[INTERATIVO] Palácio Solar

[center]PALÁCIO SOLAR

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[tab=30]O Palácio Solar, ou Palácio do Deus-Sol, é a sede do governo e do poder suneriano. Dentro de suas paredes o Rei Tömörbaatar reside, recebe emissários e governa a nação Suneriana. Mas não só o Rei mora no Palácio como alguns nobres, alguns membros do Conselho Mercantil e do Conselho de Estado.

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Gabinete de Reuniões[/align]

[tab=30]Sir Richard Caçador, após almoçar com sua noiva e conversar brevemente com seus companheiros adentra o Palácio. Ali, se encontra com toda a comitiva dugardenhana, especialmente o emissário Bruno Tonin.

[justify][tab=30]Acomodados em 4 quartos distintos, sendo um de uso exclusivo pelo diplomata romaniano, o Barão Matarazzo, quatro soldados foram destacados para fazer a guarda, individualmente, das entradas dos cômodos. Após estabelecer-se, tomar um banho e trocar-se o Felippo então passou a aguardar sua invitação para algum compromisso oficial, esperando poder conferenciar com o Rei Tömörbaatar.[/align]

[tab=30]Após alguns minutos um serviçal real pede para que as comitivas adentrem ao salão principal.

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[tab=30]Numa linguagem muito próxima ao gesebiano, o Rei Tömörbaatar recebe os convidados:

  • Sejam bem-vindos meus amigos e aliados gesebianos! Que a luz de SunneGod resplandeça em vossas faces e ilumine vossos caminhos, afastando toda treva! Agora sentem-se e bebam algo de vosso agrado! - após todos sentarem-se - Batgan, apresente-se!

  • Sim grande Rei Tömörbaatar! Eu sou Batgan, diplomata dos Sonis, vizinhos e aliados de SunneGod!

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[justify][tab=30]- É uma honra finalmente conhecê-lo, Grande-Rei. Eu sou Diogo di Valle, Embaixador designado pelo Rei Alexander da Dracônia para tratar com nossos amigos sunerianos. Ficamos felizes de saber que possuímos outros amigos a oeste das montanhas além dos sunerianos. Que as asas do Grande-Dragão se abram e protejam nossa amizade![/align]

[tab=30]Bruno Tonin apresenta-se:

  • Prazer Grande Rei e representante do deus-sol. Eu sou Bruno Tonin, emissário dugardenhano. É uma honra conhecê-lo e também a sua corte e aliados.
  • Pois bem. - diz o Rei Tömörbaatar - Agora que todos estão devidamente apresentados, gostaria de iniciarmos o assunto principal desta reunião: a guerra contra os rebeldes. Sir Caçador quais são os relatórios da batalha?

  • Grande Rei, lamento informar que fomos massacrados. A batalha em si ocorreu, na prática, apenas entre draconianos e rebeldes. Eu mesmo só estou vivo por uma obra de Deus e por alguns amigos que me resgataram e me tiraram do campo de batalha juntamente com mais alguns sobreviventes. - tomando um gole de água prossegue - O armamento dos rebeldes não é somente proveniente do Império Vermelho mas também, pareceu-me a principio, vindos de alguma região de Gesébia. Contudo tais armas não seriam as mais modernas mas mesmo assim são superiores ao vossos armamentos.

[tab=30]Bruno Tonin interrompe Sir Caçador:

  • Desculpe-me intrometer. Corroborando com essas ideias foi emitida um mandado de prisão pela Suprema Corte Dugardenhana ao Barão de Aosta por este ter, supostamente, ajudado a máfia russa no contrabando de armamentos aos rebeldes.

  • Então temos inimigos mesmo entre nossos aliados - pensa alto o Rei Suneriano. - Emissário Diogo Del Valle, possui alguma informação draconiana sobre a batalha em Choyr?

[justify][tab=30]- A batalha foi vencida, Majestade, e a cidade de Choyr retomada das mão rebeldes. - os presentes murmuram em alívio, porém o diplomata continua - Mas a muito custo, perdemos metade dos homens, e ainda assim somente porque o restante dos rebeldes recuaram após derrotarem, em campo, o exército suneriano e parte do draconiano. Quando a notícia da tomada chegou à Firgen, o Rei Alexander ordenou que fosse enviado o máximo possível reforços para mantermos a cidade. Como nossa caravana partiu logo após, não tenho mais informações sobre a situação atual.[/align]

  • Infelizmente não tenho como enviar reforços sem desguarnecer ainda mais minhas cidades. - diz o Grande Rei. - Mas já aproveito para entrar numa parte importante da reunião. A divisão das cidades rebeldes. - virando-se para um serviçal - Traga-me o mapa de todo nosso reino. Alguém tem alguma pergunta antes que eu comece?

