É com muito gosto que apresento a minha nova AAR, desta feita Medieval 2 Total War. Vou jogar com a House of Martell, de Dorne. Antes de começar a AAR propriamente dita queria informar o seguinte:
• Esta AAR vai ser feita com base no jogo Medieval II Total War, com o mod Westeros e o submod Fire and Blood;
• Não li os livros;
• Baseado no que vi na série televisiva e na informação que li na internet;
• O que se vai passar vai ser apenas uma história inventada por mim mesmo, e não tem nada a ver com as histórias de George Martin;
• O perigo de spoilers só vai existir para quem não viu a série até a última temporada;
• A minha história começa antes da Batalha de Blackwater e o Casamento Vermelho;
• Daqui para a frente vou criar uma história alternativa que nada vai ter a ver com a história oficial;
• Só vou usar o jogo para efetuar batalhas táticas, não vou usar o mapa estratégico, pois acho que funciona mal para aquilo que quero fazer desta AAR;
• Vou focar-me em guerra essencialmente, e alguns aspetos económicos e diplomáticos;
• Os cálculos sobre capacidades de recrutamento e marinhas foram retirados da internet;
• Não há dragões, mágicos, gigantes ou coisas do género;
• A AAR vai ser de curta duração;
• Esta AAR vai ser escrita conforme o novo acordo ortográfico em vigor em Portugal;
Dorne é uma terra especial. Os Primeiros Homens (First Men), Andalos e Rhoyneses (Rhoynar) foram chegando a estas paragens, misturando-se com as populações residentes, resultando numa cultura que hoje se chama de Dornishmen. Esta é diferente de todas as outras de Westeros, não só devido às suas origens únicas, mas também devido ao isolamento que esta terra tem e ao seu clima. Dorne situa-se essencialmente numa península. As Montanhas Vermelhas (Red Mountains) separam esta península dos restantes reinos de Westeros. Só em dois locais é possível efetuar a travessia: Stone Way Pass and the Prince’s Pass.
Devido a esta geografia e clima, a região de Dorne é a menos habitada de todo o continente (não considerando as terras para lá da muralha). Uma parte do reino é inabitável, e outras embora o sejam, tornam a vida das suas populações mais difícil.
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A economia da região baseia-se na produção e exportação de produtos pouco comuns no restante território de Westeros, entre os quais, frutos citrinos, azeitonas, sal, vinho de Dorne, romãs e os famosos cavalos do deserto. Alguns destes produtos só são produzidos junto aos rios e aos canais construídos a partir destes. Junto à costa é produzido o sal, e a pesca é uma atividade muito praticada.
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Se Dorne tem uma população reduzida, a capacidade de recrutamento militar do reino não pode ser elevada. Se a isto juntarmos o facto de as populações estarem muito dispersas e as dificuldades de abastecimento, podemos concluir que para Dorne fazer a guerra será sempre complicado. Contudo, estas desvantagens também podem ser usadas como vantagens. Ainda assim Dorne é capaz de conseguir recrutar um valor entre 20 000 e 25 000 soldados. As principais unidades são os lanceiros de Dorne, os espadachins de Yronwood e a cavalaria ligeira, lanceira e arqueira. A sua marinha é bastante pequena, pois Dorne não tem portos preparados para ancorar grandes quantidades de navios.
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O Reino de Dorne é um dos sete de Westeros que era governado pelo último rei Targaryan, Aerys II, “The mad king”. Depois da rebelião de Robert Baratheon, passou a ser um dos sete territórios que compunham o reino entretanto governado por este rei usurpador. Contudo ele morre agora, e a guerra civil volta a Westeros.
