[INTERATIVO] O surgimento de uma cidade Portuguesa

Amigos, embora o fórum esteja um pouco parado, proponho uma boa jogatina entre nós. Não sei se muitos sabem, mas sou viciado em jogos de PC que simulem a construção de cidades em épocas históricas diferentes (aliás, se alguém tiver notícias de novos jogos desse tipo surgindo, mandem PM por favor!). Fiquei extremamente interessado ao descobrir que existem fóruns de história alternativa em que se jogam esse tipo de jogo ( alternatehistory.com/forum/ … me.341032/ é um ÓTIMO exemplo!). No exemplo acima, os participantes simulam a construção de uma cidade inglesa durantes a história, desde 200 AD até os dias atuais (embora eu ainda esteja lendo o início do século XVIII, kkk). Fiquei me coçando de vontade de jogar, mas de dar uma cara mais lusófona para o projeto, e pensei que vocês poderiam gostar de jogar comigo!

Baseado no jogo acima (dêem uma lida, é formidável!), chamo vocês para simular o nascimento e crescimento de uma cidade no espaço que hoje é Portugal, desde o período Neolítico até hoje! Bem ambicioso eu sei, mas acho que vai valer à pena! Eu farei o desenho inicial do terreno (± supondo que o ponto se encontra onde hoje fica Figueira da Foz), e o primeiro turno. A passagem do tempo se dará como os jogos de civilization: no começo cada turno representará centenas de anos, e, conforme formos nos aproximando da modernidade, o tempo entre os turnos irá diminuindo (até chegar no limite máximo de 5 anos).

Se baseiem na história geral (pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Portugal ), e qualquer outra contribuição de fonte é louvável e totalmente bem vinda! Mas não se prendam só por ela! É um projeto de história alternativa, um jogo, vejam bem.

O que você vai precisar para participar? Uma ferramenta de modificação de imagem (um paint da vida serve), imaginação, coerência e respeito ao coleguinha.

Proponho algumas regras (baseadas no jogo citado):

  1. Seja plausível. O que pode acontecer no seu turno deve corresponder a realidade dos anos. Nada de carros na época Romana, nem serviços elétricos no Descobrimento
  2. PEÇA UM TURNO!! Você tem 4 dias para postar seu turno! Você pode postar pedindo uma prorrogação de um dia. Depois disso, perde a vez e outra pessoa pode fazer seu turno!
  3. Construções têm contornos pretos, coisas naturais (floresta, rio, etc…), não.
  4. Você deve incluir o que aconteceu com a cidade assim como o update do mapa no seu turno (veja primeiro turno e o jogo supracitado como referência).
  5. Você pode pedir 3 turnos não consecutivos no máximo. Deve esperar e usar a informações do turno anterior antes de postar.
  6. Inicialmente, cada turno representa 100 anos, depois da chegada dos celtas, 50 em 50. Depois dos romanos 25 em 25…, etc…
  7. NÃO SEJA UM BABACA

Dito isso, segue o mapa do sítio onde iremos estabelecer nossa amada cidade (Inicial):

MAPA ATUAL (1100 AC):

ÍNDICE:

Idade do Bronze (primeiras ocupações)

1500 AC - 1400 AC - Uhtred
1399 AC - 1300 AC - Richardlh
1299 AC - 1200 AC - Uhtred
1199AC - 1100 AC - Guilherme Theodoro

TURNOS ATUAIS:

1099 AC - 1000 AC Richardlh
999 AC - 900 AC - Uhtred
899 AC - 800 AC - Guilherme Theodoro
799 AC - 700 AC -

Idade de Ferro
699 AC - 650 AC - Uhtred
649 AC - 600 AC -
599 AC - 550 AC-
549 AC - 500 AC - Uhtred

1500 AC - 1400 AC

Contexto Geral:
Diversos povos da península ibérica, principalmente os voltados para o Mediterrâneo e os do sul da península, já desenvolvem as técnicas necessárias para trabalhar com o cobre, e algumas até mesmo já dominam o uso do bronze. Com a abundância de minerais, inclusive muitos expostos e/ou próximos a superfície, a metalurgia se desenvolve. Não é o caso da nossa região, onde somente estrangeiros e mercadores trazem esses estranhos artefatos para o povo que se fixou na foz do Grande Rio (assim que a população o chama, apesar de haver outros maiores, tanto ao norte quanto ao sul, mas somente após muitos e muitos dias de caminhada).

Nome da cidade: Não há ainda

A abundância do Grande Rio (alguém quer nomear?) sempre proveu para o pequeno vilarejo. Seja devido aos cardumes de peixe que por diversas ocasiões subiam-no, seja pela abundância de caça nas suas margens. A proximidade com O Mar tornava possível coletar diversos mariscos na costa, embora ninguém fosse louco o suficiente para desafiar a terrível deusa e ninguém sabia nada da arte da navegação. Havia também um pedaço de terra cultivado, ao lado das casas redondas em que o povo vivia.

