Capítulo - 2
Indo onde nenhum Kerbal jamais esteve
O projeto Aladus se mostrou promissor, mas os Kerbals são uma espécie ambiciosa, esse pequeno sucesso os fez sonhar bem mais alto, agora, o objetivo agora era enviar um Kerbal para a órbita baixa juntamente com um satélite cientifico (Chega de objetos experimentais), o módulo de comando deveria se separar do satélite já em órbita e desceria para a superfície do planeta são e salvo, enquanto o 1º satélite cientifico de Kerbal realizava suas primeira experiências no vácuo. A melhor equipe de engenheiros tratou de estudar o método mais eficaz de alcançar tal façanha. Antes de qualquer outra coisa ser feita foi feito um cuidadoso estudo do VLS-1 o foguete que lançou o satélite experimental e constatou se que o mesmo não é capaz de realizar qualquer tipo de manobra mais complexa além de levar pequenos objetos para órbita baixa, portanto foi necessário a construção de um novo foguete, maior e mais complexo, além disso um novo tipo de combustível seria testado na sonda cientifica, o gás Xenon. Mas primeiro seria necessário comprovar a eficácia do módulo de comando que levaria um Kerbal para fora do planeta e se a mesma sobreviveria a uma reentrada.
para isso foi construído um pequeno foguete, com capacidade mínima apenas para garantir que a mesma era capaz de garantir a segurança dos Kerbonautas. Um piloto das antigas aeronaves militares do tempo em que os kerbals ainda lutavam entre si pela supremacia do planeta se ofereceu como voluntário para a missão, seu nome era Jebediah, dotado de grande coragem e ambição, ele queria ser o primeiro a fazer história apesar dos riscos óbvios que ele correria se expondo de tal maneira, mas tais riscos não eram nada comparados com o progresso de sua civilização. Portanto Jebediah foi aceito como o primeiro Kerbal a sair do planeta.
O foguete de testes pronto para ser lançado
O mesmo subiu até uma altitude de 15.000 metros e começou a cair, para que os para quedas abrisse aos 2000 metros de altitude, e por fim se abriram por completo a 500 metros de altitude, o pouso foi suave e sem problemas para Jebediah.
Jebediah no local de pouso do módulo de testes.
Após o sucesso com os testes do módulo agora começaria o trabalho dos engenheiros de projetar um foguete com a capacidade de levar um satélite e um kerbal ao mesmo tempo, sendo que apenas o módulo habitado retornaria para o planeta, por segurança determinou se que os 2 equipamentos seriam dotados de propulsão própria, o módulo de comando seria propulsionado por um motor de combustível líquido comum enquanto á sonda seria usada para testar o gás Xenon.
Carga útil do foguete Aladus-2
Após meses de trabalho intenso, finalmente o foguete estava pronto para lançamento, Jebediah esteve sob o mais intenso treinamento durante este período e agora estava pronto para fazer história.
Foguete Aladus 2 na base de lançamento transportando o módulo de comando e a sonda cientifica Aladus 2
Seguindo o mesmo padrão do lançamento anterior, o foguete seguiu seu curso até 10.000 metros de altura, e começou a aumentar sua velocidade horizontal a fim de alcançar a órbita em torno do planeta, conforme seus estágios foram esgotando o combustível eles os descartou, perdendo o peso morto e aumentando a sua manobrabilidade.
Após uma órbita relativamente estável ser estabelecida, o módulo de comando se separou da sonda, voltou se na direção dela e realizou uma acoplagem para liberar os seus motores para queima e levar a sonda até o ponto desejado, mais uma vez tudo correu sem problemas, apesar dos temores do controle da missão, Jebediah sabia o que estava fazendo e estava confiante de suas capacidades, muitos do centro espacial o haviam subestimado.
Chefe do controle da missão Gene Kerman visualmente preocupado com o momento da desacoplagem dos módulos
Módulo de comando e sonda acoplados conforme programado nos parâmetros da missão
Sonda Aladus sendo liberada do módulo de comando já com seus painéis solares abertos e antenas prontas para transmitir dados científicos
Primeiro experimento verificar a temperatura na órbita baixa.
Como ultimo experimento da missão e uma chance de mostrar a eficácia dos trajes espaciais, foi determinado que Jebediah faria a primeira caminhada no espaço, sairia de sua nave, iria até a Sonda Aladus e verificaria o estado dos instrumentos da mesma, após isso, retornaria para sua nave e iniciaria o processo de retorno após ter completado 2 órbitas em volta de Kerbin.
Jebediah entre as duas naves espaciais realizando a primeira caminhada espacial.
Aproximação com a sonda
Tudo está no lugar, vamos voltar para casa.
Jebediah retornou para o módulo de comando, ligou os motores em direção reversa para reduzir sua órbita e ser puxado pela gravidade de Kerbin, e por fim soltou a capsula do resto da nave, agora tudo que precisava fazer era esperar enquanto iniciava se a reentrada.
Reentrada na atmosfera, o escudo de calor se mostrou bastante eficaz.
Para quedas abertos como programado, mais um sucesso para o programa espacial Kerbal.
Jebediah no local de Pouso, foi registrado tudo quanto fosse possível dessa missão.
A situação no centro espacial era de euforia, 2 sucessos seguidos, se permitirmos que a nossa imaginação trabalhe livremente, talvez não haja limite de onde podemos chegar, a conquista do espaço é iminente para todos, disse o antes preocupado Gene Kerman agora confiante do seus progressos, talvez em breve iremos nos aventurar em outros corpos celestes, além da órbita de Kerbin.
Por último graças aos esforços da equipe de Astrônomos do centro espacial e com a ajuda da sonda ciêntifica em órbita, foi criada a primeira projeção exata do sistema solar dos Kerbals, apliando ainda mais os horizontes e permitindo a eles sonhar ainda mais alto do que já sonhavam.