Ministério do Tesouro Real

[font=Garamond][size=150][center]O ministério do Tesouro Real foi criado pelo Decreto Consular nº 21/1892, com o intuito de gerir a Política Econômica Real, bem como gestão do fundos do Tesouro Real.[/align]

[center]Ministro do Tesouro Real, Fortunato Leggio Gasparotti[/align][/size]

Tesouro Real.[/font]

Pela noite, um funcionário do Banco Hohenzollern entrega um bilhete à Secretária do Tesouro Real.

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[tab=30]Pela noite, um emissário do Cônsul vai até o Gabinete da Secretaria do Tesouro, onde deixa um bilhete sobre a mesa.

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[size=140][font=Times New Roman][justify]- Franccesca, recebemos algum relatório das estatais? Indagou o Ministro Gasparotti à sua jovem secretária.

- Recebemos sim, Excelência. Respondeu a moça, enquanto entrega um pequeno masso de folhas encadernadas.

- Deixe-me ver… hummm… Muito bem! Vou lê-los com mais calma, mas esta primeira vista já mostra-me que as coisas já começaram bem. Muito obrigado Franccesca. Agora, faz-me o favor e traga um xícara de chá de camomila. Usarei o que me resta da tarde para estudar esses dados.

- Perfeitamente, Excelência. Disse a secretária ao deixar a sala.[/align][/font][/size]

Na tarde de sábado, um funcionário da ERCT deixa no gabinete do Ministro do Tesouro Real um documento, assinado por Ivysson Luz von Hohenzollern, caracterizado como “urgente”. Assim que recebeu a carta, a secretária do ministro encaminhou ao mesmo e ele.

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[size=140][font=Times New Roman][justify]- Bem meus caros, creio que seja isso. Com esse depósito do Sr. von Hohenzollern, vamos conseguir contratar mais uma leva de soldados para a Carabinieri, isso deve amainar a surto criminal no Piemonte. Fora isso temos mais alguma coisa para hoje? Indagava o Cônsul Lafayette a sua equipe econômica.

- Apenas comunico ao senhor que já fora programada uma reunião com os representantes do Banco G&D Safes Co., de minha parte está tudo certo. Repondeu o Ministro Del Cantonte.

- Muito bom. Todos devem mesmo ajudar o Reino a se recompor. Do contrário, um Estado não seria necessário.

[tab=30]Assim que todos se despediram e deixaram a sala, o Cônsul seguiu para seu gabinete, onde teria um rápido encontro com o Ministro do Interior.[/align][/font][/size]

[justify][tab=30]- Boa tarde. Sou Michael Douglas, gerente da Agência de Áquila do Banco da Dracônia. Sinto não haver comparecido antes, mas o telegrama de nossa matriz em Firgen… se perdeu, por assim dizer.[/align]

[size=140][font=Times New Roman][justify]- Por favor Sr. Douglas, acomode-se. Disse Fortunato, ao introduzir o conviva ao seu Gabinete.

[i]- De fato, o Sr. Del Cantonte havia me comentado que apesar de já terem entrado em contato, a resposta não viera. Pois bem, agora isso não importa, não é mesmo?

  • Creio que devemos nos ater ao motivo do convite. E se permite, serei bem objetivo convosco. Não é novidade, muito menos segredo a crise que vivemos na Romania. Nosso último deficit orçamentário semestral ultrapassou a casa dos 30 milhões de áureos. Mas claro, já deveis saber disso também. Porém, a questão que me fez recorrer ao G&D é que estamos praticamente sem capital para investimentos. Nosso interior clama por estradas decentes e nossa malha ferroviária é quase mais deficitária que a de Nova Gales do Sul! Uma colônia de bandidos!

  • Por esta razão, é que precisamos de dinheiro, pois sem fortes investimentos, não vemos como atingir um equilíbrio nos próximos meses. O ex-Cônsul Hohenzollern teve boa iniciativa ao emitir títulos para capitalizar o erário, mas suas vendas foram baixas. Por esta razão recorremos ao G&D. Vocês sempre serviram muito bem ao povo daqui, desde os tempos do Império. E a Romania, é inegável, também contribuiu para uma boa saúde financeira do vosso banco. Logo, me parece natural pedir vosso auxílio.[/i][/align][/font][/size]

[justify][size=150][font=Garamond Bold][tab=30]- De fato, concordo com o que dissestes. - responde Douglas, sentando-se - A própria Dracônia, logo após a Dissolução, emitiu alguns títulos até a economia se normalizar; também tiveram baixa procura. Me parece que, apesar de tudo, o povo não tem muita confiança no governo quando a questão é colocar suas economias nele…

[tab=30]- Enfim, ficaremos felizes de auxiliar o governo romaniano, conforme for possível. Diga-me, quais as necessidades imediatas para tais projetos, sou todo ouvidos, meu caro.[/font][/size][/align]

[size=140][font=Times New Roman][justify][i]- Que bom, que bom que vocês estão conosco. Bem, neste primeiro momento, urge que estabeleçamos um ligação entre entre a Capital Real, Monte Bello e as quatro maiores cidades do interior, que são Padova, Reggio, Latina e Napoli, nesta ordem decrescente. Também estamos a receber um grande número de imigrantes. Os alemães tem se estabelecido nas regiões de Imperia e Lucca. Já os Italianos, procuram Cuneo e Vercelli. Por certo que logo precisaremos de estradas pavimentadas, para escoar futuras produções até as vias principais.

