[INTERATIVO] Praça da Independência

[center]Praça da Independência[/align]

[font=Garamond][size=150][center]Monumento à Independência.[/align]

[tab=30]Localizada no centro da cidade, a Praça da Independência, anteriormente chamada de Praça da Vítoria, recebeu esse nome em homenagem à independência da Romania em 1892. O principal monumento da praça é a Coluna da Liberdade, uma grande coluna de mármore negro tendo em seu topo um anjo, a praça também possui monumentos que retratam a conquista da região pelos romanianos e a aniquilação dos bárbaros, a tão retratada Lenda de Augusta.

[center]Lenda de Augusta[/align]
[spoil][tab=30]A Lenda de Augusta é uma de várias histórias que permeiam o passado da Romania, muitos historiadores procuraram por provas de que a lenda era verdadeira, mas fatos concretos só foram descobertos no início de 1893.

[tab=30]A lenda nada mais é do que a história da conquista da do Oeste do Lazio pelos romanianos, segundo a lenda a região ao Oeste de Nova Roma(Áquila) era habitada por uma tribo de bárbaros chamados Elvhenan, segundo a lenda esses bárbaros atacavam caravanas e pequenos assentamentos nos limites do território romaniano. Quando o Imperador Cassius I subiu ao trono ele prometeu a sua jovem esposa, Octavia Augusta di Roma, que lhe concederia um desejo, ela então pediu que ele destruísse os bárbaros que afligiam os cidadãos do oeste, o Imperador acatou o pedido de sua esposa e iniciou a conquista.

[tab=30]Apesar de tecnologicamente inferiores os bárbaros tinham números extremamente superiores aos dos romanianos, mesmo assim o Imperador decidiu prosseguir com a conquista e após 5 anos a cidade de Arlathan, capital bárbara, estava cercada. A Batalha de Arlathan foi a maior batalha de toda a guerra, os Romanianos impuseram um cerco de 6 meses a cidade até que os bárbaros saíram de suas muralhas e atacaram o exército do Imperador, usando as mais modernas máquinas de guerra o Imperium foi capaz de aniquilar os bárbaros e conquistar toda a região.

[tab=30]Quando Arlathan caiu o Imperador decidiu renomear a cidade e chamá-la de Augusta, em homenagem à sua esposa, a cidade de Augusta prosperou até a Grande Peste quando acabou perecendo, mais tarde colonos vindos de Áquila e Gardignon fundaria a Cidade de Hérault que mais tarde seria chamada de Augusta.[/spoil]


[center]Intendente Pedro Lumière.[/align]

Carabinieri: 120 Soldados
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[font=Garamond][size=150]Com o posto concluído os cinco soldados da Carabinieri se instalaram na sua nova “casa,” o oficial leu novamente as suas ordens e as repassou aos seus colegas, eles chegaram as suas armas e se prepararam para iniciar a inspeção aleatória de veículos e pessoas que entrassem na cidade.

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Durante a tarde, diversas carroças chegam até a Cidade de Hérault, portando vários equipamentos e materiais para construção de um Posto de Saúde, uma Escola Primária e uma Escola Técnica na cidade. Auxiliados por alguns oficiais do Posto de Fronteira e por diversos moradores, os trabalhos iniciaram-se assim que as carroças chegaram.

[center]Posto de Fronteira[/align]

