Salão de Recepções Públicas

[center]Salão de Recepções Públicas[/align]

[center]Neste Salão serão acolhidos pela Suprema Corte Arquiducal os pedidos de cidadãos e cidadãs, tais como aberturas de processos judiciais, consulta de processos em andamento e dúvidas em Geral. Todos os documentos e pedidos serão analisados e redigidos pelo escrevente de plantão.[/align]

Um Mensageiro chega á Suprema Corte e se dirige ao Gabinete do Juiz deixando com a secretária do mesmo uma carta.

Um mensageiro deixa uma carta na Suprema Corte, encaminhada ao Juiz Julio Cesar Prudente de Morais

Um Ulano imperial adentra ao hall de entrada da Suprema Corte Imperial e entrega uma carta de autoria do Sr. Nero de Bragança, endereçada ao Excelentíssimo Juiz Imperial Julio César
Na carta dizia-se:

[center]CONTRAPOSIÇÃO A ACUSAÇÃO DE MÁ FÉ A CANDIDATURA AO SENADO GESEBIANO[/align]

Adentro a Suprema Corte e me dirijo até o Salão.

  • Bom dia jovem, poderia encaminhar esse meu pedido?

[center]O anúncio do Comissário acabou por ser feito antes que o corpo do Juiz houvesse sido transladado ao salão central do Palácio D’Iurus, o que acarretou certo tumulto na entrada do caixão ao recinto. Contudo, a ordem foi mantida e conseguiu-se formar uma fila para que todos pudessem prestar suas homenagens e saciar sua curiosidade.

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[justify]Já era noite quando dois funcionários de uma floricultura da capital adentraram o Salão de Recepções Públicas do Portal do Palácio D’Iuris, que jazia repleto de populares, dentre eles, algumas autoridades públicas, sobretudo, do meio jurídico.
[tab=30]Então, ambos rapazes caminharam até a imediações onde se encontrava o caixão do Juiz Imperial e ao lado de algumas outras, depositaram duas coroas de flores. Um trazia um pequena faixa com os escritos “Condolências aos familiares - Wilhelm F. von Steindorff-Bayern” e a outra, da mesma forma, com os dizeres "Sua passagem foi breve, sua obra eterna - Homenagem do Comando Central do Regimento Carabinieri. Após a entrega, ambos os homens deixaram o local do velório.
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À noite o Comissário se desloca até o velório, onde ficaria pela noite auxiliando os parentes do juiz. Enquanto observaria algumas pessoas, coisa que alguns de outros investigadores já haviam feito.

[font=Palatino Linotype][size=110]Pela noite o Grande-Almirante chegou ao salão carregando um ramo de tulipas negras.

  • É meu amigo, é a maldição dos d’Athennie… Primeiro teu tio e agora tu… Descansas em paz. Que Deus em sua infinita bondade o acolha no Reino dos Céus.

Após aquelas breves palavras, o Visconde Victtorio colocou as flores sobre o corpo e despediu-se de seu velho amigo.[/size][/font]

Já na manhã, o Comendador adentrou o salão e prestou suas homenagens ao falecido. Coberto por um sobretudo do brim mais negro que os alfaiates da Baixa Gardenne poderiam fornecer, Divilly lançou um ramalhete de papoulas sobre o caixão. Ele alisou o robusto carvalho que abrigava o antigo Juiz e lamentou em alta voz pelo Poder Judiciário da Nação, insinuando que influências malfazejas pairavam sobre a Corte.

-Este nobre amigo, meus cidadãos, não há de escapar de vossas lembranças como o melhor Presidente que a antiga Casa legislativa de Gesébia conheceu… Como o responsável pelo primeiro passo na jornada para estabilidade dos nossos meios legais… Como um excelente e ativo homem público, que ratificou os bons valores, colaborou com a construção de eficientes medidas, e nunca abandonou a face oposicionista quando enfrentado…

Algumas palmas dos amigos remanescentes no local se ouviram. Divilly aproximou a face do túmulo e, perdendo o ar grave de até então, sussurrou:

-Ah, gralha, pois aí está, nem com seus semelhantes nem com os pavões…

Ele deixou o local e foi para casa.

[justify][tab=30]A tarde estava ensolarada, ao contrário do que fora pela manhã, e o velório findara-se um pouco depois das 15 horas. Poucos nobres e muitos juristas prestaram suas homenagens e agora a população acompanhava o caixão até seu trajeto ao cemitério. Lá o Bispo de Gardignon, acompanhado de outras autoridades eclesiásticas e civis, proferiu as últimas palavras e fez um breve sermão, antes que o caixão fosse enterrado.[/align]

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[justify][tab=30]Chegando incógnito à capital, o Duque observou de longe o enterro do Juiz Imperial. Após os presentes começarem a deixar o cemitério, deixou uma flor de narciso no túmulo e recitou em voz baixa “namu amida butsu”, após o que deixou o local e seguiu de volta à Dracônia.[/align]

Adentro a Suprema Corte e me dirijo até o Salão.

  • Bom dia jovem, poderia encaminhar esse meu pedido?

[justify][tab=30]- Bom dia, Suzanna.
[tab=30]- Duque, bom dia. Em que posso ajudá-lo.
[tab=30]- Poderia falar com Julio Cesar?
[tab=30]- Bem, senhor… já fazem alguns dias que o Juiz não é visto…
[tab=30]- Estranho… bem, irei à casa dele, então. Com licença.
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