
PROLOGO
Durante a campanha da Itália o General Bonaparte se engaja ao combate contra italianos, austríacos e insurgentes todos tentam repeli-lo… sem sucesso. O grande General se encontra no leste da Itália quase na fronteira Austríaca, várias unidades foram deixas na retaguarda para proteger os flancos do Avanço do Grand Armée. Um Comandante e sua guarda, uma unidade de Artilharia, uma unidade de Cavalaria leve e seis Unidades de Infantaria, sendo Infantaria Revolucionaria e Guarda Nacional, fazem este papel marchando a Nordeste do Grand Armée.
A força Francesa marchava em formação de coluna na seguinte ordem, General, Infantaria, Artilharia e a Cavalaria leve na Retaguarda. Três dias de Marcha sem maiores acontecimentos, entretanto no quarto dia um dos batedores que foram enviados a nossa frente retorna com a noticia do avistamento de três ou quatro unidades marchando à frente a nossa coluna. O General ansioso pela Batalha acelera a marcha de seus soldados e se põe em perseguição das tropas desconhecidas mesmo sem ter maiores informações da força avistada.
Depois de 2 dias de perseguição estávamos nos voltando cada vez mais para o norte e para longe de nossa cobertura, outra divisão como a nossa 20 léguas ao sudeste. Ao norte podíamos ver a poeira levantada pela marcha de nosso inimigo, nesses dias nenhum de nossos batedores retornaram, mas no final do 3º dia de perseguição um de nossos batedores volta com uma noticia estarrecedora, a poeira ao norte todo um exercito com mais de 3.000 homens, logo a localização das três unidades que tínhamos avistado e perseguido anteriormente era desconhecida.
Era uma Armadilha e tínhamos mordido a isca.
O General interrompe a marcha, não poderíamos enfrentar esta força em terreno aberto, seremos dizimados. Não éramos uma grande força de combate, éramos apenas uma força de contenção.
Ao Sul de nossa posição atual a menos de uma milha havia um elevado rochoso. O General deixa de lado sua afobação de dar combate ao inimigo, ele não pretende deixar que seus homens morressem em vão.
Logo que estabelecemos posição na colina foram avistadas a leste as unidades que tínhamos perseguido anteriormente.
Apesar de ser uma posição Vantajosa não tínhamos homens suficientes para cobrir centro e flancos as tropas teriam que ser remanejadas caso o ataque viesse de mais de 2 direções.
Era uma colina rochosa um pouco íngreme a face norte tinha um gargalo natural com duas formações rochosas em cada lateral, a face oeste era uma subida íngreme com arvores e rochas ao norte, a face leste da colina tinha acesso por platô aberto porem a subida até este lado era a mais íngreme e de difícil acesso.
O Centro seria a face norte da colina, o gargalo, nossas principais forças estariam ali, um pouco mais a oeste, defronte a formação rochosa, nossa artilharia foi disposta e era a posição perfeita pois dali ela a tinha possibilidade de atirar em 120º. Na face leste nossa cavalaria leve cobria o flanco direito, na face Oeste 450 homens da infantaria cobriam o flanco esquerdo. O centro e o flanco esquerdo pareciam os pontos principais de um ataque, por isso a vanguarda de nossas forças foi disposta nessas posições.
A situação era a seguinte.

Devido a nossa inferioridade numérica tomamos esta formação defensiva
Era uma linda manha a brisa estava fria, porém agradável, mas carnificina estava reservada para aquela manha. Ao Norte agora podíamos ver estandartes, bandeiras do reino de Piedmont-Sardinia. No Nordeste de nossa posição três unidades saem de um bosque, elas devem ser as unidades que avistamos a principio. Essas unidades rumam direto para nosso flanco direito.
Inimigos no Flanco direito avançando sob fogo da artilharia
Enquanto isso a coluna central avança direto para nós
Nossos canhões abrem fogo, os inimigos devem sangrar antes de chegar ao topo da colina
Os Artilheiros daquela Unidade eram experientes, tinham combatido em Paris na revoltas sob as Ordens do General Napoleão em pessoa.
Eles Mostraram o valor da Experiencia
A manha que a pouco estava calma, agora era barulhenta, canhões, gritos… o cheiro de pólvora no ar, os comandos dos Oficiais da artilharia mantendo o ritmo de disparo, o barulho das balas de canhão rasgando o ar e explodindo aqueles que nos atacavam, era lindo!
O Flanco Direito era Fraco, somente uma unidade de cavalaria leve o guardava. Os inimigos pagaram com sangue a cada passo naquela colina, seu avanço era lento porém constante. Uma unidade de infantaria que estava alocada na face oeste da colina foi destacada para defender o leste…
A Infantaria se dirige a toda velocidade para guarnecer o flanco direito
Com a aproximação da força inimiga principal, nossa artilharia muda de alvo. Agora o grosso do exercito agressor marcha diretamente para a boca dos nossos canhões. Este foi o único momento durante toda a batalha em que ouve silencio, os canhões se calaram enquanto mudavam de alvo. Por um momento apenas se ouvia o vento nas folhas das arvores, na grama alta. Mas isso logo mudaria.
Nossa Artilharia Prova seu valor
A Visão dos Soldados franceses no Centro.
Os inimigos avançavam, os fizemos pagar caro a cada passo. Mas eram bravos soldados e continuavam o avançando.
Nas Linhas Francesas os Oficiais de cada unidade proferiam palavra de encorajamento… "Alexandre enfrentou 200 mil bárbaros com apenas 40 mil homens…” ; “300 homens enfrentaram mais de 1 milhão nas Termópilas”… era oque se ouvia nas linhas.
O meu sentimento, com soldado da Infantaria era só um ‘…que a batalha chegue a nós é um belo dia para disparar um Mosquete!’
No Próximo capitulo:
_ A Batalha chega até nós