[MjNE]As Crônicas de Ardania

Jogo: Majesty + expansão (The Northem Expansion)

[size=200][b]As Crônicas de Ardania[/b][/size]

[i]Há pouco tempo, vasculhando um velho castelo abandonado na Inglaterra, historiadores e arqueólogos encontraram uma grande biblioteca, secreta. Os livros que ali estavam eram grossos, mas infelizmente estavam em péssimas condições. Mesmo assim, muitas ilustrações adornavam os antigos livros.

![](upload://ubaWG4gq6oCEdJTJKWxJqBcCkkI.jpeg)

Maravilhados com a descoberta, os pesquisadores passaram muito tempo tentando desvendar a estranha escrita que estava presente nos livros. Era uma grafia que eles nunca tinham visto antes. E o idioma grafado era indecifrável.

Foi quando um golpe de sorte ocorreu: acharam um livro de um monge inglês dos confins da Alta Idade Média. O livro continha uma tradução das runas estranhas para as runas medievais, assim como um estudo sobre a estranha língua. O velho monge explicava a origem dos livros: um dia, quando uma grande tempestade desabou, um estranho barco atracou numa baia perto do monastério.

![](upload://zgrnxBisIdW1KKkoZWduM9GuBh4.jpeg)

Só um velho homem sobrevivera a tempestade. Resgatado por pescadores, ele foi levado ao monastério, para ser tratado. Falava uma estranha língua, e parecia muito debilitado. O monge inglês conseguiu, depois de poucos meses, entender o que o velho dizia. Começou a fazer um dicionário fonético, para registrar a estranha língua que estava aprendendo.

O velho nunca conseguiu se recuperar. Depois de um ano mais ou menos, da tragédia, ele chamou o monge até seu catre (quarto pequeno onde ficava). Disse ao monge que era o último de uma grande expedição enviada pelo rei de Valmorgen para explorar o desconhecido. Disse ter poderes mágicos (o que assustou o monge) e que estava muito debilitado para continuar. Pediu para o monge guardar os livros que ele conseguira salvar da tempestade em um lugar seguro. O monge, já afeiçoado ao velho mago, aquiesceu.

Depois do ocorrido, o monge passou a estudar os antigos escritos e, vendo neles maravilhas sem fim, decidiu esconde-los, para que nenhum fanático os queimasse. Desde então, os livros tinham ficado escondidos na secreta biblioteca subterrânea do castelo.

Excitados, os historiadores começaram a traduzir os livros e viram, absolutamente pasmos que eles faziam parte de uma grande e longa história. O começo, infelizmente, tinha sido perdido para a tempestade. Mesmo assim, aquele tesouro era imensurável. Eram mais de cinqüenta livros e quase todos tinham, nas suas capas escuras, o título escrito em grande runas de ouro:[/i]

As Crônicas de Ardania

Livro 1: Os Pântanos de Valmorgem
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
[size=117][b]O Grimório[/b][/size]
[b][size=117]Bestiário e Um estudo sobre as formas viventes de Ardania[/size][/b]
[b][size=117]As Crônicas de Ardania[/size][/b] [size=100][b]Livro 1: Os Pântanos de Valmorgem[/b][/size] [b]– Capítulo I - [/b]
Os ventos fétidos faziam o conselheiro do rei Uhtred franzir o nariz. Não conseguia se acostumar àqueles odores horríveis que pairavam perto do castelo. Tony, o conselheiro real,  olhou para a paisagem, com a grande janela aberta. Os pântanos estavam muito próximos. Uma obra para drena-los era essencial para a cidade se expandir. Ou as novas construções correriam um sério risco de desabarem por falta de estabilidade.

Tony olhou para trás, observando a Sala Real. Poucos servos passavam, apressados. A visita do jovem deixara todos entusiasmados e apreensivos, ao mesmo tempo. A Rainha Aghata, havia poucas semanas, tinha deixado o trono para o filho, assim que ele saíra da maturidade. Ninguém tinha dúvida que a Rainha fora meio relapsa com o Reino desde a morte do marido, e havia muita dúvida acerca a capacidade de governo do jovem rei.