[justify][tab=30]Nenhum dos diplomatas se pronuncia, e todos aguardam com ansiedade conhecer o desconhecido além das montanhas, pois nenhum mapeamento fora de fato realizado sobres estas regiões.[/align]

[justify][tab=30]Sem ter a oportunidade de apresentar-se, uma vez que quando iria se pronunciar, o Barão Matarazzo fora interrompido por Sua Majestade, o Rei Tömörbaatar, que dera por encerrada as introduções dos corpos diplomáticos, o mesmo, desconfortavelmente, decidiu por permanecer calado, até que encontrasse um momento apropriado para sua manifestação.[/align]

[tab=30]Com o mapa da Sunéria extendido sobre a mesa, o Grande Rei começa sua fala:

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  • São oito cidades sob controle dos rebeldes. Primeiramente, as cidades de Baruun e Dal-Züggüi serão cedidas aos nosso aliados Sonis, em troca de nossa dívida de guerra.

  • Sim Grande Rei - diz Batgan - Sendo que a conquista das cidades se dará por nossa conta e risco. Presumimos que ao conquistar essas duas cidades, os rebeldes tentarão recuperar Dal-züggüi, o que permitirá que todos vocês ataquem todas as outra cidades, exceto a capital Ëtssiin.

  • Desta maneira efetuaremos um ataque a Beleg e conforme dispusermos de tropas, também a Sunne Gaikhamshigtai. - disse o Rei Tömörbaatar - Quanto a Ömnöd Salkhi designo-a como uma cidade draconiana como pagamento por vossa ajuda na conquista da cidade, bem como pela ajuda vindoura na conquista das outras cidades. Portanto, - diz o rei com pesar - também designo as cidades de Kuiten Khad e Shüürga para pagamento do esforço gesebiano de guerra. A partilha destas duas cidades ficará ao cargo de vossas três nações… O que pensam desta proposta?

[size=140][font=Times New Roman][justify]- Se Vossa Majestade me permite - diz Felippo, ao erguer da cadeira onde jazia sentado - [i]indago que, o que vós estais propondo, é uma barganha de domínio sobre vossos antigos territórios em troca de apoio bélico? E qual seria a proporção deste domínio?

-E bem, devo informar a todos que aqui que sou Felippo Matarazzo, Barão de Udine e Embaixador de Sua Majestade, o Rei Humberto I, em terras do Oeste.[/i] Concluiu o diplomata, sentando-se em seguida.[/align][/font][/size]

  • Se preferes estes termos… - diz o Rei com certa fleuma - A verdade é que não temos como pagar por vosso apoio bélico e nem temos condições de recuperar todas nossas antigas cidades. Mal tivemos força para apoiar a retomada de Ömnöd ou Choyr como preferirem. Assim, em troca de vosso apoio em reconquistar as cidades rebeldes, especialmente Ëtssiin, daremos parte dos territórios ao leste do Rio Lua. Já como se dará a divisão de Shüürga e Khüiten é de vossos encargos, senhores representantes gesebianos.

  • A Dugardenha não tem interesse nos territórios sulistas da Sunéria. - manifesta-se Bruno Tonin - Nosso interesse está no território norte.

  • Mas estamos em paz. - retruca o Rei.

  • Por hora, penso eu. Não podemos acreditar na boa vontade deles depois de tudo que fizeram aos nossos povos.

  • Depois discutiremos isso. Agora nosso foco é no sul. - respira o Rei - Já que a Dugardenha não tem interesse nas cidades ao sul. Como vocês, Dracônia e Romania, desejam repartir as duas cidades sulistas?

