[font=Palatino Linotype][center]Museu Imperial de História Natural[/align]
[size=150][justify]Inaugurado em 25 de março de 1891, o Museu Imperial de História Natural é a maior instituição reservada ao estudo, restauração e exposição dos mais diversos espécimes de fauna da Pré-História e das culturas da Antiguidade. O prédio que sedia o Museu Imperial era o antigo Palácio Ducal de Cid, outrora sede do Governo da Duquesa de La Luna.
HALL DE ENTRADA
Ao adentrar o Museu Imperial de História Natural, o visitante é imerso na suntuosidade que o antigo Palácio Ducal dispunha, com seus belos ornamentos em pedra rústica. O pavimento de entrada dispõe de serviços de atendimento e orientação tal qual a bilheteria, com o preço quase insignificante de G$ 2.
Há diversas indicações para as outras seções, alas e exposições permanentes do próprio edifício.
ALA DA HISTÓRIA DE DUNORD
O primeiro pavimento, ainda no hall de entrada, é inteiramente dedicado à História da Província de Dunord. A primeira seção da ala é dedicada aos Tamoios, o primeiro povo que se tem registro e que teria habitado Dunord. A segunda é dedicada à geografia ambiental da própria região.
Seção A - Os Tamoios
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[i]Os registros sobre povos nômades e semi-sedentários que ocupavam os principais veios fluviais, abrindo clareiras ou se fixando em áreas mais abertas, remontam-se a tempos ancestrais, por volta de novecentos e a mil anos antes de nosso tempo. Os mais antigos e consistentes apontavam que tribos chamadas de Tamoios habitavam a região entre as atuais cidades de Rennes, Evreux, Avranche e Nordingen, conforme o referido por cronistas romanos que tiveram seu legado compilado no Grande Livro da História de La Luna.
Cultuavam a vida natural, os astros e a própria floresta. Tinham como simbolo de poder a Lua, pois ela, em sua magnitude, controla a maré, a colheita e nos dá a noção da contagem de tempo dos dias. Diferiam totalmente em costumes em relação aos romanos, como estes mesmo conotaram. Nenhuma outra menção aos Tamoios fora feita pelos romanos ou após estes.
Estas tribos reuniam-se sob a forma de um tipo de confederação chefiada por líderes maiores. Achados apontam um desenvolvimento em pontas de lança e flechas junto a esqueletos encontrados em um certo sítio na Floresta Lunos. Aparentemente, os guerreiros eram enterrados com armas e artefatos em pedra que indicariam sua posição de prestígio.
Os Tamoios fabricavam artefatos cerâmicos de exímia qualidade, onde legaram grande qualidade artística e técnica. Não legaram, todavia, quaisquer traços ou sinais de desenvolvimento de escrita ou outras formas civilizadas de comunicação.[/i][/spoil]
Seção B - O Ducado de La Luna
[spoil][i]Ao extremo norte das magníficas terras do Império Gesebiano, mais especificamente em uma península, ficava situado o glorioso Ducado de La luna e o portentoso Palácio da Duquesa de Cid.
O Palácio Ducal de Cid, hoje o Museu Imperial de História Natural.
A Duquesa de Cid, Sua Alteza Juliana de Bethlehem, viveu por muito tempo na Capital do Império, a antiga Cidade de Gardenne, onde prestou serviços governamentais na Republica do Proletariado de Yandeara, grande líder socialista de Gesébia. Assumiu a Presidência do Conselho durante o governo do Führer Tedesco, continuando seus deveres até o mandato do Chanceler Odin. Filiada ao Partido Conservador, volta agora para assumir seu Ducado e administrar suas terras com sabedoria e rigidez.
Foi foi amiga pessoal e fiel súdita do Imperador Stephano I, o Grande.
Por tamanha contribuição e imenso prestígio, a ela fora concedido no início dos anos 1860, o direito às terras ao norte do atual Município Neutro. Por anos, ela conduziu com sabedoria e excelente governança a região, sendo saudada constantemente por nobres e importantes negociantes gesébios que viam nesta região uma promissora oportunidade de negócios.
Conduziu seu governo ducal de direito até meados da década de 1880, quando se jubilou do poder e o delegou ao poder civil legalmente instituído pelo então Imperador Stephano I, o Grande.