O seu filho Joffrey Baratheon assume o poder, mas crê-se que não seja filho do rei, mas sim do irmão da rainha, Ser Jame Lannister “The Kingslayer”. Isto custou a cabeça a Eddward Stark, e lançou o Norte numa Guerra com as Terras do Oeste (Westlands). Stannis Baratheon, o legítimo herdeiro do trono, matou o seu irmão Renly, por se opor a ele, e as tropas de “The Reach” que apoiavam Renly por intermédio de Margareth Tyrell e Ser Loral Tyrell, viraram-se para o lado dos Lannisters. Neste momento as tropas de Stannis Baratheon caminham rumo a Kingslanding enquanto que Sir Tywin Lannister tenta desesperadamente chegar a tempo de salvar a cidade. Robb Stark, que conta com o apoio das “Riverlands”, prossegue a sua marcha imparável para sul, chegando a entrar nas terras dos Lannisters.
Durante esta guerra, Daenerys Targaryen conseguiu unir os Dothraki e tropas Unsullied há sua causa, e tenciona recuperar o trono que considera seu por direito.
Chegamos assim ao ano de 299AL, e o futuro de Dorne parece tranquilo, mas as aparências iludem…
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PS: Os Lannisters não enviaram a princesa Myrcella para Dorne, mas sim para The Vale, para casar com Robin Arryn. Daenerys Targarion não tem dragões.
Nesse mesmo ano de 299, um espião de Dorne em serviço no acampamento das tropas das Westlands tinha enviado notícias perturbantes. Sir Loras Tyrell era esperado com parte das tropas do seu reino (cerca de 50 000 dos 70 000 que tinha a seu comando, junto a Renly) para se juntar a Tywin Lannister. Mas os restantes 20 000 homens não tinham sido desmobilizados. Tinham sido vistos a passar perto das Dornish Marches, mas o seu rasto foi perdido. O seu destino era desconhecido para o príncipe de Dorne, mas mal ele sabia que se iam juntar a outros 20 000 soldados que aguardavam em Ashford. Os Tyrell e os Lannisters tinham assinado um acordo secreto: as tropas do Reach deveriam ajudar os Lannisters contra Stannis e Robb Stark, e em contrapartida os Tyrell poderiam atacar o Dorne e fazer a paz como o entendesse. Já os Tyrell comprometiam-se a não se opor ao casamento de Myrcella com Robin Arryn.
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[center]Lord Tywin Lannister[/align]
As tropas em Ashford iriam dividir-se em duas colunas: a primeira, comandada por Sir Leo Blackbar, de Bandallon, composta por 30 000 soldados (20 000 infantaria e 10 000 cavaleiros) deveria cruzar as Stormlands, pilhando tudo no seu caminho, com destino Yronwood. A outra coluna, comandada por Lord Martyn Mullendore, de Uplands, composta por 10 000 soldados (7 000 infantaria e 3 000 cavalaria) deveria cruzar a Prince’s Pass, tomando os castelos até a Sandstone. Após esta fase a primeira coluna deveria acompanhar o curso do rio The Scourge até Sunspear, enquanto a segunda coluna deveria fazer uma caminhada difícil para Hellholt e depois Saltshore.
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As primeiras notícias chegaram por um corvo. Blackmont estava cercada. Esta cidade era governada pela House Blackmont, por intermédio de Lady Larra Blackmont, que não era propriamente uma líder militar. Confiou o comando das tropas ao Mestre-de -Armas da cidade, mas os seus 300 homens pouco podem fazer do que aguardar dentro das muralhas da cidade. Lady Larra pede ajuda de Yronwood, Starfall, Skyreach e Hight Hermitage. Mas de todas estas cidades, só Yronwood poderia juntar um efetivo grande o suficiente para ajudar, pois era a mais importante casa de Dorne, a seguir á casa Martell. Embora as relações entre os Martell e Yronwood não fossem as melhores, eles sabiam que deveriam convocar as hostes, pois casos a invasão dos Tyrell fosse avante, eles não seriam poupados. Ainda assim nem todas as casas mobilizaram as suas hostes, pois pensavam que os 10 000 homens comandados por Lord Martyn Mullendore não seriam um problema.
O abastecimento de Blackmont ia ser impossível e a cidade não poderia aguentar muito tempo. Mas os sitiadores encontravam-se numa situação semelhante e não podiam demorar muito tempo, pois o abastecimento pelas Montanhas Vermelhas era lento. Além do mais precisavam de se abastecer com os víveres que existiam dentro da cidade.
