[RTW] Revivendo a Fera

Prólogo:
[b][i]Os gregos podem conquistar o mundo, alexandre o fez, ele levou suas tropas aos distantes hindus. Mas Alexandre está morto, seu império se foi. O mundo não é mais o mesmo, bárbaros ao norte, as malditas pólis ao sul e agora, os romanos no oeste. O Império da Macedônia não é mais o mesmo, hoje vivemos encurralados, pressionados por raças que no passado ajoelharam-se aos pés do Império da Macedônia. Eles invadem, queimam, humilham nosso povo e sujam nossas terras, meu pai já deixou acontecer isso por muito tempo, ele está fraco, e não tem mais forças para governar um império tão grandioso como a Macedônia, ele está confiando demais nos deuses, só que eles não irão salvar nossas gargantas, quando um maldito dacio invadir nossas casas, ou quando um grego queimar nossas fazendas, ou quando os romanos profanarem nossos templos.

Eu pretendo dar um fim nisso, reerguer as colunas da civilização, tirar a sujeira que a tanto tempo impreguina nossas terras, e se for necessário, farei com sangue.

Talvez…

Gyras, Herdeiro do Trono Macedônio.

[/i][/b]

Bem pessoal, está é a minha próxima AAR, Revivendo a Fera.
Se trata da história da Macedônia que será narrada parte por Gyras e parte por mim (narração comum).
Botei a difuldade VH-VH, ou seja, SERÁ MUITO DIFÍCIL esse jogo que irei narrar, há inimigos por todos os lados.
O jogo como é o Rome Total War, versão 1.5.

Peço a todos que lerem, deixarem seus comentários no tópico, para insentivar o escritor a continuar a AAR.
Peço também que aqui se reserve apenas para o assunto da AAR.

Obrigado, e acompanhem!!

(y)*

[b]

Índice

Os Deuses Terão que Esperar

Vitórias e Derrotas

A Fera Encurralada

A Reconquista

Apostando Alto

Apostando Alto Pt.II

Sacrifício

Início do Fim

O Fim da Trácia

[/b]

Uia , parece ser uma AAR boa . Já estou esperando o próximo capítulo .

Ae vou acompanhar, Daleee Macedônia !

Depois que a Macedônia chega a um nivel decente de tropas não há nada que te pare.

[b][i]
O Império Macedônio há muito já não é mais o mesmo. Os tempos de Alexandre, o Grande, já passaram, os tempos em que o povo grego era grande já passou, hoje grande parte das cidades compostas na grécia são pólis, cidades independentes e muitas vezes rivais entre si. O único reino ainda existente do povo grego é o Império Macedônio, ou, o que sobrou dele. O que antes era gigante, atingia terras jamais vistas, hoje não tem sob seu poder mais do que quatro cidades. As falanges invencíveis de Alexandre também se perderam no tempo, hoje o exército macedônio não passa de fazendeiros brincando de soldados, milicias que mal conseguem segurar uma sarissa firmemente. Mal conseguem levantar seus escudos e com orgulho dizer: “Eu sou macedônio, e luto por meu país!”.

A Macedônia está em frangalhos, meu pai, o Imperador Antigonos, já está velho e está perdendo a razão, deixando que aqueles malditos sacerdotes o façam de boneco, dirigindo ele para onde querem e como querem. Como os odeio.

Amanhã partirei para Thessalonica, ocorrerá uma reunião para decidir os próximos passos mancos de meu amado império. Espero que dessa vez meu pai escute a razão, ao invés dos sacerdotes.

Gyras, Herdeiro do Trono Macedônio.

[/i][/b]

_______ //_______

[b]Os grandes portões do Palácio Real se abriram, fortes portões.
Gyras, acompanhado por dois de seus guardas pessoais, com armaduras completas, ele andentrou os portões e se deu de cara com um imenso jardim, não que ele não o conhecesse, mas sim pelo tamanho.
Atravessando o jardim, todos abriam caminho, não por medo, mas sim por respeito. Gyras havia conquistado grande respeito e admiração quando impediu apenas com sua cavalaria um ataque dácio de devastar uma ciadade inteira, graças a um desfiladeiro, ele posicionou sua cavalaria nas bordas do desfiladeiro, enquanto os dácios passavam por dentro dele, após isso, ele com sua cavalaria desceram bravamente o desfiladeiro, e com suas espadas e lanças massacraram os dácios que em pânico chegavam a matar uns aos outros.
Assim que chegou no outro lado do jardim, se deparou com mais um porta, assim que a abriu, no fundo de um grande salão havia uma grande estátua em homenagem a Zeus.
No meio do salão havia uma grande mesa retangular, na qual Antigonos sentaria na ponta, enquanto Gyras e seus irmãos mais novos sentariam ao lado da ponta.
Assim que adentrou o grande salão, viu ao fundo, uma dupla que era muito familiar. Quando se aproximou, soube que se tratava de seus dois irmão mais novos, Euenus e Damasos.