As casas, pouco numerosas ainda, abrigavam uma grande família, as vezes com mais de dez pessoas, e seus animais, vivendo sobre o mesmo teto. A maior casa estava perto de onde a areia começava, e o “centro” informal da aldeia. Nenhuma construção é especializada, fora o grande templo para A Deusa do Mar, Navi, onde são performados os rituais funerários e de aclamação dos chefes, além do justiçamento, e, dentro da floresta esparsa, o templo de Brico, o deus da Caça, onde são performados os rituais de maioridade tanto masculinos quanto femininos. Ao lado do templo de Brico há uma pequena cabana onde o sacerdote vive.

População: 121

Mapa:

1399 AC - 1300 AC

Contexto Geral:
As rotas comerciais na região ampliam a troca de mercadorias e permitem que nossos peixes e mariscos são trocados por itens de metalurgia, especialmente arados e outros equipamentos agrícolas. As aldeias, vilas e povoados em nossa vizinhança são amigáveis e até hoje não tivemos qualquer tipo de contenda com eles. A agricultura passa a ser um pouco mais desenvolvida e começa-se a criação de ovinos.

Nome da cidade: Aldeia da Foz (?)

O “mapeamento” das regiões próximas facilita as rotas comerciais, inclusive com um dos nossos moradores partindo para a vida de comerciante. As casas ainda continuam pouco numerosas. Ainda não há casas especializadas e cada família guarda em suas residências seus equipamentos de pesca e agricultura. Paulatinamente o culto à Brico, deusa da Caça, decai, ao contrário do que ocorre ao culto da deusa Navi, que se torna o principal de nosso povoado. Aumenta o culto à deusa das famílias e da agricultura, Manau.

População: 174

Mapa:

[offtopic]Não sei se fiz certo. Qualquer coisa só dá um toque.[/offtopic]

Ficou legal o turno! Mas você colocou o que você mudou no mapa? Como um novo tempo de Manau, ou o abandono do templo do Deus da Caça, uma ou outra casa nova (já que aumentou a população!). E quem sabe um novo pasto para esses novos animais (os ovinos). Se quiser colocar algo que não tem na legenda, pode adicionar (como Pastures/pasto)

Se você quiser mais um turno, só pedir!

Editei a imagem (não o tinha feito antes). Acho que não estraguei…

Quanto ao turno prefiro o período de 1099 AC - 1000 AC mas se em três dias ninguém mais participar fico com o período de 1299 AC - 1200 AC.

Acho que seria melhor você usar a versão grande da imagem ( image.ibb.co/eXCuy6/1800_1700.png ), para depois não perdermos os detalhes :3

Ficou mt bom o mapa, gostei do posicionamento do templo!
Só vê as cores, porque parece que não ficaram iguais. Usa a ferramenta do conta gotas, do paint, por exemplo, permite vc copiar igual as cores =D

Esqueci dessa ferramenta.

Parece legal… queria poder participar :confused:

[center]1299 AC - 1200 AC[/align]

Contexto Geral:

O bronze substitui o cobre, principalmente ao sul e ao norte. A leste, nas grandes montanhas, a civilização El Agar atinge seu apogeu e seus túmulos cobrem o solo. No extremo sul da Península, mercadores fenícios passam pela primeira vez pelas Colunas de Hércules, e, percebendo a riqueza mineral da península, talvez futuramente decidam instalar uma colônia. O resto da península vai sendo povoado por povos que já cultuam deuses, e que usam bronze para armas e ferramentas.

Aldeia da Foz

A Aldeia da Foz, como agora é chamada pelos mercadores (os próprios aldeões apenas chamam de casa, ou morada), fica num interessante ponto: na desembocadura de um grande rio, que tem sua nascente nas montanhas centrais, e no meio do caminho entre norte e sul, na costa oeste. Assim, se torna um ponto de encontro de duas rotas comerciais. Os estrangeiros, além de trazerem peças de bronze, trouxeram o conhecimento de fazer barcos. Ainda tímidos em relação ao mar, já que os barcos facilmente viravam e afundavam se Navi, a deusa do mar, estivesse furiosa, o povo da aldeia resolveu construir um pequeno embarcadouro dando para o Rio. Além de facilitar a pesca no corpo dágua (e por isso cabanas de pescadores se instalaram ao lado), o pequeno atracadouro era um ponto onde as balsas, carregadas de cobre, estanho ou até mesmo bronze atracavam, vindo das minas a leste. Perto do atracadouro, uma grande casa redonda foi aberta: servia ao mesmo tempo de estoque como de casa temporária para os mercadores, sejam eles balseiros do Leste, ou comerciantes do norte ou do sul. A própria Aldeia da Foz virou um ponto de encontro desses comerciantes, e o chefe local podia se servir de uma certa quantidade de bens que eram trocados, oferecendo abrigo, comida e água. A população cresceu, mais partes da floresta foram derrubadas, para dar lugar a novos campos e as novas casas.