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Martyn não esperou muito tempo e atacou a cidade com 1000 soldados. O combate não começou bem para as tropas do Reach. Conseguiram abrir o portão principal e entraram na cidade, mas os cavaleiros que iam na frente foram presas fáceis para os lanceiros de Dorne. As tropas que vinhas a trás começaram a empurrar as tropas da frente que se viram encurraladas entre as lanças e os companheiros. O pânico apoderou-se de alguns homens e vários morreram esmagados. Os arqueiros de Dorne lançavam salvas atrás de salvas de setas que mataram muitos homens vestidos de verde.
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Mas a resistência dos lanceiros não durou para sempre, tendo estes se retirado para o centro da cidade, onde lutaram até ao fim. Após isto, os arqueiros ainda deram alguma luta, até se renderem, sendo aprisionados. Nesta batalha morreram 152 homens de Dorne e 119 foram feitos prisioneiros. Já os Tyrell perderam 193 homens. A guerra começava bem para as tropas dos Tyrell.
Quando Yronwood tinha terminado de convocar as hostes, recebeu as noticias que vinham da fronteira com as Stormlands: uma grande força inimiga tinha arrasado terras que apoiavam Stannis e iam agora entrar em Dorne. Lord Anders Yronwood não queria que a cidade fosse cercada, mas defrontar esta força Tyrell em campo aberto era suicídio. Além de ser três vezes maior, tinha mais e melhor cavalaria. Sendo assim Anders orquestrou um plano: enviou um mensageiro a várias famílias a dizer que ia com as suas tropas a caminho de Blackmont e certificou-se que essa mensagem chegaria às mãos dos Tyrell “acidentalmente”. Juntou as suas forças às de Kingsgrave,Vultures Rost e de algumas regiões adjacentes (um total de 10 000 homens) e esperou pacientemente pelas tropas dos Tyrell. Considerava que a surpresa era a única forma de defrontar um exército tão superior.
PS: Para se converter dos valores de tropas reais para números de Total War basta dividir por 20, p.e., se menciono 10 000 tropas, na batalha de Total War corresponde a 500 soldados aproximadamente.
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As tropas defrontaram-se em Wyl, e a batalha resultou numa estrondosa derrota para Dorne. Das 9920 tropas que foram a combate, 5200 morreram (entre os quais Lord Anders Yronwood) e 3620 foram feitas prisioneiras. As forças de Dorne foram descobertas com antecedência e foram atacadas por 23 000 tropas que passavam por perto. Reach perdeu 3700 homens. Sir Leo Blackbar tomou Wyl que não ofereceu resistência e descansou alguns dias para reorganizar a hoste. Martyn cercava High Hermitage.
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Quando as notícias chegaram a Sunspear, Doran Nymeros Martell ia tendo um ataque de coração. Não tinha conhecimento de uma segunda força Tyrell, e não queria acreditar que Yronwood perdera assim tantas tropas. O seu irmão Oberyn Nymeros Martell (Red Viper) pressionou-o para que ordenasse uma evacuação de Yronwood e de todas as cidades importantes junto à fronteira. Ele acedeu, e oscorvos partiram com a ordem. Várias vilas, cidades e castelos foram destruídos pelo fogo, e as suas populações fugiram para cidades mais do interior ou junto à costa. Os sobreviventes da batalha de Wyl e a população de YronWood foram transferidos para The Tor. As populações do lado sul da montanha fugiram para Sandstone, mas como o abastecimento da cidade era bastante difícil, esta foi evacuada e as pessoas transferidas para Hellholt. Enquanto isto eram mobilizadas as restantes hostes, que se deveriam juntar em Godsgrace.
