[center]Salão de Audiências da Suprema Corte Arquiducal[/align]
[center]Neste Salão, o Superior Juiz Arquiducal e seus Juízes Auxiliares realizam o julgamento das causas levadas à Suprema Corte Arquiducal.[/align]
[offtopic]Pelo q eu sei, tem acusações que não estou envolvido[/offtopic]
[offtopic]Werik, seria ideal se você opinasse somente quando for chamado para depor. Isso tá virando a casa da mãe joana.
Ou tu vais assumir a defesa do Lucky?[/offtopic]
- Possuíamos uma relação cordial e amistosa. Eu era o que chamavam de “associato”, do italiano, que significa “associado”. Fui convidado a ser um membro oficial, um “soldato”, por cerca de duas vezes, mas recusei.
[justify]- Para mim ficou claro, mas para que todos compreendam: ser um associado implicaria em contribuir de alguma maneira, correto? Porém, traduzindo para uma linguagem mais acessível, ser “associato” tratava-se de uma extorsão, paga muitas vezes em dinheiro ou, sabendo que Vossa Graça é possuidoras de uma fábrica de armas e munições, as contribuições eram armamentos e munições, para o uso do réu e seus asseclas? [/align]
[justify]- O senhor entendeu rápido, promotor Frankowiak. E foi nessa condição, que o mesmo atentou contra o Comendador William Rose, para logo após, colocar a culpa em outros e fazer com que a vítima aceitasse ser protegido pelos seus “seguranças”. Ele usou dessa mesma persuasão, anteriormente, contra o falecido Henry de Athennie e o fez ter seus “seguranças” também.[/align]
[size=140][font=Times New Roman][justify][i]- Agora que todos aqui compreendem o regime de “associação” levado a cabo pelo réu.
- Vossa Graça, quando do encontro do corpo do finado Comendador Henry de Athennie, relatou, inclusive entregando-o aos investigadores, sobre um caderno de anotações, onde Vossa Graça pôde registrar muito de sua relação com o réu, bem como sobre a vida de Salvatore e como sua organização criminosa agia e era constituída. Mesmo que tal caderno esteja transcrito nos autos do processo, peço a gentileza de que Vossa Graça fale-nos sobre o que escreveu no referido carderno. Não poupe-nos dos detalhes, Marquês Medeiros.[/i][/align][/font][/size]
[font=Times New Roman][size=150][justify][i]- A hierarquia da mafia ítalo-gesebiana funciona da seguinte maneira: Há o Don, il signore Salvatore em nossa frente. Ele manda em tudo e em todos, decide quem vive ou morre, como um deus. Ele possuí seu Consiglieri, que o aconselha em cada uma de suas ações. Há então o Capofamiglia, o segundo em comando que no caso do presente réu vir a falecer ou ficar impossibilitado, como em seu atual estado, se torna o mandachuva temporário ou permanente. E então o Caporegime, uma espécie de capitão dentro da Famiglia; comanda pequenos esquadrões de Soldatos. Estes últimos, os Soldatos, são os membros mais baixos da Famiglia, mas estão acima dos Associatos, que “colaboram” mas não são membros oficiais da Famiglia.
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O conhecido Rei da Romania foi ou ainda é um membro da Famiglia Luciano, como é chamada. Salvo engano, creio que atualmente, se ainda estiver por dentro, ele seja um Caporegime, mas à época era um Soldato. Alguns membros conhecidos são os já citados Meyer Lanski e Arnold Rothstein. Há também Nucky Thompson, que costumava cuidar da Liga Ítalo-Gesebiana e Al Capone, que ficava em Monte Bello à época. E Benny Siegel, seu assassino pessoal. Meyer Lanski é um Capofamiglia, enquanto todo o resto é Caporegime.