Com o aumento de campos e com o aumento da população, o templo de Manau é ampliado, agora se usando monolitos de pedra, ao contrário dos antigos postes de madeira para se fazer a dança e a consagração. O culto a Navi é mantido, embora perca importância comparada a Manau. Deuses estrangeiros são respeitados, porém não cultuados, ainda. Os estrangeiros cultuam seus deuses na cabana destinada a eles. O templo de Brico é abandonado, e o deus, esquecido pela maior parte da população, salvo por poucas famílias que, devido sua crença, preferiram emigrar.

A leste, na nova borda da floresta, atrás dos campos cultivados, ergue-se dois montes funerários, onde os mortos são enterrados, adotando-se o costume do povo metalúrgico do leste.

População: 263

Aldeia de Brico

Emigrados da Aldeia da Foz, as poucas famílias que ainda acreditam no Deus foram para o interior da densa floresta, a nordeste, onde erigiram um novo templo e suas casas, continuam seu culto e vivem praticamente só da caça. Erigiram sua vila perto do encontro de dois riachos, que formavam um pequeno lago. Utilizam os riachos para se abastecer, e o lago para limpar as peles e fazer curtir o couro. Não mantém contato frequente com seus vizinhos, mas as vezes vão à Foz, trocar peles e carnes por instrumentos de bronze, principalmente pontas de lanças. Não enterram seus mortos, preferindo os antigos costumes de deixá-los na floresta, para servir de alimento aos animais, para completar o Ciclo da Vida de Brico.

População: 27

MAPA:

NA: para se orientarem, na questão regional/península, a nossa cidade está onde se encontra na atual Figueira da Foz. A cidade está se expandindo! Sintam-se a vontade em adicionar vilarejos ao redor, não acho que a região ficará deserta assim por muito tempo. Quando avançarmos, e o mapa ficar pequeno, podemos traçar uma nova escala!

Qual é o panteão?]
Interesso-me em participar, mas atualmente não consigo acessar o link q vc passou.
ps: como vcs editam as imagens?

Acho que o link é o acesso pessoal dele (eu tb não consegui abrir).

O Panteão é inventado, mas sugiro se basear nas religiões da época (divindades gaulesas).

As imagens são editadas no paint mesmo.

POstarei o próximo turno amanha de manhã, tudo bem?

Fica à vontade. Lembre que foi nessa época que houve as invasões dóricas na Grécia e dos povos do mar no Egito. O que provavelmente foi ocasionado por alguma catastrofe natural, sendo a mais provável uma erupção vulcanica que provocou um inverno mais rigoroso no norte europeu.

Hmmm, estranho vocês não poderem abrir…

ibb.co/ktF9tG

Não abre?

Usamos o Paint!

Bem vindo para o jogo!

Para organizarmos melhor: peçam uma data lá do índice (eu sei que eu burlei um pouco a regra, porque ficou um tempo sem postarem, hehehe)

