[INTERATIVO] Cidade de Ömnöd Salkhi - Dracônia [DESTRUÍDA]

[justify][tab=30]Ömnöd Salkhi era a principal cidade costeira suneriana, mesmo localizada ainda dentro dos limites do deserto. Sendo farta em todo tipo de pescados foi uma cidade rica, morada de vários comerciantes ricos, sempre apresentou uma arquitetura rica em seus prédios. Contudo, com a Revolta dos Irmãos, como ficou conhecido a secção dos territórios da Sunéria do Sul, a cidade passou a mudar seu foco de comercial para militar. Ainda mais quando as outras duas cidades costeiras ao sul foram tomadas pelos rebeldes.

[tab=30]Mesmo com reforços militares, Ömnöd Salkhi não resistiu a uma ofensiva rebelde e caiu, sendo rebatizada para Choyr. Agora não há mais qualquer cidade suneriana que se interponha entre os rebeldes sulistas e Gesébia. E agora não há certezas se a escola de arquitetura, matemática e astrologia permanecerão com a conquista rebelde.[/align]

População aproximada, durante a ocupação rebelde: 30.000 habitantes

População aproximada atual: 12.370 soldados draconianos (10.000 Rangers, 1.000 Patrulheiros, 1.200 Engenheiros, 60 Gatling Guns, 110 Canhões), 1.000 civis draconianos, 1.000 sunerianos

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[tab=30][font=Century Gothic][size=130]Com a chegada da noite,uma pequena nau mercantil aparece nos portos de Choyr,onde quase foi atacada,mas o comandante presente rapidamente nota a ausência de qualquer bandeira do Império,deixando então a mesma aportar nas docas da cidade.
[tab=30]Não tardou muito para saírem 3 homens de dentro da nau,dois deles com visíveis características eslavas e um nativo de Sunéria,mas que usava roupas "ocidentais.Os homens,após se mostrarem amigáveis a causa rebelde,são escoltados a um prédio perto das docas,onde se encontraram com o comandante local,que indaga algo em uma língua parecida com o draconiano antigo.

[tab=30]Sem nenhuma expressão no rosto,um dos homens eslavos olha para o nativo e pergunta o que ele falou:

-“Homens do Império…o que querem aqui?”
-Hum…diga…que viemos em paz,somos oportunistas,e eu vejo uma grande oportunidade aqui…

[tab=30]O nativo traduz e o homem eslavo continua,sendo prontamente traduzido pelo nativo:

-Veja,tenho no meu navio algumas armas…rifles para ser mais específico,e estou disposto a vender para vossa causa por uma quantia justa.

[tab=30]Interessado,o general pergunta:

-“Quantas unidades são?E qual o preço que você quer por elas?”
-Deixe me ver…são inicialmente 30 unidades,mas com o tempo,mais virão,e o preço,vocês não tem gesebos tem?Neste caso,pode ser 5 quilos de ouro puro por arma…de acordo?

[tab=30]O nativo traduz a proposta do eslavo e o rebelde o olha com uma cara de pensativo,e após alguns segundos continua:

-“Parece um ótimo negócio para mim,temos bastante desse ouro que vocês tanto valoriza…para mim e só uma pedra bonita,mas tudo bem,irei mandar meus homens trazer o pagamento,te encontro no cais”.

[tab=30]Assim,os rebeldes levam os 150 quilos de ouro para o cais,onde são trocados pelas 30 unidades de rifles,que são levadas para o arsenal da cidade estocadas.No final,os eslavos se despedem do general e retomam a viajem para o leste,com direção indeterminada,deixando o comandante com seu subalterno no cais,que recebe uma carta para entregar na capital via falcão-correio,destinada para um estrangeiro que odiava a Gesébia mais que muitos ali.

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[tab=30]Como previsto,Subutai chega em Choyr em poucos dias,encontrando os feridos de seu exército tratados e em recuperação,assim como a cidade fortificada para melhor defesa.Logo,ele deixa sua divisão junto com as demais cumprindo a tarefa de proteger a cidade enquanto vai de encontro ao comandante da defesa da cidade.