Como uma desgraça nunca vem só, cedo os Martell aperceberam-se que as caravanas terrestres de comerciantes não entravam e saiam mais de Dorne. Além do escoar dos produtos de Dorne, que muito dinheiro dava ao reino, era o cereal o bem que mais falta iria começar a fazer. Estes seriais vinham essencialmente do Reach. Era possível comprar alguns nas Stormalands, mas Stannis não estaria interessado em vender pois necessita para abastecer as suas tropas, além do mais o transporte marítimo iria ser difícil porque a costa das Stormlands é constantemente fustigada por tempestades. A nobreza de Dorne sabia também que a frota dos Tyrell não deveria tardar a chegar para bloquear os portos navais, privando Dorne de receber ajuda externa, fosse ela de que tipo. A marinha de Dorne não teria nenhuma hipótese num combate com a marinha do Reach, então a solução passava por pedir ajuda a Essos. Vários mensageiros foram enviados (Volantis, Lys, Tyrosh, Myr, Pentos, Braavos e Lorath) a oferecer grandes contrapartidas à cidade que juntasse uma frota de navios (própria ou pirata) e que trouxesse algumas tropas e armas para ajudar a casa dos Martell nesta guerra.
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Devido a esta debandar das tropas e pessoas de Dorne, a conquista das Montanhas Vermelhas foi mais fácil e rápida do que o esperado. Mas o objectido do Red Viper já surtia efeito: os Tyrell deixaram várias centenas de tropas em guarnição destes castelos e cidades, e juntando a isso os mortos que já tiveram, as duas colunas iam ficando desfalcadas aos poucos. O seu objetivo agora era concentrar as tropas em Godsgrace e defrontar as duas colunas em separado, evitando assim a superioridade numérica do inimigo. Os pouco mais de 1000 sobreviventes da batalha de Wys irian juntar-se às hostes que marchavam desde a costa leste (10 000 homens) e mais eram aguardadas vindas do interior. A coluna de Sir Leo Blackbar contava agora com 25 000 soldados (1 300 ficaram para trás em guarnição) e a coluna de Lord Martyn Mullendore contava com 9 000 (800 ficaram em guarnição).
Isto esta muito errado cara, então vamos por partes:
1- Dorne não é um reino e sim uma das regiões dos Sete Reinos.
2- Sete Reinos é um tipo de nobre próprio, que se refere aos sete reinos que existiam na época da conquista de Aegon.
3- Dorne só foi conquistado após um longo tempo e por meios diplomáticos.
4- Antes da conquista de Dorne, os Sete Reinos eram formados por oito regiões, sendo que Dorne se tornou a nona região.
5- A conquista de Dorne se deu bem antes da Rebelião de Robert, sendo que o fato dele ser um dos nove territórios que compõem os Sete Reinos não foi algo decidido por Robert.
Tirando isto e o fato de falar que os Primeiros Homens se misturaram a população residente(eles foram os Primeiros Homens, não existia população humana antes deles em Westeros), duas coisas que dão vontade de quebrar minha testa contra o monitor, eu gostei bastante e vou acompanhar.
Eu sei que sou MUITO chato, mas MUITO mesmo. Então nem precisa ligar muito para o que eu escrevi, é coisa de fã chato.
Obrigado pela preocupação Caio, mas eu sei tudo o que escreveste. Eu li isso na Internet. Segundo a Wiki Game of Thrones, Dorne era um dos reinos constituintes embora não tivesse o nome de kingdom:
[i]"When Aegon the Conqueror embarked on the conquest of the continent from his seat on Dragonstone he had to contend with seven independent realms. These were:
Kingdom of the North, ruled by House Stark of Winterfell
Kingdom of the Mountain and the Vale, ruled by House Arryn of the Eyrie
Kingdom of the Isles and Rivers, ruled by House Hoare of castle Harrenhal. Formed when the Iron Islands conquered the Riverlands.
Kingdom of the Rock, ruled by House Lannister of Casterly Rock
Kingdom of the Stormlands, ruled by House Durrandon of Storm's End
Kingdom of the Reach, ruled by House Gardener of Highgarden
Dorne, ruled by House Martell of Sunspear. "[/i]
Traduzindo Realms dá reinos, pelo menos em português de Portugal dá. Então foi essa a lógica que eu escolhi, nada mais.
