 35 imigrantes alemães com braços magros e conversando

Irei dar boa quantia a cada um que colocar aquelas caixas nas carroças e manda para ferrovia. – nenhum recusou, foram praticamente 35 homens para ajuda Kalf.

[justify][size=150][font=fantasy][tab=30]Um navio com uma estrangeira atracou no Porto. Dele desembarcaram três pessoas, que logo foram reconhecidas pelos Fuzileiros que faziam a segurança do bairro na ausência dos gendarmes.

[tab=30]- Duque! Senhor!
[tab=30]- Como se passaram as coisas em minha ausência?
[tab=30]- Nenhuma grande alteração, senhor!
[tab=30]- Certo. Obrigado, continue a ronda, soldado.

[tab=30]- Ainda acho não deveríamos ter partido assim, otou-san.
[tab=30]- Não faria nenhuma diferença, Akemi.
[tab=30]- De qualquer forma, arigatougozaimasu por ter nos acompanhado, otou-san.
[tab=30]- Tive meus desentendimentos com Ibuki, mas meu sogro era uma grande pessoa. O mínimo que lhe devia era prestar homenagem em seu túmulo. Fiquei surpreso de terem resolvido retornar.
[tab=30]- Sofu-san era nossa única família no Japão. Esta é nossa casa agora.
[tab=30]- Pois bem… vamos, vamos pegar o trem para Firgen…[/font][/size][/align]

[justify][tab=30]Após algumas semanas de investigações e patrulhamento intensivo, inclusive com a primeira grande aplicação in loco dos gendarmes da Praetoria, é preso um bando criminoso dedicado a contrabandos, furtos e crimes congêneres, até mesmo homicídios. Sua área de atuação focava-se na região do porto mas também com alcance em toda Cisalpe. Com a prisão de vários integrantes e a perseguição e captura dos líderes do bando a cidade de Cisalpe fica muito mais tranquila e agradecida.[/align]

[justify][size=150][font=fantasy][tab=30]Um navio de bandeira estrangeira atraca no porto. Ao ser inquirido, o capitão apresenta credenciais do Duque da Dracônia.

[tab=30]- Pedido especial do Duque, com ordens para serem entregues somente ao próprio ou ao senhor… deixe-me ver… Christopher Lambert.

[tab=30]- O Comandante da Patrulha? Bem, iremos telegrafar para o mesmo, então.[/font][/size][/align]

[justify][size=150][font=fantasy][tab=30]Chegando ao Porto, o Comandante vai ter com o capitão:

[tab=30]- Sou o Comandante Christopher, fui avisado de que tens uma encomenda para mim, capitão?
[tab=30]- Perfeitamente, senhor. Já as descarregamos e estão prontas para serem transportadas. Basta que assines o recebimento.
[tab=30]- Eall riht… pronto, meu caro.
[tab=30]- Obrigado, Comandante. Tenha uma boa noite.
[tab=30]- Agora, o que raios Alexander está aprontando? Cabo, vamos abrir uma destas caixas, dê-me um pé-de-cabra…

[tab=30]Após algum esforço conseguem finalmente abrir uma das laterais, e uma lanterna é trazida para iluminar o conteúdo.

[tab=30]- Pelo dragão ancião! Como Alexander conseguiu isso? Cabo, quantas caixas são?
[tab=30]- 20 caixas, senhor!
[tab=30]- 20? Mas que raios está havendo afinal? Cabo, ajude-me a fechar esta caixa novamente, e não comente com ninguém sobre isso até que eu fale com o Duque, entendido? Ninguém!
[tab=30]- S-Sim senhor!
[tab=30]- O resto de vocês, movam-se! Vamos carregar todas as caixas no trem para partirmos imediatamente de volta à Firgen.[/font][/size][/align]

Jose depois de uma longa viagem, finalmente Chega a Gisalpe, ao chegar o mesmo decidi esperar o Navio de Munições vindo da Suécia em um restaurante local perto ao Porto, onde o mesmo come especiarias do Mar que são pescadas pelos pescadores de Gisalpe.