  • Agora, dito isso, creio que precisamos achar um meio de por em prática a vossa ajuda. Creio que a melhor opção seria, de fato, a compra gradual de títulos públicos, se assim fosse possível. Podemos encontrar uma taxa de juros que seja boa para ambos os lados, se é que estamos de lados opostos hahahaha.[/i] O sorriso de Fortunato busca, antes de descontrair, esconder sua preocupação naquela negociação.[/align][/font][/size]

[justify][tab=30]- É claro, é claro, pelo bem da Romania! Mas… - diz Douglas, com um tom mais sério na voz - que o Banco precisará de certas… garantias… ou ao menos um plano de como o governo pretende deixar o déficit para trás, de forma que consiga saldar seus compromissos. Imagino que entendas, não?[/align]

[justify]- Por certo que sim. Pois bem. Além da alienação fiduciária de algumas estatais prestadoras de serviços, damos a liberdade do G&D nos apresentar um calendário de pagamento, com metas a serem cumpridas na utilização do crédito. Isto bastaria, não?[/align]

[justify][tab=30]- Sim… sim, creio que seria o suficiente. Falemos de valores, então…[/align]

[justify]- De quanto vocês podem dispor, numa primeira etapa?[/align]

[justify][tab=30]- Bem… como minha visita foi, inicialmente, apenas para sanar as dúvidas relativas à vosso convite, não contatamos a matriz para saber a disponibilidade total de capital disponível para empréstimos… claro que como se trata do governo, estou certo que um valor superior ao normal do mercado possa ser disponibilizado… Algo em torno de A$5.000.000 seria um bom valor, inicialmente?[/align]

[size=140][font=Times New Roman][justify]- Certamente… É um valor muito bom! Creio que devamos apenas, de agora em diante, providenciar um contrato estabelecendo os termos, as taxas e as garantias e então, estaremos resolvidos. Aguardarei vosso retorno, no mais breve possível é claro, para que possamos concluir essa negociação. Foi muito bom negociar convosco, Sr. Douglas, seja sempre bem-vindo, quando quiseres debater sobre economia, ou apenas jogar uma conversa fora.

[tab=30]Então o Presidente Gasparotti pôs-se de pé e estendeu a mão, num gesto amigável de agradecimento.[/align][/font][/size]

[justify][tab=30]- Perfeitamente. Irei providenciar todos os trâmites necessários. Tenha uma boa tarde, Excelência.[/align]

[justify][tab=30]Michael Douglas, gerente da Agência de Áquila do Banco da Dracônia, chega ao Ministério e solicita uma audiência com o Presidente Gasparotti.[/align]

[size=140][font=Times New Roman][justify]-[i] Senhor Ministro, o senhor Michael Douglas, gerente do Banco da Dracônia solicita uma audiência convosco.

  • Ah sim, claro, mande-o entrar.[/i] Respondeu Gasparotti, sentado à sua mesa de trabalho.

[tab=30]Após a introdução do bancário à sala…

- Bom dia, Sr. Douglas. Seja bem-vindo. A que devo a honra de vossa visita?[/align][/font][/size]

[justify][size=150][font=Garamond Bold][tab=30]- Primeiramente, peço desculpas pela demora. Tivemos alguns contratempos quanto ao transporte dos valores para nossa agência, mas está tudo resolvido. Enfim… conforme prometido, tenho a proposta acerca do empréstimo solicitado.

[tab=30]Michael retira alguns papéis de sua maleta e, repassando uma cópia ao presidente, continua:

[tab=30]- Veja bem, nossa taxa mínima de juros para pessoas, tanto físicas quanto jurídicas, é de 5% ao mês, bem como nosso maior prazo de financiamento é de 6 meses. Entretanto, como se trata de uma proposta governamental, podemos considerar uma taxa de 2,5% ao mês, bem como ampliar o prazo para 12 meses. Desta forma, a parcela mensal ficaria em A$487.435, totalizando A$5.849.220 ao término do financiamento. Normalmente não teríamos ressalvas para fecharmos o acordo, mas a situação do governo romaniano, deves concordar comigo, apesar de apresentar melhora constante, ainda é deficitária. Desta forma, após análises das empresas estatais, concordamos em colocar uma cláusula de que, caso o governo romaniano atrase 3 parcelas do financiamento, o Banco da Dracônia assumiria o controle acionário da Empresa Romaniana de Transportes; o governo romaniano, é claro, ainda possuiria participação minoritária sobre a empresa.[/font][/size][/align]

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[justify][size=150][font=Garamond Bold][tab=30]Michael aguarda que o presidente releia o conteúdo do contrato, questionando quando ele o coloca na mesa:

[tab=30]- Os termos parecem apropriados para o governo?[/font][/size][/align]