[Interativo] Salas de Interrogatório

[b][font=Century Gothic]A partir do Hall de Entrada, pegando a grande porta à Leste têm-se acesso às Salas de Entrevista. Nestas salas os presos são ouvidos em primeira instância e prestam seu depoimento inicial aos Gendarmes. Também aqui são ouvidas quaisquer suspeitos que venham a ser convocadas pelos Detetives e Investigadores.

Ao final do corredor, uma grande porta de metal dá acesso à uma escada que desce para o Setor de Detenção, no porão.[/font][/b]

Sir Wellington adentra a Sede da Gendarmeria, ao passar pelo Hall de Entrada, Sir Wellington ordena aos Gendarmes que voltem ao seus postos mas que dois o acompanhem.

Sr. Nero manterei você na sala de interrogatórios pois queremos algumas explicações sobre a sua aparente recusa em deixar o cargo, e sua tentativa de ludibriar o estado.
Você fique aqui dentro e vigie ele, você fica na porta, ninguém além de mim, o Sr. Anibal e o Sr. Tiberius pode entrar aqui.

Então Sir Wellington deixa o prédio e monta em seu cavalo se dirigindo para a Conferencia do Partido Conservador.

Após realizar alguns despachos na Suprema Corte, me dirijo até a Sede da Gendarmeria. Assim que recebido informo que irei colher depoimento de Sua Graça Wellington Antonius di Medeiros, peço que avisem o Comissário-Geral para que o mesmo, se assim o quiser, acompanhe o mesmo e solicito que os guardas levem o prisioneiro até uma das Salas de Interrogatório.

Logo que chego a sala, sigo até uma cadeira, tiro meu paletó e coloco no encosto da mesma, e aguardo até que o prisioneiro seja trazido.

Após longos dias em uma escura cela, finalmente o “Lord di Medeiros” volta a luz, quando um guarda o leva á uma das salas idealizadas por ele mesmo.

Vossa Excelência, infelizmente Sua Excelência, o Comissário, não pode comparecer pois anda extremamente ocupado investigando algumas estranhas propagandas republicanas, mas eu lhe trouxe o prisioneiro como solicitado.
O Visconde se senta e olha em volta e analisa a sala simples com uma mesa e duas cadeiras, a sala era iluminada por uma pequena lampada, depois ele se dirige ao Juiz Imperial.

Vossa Excelência, vejo que finalmente vamos esclarecer alguns fatos, bem estou ao seu dispor, mas por favor seja direto, prefiro acabar logo com isso.

  • Quanto tempo caro visconde, sim pretendo esclarecer muitas coisas, muito direto não posso ser, pois não pretendo dar a entender que estou te direcionando, lhe farei algumas perguntas, nada do que responder será usado sem seu consentimento, consentimento esse que será dado logo apos meu escrevente transcrever seu depoimento e o senhor assinar o mesmo.

  • Bom sem mais delongas irei começar:

1-) Vossa Graça saiu do império sem um motivo claro e depois de um tempo retornou, poderia falar sobre quais motivos que o levaram a sair e quais o levaram a retornar?

2-) O senhor esteve na apresentação no dia 13/07/1890 no Imperial Theatro de Ópera de Gardignon, como tomou conhecimento da abertura do mesmo e de sua inauguração?

3-) Sabe dizer se existia mais de um camarote? Se sim, quem orientou para que Vossa graça, Sua majestade e demais envolvidos ficassem todos no mesmo camarote?

4-) Segundo o registro do Theatro de Ópera de Gardignon, consta como proprietário do mesmo sua excelência Nero de Bragança Orleáns, acredita que o mesmo seria responsável pela segurança do local?

5-) Testemunhas afirmam terem visto o senhor se encontrando com Nero de Bragança Orleáns em vossa pousada no dia 15/07/1890, dois dias depois do atentado contra o imperador, o que pode dizer sobre esse encontro?

[font=Century Gothic]Ótimo, vamos aos fatos então.

Bem eu deixei o Império pois como Vossa Excelência sabe eu estava a frente dos esforços pelo reconhecimento do Império junto as outras nações, o fato de ver que o Governo decidiu adotar uma política isolacionista foi algo que me deixou deveras transtornado e como o senhor sabe eu sempre fui um entusiasta da política e quando vi o Senado jogado as traças como em tantas outras vezes eu decidi por deixar o Império, cheguei a cogitar a hipótese de nunca mais voltar pois ao meu ver os nossos “políticos” não passam de crianças inconsequentes, mas acabei por decidir voltar para o Império quando soube da renovação do Senado e o surgimento da Revolução Industrial, também fora convencido por alguns colegas diplomatas que me sugeriram voltar já que séria de mais valor aqui do que na Europa.

O Theatro? bem essa foi mais uma armadilha do Sr.Nero, eu fui convidado por ele para comparecer a abertura do Theatro, eu sempre adorei a música instrumental e as obras teatrais, infelizmente eu não sei lhe informar o número de camarotes existentes mas me dirigi ao Camarote Imperial pelo Sr. Nero, creio que o mesmo também direcionou os outros ilustres convidados para lá. Sim, creio que a segurança interna era e é de responsabilidade do proprietário.

