[MANGÁ] Alguem Já Leu - Vagabond

Vagabond é um mangá japonês criado por Takehiko Inoue, baseado no livro “Musashi”, de Eiji Yoshikawa, que conta a história do samurai Miyamoto Musashi (1584–1645).

Miyamoto Musashi (宮本武蔵?) (Harima, c. 1584 — Higo , atual Kumamoto, junho de 1645), também conhecido como Shinmen Takezō, Miyamoto Bennosuke ou pelo nome budista Niten Dōraku, foi um espadachim e ronin, por vezes identificado como um samurai, nascido onde hoje é o Japão moderno, criador do estilo de luta com duas espadas chamado Niten Ichi Ryu1 2 (ou Hyoho Niten Ichi Ryu Kenjutsu) e escritor do tratado sobre artes-marciais conhecido como o Livro dos Cinco Anéis1 .

Era do clã Tokugawa (1603-1868) Miyamoto Musashi (1584-1645) foi um dos heróis nacionais do Japão. Vivendo num período histórico de transição, em que os tradicionais métodos dos samurais eram aos poucos substituídos por armas de fogo (ainda primitivas), ele simbolizou o auge do bushido (caminho do guerreiro), no qual um homem com uma espada na mão representava o máximo da realização individual.

Vários espadachins percorriam o país, alguns simplesmente procurando um adversário famoso como forma de promoção, outros realmente buscando aperfeiçoar sua técnica. Musashi era um destes aventureiros. Como narra na introdução de O Livro dos Cinco Anéis, nunca foi derrotado em combate, apesar de ter enfrentado mais de sessenta oponentes, algumas vezes mais de um simultaneamente.

Viagens e Duelos

Aos 15 anos deixou seu vilarejo para realizar sua primeira viagem trilhando o caminho de Shugyosha(Guerreiro peregrino),quando tinha apenas 17 anos Musashi entrou para o exército de Toyotomi Hideyoshi, onde participou da tentativa de tomar castelo Fushimi por assalto em Julho de 1600,e na defesa do Castelo Gifu sitiada em agosto do mesmo ano. Acredita-se que ele também participou da importantíssima Batalha de Sekigahara (que consolidou o poder de Tokugawa Ieyasu no Japão), porém a única prova disto é um trecho do livro dos cinco anéis onde ele diz que participou de seis batalhas em sua juventude.

Depois disso Musashi desaparece dos registros por um tempo,até sua chegada a Kyoto em 1604 com aproximadamente 22 anos de idade onde arruinou a escola yoshioka, quando em duelos acabou com os três herdeiros da linhagem da escola.

Após deixar Kyoto em por volta de 1605, Musashi parte numa série de viagens pelo Japão onde aperfeiçoou sua técnica com monges e através de diversos duelos.

O mais épico e importante Duelo da vida de Musashi foi realizado em 1612 contra Sasaki Kojirō, travado numa pequena ilha. Na ocasião Musashi reconheceu que Sasaki dominava sua técnica, e que teria de adotar uma nova para poder derrotá-lo. Há relatos de que ele entalhou um bastão de madeira (Bokken) à partir de um remo quebrado do barco que usara para chegar à ilha. Tudo isso aconteceu enquanto Sasaki o esperava impacientemente. Ao terminar seu bastão, o duelo pode finalmente começar. Logo Sasaki Kojirō saltou em direção a Musashi e quase lhe atinge o pescoço, porém Musashi esquivando-se com um salto, acertou-lhe violento golpe com o bastão que partiu o crânio de Sasaki Kojirō, matando-o ali mesmo.

E podem acreditar o mangá transcreve bem esses duelos além ainda de incorpora Sasaki Kojirō: O lendário arquirrival de Miyamoto Musashi. Se crê que Kojirō tenha estudado o estilo Chujo-ryu de luta de espada, sobre a instrução quer de Toda Seigen ou de Kanemaki Jisai. Kojirō era célebre por sua técnica Tsubame-Gaeshi, o “Corte Andorinha”, inspirada pelo movimento de uma andorinha ao voar. Uma diferença interessante do livro em que se baseia o mangá, é que Kojirō é representado como surdo e mudo.

Nota minha:

Com traços fortes e uma leitura rápida e envolvente, com cenas de muita violência e até cenas de sexo, vem cativando minha leitura. Muito interessante ver a evolução do personagem principal de um moleque que só queria matar e usar a força, para um espadachim serio e estrategista. Não é um mangá para criancinhas.

Abaixo algumas imagens do mesmo:

Eu tinha umas 3 ou 4 edições quando me separei :confused:

Sim e gostei.

Não mas agora irei hehehe

Muito Bom CK, aconselho, estou gostando.

Sim, interessantíssimo. Uma boa leitura do clássico japonês. O traçado é lindo e a considerações filosóficas muito boas também =)