Os Pântanos de Valmorgen não era uma província do reino que ele apreciava. Pelo contrário, odiava ficar ali. Ainda mais depois da grande inundação que dragara o pequeno vilarejo. Só o castelo estava de pé. O castelo e a forja. Fungando, Tony se dirigiu ao trono, com uma idéia para sair rápido daquele lugar horrível.

 -Meu rei, permissão para falar - sussurrou no ouvido real. Uhtred estava esparramado no trono, com sua capa de peles e a coroa enviesada na cabeça. Parecia entediado. Não entendia porque a mãe abrira a mão do trono e sentia o peso da responsabilidade em suas costas. Quando seu conselheiro falou, tomou um susto, quase deixando a coroa cair.

 - Permissão concedida. Tony, não precisa pedir permissão. Eu te conheço desde quando eu era bebê - falou o rei, olhando para a grande porta de mogno. - A rainha Aghata tinha um sonho, meu rei. Queria que os Pântanos de Valmorgem fossem povoados. Queria ver... vida neste terreno desolado.-

- Mas que vida pode nascer aqui? – perguntou, num lamento, o jovem rei. – Nenhum camponês quer se mudar para cá! Nenhum deles quer morar numa porcaria de pântano.

- Então cabe ao senhor os chamar, senhor rei. O senhor deve fazer obras de drenagem, chamar aventureiros para explorarem mais a área. E... – nesse instante, Tony ficou pensativo. Depois soltou uma exclamação alta e sorriu – Porque não faz um Campo de Torneios, majestade?

- Um campo de Torneios? – perguntou o jovem suserano, com os olhos arregalados, ante a perspectiva. Pensou por alguns segundos, olhando a face sorridente do conselheiro. – Sim! Sim! Vou fazer um Campo de Torneios! Isso vai atrair muitas pessoas para esse lugar! E com essas pessoas poderemos drenar o pântano e realisar o sonho da minha mãe!

- Sábia decisão, majestade. – disse Tony, fazendo uma reverência.

legal o cap. ^^…
só não entendi muito esta ultima imagem xD AUEOIEAU… mas ta valendo ^^

Essa última imagem representa a missão. Para inicia-la, eu preciso primeiro clicar no ícone destacado na primeira imagem. Ai vai para a segunda imagem. Representa os objetivos e as restrições de cada missão. Por exemplo, nessa missão, meu objetivo é construir um Fairgrounds (eu traduzi como Campo de Torneios). Contudo, não posso criar nenhuma guilda de magos nem uma guilda de outras raças (gnomos, anões ou elfos).

Qualquer dúvida do jogo, é só perguntar =B

Muito legal apesar de eu não esta vendo imagem nenhuma com exceção dos livros.

Qual é o nome desse jogo ?

Majesty, The Fantasy Kingdom Sim ou algo semelhante…

Valeu peguei o nome e pesquisei no google.
Vi algumas imagens e entendi agora como é o jogo. E quase igual ao Age of Empires 3 e Warcraft não é !?

Sim, é bem semelhante. O legal é que mistura bem o rpg com rts. Como?

Cada herói tem seus atributos, e ele age de acordo com sua classe e seus atributos. Ou seja: o jogador não consegue controlar diretamente os hérois, eles fazem o que querem no seu reino. Por exemplo: um Guerreiro da Discórdia não irá pensar em comprar poções de saúde, já um mago, nunca sai de casa sem no mínimo, 5 (se puder comprar, claro). Cabe ao soberano atender as demandas dos heróis e oferecer recompensas, com bandeiras (bandeira de exploração e bandeira de ataque).

Nossa , muito show o primeiro capitulo … posta mais =D

Boa! Continue! Parabéns, ótima narração.

Esse jogo é muitooo fera. Boa sorte e quero mais imagens =).

Amanhã eu atualizo…

Não consegui entrar no computador ontem. e hoje não vai dar tempo para fazer a AAR. =\

Obrigado pelos elogios.