Pintura - “Enseada de Alen” (Gravura). 1871.
Autor: Jonathan Puddan
Pintura - “A Floresta Lunos” (Óleo sobre tela). 1880.
Autor: Nahan de Bert’Oga
Pintura - “O porto de La Luna” (Óleo sobre tela). 1885.
Autor: Arthur de Neue Freiburg[/i][/spoil]
ALA DE HISTÓRIA UNIVERSAL
A segunda maior ala do Museu Imperial é a ala de História Universal, onde são exibidos artefatos de diferentes culturas e épocas. É dividida em 3 seções. A seção A é dedicada à cultura greco-romana. A seção B é dedicada à cultura mesopotâmica e a Seção C é dedicada à cultura chinesa.
Seção A - Cultura Greco-Romana
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[i]Espaço central da exposição sobre a cultura grego-romana. Demonstra toda a riqueza material legada da Antiguidade por gregos e romanos. Com esculturas originais e reproduções de outras famosas, a Seção A conta mais sobre cada uma das culturas.
Grécia Antiga
A Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever o mundo grego e áreas próximas (tais como Chipre, Anatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países, como o Egito). Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde 1 100 a.C. (período posterior à invasão dórica) até à dominação romana em 146 a.C., contudo deve-se lembrar que a história da Grécia inicia-se desde o período paleolítico, perpassando a Idade do Bronze com as civilizações Cicládica (3000-2 000 a.C.), minoica (3000-1 400 a.C.) e micênica (1600-1 200 a.C.); alguns autores utilizam de outro período, o período pré-homérico (2000-1 200 a.C.), para incorporar mais um trecho histórico a Grécia Antiga.
Os antigos gregos autodenominavam-se helenos, e a seu país chamavam Hélade, nunca tendo chamado a si mesmos de gregos nem à sua civilização Grécia, pois ambas essas palavras são latinas, tendo sido-lhes atribuídas pelos romanos. O país homônimo hoje existente descende desta, embora, como já dito acima, o termo Grécia Antiga abrange demais locais.
A cultura grega clássica, especialmente a filosofia, teve uma influência poderosa sobre o Império Romano, que espalhou a sua versão dessa cultura para muitas partes da região do Mediterrâneo e da Europa, razão pela qual a Grécia Clássica é geralmente considerada a cultura seminal da cultura ocidental moderna.
Roma Antiga
Denomina-se Roma Antiga a civilização que surgiu de uma pequena comunidade agrícola fundada na península Itálica no século VIII a.C. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, tornou-se um dos maiores impérios do mundo antigo.
Em seus séculos de existência, a civilização romana passou de uma monarquia para uma república oligárquica, até se transformar em um império cada vez mais autocrático. O Império Romano chegou a dominar o Sudoeste da Europa Ocidental, Sudeste da Europa/Bálcãs e toda a bacia do Mediterrâneo através da conquista e assimilação.
Devido à instabilidade política e econômica interna e às migrações dos povos bárbaros, a parte ocidental do império, incluindo a Itália, Hispânia, Gália, Britânia e África, dividiu-se em reinos independentes no século V. Esta desintegração é o marco que historiadores usam para dividir a Antiguidade da Idade Média.
O Império Romano do Oriente, governado a partir de Constantinopla, surgiu depois que Diocleciano dividiu o império em 286 e sobreviveu a essa crise. Compreendia a Grécia, Balcãs, Ásia Menor, Síria e Egito. Apesar da posterior perda da Síria e do Egito para o Império Árabe-Islâmico, o Império Romano do Oriente continuou existindo por mais outro milênio, até que seus restos foram finalmente anexados pelo emergente Império Otomano. Este estágio oriental, cristão e medieval do império é geralmente chamado de Império Bizantino pelos historiadores.