Ao cair da Noite eis que o Navio “Kung Karl XIII Gustav” chega ao Cais do Porto, trazendo varias mercadorias, inclusive uma grande quantidade de caixas cheias de Munições compradas pela Munições Lokisson.

Então Jose confirma a posse das Mercadorias com Capitão e paga uma Carruagem que leve as Caixas para a Estação de Trem, então Jose parte para a Estação Ferroviária de Gisalpe.

Avistam os passantes mais atentos um corriqueiro navio mercante a vapor laçar-se ao porto. O sujeito que se identifica como o contramestre recusa a aproximação dos carregadores locais tão logo o apito da embarcação anuncia sibilante a conclusão da atracagem. Os poucos marujos encarregam-se de transportar os vários caixotes curiosos que, em virtude dos encarregados da zona portuária, não alcançam a carroça postada na esquina de um dos armazéns próximos.

Um superior de suíças castanhas e sobretudo avantajado explica que desembarcam vinho, óleo e vinagre. Após a inspeção de uma ou outra armação de madeira, que à primeira vista atesta os elementos supracitados, a carga é dirigida ao destino, onde outros indivíduos vestidos de modo similar ao oficial ajustam-na ao veículo extenso.

Guiada até uma rua obscura da periferia de Cisalpe, a carroça é descarregada pelo bando nos fundos de um edifício gasto. Ligeiros, os sujeitos abrem as caixas e lançam fora os frascos que na realidade não contém mais que água do mar. O que eles procuram são as armas que se encontram nas estranhas dos compartimentos: facões e bacamartes nos menores, granadas e cartuchos nos maiores, feitos de vime.

-Quem gammal ost* quer? –pergunta um dos membros do grupo; seu porte caído obriga-lhe a manter a cabeça baixa na maior do tempo; submissa por natureza, sua fronte mira o chão e intriga quem tenta, inflexível, notar as sutilezas de suas expressões.

-Parece que os rebeldes não lhe interessam mais. –responde o suposto líder. -Talvez Stańczyk tenha se atrasado demais.

-Como ele saberá que chegamos?

-Eu respondo por isso. –intervém outro. -Em breve agiremos.

[*: Queijo velho, em sueco]

[justify]Ao alvorecer do dia, o FS Désaugiers atraca no porto. Vindo da França, o navio trás principalmente mercadorias, mas alguns passageiros também desembarcavam. Apenas um desceu pelo centro da rampa de desembarque. A maioria ficava próxima do corrimão da rampa, medo de altura, ou apenas por vergonha de ficar no centro. Quem descia pelo centro era demasiado jovem para a seriedade que seu rosto lhe imputava. Seryozha Rodionovitch Desslock-Yefimov era o nome do recém-doutorado. Sim! Dentre as benesses da juventude, o melhor funcionamento cerebral foi uma dádiva à Seryozha: doutor jurista em Sorbonne ao 20, apenas!
Em todo seu douto intelecto, não se podia encontrar, entretanto, uma moral ou ética cristã reconhecível. Tanto devido ao ateísmo quanto aos seus pensamentos… sordidamente subversivos, segundo alguns dos mais tradicionais dos reacionários. Não é a toa, dizem, ter nascido no 28 de Março de 1871, a data de proclamação da Comuna de Paris. Aquela mente, um intricado labirinto cretense, o trouxera à essas terras. Por que? Nem ele sabe dizer! Por isso mesmo, seu pai não sabia de sua vinda, mas, como é de esperar pela lógica, saberá em breve. Seryozha, passou como uma sombra pela multidão aglomerada no cais, e dirigiu-se para a rua. Um modesto cabriolé escuro esperava por algum cliente. Aceitou o dinheiro de Seryozha e o levou imediatamente à estação ferroviária.[/align]

A Gendarmeria conseguiu manter relativa ordem no bairro portuário após o Cataclisma, foram relatados apenas poucos furtos e confusões. Foi ordenada uma escala de plantão para todos os gendarmes a fim de vigiar continuamente o porto e demais áreas até que haja o restabelecimento completo da energia elétrica e todos os serviços públicos.