  • Como vão meus irmãos?! – gritou Gyras assim que os reconheceu. – Como vocês cresceram! – completou ele rindo.
  • E você Gyras, cada vez mais velho! – brincou Damasos.
  • E cada vez mais careca! – completou Gyras soltanto fortes gargalhadas junto ao seus irmãos.
  • Mas, então, como estás te saindo governando Larissa, em Gyras? – perguntou Euenus.
  • Ah, nada de mais, com o pouco que temos tem como se virar. – respondeu Gyras, agora um pouco mais sério. – Mas me diga você, como está indo Euenus governando Bylazora, muitos problemas com os bárbaros?
  • Ah, nada de mais também, alguns roubos de gado, de cavalo, mas sempre pegamos de volta, e em dobro! – brincou Euenus, soltando um sorriso.
  • E você Damasos, como está indo com Corinth? – perguntou Gyras, agora para o irmão caçula.
  • Alguns problemas com os espartanos, mas eles não passam de lebres, que quando enxergam um cão feroz partem em disparada. – disse Damasos seco.
    Gyras e Euenus concordaram com a cabeça.
    Enquanto eles conversavam, Antigonos, acompanhado por alguns sacerdotes convidaram a todos a se sentar na mesa, isso incluia alguns nobres das cidades do império.
  • Senten-se, meus amigos! – começou Antigonos. – Hoje, discutiremos nossos planos para nossa amada Macedônia.
  • Meu senhor, permita-me lhe interromper… – disse um dos sacerdotes, Antigonos deu um sinal para que continuasse. – bem meu senhor, como já é de seu conhecimento, nosso país está fraco, e vulnerável, os bárbaros e os gregos já estão se tornando um problema em Bylazora e Corinth. Isso com certeza, é um castigo dos deuses por nossa má fé com eles. Hoje pela manhã, avistei duas grandes águias, tentei segui-las, e quando cheguei onde haviam pousado, vi que era um grande terreno em nossa amada Thessalonica, isso só pode ser um sinal de que precisamos de mais locais de adoração aos deuses, ele enviam sinais, sinais que devem ser interpretados!
  • Então estás dizendo que os problemas que enfrentamos é por causa dos deuses? E não pela ação dos homens!? – indagou ferozmente Gyras, levantando-se de sua cadeira. – Nosso povo passa fome, nossas tropas morrem por falta de treinamento e dinheiro, e queres gastar nosso dinheiro em um ninho de águias!?
  • Meu príncipe, estou certo do que vi, não havia nenhum ninho, ou qualquer abrigo para aqueles dois animais, estou convencido de que é um sinal dos deuses! – retrucou o sacerdote suavemente.
  • Meu irmão está certo! – disse Euenus de subto. – Vocês não sabem o que eu e meus soldados passamos no norte, frio e fome, é isso que passamos, enquanto os bárbaros não param de mandar ondas e mais ondas de saques e ataques! Enquanto isso, vocês ficam aqui, na segurança da capital, comendo frutas a vontade, descansando em suas belas camas, e rezando na calmidade de seus templos! Entendam bem, não estou negando minha fé e confiança aos deuses, só estou dizendo, que não podemos gastar dinheiro, pelo simples luxo de uma visão!
    Logo após isso Euenus se acomodou novamente e deixo a palavra para Gyras.
  • Meu pai, entenda, você já fez grandes coisas por nosso país, faça mais uma coisa, não construa templos agora, construa fazendas, centros de treinamentos, por favor meu pai. Me escute – disse Gyras bem calmamente.
  • Meu senhor, não escute a mim, escute ao deuses, eles não querem nosso mal, só querem nossa lealdade que sempre foi conservada, porém hoje está mais fraca. – disse também o sacerdote.
    Antigonos, após escutar os dois, se recolheu ao seu pensamento, não soube por quanto tempo permaneceu quieto, escutando seus pensamentos, mas quando se acalmaram ele falou novamente:
  • Que os deuses esperem, pois a necessidade do homem precisa ser saciada!
    Nesse momento Gyras e seus irmãos juntos aos os nobres vibraram de euforia e alegria pelo uso da razão de Antigonos, porém os sacerdotes se retiraram calados e de cabeças baixas.
  • Gyras, Euenus e Damasos, escutem bem, meus filhos, assim que sairem da cidade, eu lhes enviarei o dinheiro necessário para a construção de novos quarteis para nossas tropas, e o recrutamento de novos homens. – disse Antigonos se virando para seus filhos.
  • Sim, meu pai! – respoderam os três.[/b]

Gostei Couto, continue, e cuidade com os sacerdotes!!!

boa,isso dos sacerdotes foi invenção ou missão?

bacana a aar, legal pra caramba

ta massa cara, continua ae!

[i]
[b]Assim que o dinheiro chegou as contruções e os recrutamentos foram iniciados. Porém, para uma emergência, foi guardado uma certa quantia de dinherio, para possibilitar o recrutamento de um futuro grupo de mercenários.