A civilização romana é muitas vezes agrupada na “antiguidade clássica” com a Grécia Antiga, uma civilização que, junto com a civilização etrusca e as muitas outras civilizações que os romanos conquistaram e assimilaram, inspirou grande parte da cultura da Roma Antiga. A Roma antiga contribuiu grandemente para o desenvolvimento do direito, governo, guerra, arte, literatura, arquitetura, tecnologia, religião e da linguagem no mundo ocidental e sua história continua a ter uma grande influência sobre o mundo de hoje.[/i]
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Seção B - Cultura Mesopotâmica
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[i]Espaço central da exposição sobre a cultura mesopotâmica. Demonstra toda a riqueza material legada da Antiguidade por povos da Mesopotâmica, região da Ásia. Com artefatos originais e reproduções de outros famosas, a Seção B conta sobre as culturas.
A Mesopotâmia (do grego antigo Μεσοποταμία; composto de μέσος, “meio”, e ποταμός, “rio”, ou seja “[terra] entre dois rios”) é a denominação de um planalto de origem vulcânica localizado no Oriente Médio, delimitado entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque e terras próximas. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e a região toda é rodeada por desertos.
Inserida na área do Crescente Fértil - de Lua crescente, exatamente por ter o formato de uma Lua crescente e de ter um solo fértil -, uma região do Oriente Médio excelente para a agricultura, exatamente num local onde a maior parte das terras vizinhas era muito árida para qualquer cultivo, a Mesopotâmia tem duas regiões geográficas distintas: ao Norte a Alta Mesopotâmia ou Assíria, uma região bastante montanhosa, desértica, desolada, com escassas pastagens, e ao Sul a Baixa Mesopotâmia ou Caldeia, muito fértil em função do regime dos rios, que nascem nas montanhas da Armênia e desaguam separadamente no Golfo Pérsico.
O termo também designa o estudo do período histórico entre o III e o I milênios a.C., quando a região desenvolveu uma cultura em comum e apresentou momentos variáveis de unificação territorial, desde o surgimento das primeiras cidades, como Ur e Uruk até o fim da dominação persa aquemênida.[/i]
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Seção C - Cultura Chinesa
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[i]Sendo parte de uma das mais antigas civilizações conhecidas, o Império Chinês já existia antes mesmo da ascensão de Roma no mundo antigo, e perdurou mesmo após a queda do Império Romano. Sua cultura influenciou vários países vizinhos como o Japão e a Coréia, sobrevivendo até a atualidade com muitos de seus costumes culturais. Teriam inventado a pólvora, o papel e da bússola.
A história da China está registrada em documentos que datam do século XVI a.C. em diante. Os estudiosos entendem que a civilização chinesa surgiu em cidades-Estado no vale do rio Amarelo. O ano 221 a.C. costuma ser referido como o momento em que a China foi unificada na forma de um grande reino ou império, apesar de já haver vários estados e dinastias antes disso. As dinastias sucessivas desenvolveram sistemas de controle burocrático que permitiriam ao imperador chinês administrar o vasto território que viria a ser conhecido como a China
No leste da China encontram-se dois rios, o Yang-Tsé-Kiang e o Huang-Ho, também conhecido como rio Amarelo. Este segundo foi o responsável pelo desenvolvimento da agricultura e o surgimento de cidades na região. Ele se torna muito raso e arenoso durante as secas, e após as chuvas ele se enche e cobre as planícies. Esta dinâmica irrigava as terras e os camponeses podiam plantar na época em que estavam secas.
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ALA DOS RÉPTEIS PRÉ-HISTÓRICOS
A maior das alas do Museu Imperial é a ala dos répteis pré-históricos. Detêm gravuras e esqueletos dos mais variados espécimes extintos da fauna pré-histórica dos períodos Cretáceo e Jurássico.
Seção A - Grandes Répteis Carnívoros
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Megannosaurus Draconiensis. Espécie de dinossauro carnívoro bípede com grandes estruturas semelhantes a outros répteis voadores. Datação inconclusiva. Único espécime encontrado provem de Gesébia, mais específicamente do Sitío Arqueológico Dhan’un, ao norte de Solitude, Dracônia. Seu esqueleto não foi totalmente desenterrado e está em estudo. Somente o crânio possui dois metros de altura, entre a base e a crista, e mais de três metros de comprimento, entre a junção com as vértebras e a ponta do maxilar. É possível que seja o maior dinossauro já registrado e o maior predador da Terra.
Estuda-se que detivesse cerca de 25 metros entre a ponta da cauda e a base do crânio e quase 50 com as duas estruturas de asas abertas, 10 a 15 metros de altura, em posição ereta.