[justify][tab=30][tab=30]Com a intensificação nas vistorias realizadas nos Postos de Fronteira, percebe-se uma ligeira diminuição nas apreensões de armamentos e munições consideradas contrabandeadas. Porém, no final da tarde daquela sexta, minutos antes da troca de guarda uma pequena carroça é parada pelos soldados em serviço.
[tab=30]Ao examinarem o conteúdo da carga, puderam perceber que tratava-se de um carregamento de sacos de batatas, do que nada suspeitariam os militares, não fosse o nervosismo demonstrado pelo condutor da carroça, um homem em trajes de camponês, aparentando ter 30 anos e de feições fisionômicas claramente eslavas, o que prontamente se traduzia no sotaque carregado do sujeito em questão.
[tab=30]Observando o comportamento atordoado do homem, o Sargento Vicolli - que chefiava a guarnição - decidiu por segurança solicitar ao homem que retirasse os sacos da carroceria e os pusesse no chão. Tão assustado demonstrou-se o sujeito que, rapidamente, sacou um revolver de dentro de seu casaco disparando contra o soldado que jazia ao lado direito da carroça, acertando 2 vezes, uma tiro no ombro e outro abdômen. Repentinamente o criminoso foi correspondido por um disparo vindo do Sargento, outros 2 praça que acompanhava a vistoria na parte traseira do carro, além de quarto e quinto disparo do sentinela que postava-se à porta do Posto. Caiu da carroça já sem vida, enquanto o soldado atingido agonizava de dores ao lado da carroça.
[tab=30]Tendo tudo acontecido tão rápido, no momento, ignoraram-se os motivos de uma reação tão criminosa por parte do suspeito. Dessa forma, o Sargento tratou de ordenar que se descarregassem os sacos de batatas, a fim de usar-se a carroça para transportar o ferido e o defunto até a enfermaria da Cidade. Ao executarem a ordem, os soldados já atordoados depararam-se com um carregamento de aproximadamente 80 rifles e cerca de 15 ou 20 revólveres. A princípio, o pequeno arsenal foi apenas entregue a um dos soldados para que os pusesse dentro de um caixa, dentro do posto. Em seguida, carregaram-se os baleados e carroça foi então, conduzida às pressas rumo a Hérault. Mais tarde, após a tranquilidade ter retornado as dependências do Posto, a apreensão seria registrada em documentos e enviada ao quartel da I Legião.
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Operários do Governo Romaniano iniciam a construção de uma Escola Pública e um Posto Médico no centro da cidade.

Pouco antes do final da tarde uma cerimônia fora realizada no centro da cidade para inaugurar os mais novos prédios da cidade. Centenas de moradores participaram da reunião onde a Canção dos Guerreiros, popularmente chamada de Hino da Independência, fora cantada, muitos boatos sobre o futuro da recente nação fora comprovados ou desmentidos, mas era geral a sensação de anseio pela coroação do Rei Aclamado.

Muitos equipamentos chegam para serem agregados à Escola Pública. Diversos livros, cadernos e lápis chegam à unidade, bem como instrumentos para laboratório.

[center]Escola Primária de Hérault.[/align]
[justify][tab=30]Conforme se previa no Calendário Escolar, teve início na manhã da segunda-feira, 22 de fevereiro de 1892, o ano letivo na Escola Primária de Hérault.[/align]


[center]Corpo docente da Escola.[/align]


[tab=30]Durante a tarde do último dia, funcionários do Governo Real estiveram presentes na cidade para fazerem um relatório e entregá-los ao Poder Executivo. Tal relatório conterá dados acerca de prédios de serviços públicos e as atividades econômicas realizadas no local.
[tab=30]Após analise minuciosa, estes agentes do Governo vão até a sede dos Governos Locais, onde conversam com as autoridades e ouvem suas propostas e criticas. Tudo foi relatado e será encaminhado ao Gabinete do Cônsul, para que este tome as devidas medidas para desenvolvimento local.

[justify][tab=30]Para acomodar tantos imigrantes que veem para o Reino da Romania, pequenos edifícios são construídos em parceria com os governos municipais e alguns empresários locais.[/align]


[tab=30]Com a aproximação do Natal, populares iniciam os preparativos para grandes comemorações, passeatas religiosas e decorações da cidade. Com isso, o comércio tem um leve crescimento em relação aos meses anteriores, devido a intensa atividade no período.

[font=Garamond Bold][size=150]
[tab=30]Um grupo de homens debate em um dos bares da cidade sobre como a Dugardenha aceita ser governada por uma mulher sem nenhuma ascendência nobre, a conversa gera alguns debates mais inflamados sobre a decadência dos Gardenne e o quão corrompido está o povo do Arquiducado.

[tab=30]Um grupo de jovens que ouvia os homens conversarem sugerem uma mudança no nome da cidade, toda ligação com a cultura dugardenhana deve ser apagada, diz um dos jovens conhecido por suas ligações com grupos xenofóbicos.
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[tab=30]Antigos integrantes da agora extinta Filhos de Áquila se reúnem em uma fazenda nos arredores da cidade, o grupo de jovens que causou certo tumulto em uma taverna há alguns dias se encontra com eles.

[font=Garamond Bold][size=150]
[tab=30]O que começou há quase duas semanas como uma discussão de beberrões se tornou uma questão política, vários políticos se reúnem em um conhecido café no centro da cidade para debater a questão do nome da cidade, alguns são a favor, outros contra e à quem prefira consultar o Rei.

  • Sr. Marcheaux, o povo já deixou claro que quer a restauração de nossa cultura mãe, somos romanianos, não aceitaremos viver em uma cidade com um nome gardenhano - disse o Dr. Octávio, conhecido advogado local.