Mas, segundo a mesma Wiki:
[i]"Beneath both the King, the Hand, and the Small Council – but still enjoying a great degree of autonomy – are the rulers of each region, some of which also hold the title of Wardens and/or Lords Paramount. These are:
The Lord Paramount of the North and Warden of the North, title currently held by the Lord of the Dreadfort, the head of House Bolton . Rules over the North, including Bear Island, Skagos and Skane.
The Lord of the Iron Islands, title traditionally held by the Lord Reaper of Pyke, the head of House Greyjoy . Rules over the Iron Islands
The Lord Paramount of the Riverlands, title traditionally held by the Lord of Riverrun, the head of House Tully . Rules over the Riverlands.
The Lord Paramount of the Vale and Warden of the East, title traditionally held by the Lord of the Eyrie, the head of House Arryn. Rules over the Vale of Arryn and the Three Sisters.
The Lord Paramount of the Westerlands and Warden of the West, title traditionally held by the Lord of Casterly Rock, the head of House Lannister . Rules over the Westerlands.
The Lord Paramount of the Reach and Warden of the South, title traditionally held by the Lord of Highgarden, the head of House Tyrell. Rules over the Reach, including the Shield Islands and the Arbor.
The Lord Paramount of the Stormlands, title traditionally held by the Lord of Storm's End, the head of House Baratheon. Rules over the Stormlands, including the island of Tarth.
The Prince of Dorne, title historically held by the Lord of Sunspear, the head of House Martell . "[/i]
A partir daqui posso admitir que o termo reino já não tem o mesmo alcance que antes tinha, devido à autonomia limitada. Mas:
Robert Baratheon is the King of the Seven Kingdoms of Westeros and the head of House Baratheon of King’s Landing.
The Kingdoms were: The Kingdom of the North, the Kingdom of Mountain and Vale, the Kingdom of the Isles and Rivers, Kingdom of the Rock, Kingdom of the Reach, Kingdom of the Stormlands and Dorne.
Portanto os 7 reinos que Robert Baratheon administrava: North, Iron Islands, Vale, Westlands, Reach, Stormalands e Dorne. Riverlands não eram reino nem as Crownlands, que faziam parte directa da administração da coroa.
Além do mais:
Eu entendi o que quiseste dizer Caio. Portanto, relaxa
Quando Sir Leo Blackbar chegou a Yronwood decidiu que deveria tomar a cidade de The Tor antes de rumar para Godsgrace. The Tor ficava junto ao mar e era mais fácil abastecer as tropas por via marítima de Wyl. Então partiu com os 20 000 homens (deixou 5000 em Yronwood com a guarnição) e fez uma caminhada extenuante por várias centenas de quilómetros, debaixo de um sol abrasador. Ao tomar conhecimento, Red Viper pensou que poderia confrontar o inimigo antes de ele chegar á cidade, combatendo-o antes de ele poder abastecer completamente, além de estar cansado pela viagem desgastante. Quando Leo Blackbar estava prestes a chegar a The Tor já só tinha 17 400 homens, e Oberyn Nymeros Martell tinha conseguido juntar 12 600 homens até ao momento. A batalha deu-se às portas de The Tor.
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Sir Leo Blackbar provocou logo o combate para tomar a cidade quanto antes. Carregou com todas as forças por uma colina acima contra as tropas de Oberyn. Os arqueiros provocaram bastantes baixas ao inimigo até este esbarrar com as lanças. A cavalaria, bastante superior em número quando comparada com a cavalaria disponível nas tropas dos Tyrell, carregaram no inimigo até o destruir. Foi uma grande batalha que resultou em 4 200 mortos para as tropas de Dorne. As tropas do Reach tiveram 6640 mortos e 7120 prisioneiros, sendo um deles Sir Leo Blackbar (total de baixas: 13 760). Após esta grande derrota, os restantes 3640 soldados voltaram penosamente para Yronwood. Já o Red Viper manteve-se com os restantes 8 400 soldados em The Tor.
