Salão de Reuniões

[center]Salão de Reuniões[/align]

Este é o salão de reuniões, comumente chamado de salão vermelho devido a cor do estofado das cadeiras. O salão de reuniões fica ao lado da sala do Chanceler, podendo o mesmo passar de uma sala á outra sem precisar andar pelos corredores.
Aqui são realizadas as reuniões com os Ministros, Chefes de Poderes e outros, a sala fora reformado no começo do Governo do Chanceler Aidan, ela conta com quadros que retratam a história do Império e do mundo, ela possui uma longa mesa retangular com dez lugares, é considerada como um dos locais mais reservados do Palácio devido a suas grossas paredes e portas.

Após passar em sua residência e refrescar se, o Chanceler vai para o Palácio Nacional, se dirige ao Salão Vermelho e verifica se tudo estava pronto, o local estava limpo, as plantas foram irrigadas e algumas jarras com água foram colocadas sob a mesa.
O Chanceler após sentar se na cadeira na ponta da mesa, o Chanceler chama a sua secretária.

[font=Garamond][size=150]Martha, eu quero que os Legionários que estão dentro do prédio utilizem o uniforme de honra, assim que os Governadores chegarem, traga os aqui.

  • Sim Excelência.[/size][/font]

Assim que a secretária sai, o Chanceler organiza os papéis, ascende um charuto e da algumas tragadas.

O Chanceler estranha a chegada do Duque e do Conde acompanhados pelos legionários, ele não havia dado tal ordem.
Assim que os dois entram na sala, o Chanceler os cumprimenta, aponta os lugares, após uma breve explicação do projeto que ele vai apresentar, ele retira duas pastas e entrega uma a cada um.

[spoil][font=Garamond][size=150][b][center]PACTO FEDERATIVO GESEBIANO

Título I – Do Estado Unitário Gesebiano[/align][/b]

Capítulo I – Da Nação
Art. 1º - O Estado Unitário deste Pacto será o Império Gesebiano.
I – O Império será uma Monarquia Constitucional Parlamentarista.
II – O Império será dividido em quatro poderes, moderador, executivo, legislativo e judiciário.
IV – A moeda única será o Gesébo, representado pela seguinte cifra G$.
V – A nação terá como Força de Defesa, as Forças Armadas Imperiais, ela será composta pelo Exército Imperial e pela Armada Imperial.
VI – A capital da nação será o Município Neutro de Gardignon, sede dos quatro poderes.

Capítulo II – Do Poder Moderador.
Art. 2º - O Poder Moderador desta Federação será representado pelo Imperador Gesebiano.
I – O Poder Moderador se sobrepõe aos outros poderes.
II – O Imperador é o responsável por indicar ou destituir o Chanceler.
III – O Imperador é o responsável pela política externa da Federação, mas ele pode delegar tal poder, temporariamente, á outros indivíduos.
IV – O Imperador é o Comandante Supremo das Forças Armadas Imperiais.
V – O Imperador tem o poder de vetar totalmente ou parcialmente toda e qualquer proposta do Legislativo Nacional.

Capítulo III – Do Governo Imperial
Art. 3º - O Poder Executivo do Império Gesebiano será representado pelo Governo Imperial.
I – O Chefe do Governo Imperial é o Chanceler Imperial.
II – O Chanceler Imperial é indicado pelo Imperador Gesebiano e só pode ser destituído por este.
III – A sede do Governo Imperial será o Palácio Nacional dos Marqueses.
IV – Cabe ao Governo Imperial zelar pelo bem estar da Federação e de todos os seus cidadãos.
Art. 4º - Cabe ao Governo Imperial criar Ministérios e Secretárias para atender da melhor forma possível os membros desta Federação.
I – Todos os Ministérios ou Secretárias criadas pelo Governo Imperial deverão responder ao Chanceler.
II – Todos os órgãos criados pelo Governo Imperial devem ter como missão principal, a busca pelo bem estar da nação.
III – Os órgãos criados pelo Governo Imperial devem trabalhar em conjunto com os órgãos criados pelos membros desta Federação.