[tab=30]Subutai,após punir o comandante da guarnição na cidade por aceitar tão rapidamente a amizade com os forasteiros,ele caminhava pelo arsenal da cidade verificando as novas armas,percebendo que as armas estavam em ótimas condições assim eram acompanhadas da munição necessária para dias de batalha,assim,Subutai vê isso como um sinal de confiança com os estranhos forasteiros.
[tab=30]Durante sua inspeção,um soldado corre em direção a Subutai segurando uma carta em sua mão,que mesmo escrito em péssimo draconiano antigo,deu a entender que partia dos comerciantes,e falava que uma frota gesebiana estava vindo em direção a cidade para começar um bombardeamento na mesma,algo que se ocorresse em um ataque surpresa,causaria muitos danos aos rebeldes na cidade.
[tab=30]Sem perder tempo,Subutai envia uma carta pedindo reforços para capital,caso você atacada pelo Império.Logo após,ele passa a organizar a cidade para o bombardeamento e um possível ataque pelo mar,reforçando a praia transportando todos os suprimentos,armas e munições das tropas para locais no subterrâneo longe da costa,assim como os dormitórios dos soldados e tudo que apresentava importância estratégica para os rebeldes,assim como posicionando batedores pela cidade e perto das praias para garantir que a guarnição da cidade não seria pega de surpresa.

[tab=30]Era de noite quando o bombardeio da cidade começou,disparos de canhões eram ouvidos por toda a cidade,e explosões ocorriam pela constantemente,mas felizmente,devido a evacuação para as regiões mais longes da costa,poucos eram os tiros que atingiam perto da região onde estava o exército rebelde,que se escondia em prédios e no subsolo de alguns lugares,evitando o máximo possível a perda de vidas e danos materiais as tropas.
[tab=30]Contudo,no mesmo dia que começou o bombardeamento,chega a cidade um dos melhores soldados rebeldes,um suneriano que morava na região norte do deserto,em uma pequena vila costeira,mas quando ainda era criança teve seu vilarejo arrasado pelos homens brancos do extremo ocidente,onde todos exceto ele foram mortos ou escravizados.Enquanto ele vagava pelo deserto,foi adotado por um soldado do Império Vermelho,onde lá ele cresceu sendo discriminado por ser de Sunéria,mas vivendo uma boa vida,sendo treinado no uso do mosquete e outras armas modernas.Entretanto,quando chegou aos 21 anos e foi reconhecido como adulto,seu protetor foi assassinado por uma briga mesquinha política em que ele intervia,criando um ódio pelos impérios ocidentais,que somente crescia ao passar dos anos.
[tab=30]Vivendo como forasteiro,ele se reuniu aos rebeldes do norte quando a insurreição começou,mas devido as relações do mesmo com o Império Vermelho,ele se recusou a continuar trabalhando com os amigos do diabo,e viajou para o sul,onde passou a servir o rei tribal rebelde em relação ao combate a opressão gesebiana.

[tab=30]Enquanto alguns regimentos do exército de Subutai estavam a reconstruir as defesas e outras regiões destruídas pelo bombardeio,o suneriano mestre em armas de fogo,chamado de Ögedei,treinava tanto Subutai como os 29 melhores membros da elite dos rebeldes,que futuramente liderariam operações com tal armamento

Com o acampamento para as novas tropas já estabelecido na cidade, o Marquês assumiu o comando geral das tropas e assentou-se na tenda de comando e passou a redigir uma carta para o Rei da Dracônia.

Na noite da Quinta-feira Santa, um padre e capelão militar celebrou a Santa Missa. O Marquês e muitos outros militares do Exército Real e da I Frota assistiram solenemente à Santa Missa. Na Sexta-feira Santa, assistiram a celebração da Paixão de Cristo.