  • Dr. Octávio, mudar o nome de nossa cidade é negar o nosso passado, é negar a união que conquistamos com os gardenhanos, a paz alcançada aqui pode ser destruída por essa mudança - diz o Sr. Lumiére, Intendente de Hérault.

  • Excelência, o senhor mais parece um gardenhano, união? paz? isso mais me parece subserviência. Vossa Excelência fala sobre o nosso passado, mas esquece que esse mesmo passado é o que dá forças para nós, esse passado cheio de glórias e conquistas é o que queremos recuperar. Chega de miscigenação, chega de vivermos sob um nome gardenhano. Viva a Romania. Ave César, Ave César.

[tab=30]O debate continuou por mais algumas horas, mas a facção Gardenhana, assim denominada pelos defensores da mudança, continua perdendo forças. Os Defensores da mudança começam a se organizar e pretendem enviar um manifesto para o Cônsul, enquanto isso o Intendente Lumiére, membro da facção gardenhana, vê o seu cargo ameaçado.
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[tab=30]Um pequeno destacamento da Carabinieri faz exercícios na praça central de Hérault, simulando possíveis ações de combate com manifestantes. As recentes turbulências vividas no Reino, vem causando enorme histeria e medo por parte da população.

[font=Garamond Bold][size=150]
[tab=30]Tarde, dia 11/01.
[tab=30]A I Legião acampa à alguns quilômetros da cidade, a tenda do Rei é montada em uma colina próxima ao acampamento e lá é hasteado o seu estandarte. Durante as próximas horas o Rei conversou com o General e sua staff sobre os exercícios que seriam realizados.

[tab=30]Durante a noite um mensageiro trouxe uma carta do Intendente convidando o Rei e o General para uma banquete em sua residência no dia seguinte, o Rei aceitou o convite e informou que levaria o Coronel.

[tab=30]Noite, dia 12/01.
[tab=30]Escoltado pela Guarda Real o grupo se dirigiu até a residência do Intendente, para a alegria do Rei ela ficava fora da cidade, assim ele pode evitar as multidões que se formariam, mesmo assim grupos de fazendeiros e curiosos aguardavam nos arredores da residência do Intendente. Ao chegarem foram recebidos pelo Intendente que apresentou os outros convidados, alguns políticos e membros da burguesia local, após uma breve conversa o já visivelmente perturbado Intendente se aproximou do Rei.

  • Majestade, peço desculpas pelo comportamento do Dr. Octávio. Ele vem causando certo alarde e como não conseguiu a minha atenção resolveu apelar para Vossa Majestade, mas saiba que tudo está sob controle, por isso temo que vossa vinda tenha sido uma perda de tempo para Vossa Majestade.

  • Entendo, mas toda questão que envolva o meu povo, independente de quão tola pareça, é do meu interesse, mas me diga… o que lhe faz pensar que fora esse tal Dr. Octávio que me informou sobre a situação desta cidade?

  • Bem… ele é o principal líder dos apoiadores da mudança… mas se não foi ele quem foi?

  • Intendente, como Rei é meu dever sabe sobre tudo o que ocorre em meu reino, principalmente o que ocorre nas cidades fronteiriças.

[b]A conversa fora interrompida quando o mordomo informou que o jantar fora servido, durante o jantar o Rei pediu, discretamente, ao Coronel que descobrisse o que estava acontecendo na Cidade que fez o Intendente achar que era o motivo de sua vinda e quem era esse tal Dr. Octávio.

[tab=30]Após o jantar o Rei se despediu e voltou para o acampamento, no dia seguinte ele supervisionou as simulações de batalha enquanto o Coronel coletava informações sobre a cidade.[/b]
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[tab=30]Durante os últimos dias vários exercícios foram realizados por cada batalhão. O batalhão de infantaria realizou treinamentos com o intuito de aprimorar as suas formações e as linhas de disparo, o batalhão de engenharia por sua vez trabalhou com o batalhão de artilharia em treinamentos que simularam danos às peças de artilharia, o batalhão de caçadores passou a maioria dos dias em trincheiras buscando melhorar as suas táticas de combates em terrenos irregulares e defesa improvisada, já o batalhão de ulanos simulou cargas contra infantaria e combate desmontado.

[tab=30]No início da noite um telegrama fora entregue na tenda do Rei.

  • Major Visconti envie isso para Áquila.

  • Sim Majestade, o Coronel Françoise informou que tudo está pronto para amanhã - respondeu o recém nomeado ajudante de ordens do Rei.

  • Ah sim, diga a ele que o Sr. Octávio deve ser trazido na mais absoluta discrição.