[left]1199-1100[/align]
Na primeira metade do século a aldeia prospera cada vez mais, para acompanhar esse crescimento, cria-se um grande aumento da frota pesqueira. Cem anos após a criação do templo de Manau há o mais rigoroso inverno na memória de todos, porém a aldeia consegue passar por ele tranquilamente, graças aos seus tempos de prosperidade,no Solstício de Inverno há grande evento pela comemoração dos cem anos da reforma do templo de Manau e a proteção que ela deu no inverno,mas devido a críticas do sacerdote a prática pesqueira, os pescadores não participam e vão ao mar no dia.
O que os habitantes ignoravam, era que as condições mais duras de vida do vilarejo de Brico levou estes a possuírem uma mistura de inveja e desprezo pelos habitantes da “aldeia herege”, e essa mescla ficou muito mais forte no último inverno e no dia da comemoração do centenário do novo templo de Manau, o habitantes de Brico atacam de surpresa a aldeia.
O ataque tinha um objetivo religioso, a derrubada do templo de Manau além e assim provar a superioridade de Brico. Utilizando-se da surpresa, e do despreparo dos homens da “aldeia herege” os homens de Brico conseguem no início uma grande vitória, apesar dos números inferiores, e causam grandes baixas, além de conseguirem destruir templo de Manau. Apesar disso eles não causam nenhum dano às crianças menores de 12 anos, pois pretendiam recruta-las para seu estilo de vida.
Após a destruição do templo de Manau, e a morte da maioria dos fazendeiros homens da região, os seguidores de Brico aprisionam as mulheres e crianças e decidem leva-las em cativeiro, as crianças seriam treinadas em seus meios de vidas, e as mulheres foram para cuidar de suas famílias.
Um pequeno número de prisioneiros foge para o templo Navi, e são perseguidos por dez seguidores de Brico, porém o sacerdote de Naya, Teunates luta com eles usando apenas uma faca de cortar peixe e consegue matar os seis, apesar de logo após morrer devido a várias perfurações de lança, tornando-se um herói.
Após o ataque os pescadores junto com as famílias resgatadas por Teunates decidem sair do vilarejo, e fundam um novo em um lugar “protegido por Navi”, ou seja, atravessando o grande rio.
Velha aldeia
A aldeia original parecia que ia desaparecer depois do ataque,mas a situação foi resolvida por uma família de comerciantes que passou pela região, e resolveu se aproveitar da situação.
Aproveitando que eles veneravam um deus caçador muito próximo a Brico, eles fizeram um acordo com a aldeia de Brico, em que em troca da “proteção” dos mesmos eles pagariam um tributo em ferramentas de cobre, e adorariam Brico na aldeia.não consegui pensar em um bom nome para a família, alguém?
Com isso eles tornaram-se os líderes da aldeia, e lideravam todo o comércio, conseguindo lucro constante e sem os perigos das viagens.
Eles ficaram com o antigo edifício usado para comércio e fizeram dele um misto de residência e mercado, deixando claro seu monopólio na aldeia.
O antigo templo de Navi vira um templo a Brico, mas ele é usado mais para aplacar seus adoradores da outra aldeia.
Com o passar das décadas a população vai se recompondo e morando nas ruínas de casas cujos moradores iniciais morreram
população: 148
Aldeia de Brico
Com o ataque a velha aldeia, a aldeia aumentou muito a população e a riqueza, mas sem as grandes diferenças em qualidade de vida com a velha aldeia, chegando até mesmo a ter uma vida melhor, eles adquirem um sentimento de complacência, e seu fanatismo se esvai ainda mais rápido devido aos novos moradores, que seguem o que lhes foi ensinado na infância, mas não possuem o senso de identidade adquirido pelos tempos duros.
Uma casa foi construída para conter as mulheres obtidas no ataque, mas a tendência com o passar do tempo e ela se tornar apenas uma casa grande.
população:76
Aldeia de Teunates
Criada pelos pescadores que não estavam no festival e pelas mulheres e crianças salvas por Teunates, a aldeia venera Navi, e vive principalmente da pesca,sem nenhuma fazenda. Confiando na proteção da deusa para ataques oriundo do Norte, Leste e do Oeste, Há uma cerca de madeira ao sul.
O templo a Navi é de longe o maior edifício da aldeia,foram construídas casas maiores, intencionadas para várias pequenas famílias no início, mas que atualmente estão apertadas devido ao crescimento populacional, e as famílias devem se dividir. Devido ao terreno mais plano e a construção inicialmente mais planejada, os caminhos são mais diretosquem diria que fazer caminhos curvos seria tão mais difícil, não há edifício de comércio, sendo este feito as portas do templo ou atravessando o rio Teunates.
O nome é oriundo a adoração à Teunates, no final do século, velhos que quando crianças foram salvos por Teunates juram a seus netos que protegido por Navi, Teunates matou 30 inimigos com um único golpe, e após isso saiu andando por cima das águas em direção à morada de Navi, Teunates foi de homem a herói, e de herói avatar divino, talvez com o tempo vá de avatar a deus.
população: 136

1-Desculpa se ficou muito grande, mas eu quis colocar uma história para a fundação da nova aldeia.
2-Eu presumi que o comércio era algo próximo as caravanas familiares, quase uma mini vila ambulante, desculpem-me se eu errei.
3-Como ninguém pôs dadas especificas ainda, eu também não o fiz, mas eu pensei no inverno/ataque como ocorrido no meio do século.
4-Duvida para muito mais a frente: seria muito absurdo uma cidade inteira ser banida para a colônia? Uma situação do tipo revolta, o rei mata muita gente e o resto tem que ir criar uma cidade no Brasil.

alternatehistory.com/forum/ … me.341032/

Eu estava falando desse link.

E já reserva para mim a próxima data.

²
Se bem que eu consegui resolver criando uma conta e navegando mesmo(demorou)

Só uma coisa no teu relato: messias significa prometido e estaria mais ligado a alguma profecia prévia. Entendi, no entanto, o que você quis descrever. Achei bem interessante e saiu da passividade que estávamos até agora.

Vdd, substitui por avatar divino aé conseguir pensar em algo melhor(enviado divino eu acho muito ruim)