[tab=30]Fundada em meados de 1889, quando o Governo da então Província da Romania inciou um programa para a atração de imigrantes, a villa fora conatruida sobre as ruínas abandonadas de um antigo assentamento, a maioria dos seus habitantes são do Povo “Kásnio”, uma etnia perseguida da Europa Oriental, porém é possível encontrar entre seus cidadãos: italianos, romenos e até alguns poucos asiáticos. Apesar de a vila ser considerada parte da Cidade de Asti ela possui um governo próprio, um Conselho de Anciões, fato esse que nunca perturbou o povo de Asti justamente por esse não ter qualquer interesse nessas terras.
[tab=30]Os habitantes da vila, são famosos por não gostarem de utilizar armas de fogo e por manterem-se isolados do resto do país.
[tab=30]Existem alguns boatos sobre o possível envolvimento de seus habitantes com o mercado negro e duvidas a respeito de sua autonomia legislativa, mais nada parece abalar o sossego desta vila que se orgulha de suas peculiaridades.
O Silêncio que dominava a noite apenas era interrompido pelo lento som de passadas de um homem encapuçado a cavalo. Nas ruas apenas a ronda de voluntários fazia a patrulha por entre as estreitas vielas, estes a se deparar com o estranho homem logo tocavam em suas espadas, mas ao reconhece-lo faziam uma rápida revência.
Em silencio o homem cruzou a ponte principal, se dirigindo a porta da casa do prefeito. Em um movimento rápido, o andarilho retira um papel do bolso e salta do cavalo. Com o dedo espalha um pouco de gel e cola uma mensagem na porta.
Em seguida o estranho homem, volta a sua montaria e desaparece em meio a neblina noturna da cidade.
[tab=30]Ao ler a mensagem do secretario do monarca, o Líder do Conselho tem um ataque de nervosismo.
— Como o monarca ficou sabendo dessa mensagem? Será que isso é um trote que está sendo dado em todas as cidades?
— Seja lá oque for isso sr, o rei com toda certeza não poderá culpar a Vila nem o prefeito( como é chamado o Líder do Conselho pelos cidadãos da vila), afinal nós somos apenas servos da coroa, interessados em administrar uma vila de refugiados que nada tem com esta suposta irmandade. — diz um dos membros do Conselho administrativo, Antony Baviera que sai da sala seguido por seu assessor, Steven King. Ambos antigos tripulantes do navio Romanov II.
[tab=30]Já fora da casa do prefeito o tom da conversa muda.
— Parece que a informação sobre a irmandade já chegou aos ouvidos da coroa. achei que Anibal tivesse abandonado a Irmandade antes de partir para a terra natal dele. — diz Steven
— A questão meu amigo é que a Irmandade nunca esquece de você… E se de fato for a irmandade, isso significa que vamos voltar a tabalhar, só que em terra agora… — Responde Antony interrompendo a caminhada de ambos com as mãos — Diga aos demais membros que levem um colt para o encontro.
— E se for uma armadilha, ou algo do tipo? Apenas para nos induzir a nos revelar após anos de silencio… — pergunta Steven com um tom de preocupação.
— Por isso mesmo é que todos precisam ir armados — Antony retira um colt antigo da cintura e sorri para o amigo que responde o gesto também com um sorriso — Incluindo eu! acho que foi uma excelente ideia manter pelo menos o colt individual, já que tivemos que abdicar das armas quando chegamos nesta adorável Vila.
— Quando nós partimos?
— Hoje a noite… — responde o secretario limando o suor do rosto.