O Sr. Nero esteve em minha pousada por livre e espontânea vontade, o mesmo me “convidou” ou melhor dizendo, me coagiu a ir para o Piemonte passar alguns dias com Sua Majestade, devo admitir que acabei indo para o Piemonte pois desejava por devéras discutir alguns assuntos políticos com Sua Majestade.

Bem, quais são as próximas perguntas?[/font]

O General tomava um gole de água do copo que um Gendarme trouxera, em seguida ele agradecia.

  • Grandes revelações caro Visconde, então o senhor foi coagido a viajar a Piamonte.

  • Acredita que sua majestade sabia sobre esse convite, ou melhor que a ideia de lhe convidar para essa viajem partiu de sua majestade?

  • Pode nos fazer um relato de como foi essa viajem, o que pode nos dizer sobre as atitudes de sua majestade e de sua excelência Nero?

[font=Century Gothic]A intenção do Sr. Nero era me forçar a ir ao Piemonte mas eu acabei por optar em ir pois como mencionei anteriormente, eu desejava ter com Sua Majestade.

Não, até onde eu saiba a ideia foi totalmente do Sr. Nero.

A Viagem foi tranquila, até certo ponto, o Sr. Nero estava visivelmente preocupado e escondia alguma coisa, houve um momento onde ele se atrasou para se juntar a comitiva, creio que tenha sido na parada em Saint Depoux.
Após chegarmos no Palácio dos Inválidos o Sr. Nero não se uniu a nós, ele estava em constante movimento junto do seu guarda costas, um membro dos Hulanos com um caráter questionável, ele fazia tudo para o Sr. Nero, Sua Majestade no entanto parecia totalmente alheio a ameça dos terroristas, ele também notou que o Sr. Nero estava estranho mas não elaborou nenhuma hipótese pelo que eu me lembro.
Sua Majestade estava mais preocupada em debater o Projeto da Câmara dos Nobres e relaxar do que com as atitudes do Sr. Nero, o Chefe da Corte sempre foi um homem estranho.[/font]

  • O Vossa Graça se encontrava em Piemonte no dia do ataque?

  • Como o senhor procedeu após o ataque ao Palácio?

[font=Century Gothic]Eu não estava no Piemonte no momento do ataque que resultou no sequestro de Sua Majestade.

Creio que devo lhe informar que só fiquei sabendo do ataque pois após a minha vinda em caráter urgente para Gardignon, o meu mordomo também veio para cá mas com a minha carruagem e acabou sabendo do ataque, o mesmo quando chegou a Gardignon me informou sobre o ataque, eu enviei um comunicado ao Almirantado e parti imediatamente para Áquila, para tentar descobrir o que havia acontecido e se possível resolver o problema. Só cheguei a Áquila pois utilizei uma das estradas secundárias e graças aos deuses eu tive a ideia de utilizar o meu velho uniforme da Guarda da Romania.[/font]

  • Certo Visconde, e após seu retorno a Aquila, o que pode nos falar? O senhor disse que utilizou sua antiga farda romania, creio então que conseguiu se infiltrar ou estou errado? Pode nos passar alguma informação? Existe relatos de prisioneiros de guerra de que Nero esteve por varias vezes liderando essa revolta e de que até cometeu um homicídio contra um comandante de suas tropas? Essas informações procedem, pode nos dizer algo sobre isso?

  • Como o senhor passou para o lado deles, o que aconteceu nesse intervalo de tempo em que o senhor saiu de Gardignon? Por que Vossa Graça se aliou aos Rebeldes? E como o senhor perdeu sua perna?

[font=Century Gothic]Após chegar em Áquila eu fui para a minha residência e lá recebi um breve relatório da situação feito pelo meu mordomo, fiquei sabendo da prisão do Imperador e fazendo uso da minha farda eu adentrei ao Palácio Real buscando informações e se possível libertar Sua Majestade, eu vi o Sr. Nero reunido com os Militares Romanianos e após uma noite me esgueirando pelos cantos eu consegui ter a certeza de que o Sr. Nero estava por trás de tudo, ele admitiu isso em algumas conversas com os Comandantes e com alguns membros da ordem responsável pela Morte do Rei Philippus, creio que o Sr. Nero ordenou a morte do mesmo já que ele admitiu em uma conversa que tudo estava correndo como o planejado, após saber que Sua Majestade havia escapado eu deixei o palácio e fui para a minha residência.