Capítulo IV – Do Parlamento da Nação.
Art. 5º - O Poder Legislativo da Nação será representado pelo Parlamento Imperial.
I – O Parlamento Imperial será divido em duas casas.
II – A câmara alta será representada pela Câmara dos Lordes.
III – A câmara baixa será representada pelo Senado Imperial.
IV – Cada câmara terá os seus respectivos líderes e regimentos.

Capítulo V – Do Poder Judiciário.
Art. 6º - O poder judiciário nacional será representado pela Suprema Corte Imperial.
I – A Suprema Corte será chefiada por um Juiz Imperial indicado pelo Chanceler.
II – A Suprema Corte tem como órgão complementar a Procuradoria-Geral.
III – A Procuradoria é chefiada por um Procurador indicado pelo Chanceler.
A – A Procuradoria é responsável pela defesa do cidadão caso o mesmo não o possa fazer.
B – A Procuradoria tem o dever de zelar pelo bem estar da nação e o trabalho conjunto dos Poderes Judiciários Regionais.
IV – Cabe a Suprema Corte Imperial julgar toda e qualquer violação das leis nacionais.
V – A Suprema Corte pode julgar violações a lei regional, caso o Governo de tal região faça a solicitação.

Capítulo VI – Das Forças Armadas Imperiais
Art. 7º - As Forças Armadas Imperiais são responsáveis pela defesa da Federação e seus estados membros.
I – As Forças Armadas Imperiais são compostas pelo Exército Imperial e pela Armada Imperial.
II – O Comandante em Chefe da F.A.I é o Imperador Gesebiano.
III – O órgão responsável pela direção superior das Forças Armadas Imperiais é o Ministério da Defesa.
A – Cabe ao Ministério da Defesa zelar pelo bom funcionamento das F.A.I e buscar a atuação em conjunto com Forças de Segurança Regionais.
IV – Em caso de Guerra, todas as Forças Regionais passam ao comando das F.A.I.

[center]TÍTULO II – Dos Membros e da Federação.[/align]

Capítulo I – Os membros do Império Gesebiano.
Art. 8º - O Império Gesebiano é composto pelos seguintes membros.
I – Gardenha.
II – Dracônia.
III – Romania.
Art. 9º - Cada membro tem o direito de estabelecer um governo bem como escolher a sua forma de governo.
I – Cabe a cada região definir o seu nome, governo e forças regionais.
II – Os Estados membros desta Federação podem solicitar o seu desligamento, isso deve ser feito pelo Governo do Estado Membro que o deseja.
A – O Pedido deve ser feito pelo Governo e aprovado pelo legislativo regional, se existir.
B – O Pedido só será aceito se o Parlamento Nacional aprovar e tiver a conseguinte aprovação do Imperador Gesebiano.
C – Caso aja uma negação por parte do Poder Moderador, o Conselho da Federação pode intervir.

Capítulo II – Do Conselho da Federação.
Art. 10º - Fica determinada a criação do Conselho da Federação.
I – O Conselho da Federação será composto pelos líderes de cada estado membro, poderão ser indicados representantes, qualquer membro do Conselho pode convocar uma reunião emergencial.
II – Cabe ao Conselho mediar todo e qualquer pedido de adesão ou saída.
III – O Conselho não se sobrepõe ao Governo Imperial, ele é um órgão para representação dos estados membros.
IV – O Conselho pode possuir um regimento interno desde que seja aprovado pelos Estados membros, toda alteração deverá ser aprovada pelos membros.
V – É permitida a entrada de observadores no conselho, a entrada de observadores de outras nações deverá ser aprovada pelo Conselho.
VI – O Conselho deverá se reunir no Palácio do Juramento, em Gardignon.
VII – Os pedidos de adesão ao Império deverão ser mediados pelo Conselho e pelo Corpo Diplomático do Império.
VIII – Os pedidos de adesão deverão ser aprovados pelo Conselho para depois então serem aprovados ou vetados pelo Imperador.
Art. 11º - É permitida a adesão de outras nações ao Império Gesebiano.
I – Todo e qualquer pedido de adesão deve ser aprovado pelo Conselho da Federação, para posteriormente ser aprovado pelo Parlamento e pelo Imperador.
II – Todos os governos que solicitarem adesão ao Império devem concordar oficialmente com este pacto e com a constituição vigente.