[justify][tab=30]- A Dracônia mantém sua promessa de amizade, independente de qualquer retribuição, Majestade. No entanto, aceitamos o território desde a fronteira de nosso reino até a cidade de Choyr, como compensação pelos gastos e vidas perdidas para a reconquista da mesma. Se a Romania assim desejar, as duas cidades ao sul podem passar a seus cuidados. Obviamente negociaremos entre nós direitos de passagem através de nosso território, no tempo devido. O que desejamos, acima disso, são direitos comerciais com a Sunéria, principalmente sobre vossas pedras preciosas, bem como direitos de passagem e portuários, inclusive em quaisquer cidades que sejam cedidas a nossos aliados. Creio que a Romania ou a Dugardenha não verão problema nisso, mas gostaria de saber o que nossos novos amigos de Soni têm a dizer sobre essa questão.[/align]

[size=140][font=Times New Roman][justify][i]- Bem, devo dizer que a proposta de Vossa Majestade é boa e generosa. Desta forma, a Romania demonstra pleno interesse em auxiliar a Sunéria em seus esforços de guerra, bem como compromete-se a auxiliar na libertação das cidades de interesse de Vossa Majestade, retomando as cidades de Kuiten Khad e Shüürga por sua própria conta e risco, aceitando que tais cidades venham a constituir Protetorado Romaniano após a reconquista das mesmas.

  • Obviamente, Sr. Del Valle, que não haveria problemas da Dracônia ou mesmo a Dugardenha obterem acesso civil, é claro, nas cidades que permanecerem sobre o domínio romaniano. Desde que estejam dispostos a submeter-se às leis e normas definidas pela Romania. Se bem que, este ponto pode ser objeto de um tratado paralelo, discutido separadamente entre as três nações de Gesébia.

  • Um terceiro ponto, senhores, Majestade, é que a Romania demanda exploração exclusiva de recursos minerais, caso existam, num raio de 95 Km sobre as cidades Kuiten Khad e Shüürga.[/i][/align][/font][/size]

  • 95 quilômetros de raio?!?! - surpreendeu-se o Grande Rei - Acho que o senhor não olhou o mapa ainda. Veja! - o Rei ergueu seu grande corpanzil - A distância entre Gaikh e Khüiten é de uns 70 quilômetros e entre esta e Ömnöd é de um pouco mais de 120 quilômetros. Portanto analise melhor o mapa da próxima vez! - o rei franziu a testa e sua voz saiu mais grave que o normal, depois sentou-se.

  • Deixarei clara a situação então: o Rio Lua, que é este aqui de sai de Ariun e faz divisa atualmente entre nós e os rebeldes será a divisa entre as terras sunerianas e as gesebianas. Assim, o futuro território romaniano será o lado oriental do reio, desde Shüürga e seus arrderores até o meio-caminho entre Khüiten e Ömnöd. - respirando o Rei continua - O que dá em torno de 63km. Isso é o que estará em nosso acordo de hoje. Se a Romania e a Dracônia quiserem acertar isso depois é com vocês. Só não guerreiem por isso. - inflama-se o Grande Rei.

  • Já as terras draconianas cedidas serão as seguintes: uma faixa de 30 km, contando a partir do litoral desde de Mediolano e terras já draconianas, até 50 km de Ömnöd; onde uma linha imaginária seguirá reto até o Rio Lua.

  • Quanto ao comércio, todos são livres para obterem lucros desde que não cometam crimes. Não somos tidos a proteções com nossos comerciantes ou produtos, apenas valorizamos os mais inteligentes e eloquentes comerciantes. E quanto a exploração da terra, como elas deixarão de serem sunerianas para se tornarem gesebianas, nada terei eu com o que vocês produzirem ou extraírem dela. Ainda possuem alguma dúvida? - diz o Rei e Sumo Sacerdote Solar com sua sobrancelha esquerda levantada.

[justify][tab=30]- A Dracônia aceita de bom grado a proposta, Grande-Rei. Tenho certeza que nossos povos lucrarão muito com os futuros acordos que realizarmos. Nossas minas e indústrias já nos tornaram a nação mais rica a leste das Montanhas, mesmo com os grandes gastos que temos feito devido à guerra. O comércio entre nossos reinos apenas engrandecerá a ambos.[/align]

Sir Richard olha espantado para o emissário draconiano e, imediatamente, olha para o emissário dugardenhano. Este lhe responde apenas com um aceno negativo de cabeça, indicando que a fala do draconiano é falaciosa.

[size=140][font=Times New Roman][justify][tab=30]Felippo ouve calado a declaração do Rei suneriano, seguida da imodesta fala do draconiano. Após isso, manifesta-se.

- Nos concordamos com vossa proposta, Majestade.[/align][/font][/size]