Após chegar na minha residência eu enviei uma carta para Gardignon, creio que o mensageiro conseguiu entregá la pois ele era um homem de minha total confiança e muito habilidoso, mas após o mensageiro partir uma patrulha Romaniana chegou na Mansão e declarou a minha prisão, tentei convencê los que era um erro mas foi em vão. Eles me levaram para a Base em Áquila e lá eu fui torturado por um oficial membro da Ordem que atentou contra o Imperador e matou o Rei, ele tentou me forçar a dizer onde o Imperador estava, eu dei a ele uma falsa pista mas não adiantou ele acabou por retirar parte da minha perna com um dos aparelhos de tortura, a tortura só foi interrompida quanto um oficial de alta patente que havia servido comigo no passado apareceu, mas não antes de o meu fiel secretário ter sido assassinato na minha frente pelo meu torturador. Eu recebi a oferta de me unir aos Militares ou ficar naquela prisão, eu decidi apoiar os Militares pois pretendia firmar um acordo de paz com o Império, eu não queria a guerra, eu pedi aos Militares que me deixassem mediar um acordo de paz mas fora tudo em vão. Eu acabei assumindo uma das tropas romanianas e fui enviado para o Norte, eu acabei enviando um apelo ao Palácio Imperial quando me dirigi para a fronteira, eu solicitei um acordo de paz para tentarmos impedir uma chacina, mas não fui respondido e ao ver que aquela guerra já estava perdida eu tentei poupar a vida daqueles soldados que pensavam lutar pela Romania e me rendi as Forças Imperiais.[/font]

  • Bom meu caro, como mencionou o Sr. Nero estava por trás, sendo assim acredita que ele foi o mandante de sua tortura que acabou pela amputação de sua perna e a morte do seu fiel secretario? Se possível nos diga o nome dele para registro.

  • Não poderei acompanhar o final desse interrogatório, mas creio que me respondendo essa questão me dou por satisfeito. Meu escrevente irá anotar sua resposta e transcrever seu depoimento, caso queira acrescentar algo mais que possa ajudar a realizar a devida justiça nesse caso de atentados e revoltas essa é a hora Visconde, acredito no velho homem que fizera de tudo para defender nosso império em outras épocas e não será agora que irá se omitir. Lhe garanto que toda a informação dada será levada em consideração de regresso em sua pena, após seu julgamento. E extra-oficialmente falando, minha amizade e confiança em sua pessoa não mudou em nada, mas no momento minhas responsabilidades como Juiz é para com a justiça e para com o povo e devo me pronunciar imparcialmente sobre esse caso e fazer a justiça prevalecer. Garanto a ti que irei agilizar seu julgamento, não sei se já procurastes algum advogado mas aconselho a procurar um bom. Passar bem Visconde, assim que assinar seu depoimento os guardas o levaram a sua sela, qualquer reclamação seja feita a sua Graça Tiberius. Se precisar de mais alguma informação volto a lhe procurar.

Dito essas palavras pego meu paletó e me retiro seguindo em direção a Chancellaria.

Sim, eu desconfio que o Sr. Nero tenha ordenado a minha tortura já que ele sempre me odiou por não me submeter as ordens dele e claro por eu ter me intrometido no plano dele, o meu grande e bom amigo se chamava Archer, Jonathan Archer. não tenho mais nada a acrescentar á não ser um pedido, já estou velho e sei que o Senado deve estar em crise, por favor salve a Democracia daqueles que anseiam pelo poder.

  • Pronto Vossa graça se achar que está tudo de acordo, pode assinar.

E o escrevente passa a folha com o depoimento para que o visconde leia.

O Visconde coloca o seu óculos e após ler o texto ele o assina, agradece ao escrivão e é levado para a sua sela

Adentro a sala de interrogatório, coloco meu paletó no encosto da cadeira e me sento aguardando que tragam o prisioneiro Sr. Darkson.

ainda com meu sobretudo da noite de quinta, sou levado por 2 gendarmes ate sala Interrogatório olhando para baixo. caminho ate cadeira sem presa e lentamente e digo bom dia.

  • Bom dia Senhor Darkson, acho que já deva imaginar por que estou aqui, vim auxiliar o comissário nos disparos de armas de fogo na confeitaria Le Amis, da qual o senhor e mais 7 homens foram detidos. Pois bem gostaria de primeiramente ouvir sua versão sobre os fatos, conte-me o que aconteceu. Gostaria de informa-lo que o escrevente aqui presente ira transcrever tudo o que o senhor disser, se compreendido pode começar a nos contar sua versão.

Ainda olhando depois do Julio termina de fala olhou diretamente para ele, logo

-Em primeiro nessa historia não mocinho e nem vilão e nem sei porque o Luciano não preso quando visitou, mas vou ser direto - peço copo água logo me entrega o que solicitado - Na noite de quinta feira de 16 de outubro, o senhor Luciano me solicitou para ir na Confeitaria Les Amis de Sange ,então fui ate aquele estabelecimento mas primeiro passei na DSP mas pega 7 seguranças mas eles não entraram comigo no lugar apenas deixei la fora - tomou outro gole copo de aguá - Quando chego no estabelecimento fui conversa com ele logo recusa a oferta de negocios mas logo anuncia a morte do meu primo que era amigo de infância então parti desse momento perdi consciência, não era eu e dei tapa na mesa logo meus segurança entraram na confeitaria porem o Lucky pediu calma mas mesmo não aguentei ordenei o disparo dos sete homens resultando na morte de 2 capangas que estava armado.