  • Majestade!
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[tab=30]6:43, 18/01.

  • Majestade!! - disse o homem após retirarem as vendas que lhe cobriam os olhos e ver que estava na presença do Rei.

  • Dr. Octávio, me desculpe por termos usado tais métodos para trazê-lo aqui, chá?.. Creio que saibas o por quê de estares aqui, sendo assim me explique o por que desse alvoroço com o nome da cidade?

  • Majestade, César de toda a Romania, como vós eu sou um grande patriota e como tal não posso aceitar que mesmo após a independência a minha cidade natal carregue um nome gardenhano, somos e sempre seremos romanianos, mas infelizmente o nosso Intendente tem uma visão muito branda, ele quer que esqueçamos o nosso passado glorioso, ele quer que aceitemos esse nome e esqueçamos do sangue sagrado que aqui fora derramado.

  • Meu caro, por favor se acalme. Entendo o que você quer dizer, mas pelo que vejo você está baseando toda essa sua luta na Lenda de Augusta, eu, como toda a comunidade científica, gostaria que ela fosse verdade, mas não temos provas disso.

  • Pois eu tenho Majestade e aqui está - nesse instante o homem tirou do bolso do seu paletó um pequeno livro.

  • Cacius Dierum? Impossível… mas como? Onde encontrasse? vamos fale homem?

[tab=30]Com um grande sorriso e um cuidado sem igual o Rei abriu o pequeno livro enquanto o seu convidado contava como aquele livro estava em sua família há gerações.

  • Magnífico, ele deve ter sido escrito há séculos, será que o próprio Cacius o escreveu? Eu não me surpreenderia, afinal era comum os Imperatores manterem registros de suas campanhas… mesmo assim ele precisa ser verificado.

  • Claro Majestade… por favor aceite-o, afinal ele é seu por direito, nós apenas o protegemos até que um novo César surgisse.

[tab=30]Com grande alegria o Rei aceitou o presente, os dois ficaram conversando durante horas, discutiram grande parte da história da Romania, a chegada dos Romanos, a peste, o Grande Incêndio de Áquila e outros grandes eventos da história romaniana.
[hr]
[tab=30]Manhã, 19/01.
[tab=30]Para a surpresa de toda a população a I Legião, que estava acampada nos arredores da cidade, entrou na cidade, marchando sob a liderança do Rei os soldados pararam na praça da cidade, todos se amontoavam para ver o Rei enquanto as tropas ocupavam a principal avenida da cidade e os arredores da praça. O Rei desceu do seu cavalo sob as fortes saudações da população e se posicionou ao lado da staff da I Legião.

  • Cidadãos de Hérault, bom dia, peço desculpas por vir assim, sem ao menos lhes comunicar - disse o Rei em tom jocoso - mas como eu estava nas redondezas não pude evitar, nunca estive em Hérault, mas os elogios que eu ouvi não foram exagerados, o povo é hospitaleiro, a comida é boa e a cidade é linda. Mas fiquei sabendo de um pequeno desentendimento político, parece que vocês estão querendo mudar o nome desta cidade, mas a quem se oponha, devo ser sincero, eu estou muito feliz com isso.
  • Estou feliz pois esse desejo nasceu do espírito patriótico de vocês, estou feliz em saber que mesmo aqui, na fronteira com a Dugardenha o patriotismo e o espírito romaniano são inquebráveis. Como reconhecimento ao patriotismo de vocês eu declaro que de hoje em diante Hérault se chamará Augusta, o lendário nome desta cidade mais uma vez vigorará em vossos documentos e prédios, mais uma vez o mundo conhecerá esta cidade pelo sacro nome de Augusta.

[tab=30]A fala do Rei arrancou aplausos fervorosos da população que com grande orgulho bradava Vinda Longa ao Rei, Vida Longa a Augusta. Assim que os ânimos se acalmaram o Rei se despediu de todos, inclusive do Intendente, e partiu para Áquila.
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[font=Garamond Bold][size=150]

  • Senhor, os novos soldados chegaram.

  • Ótimo Sargento, quantos são mesmo?

  • 100 Carabinieris prontos para servir , senhor.

  • Perfeito, apresente os alojamentos e depois mande-os para as ruas, concentre as patrulhas no centro, quero ficar de olho naqueles gardenhanos.

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[tab=30]Um grupo de empresários e políticos se encontram em um cabaré nos arredores da praça, o grupo debate a necessidade de expandir a nação, esses senhores fazem parte de uma Facção que vem ganhando força a cada dia.