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Após este grande réves, os Tyrell decidem que a coluna do sul deve se juntar a norte com as tropas de Yronwood e o comando geral ficaria a cargo de Lord Martyn Mullendore. Por esta altura esta coluna tinha chegado a Sandstone, mas encontraram uma cidade vazia e destruída. Rumaram a Hellholt, saqueando a cidade que não estava protegida. De seguida seguiram para Yronwood. Quando lá chegaram tinham perdido cerca de 1 000 homens pelo percurso. A força total disponível do Reach era de 17 000 (8 000 da coluna sul, 3 400 sobreviventes da Batalha de Tor, 5000 cavaleiros que ficaram em Yronwood e 600 soldados da guarnição dessa cidade).
Já Oberyn tinha ao seu dispor 8 400 soldados que poderiam ser reforçados por mais um ou dois milhares de tropas que guarneciam outros lugares.
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Entretanto os mensageiros que tinham partido rumo a Essos começaram a chegar. As notícias não eram animadoras. Algumas cidades simpatizavam com a causa de Dorne, mas não queriam provocar Highgarden, pois sabiam que o poder naval e económico desta família era imenso. Além do mais não tinham a certeza se os Martell teriam capacidade de pagar tal empreitada. Somente a cidade de Lorath mostrou alguma abertura. Exigiu um pagamento em ouro e prata, além de monopólio de comércio do vinho de Dorne durante 20 anos. Era uma exigência dura, mas teve que ser aceite, embora com alguma relutância. De que serviria o vinho se os Tyrell conquistassem Dorne? Em contrapartida Lorath traria uma frota combinada da cidade e piratas, com 80 navios, além de 4 000 espadachins e 1 000 cavaleiros. O mensageiro foi enviado para aceitar o acordo e trazer a ajuda.
Passado algum tempo a tão esperada frota Tyrrel chega Planky Town e Sun Spear. Pelo caminho destruíram o porto de Salt Shore e Lemonwood. São 110 navios, a vela e a remos, que bloqueiam os portos, não podendo nada entrar e sair. Mais cedo ou mais tarde os efeitos do bloqueio vão começar a surgir.
Enquanto o Reach invadia Dorne, a guerra também continuava noutras regiões de Westeros. Os Lannisters conseguiram defender Kingslanding da invasão de Stannis Baratheon com a ajuda dos Tyrell. As tropas de Highgarden e dos seus vassalos são uma grande ajuda para Tywin, depois das derrotas iniciais que sofreu contra Robb Stark. A força inicial dos Lannister era de 60 000, já com mercenários, mas devido às constantes derrotas ficou reduzido sensivelmente a metade. Agora, reforçados com os soldados dos Tyrell e as tropas das Crownlands, a sua força chega a 110 000.
Robb, intitulado de Rei do Norte, descobriu a tempo que Walter Frey conspirava contra a sua vida. Isto resultou numa batalha que matou quase a totalidade da família Frey. Apesar de ter escapado com vida, Robb Stark perdeu um suposto aliado, após ter perdido também as forças de Karstark. Além do mais teve que prender e matar Roose Bolton, envolvido na conspiração contra si, mas as tropas de Bolton juraram fidelidade a Robb e vão continuar a lutar por ele. Theon Greyjoy tomara Winterfell, depois perdera-a para o bastardo de Bolton, e agora uma força de Torren’s Square ia prender os filhos e familiares de Bolton. Robb tinha assim ao seu dispor apenas parte do seu contingente, juntamente com as forças das Riverlands, o que totalizava, aproximadamente, 23 000 homens (podendo receber mais hostes do Norte, que não tiveram tempo para se juntar).
Depois de saber do atentado contra a sua irmã e sobrinho, Lysa Tully decide cancelar o casamento do seu filho com Myrcella e manter esta captiva, com receio que os Lannisters tentassem fazer o mesmo com ele e consigo própria. Os Knights of the Vale entram assim em guerra ao lado do Norte, e os seus 40 000 soldados serão uma grande ajuda.