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Eyrikr e Olaf Darkson, parentes de Sir Hoken, aqui presente, que por algum motivo que desconheço é testemunha de defesa, foram mortos; a Gun Shop Darkson, loja da mesma família, incendiada por cinco homens por ordem do réu. A tentativa de assassinato de Nero de Bragança, com mais uma vez o sr. Salvatore buscando colocar a culpa em outros, neste caso, o mais uma vez, aqui presente, Hoken Lokisson. O incêndio da empresa de segurança do sr. Lokisson também fora incendiada a mando do réu. Nesta última, dois homens fizeram o trabalho.
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O ataque ao Ristorante Fratelli e o atentado ao Comendador William Rose, como já dito, foram obras do mesmo para extorquir o próprio Rose e, à época, o dono do Fratelli, Henry de Athenie, sendo que este, também, fora sequestrado por mando do réu. Salvatore também extorquiu o senhor Lucca di Carvalho. O homicídio na coleta de lixo também foi perpetrado pelo réu.[/i][/align][/size][/font]
O juiz fica boquiaberto com tais declarações enquanto aguarda o prosseguimento da inquirição.
[font=Times New Roman][size=150]
[tab=30]Um garoto da EGCT adentra o salão e entrega um bilhete à um dos guardas que ficam na porta, solicitando que estes o entregassem ao juiz arquiducal.
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[justify]- Muito bem, Marquês Medeiros. Agradeço por seres minuncioso em seu depoimento. Tenho apenas uma última questão. Vossa Graça saberia dizer onde esteve o réu anteriormente a sua prisão, no início deste mês? [/align]
O guarda passa o bilhete para uma servidora próxima e esta passa ao assistente do juiz. Vendo a relevância do bilhete este passa o bilhete ao juiz que ao lê-lo declara:
- Antes do Marques Medeiros responder. Acabo de receber um bilhete do senhor Ivysson Hohenzollern, este prontifica-se a servir de testemunha de defesa. Devo solicitar aos Promotor e ao Procurador do réu que manifestem sua opinião sobre a aceitação desta testemunha.
[offtopic]Como o Ivysson se colocou como testemunha de defesa, ele não poderá mais fazer parte do juri, independente da aceitação ou não por ambas as partes. Assim, só o Hiryuu será do juri.[/offtopic]
[offtopic]
[tab=30]Senhores, confundi-me, era pra ter escrito juri, não testemunha. Já corrigi, e agora sigamos o rp.[/offtopic]
[offtopic]Ivysson, você interpretava um NPC da Dugardenha. Teu personagem nunca poderia ser jurado na Dugardenha. É o mesmo que eu ter sido o juiz no julgamento das minhas empresas na Romania. Além disso jurados estão no julgamento desde o início do mesmo, não chegam depois. Além do mais agora você já se demonstrou suspeito para atuar como jurado![/offtopic]
[justify]- A Promtoria manisfesta-se pelo não aceitamento do senhor Ivysson von Hohenzollern como testemunha do réu. Sua aceitação como depoente, com o julgamento já em andamento, pode trazer vícios irreversíveis a este processo.[/align]
[offtopic]Também creio que não há espaço para que o Ivysson atue como juri, sobretudo, após esta postagem.
O réu demandou imparcialidade. Então que assim seja![/offtopic]
[offtopic]Sem problemas…[/offtopic]
[justify]- Não sei dizer, Excelência. Segundo a entrevista que seus homens deram à Folha Imperial, ele esteve no deserto. Mas eu o asseguro que não passa de mentiras, pois lá estive e saberia de qualquer ítalo-gesebiano naquelas terras, o que não ocorreu. Inclusive, estava lá até dois dias atrás, quando comecei minha viagem para cá. Provavelmente estava em Nápoles ou na Sicília, na Itália.[/align]
[size=140][font=Times New Roman][justify][i]- Muito obrigado Marquês.
- A promotoria encerra sua inquirição do réu.[/i] Conclui o Promotor Frankowiak, retonando a sua mesa.[/align][/font][/size]
- A defesa deseja inquirir a testemunha?
- Sim excelência, mas gostaria de solicitar um recesso para analisar todo o depoimento do mesmo.
[offtopic]Sabe como é né, feriado, descanso e tal. Será que poderia prolongar até terça?[/offtopic]