Na cidade de Ömnöd Salkhi, ambas as Santas Missas de Vigília Pascal e de Domingo de Páscoa estiveram com assembleias cheias. Centenas de soldados e oficiais do Exército Real Draconiano, incluindo o Marquês, assistiram as Santas Missas. Pouco após o término da Santa Missa de Domingo de Páscoa, o Marquês recebeu o telegrama da Gardenha, e conhecendo o modo de agir dos mafiosos, ordenou que reforçassem a segurança de sua tenda de comando com seis soldados guardando por fora e outros dois soldados guardando por dentro.

A unidade de engenharia agia ativamente em seu plano de reconstrução, no qual o Marquês aproveitou para dar algumas ideias para a melhora da defesa da cidade. Refugiados sunerianos seguiam retornando para a cidade e além de draconianos que viam uma chance de prosperar na mesma.

Ainda no sábado, o Marquês da Cisalpínia e sua comitiva de 50 homens viajaram para Gardignon, a velha capital do extinto Império.

[justify][tab=30]Um dos enviados do diplomata draconiano para a Sunéria chega à cidade, encontrando o exército acampado ao redor da mesma enquanto os trabalhos de reconstrução iam sendo iniciados pelos refugiados que haviam retornado e decidido permanecer na cidade.
[tab=30]Após a correta identificação, validada pela assinatura do diplomata e a presença do selo draconiano, o enviado foi recebido pelo comando da operação. Após analisarem o conteúdo do comunicado, dispensaram o enviado para que descansasse da viagem e iniciaram uma reunião de emergência para avaliar as opções.
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[justify][size=150][font=Garamond Bold][tab=30]A I Frota doca no pequeno porto de Ömnöd Salkhi, e logo os imigrantes e refugiadoscomeçam a desembarcar, após serem cadastrados pelos oficiais encarregados. Enquanto isso, um dos marinheiros segue falar com o Comando…

[tab=30]- Coronel Stone, mensagem do Palácio dos Dragões.
[tab=30]- Tiveram sorte de nos encontrar antes de iniciarmos marcha. Deixe-me ver… Apenas resoluções normais sobre a administração da cidade… um pedido de celeridade no tocante à guerra… humm. Cabo, chame o Tenente Di Draconi!

[tab=30]- Tenente Di Draconi às ordens, senhor!
[tab=30]- Descansar, Tenente. Yama, recebemos novas ordens do Rei. Infelizmente você terá que retornar.
[tab=30]- Senhor?
[tab=30]- Leia você mesmo…
[tab=30]- Com licença… ah, otou-san… bem, se essa é a decisão dele, não há o que fazer…
[tab=30]- Ainda teremos muitos combates pela frente, garoto. Apresente-se ao capitão Stark com seu equipamento. Dispensado, por enquanto.
[tab=30]- Com licença, senhor.

[tab=30]Pouco depois, o jovem Di Draconi apresentava-se ao capitão, aguardando a bordo a partida da I Frota.[/font][/size][/align]

[justify][tab=30]Após a decisão ser tomada, as tropas iniciam marcha nas escaldantes areia do deserto, mantendo um pequeno contingente para segurança da cidade.[/align]

Batedores draconianos chegam à cidade avisando sobre o movimento das tropas rebeldes sunerianas.

Avissados com antecedência, os soldados presentes posicionam-se para defender a cidade, enquanto os colonos são embarcados en todas as embarcações disponíveis. Alguns, enteetanto, juntam-se as soldados, para defender a cidade, principalmente ex-refugiados sunerianos. A I Frota é avisada aproximando-se o máximo possível da costa e posicionando seus canhões para disparar contra os inimigos.

Ao se aproximarem da cidade os rebeldes observam toda movimentação. Sabem que estão em vantagem numérica mas com o apoio dos navios os draconianos possuem uma grandíssima vantagem técnica e tática.

Reforços rebeldes são buscados enquanto espiões são espalhados pela região para anteciparem qualquer movimentação draconiana.

Observadores notam a aproximação e dispersão das forças. Comunicados são enviados para a capital.

Como a cidade não possui rede telegráfica, os espiões observam como e quando se dão as comunicações para fora da cidade. Contudo, aproveitando a noite os rebeldes somem da região.