Stannis fica confinado novamente às Stormlands com o restante das forças que sobreviveu em Blackwater, cerca de 23 000 homens.
Apesar da superioridade numérica da aliança Lannister-Tyrell ser grande (110 000 soldados mais os 17 000 em Dorne), a sua posição estratégica é má. A norte vão combater uma coligação de cerca de 63 000 homens e a sul têm cerca de 31 000 inimigos. Fala-se também na possibilidade de Daenerys Targeryon lançar um ataque contra Westeros, apoiada por soldados Dothraki.
Lord Martyn Mullendore começa a sua marcha para The Tor com 16 000 soldados. Oberyn Nymeros Martell já tinha previsto isso e tinha ordenado a evacuação da cidade, retirando-se para Godsgrace. Martyn conseguiu receber mantimentos vindos de barco em The Tor, mas não o suficiente para as necessidades. A Travessia pelas terras áridas tinha cusado muitas baixas, mas não poderia esperar em The Tor, pois assim teria muitas mais. Decide então perseguir Red Viper até Godsgrace, mas Oberyn quer voltar a evitar uma força muito superior numericamente, e volta a retirar, desta feita para Planky Town. Daqui já não dava para retirar, pois esta cidade era de extrema importância, além de ser o último reduto antes de Sunspear. Martyn prosseguiu a sua marcha até chegar a Planky Town. Nesta altura já tinha perdido muitos homens devido á má alimentação, sede, calor e doenças. Mas sentia que o inimigo estaria pior, pois também este teve que andar pelas terras áridas, acompanhado pelas populações que fugiam, e privado de abastecimentos devido ao bloqueio naval. Decide atacar a cidade após dois dias de descanço, mas Oberyn fez o mesmo que tinha feito em The Tor: não deixou o inimigo relaxar e deu-lhe logo luta.
Quando a batalha estava prestes a começar chegou a notícia de que os reforços de Lorathi já tinham desembarcado na costa Norte, longe dos navios inimigos, e que caminhavam para o campo de batalha. Martyn entrou em pânico e precipitou o ataque para evitar que a força inimiga se juntasse, enquanto Oberyn iria tentar aguentar o mais possível.
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Contudo as forças de Lorath chegaram a tempo da batalha começar, e ainda ajudaram a repelir a primeira carga de cavalaria. Os cavaleiros de Oldtown conseguiram encontrar uma brecha no flanco esquerdo e carregaram por lá, mas as espadas de Lorath acorreram al local e expulsaram-nos. As sucessivas cargas de cavalaria esbarravam nas lanças, até que estas tropas esgotaram-se, sendo perseguidas pelos cavaleiros de Dorne e Lorath. Dorne perdeu 5 180 e
Reach perdeu 10 720, dos quais 2 840 prisioneiros. Martyn escapou com vida e começou a sua retirada penosa para Godsgrace, The Tor e por fim Yronwood.
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A frota de 80 navios que veio em ajuda de Dorne atacou a frota que bloqueava Sunspear e conseguiu destruir quase a totalidade dos 50 navios, que estavam demasiado perto da costa e não conseguiam manobrar. Os poucos sobreviventes partiram rumo a Planky Town para se juntar à outra frota, e depois todos retiraram de volta para Reach, pois a campanha terrestre tinha fracassado.
Era altura de fazer um balanço. Após esta derrota o inimigo passaria à defensiva pois já não tinha ímpeto para o ataque. Sunspear estava a salvo, para já, mas tinha poucas tropas, mesmo com a ajuda de Essos. Os cofres da família Martell e dos seus vassalos estavam vazios e as receitas dos vinhos penhoradas. Era necessário dinheiro urgentemente, que foi conseguido de duas formas: venda de cativos de Reach e empréstimo no Banco de Braavos. Com este dinheiro Dorne comprou alguns mercenários em Tyrosh que iriam ajudar a engrossar as fileiras de Dorne, e serviu também para reconstruir o reino.
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