Capítulo III – Da política, segurança e economia.
Art. 12º - Todos os membros poderão ter partidos a nível regional ou nacional.
I – Caberá aos Governos Regionais à criação de órgãos responsáveis pela política regional, ou deixar a cargo da Suprema Corte Imperial.
II – Poderão existir partidos de cunho regionalista, mas com atuação a nível nacional.
III – Todo e qualquer partido que cumpra as regras e leis previamente estabelecidas pelo Império, poderão participar da política nacional e concorrer ao Parlamento.
Art. 13º - Todos os Estados Membros poderão manter forças de defesa regional
I – Todos os membros do Império poderão possuir uma Força de cunho regional com o contingente máximo de 500 soldados, exceções podem ser feitas se aprovadas pelo Conselho da Federação e pelo Governo Imperial.
II – A manutenção da ordem e da lei deve ser feita pela Gendarmeria Nacional, mas em casos críticos o Governo Regional poderá intervir, bem como o Governo Imperial.
III – As Forças Regionais serão mantidas pelos Governos Regionais sem a obrigação de apoio financeiro do Governo Imperial.
IV – É terminantemente vetada a existência de peças de artilharia ou embarcações de guerra em qualquer um das Forças Regionais.
Art. 14º - Cabe aos Governos Regionais e ao Governo Imperial zelar pelo bem estar da economia do Império e de seus membros.
I – É direito dos Estados Membros a criação de um imposto a nível regional.
II – O imposto regional deve ser recolhido pelo respectivo governo regional, o valor não deve ser repassado ao Governo Imperial.
III – Cabe ao Governo Imperial fazer o repasse dos valores arrecadados, fixa-se como porcentagem mínima a de 30% do valor arrecadado.
IV – Cabe ao Governo Imperial à criação de impostos a nível nacional, o Conselho de Estado pode se manifestar contra e requisitar ao Imperador a retirada de tal imposto.
Art. 15º - Crie-se o Banco Central Imperial e a Casa da Moeda Imperial.
I – O Banco Central será administrado pelo Ministério da Fazenda e deverá prestar contas ao Conselho da Federação.
II – O Banco Central terá como órgão complementar a Casa da Moeda Imperial, este órgão responderá ao Banco Central e será o único com o direito de produzir e expedir a moeda nacional.
III – A sede do Banco Central ficará em Gardignon, o Banco será chefiado por um Presidente indicado pelo Ministro da Fazenda e aprovado pelo Conselho da Federação.
IV – A dotação do Banco Central será feita pelo Governo Imperial e cabe a este zelar pelo bem estar do Banco através do Ministério da Fazenda.
Art.16º - A Bolsa de Valores Gesebianos será o órgão nacional responsável pela negociação de ações de sociedades de capital aberto.
I – Poderão ser postas a venda ações das mais variadas empresas, públicas ou privadas.
II – Para fazer uma abertura de capital, o proponente deverá pagar uma taxa de 2% do valor cobrado pelas ações.
III – Residências poderão ser postas a venda na BVG e deverão pagar a taxa de 2%.
IV – Todo o valor arrecadado através da BVG deverá ser repassado ao Governo Imperial, o Governo Imperial deverá focar a utilização deste dinheiro em obras públicas.
Art. 17º - Cada Estado Membro poderá firmar acordos comerciais com outros membros do Império, bem como manter empresas estatais.
I – Cada membro tem o direito de estabelecer acordos comerciais com um ou mais membros da Federação, esses acordos deverão ser aprovados pelo Conselho.
II – Os membros da Federação poderão firmar acordos de cooperação econômica, bem como auxílios no desenvolvimento, venda de equipamentos ou armamentos, acordos entre estatais.
III – Os Estados membros poderão manter empresas estatais, elas deverão atuar apenas no território do estado, mas poderão pedir o consentimento do Conselho da Federação para atuar a nível nacional.
IV – As empresas pertencentes aos governos regionais deverão cumprir todas as regras e leis nacionais.
V – Cabe aos governos regionais manter tais empresas, ações poderão ser vendidas na Bolsa de Valores.