O diplomata do império, Carpus, foi enviado por meu pai com o suporte da frota real para o leste, em busca de alianças e tratados de comércio e possíveis trocas de mapas geográficos.
Também ainda relacionado aos agentes do império, o espião Aegisthes, foi enviado para oeste, para trazer informações dos romanos e das pólis gregas. Esperemos que ele traga boas notícias em relação aos mesmos.[/b]

***

Foi com grande preocupação que recebi uma mensagem da corte em Thessalonia, os Trácios, povo que a tão pouco tempo venham sendo amistosos conosco, cercam Bylazora e nos declaram guerra. Por sorte que Euenus, meu bravo irmão já tem alguma experiência com a guerra e com o apoio do novo batalhão de milicianos em Bylazora, duvido muito que Euenus perca a batalha e deixe a cidade ser conquistada.

[b]Com o término das primeiras obras em pró da modernização e treinamento das tropas, uma nova etapa se começa, mais quarteis começam a ser construídos em todas as cidades. Segundo meu pai, em pouco tempo o Império da Macedônia terá um exército à sua altura. Ele também me relatou por uma mensagem, que também havia se preocupado com a frota naval do império, e com essa preocupação consultou o Almirante Alcaeos, e que com a medida do possível, seria melhor o império ter uma frota maior e mais poderosa para que a Macedônia reine no mar também. Com isso, meu pai ordenou a construção de mais dois Biremes e o recrutamento de tripulações para os mesmos. E também que a medida do possível, ele iria expandir os portos de todas as cidades, para que assim a nossa influência não fique presa somente à terra.[/b]

[size=100][b]De acordo com os relatos que chegaram até mim, uma frota naval romana carregando um exército de invasão se aproxima do litoral de Thermon, rezemos aos deuses para que nossas cidades não sejam o alvo de tal ameaça.[/b][/size]
*** [b]O ar do verão é mais seco e frio para mim do que o inverno. Foi assim que chegou a notícia de que Bylasora havia caído perante os Trácios, ninguém sobreviveu. Ninguém sabe como foi a batalha, tudo que se sabe é que todos foram mortos.

Para evitar outro massacre, pedi para meu pai para ele me enviar toda a cavalaria presente em Thessalonica, para dar suporte ao ataque que planejo fazer junto com meu filho Aloeus, ele é jovem e nosso país precisa dele. Sim, os malditos romanos nos atacaram, dessa vez em Corinth, meu irmão Damasos mal pode se recompor de uma perda e já lhe veio os malditos romanos cercar sua cidade. Meu pai também tomou providencias, enviou nossa marinha para o outro lado de nosso litoral, para impedir futuros desembarques romanos em nossas praias.[/b]

[b]Espero que no próximo inverno consigamos alcançar os romanos e acabar com eles!

Não demoramos muito para achar eles.
A batalha logo se inicia, o palco: uma fazenda em um topo de uma colina próxima a Corinth, podia-se ver a cidade no horizonte, bem, seus muros pelo menos.
Ambos os lados partiram em disparada para um posicionamento avantajado de suas tropas, percebi que não lidavamos com um simples general.[/b]

[size=100][b]Rapidamente percebi que a minha cavalaria era superior a romana, porém sua infataria era de melhor qualidade. Então decidi tirar vantagem disso, atacando a pouca cavalaria que tinham, ataquei um batalhão que se destacava no flanco do outro lado da fazenda.[/b][/size]
[size=100][b]Com o desenrolar da batalha, a infantaria já em combate, percebi um movimento inimigo no qual poderia tirar uma grande vantagem. O general inimigo em um movimento audacioso, avançou entre a minha posição e o combate da minha cavalaria com a cavalaria romana. Eu ordenei um ataque total do resto da minha cavalaria. Quem sabe poderiamos terminar o combate mais cedo do que eu imaginava.[/b][/size]
[b]Com esse ataque surpresa, a cavalaria do general é derrotada facilmente e bate em retirada, graças aos deuses que em meio a confusão alguém anunciou que o general romano estava morto.

Logo após isso, movi minha cavalaria para acabar rapidamente com a infantaria romana que estava dando sérias baixas para a minha infantaria. E para me alegrar ainda mais no intenso da batalha, meu irmão Damasos havia chegado com seus reforços para aumentar ainda mais a grandiosidade de nossa vitória. Só quando recolhiamos os corpos dos nossos mortos é que fiquei sabendo que havia dois membros da família romana dos Brutus mortos. Um deles era Amulius que eu matei junto com a minha cavalaria e Aulus Brutus que foi morto pela nossa brava infantaria.
É engraçado, pois agora fiquei conhecido como cortador de gargantas romanas.[/b]

[/i]
[i][b][size=100]
Gyras, Herdeiro do Trono Macedônio.
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opa mais uma AAR do carinha Couto na medida do possivel estarei de olho

          Good Luck !!!

Estarei acompanhando.

Ótimo up.Na luta de Bylazora vc matou muitos inimigos?

a ação ja começou.

A edição de imagens tá bem legal.Os trácios conquistaram Bilazora esperando vocês morrerem de fome?