O jogo parece legal, nunca tinha ouvido falar antes… hum*

Acompanhando…

Amanhã? (Postado 23/01/2010 - 15:55) Estou começando a achar que o vírus do Yandera passou para você, depois de passar por mim. cabecada*

Graças aos meus esforços para garantir um futuro, não poderei atualizar AAR constantimente. Tentarei uma vez por semana.

prints do jogooooooooooooo

- Capítulo II -
Um sol pálido brilhou entre as terras pantanosas de Valmorgem, como fazia todos os dias naquele pedaço de lugar fedorento. Mas, pela primeira vez, uma grande quantidade de vozes saudou o sol. O rei Uhtred estava na muralha, olhando para suas terras. Não franzia mais o nariz, apenas olhava ansiosamente para uma parte específica do pântano. O seu conselheiro, Tony, estava com ele, mais atento na escuridão que reinava a metros do palácio. As névoas que encobriam boa parte dos pântanos pairavam, fétidas, escondendo os perigos e a podridão do terreno. Tony tremeu, lembrando das terríveis histórias que circulavam entre os campesinos.

- Flávio, Flávio! – chamou o jovem rei, com a ansiedade estampada na voz – Onde é que estão Rudolf e Gabelbart? Eles não iam começar ontem? Porque nada está sendo feito? Por Dauros, homem, onde eles estão?

Um homem muito forte, vestido com rústicas vestes de couro sorriu. Sua barba era malfeita, seu queixo forte, com um cabelo ralo e negro. Fez uma leve reverência, fitando suas botas de couro totalmente encharcadas de lama, da noite anterior.

- Senhor, ontem nós preparamos as bases para as construções e isso nos tomou um tempo e esforço enorme. Garanto ao senhor que Rudolf e Gabelbart devem estar transportando os materiais necessários para a construção.

- Dauros queira que sim, Flávio, Dauros queira que sim. – falou rapidamente o rei, andando de volta para a sala do trono, passando pelo grande pátio, apinhado de camponeses, que preparavam os materiais para a construção dos dois novos prédios. Quando a multidão viu o rei, deu-se uma grande ovação. Uhtred sorriu, acenou e entrou no grande salão.

Tony, sempre seguindo o rei, trocou umas palavras com um servo, que parecia estar com pressa. Sorrindo, o Conselheiro real virou para Uhtred, que andava em volta do trono, impaciente.
  • Vossa Alteza?

-Diga, Tony, o que houve dessa vez? Mais um camponês desapareceu no pântano?

  • Não, senhor. A Guilda dos Exploradores concordou em nos enviar um mestre. Ele chegará amanhã, e disse que pode começar a treinar assim que o acampamento estiver pronto.

    Uhtred sorriu, imaginando que seus planos estavam dando certo. Pedira para seus trabalhadores que armassem um acampamento para os intrépidos exploradores, assim como assentassem um novo mercado. O mercado serviria para atrair mais campesinos, assim como suprir seus heróis. Além do mais, o dinheiro derivado dos impostos cobrados no mercado sustentaria sua ambiciosa expansão.

De repente, começou a ouvir um grande coro de vozes cantando, ao mesmo tempo que martelos ressoavam e toras caiam. Uhtred sorriu de novo, ouvindo o som do início da sua vitória ressoar pelo palácio.

Desculpa a demora, mas essa missão travava. Baixei o jogo em uns três links diferentes, até achar um em que ela não trava. =)

Já joguei e tirei print de toda a missão, nas posteriores vou querer ajuda dos senhores!

caramba meu, muito bom… bem legal esse joguinho… pensei que essa aar iria para as das descontinuadas… muito bom cara… Acompanhando

bomtrabalho*

Boa. Sem problemas… Mesmo com a demora, bom capítulo. :D*

Obrigado pelos elogios =)

Vou postar o próximo capítulo sábado-domingo. Já tenho todo o cenário jogado, falta só fazer a narrativa.