Tyrannosaurus rex. Espécie de dinossauro carnívoro, o T-rex foi um carnívoro bípede com um crânio cilíndrico e uma grossa e musculosa cauda. Suas pernas eram longas e musculosas, mas seus braços eram extremamente curtos e finos, além desses animais também possuírem três dedos ao fim de cada perna e dois dedos nos braços. Em média, um T-rex em idade adulta atingia 4 metros de altura e 13 metros de comprimento do crânio ao fim da cauda, e com um peso que era de 9 toneladas, fazendo do T-rex um dos maiores predadores que já viveram na Terra.
Allosaurus fragilis. Espécie de dinossauro carnívoro e bípede, que viveu no fim do período Jurássico em vários continentes, exceto a Antártida e a Ásia. Media em torno de 9 metros de comprimento, podendo alcançar os 12 metros de acordo com alguns vestígios fósseis, tinha entre 2,1 e 5 metros de altura e pesava entre 1,5 e 3,6 toneladas, algo equivalente a um elefante africano.
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Ala B - Grandes Répteis Herbívoros
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Diplodocus carnegii. Espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu durante o período Jurássico há aproximadamente 170 a 136 milhões de anos. O seu nome significa dupla alavanca pela disposição dos ossos da parte posterior de cauda com mais de 15 metros, o tamanho de um Tiranossauro. Media em torno de 27 a 40 metros(mais conhecidos com 27.2m) de comprimento e pesava cerca de 25 toneladas.
Triceratops horridus. Espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, durante o Maastrichtiano, principalmente na região que é hoje a América do Norte. Extinguiu-se no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno a 66 milhões de anos atrás. O termo Tricerátopo, que significa literalmente “cabeça com três chifres”, é derivado do grego t?? - (tri-), que significa “três”, ???a? (Keras) que significa “chifre”, e ?? (ops) que significa “cabeça”. Tinha um grande folho ósseo e três chifres em seu grande corpo de quatro patas, e tinha semelhanças com os modernos rinocerontes.
Camarasaurus lentus. Espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no período Jurássico tardio há cerca de 155 a 145 milhões de anos. O nome camarassauro (“lagarto câmara”, como visto anteriormente) é em virtude das câmaras de ar que este dinossauros possuía em suas vértebras e que, provavelmente, serviam para reduzir seu peso. O seu tamanho faria de espécie para espécie, em Camarasaurus lentus e Camarasaurus grandis se tem um tamanho de 15 metros e uma altura no topo da cabeça de 7 metros, já em Camarasaurus supremus o tamanho já vai para cerca de 20 metros e 8 metros de altura.[/i][/spoil]
ALA DOS ANIMAIS DA MEGAFUNA
A segunda maior ala do Museu Imperial é a ala dos animais da Megafauna. Detêm gravuras e esqueletos dos mais variados espécimes extintos da fauna de cerca de dez mil anos atrás, o período do Pleistoceno.
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[i]Mammuthus columbi. Espécie de mamute extinta que habitou a América do Norte há 2.500 e 7.800 anos. Trata-se de uma das maiores espécies de mamute que alguma vez existiu, com 4,2 metros de altura e cerca de 10.000 kg de peso.
Eremotherium laurillardi. Grande mamífero que teria vivido entre 1,8 milhões de anos e 10 mil anos atrás. Teria vivido na região do continente Americano e possivelmente em Gesébia, segundo escavações recentes. Sua classificação ainda é debatida. Considera-se que sua alimentação seja onívora tal qual a de mamíferos atuais.
Smilodon fatalis. Também conhecido como tigre dente-de-sabre foi uma espécie de felídeo carnívoro. É o mais conhecido destes animais e viveu na América do Norte durante o Pleistoceno (há entre 2,5 milhões e 10 mil anos).[/i][/spoil]
As quatro alas do Museu Imperial de História Natural e suas dependência proporcionam o acesso a uma vasta coleção de artefatos da História Natural de povos antigos e animais pré-históricos, correspondendo a um dos maiores museus existentes no mundo.
O museu fica aberto diariamente das 8h às 22h e se localiza próximo ao Bairro de La Luna - Porto Dunord - Dunord.[/align][/size][/font]