Capítulo IV – Das disposições finais.
Art. 18º - Este pacto deverá ser aprovado pelos representantes de cada estado membro.
I – Após a aprovação dos estados membros, este pacto deverá ser ratificado pelo Senado Imperial.
II – O Pacto só entrará em vigor após a publicação de sua ratificação no Diário do Legislativo Nacional.
III – A ratificação deste acordo irá resultar em uma total e completa concordância com os artigos aqui explícitos, sendo assim, o Poder Legislativo do Império deverá fazer as devidas mudanças na constituição vigente para cumprir com os artigos deste pacto.
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Vossa Graça, Alteza, este é o Pacto Federativo, ou melhor falando, o esboço dele, por favor deem as suas opiniões, sugestões ou reclamações.

[justify][size=150][font=fantasy][tab=30]Após se acomodar e receber um camalhaço de papel, o Duque observa calmamente a “nova” sala de reuniões…

[tab=30]- Bem, Excelência, ao que parece podemos ver o gasto que tem sido dado aos impostos dos cidadãos, não é mesmo? Somente a decoração desta sala deve ter custado mais que o salário anual de um trabalhador médio, e sua “guarda”, bem… parece que se foram os tempos quando a Chancelaria estava aberta para receber qualquer cidadão… mas, que seja, deixe-me ler isto…

[tab=30]Após longos minutos de leitura, e observando o semblante sério do Conde de Dunord, o Duque é o primeiro a falar:

[tab=30]- Bem, Excelência… devo reconhecer que está escrito, muito bem escrito, este “pacto”, como o chamastes. Porém,ele está mais para um esboço de uma nova Constituição do que um acordo entre governos. De qualquer forma, tenho algumas perguntas, sendo a primeira: a que horas o Imperador irá chegar para esta reunião?[/font][/size][/align]

Alteza, boa parte desta restauração do Palácio foi custeada com o meu dinheiro, bem como alguns dos armamentos da guarda.
Infelizmente Sua Majestade não participará desta reunião, ele está por deveras ocupado com assuntos pessoais e assuntos de Estado.
Quanto ao Pacto, eu tentei fazê lo o mais amplo o possível e admito que algumas partes dele foram inspiradas na proposta de constituição que o Senhor e alguns senadores fizeram.

[font=Palatino Linotype][size=150][justify]René von Biller, após impaciente, mas pertinaz leitura sobre o documento recebido das mãos do Chanceler, repousa os papeis sobre uma pequena mesa à sua frente. Intrepidamente, pergunta:

  • Chanceler, devo dizer que Vossa Excelência pensou em tudo, não é mesmo? Este documento se assemelha mais a uma Constituinte do que meramente um pacto, se assim podemos dizer, entre as regiões do Império… E o mais interessante são os conceitos empregados: “Estado unitário”, “Monarquia Constitucional Parlamentarista”, “Chanceler demovido apenas pelo Imperador”… Vossa Excelência tem consciência de quantas antíteses estão presentes neste texto?[/align][/size][/font]

Vossa Graça, eu tenho a consciência de que este é o primeiro e mais firme passo em busca de um Império unido e pacífico, como eu lhes disse, esse é o esboço então me ajudem a melhorá lo se vocês acham que ainda falta algo.
Reitero que constituição ele não é, mas com base nele o Senado deverá fazer alterações na Constituição vigente.

[justify]- É bem simples, Aidan… Em uma Monarquia Constitucional Parlamentar, como a proposta, não seria apenas o Imperador que teria poder para a remoção de um Chanceler, mas também o Senado Imperial, ou mesmo a composição do Parlamento Bicameral, teria plenas condições de fazê-lo. Aliais, parece extremamente conveniente que, sem a presença do Imperador nas decisões do Governo, você estaria plenamente tranquilo quanto à sua vontade e propósitos. Mas deixarei que o Duque prossiga com suas perguntas, antes d’eu falar o que falta…[/align]

Vossa Graça, o senhor se esquece que essa é a nossa realidade e este pacto apenas a está reafirmando, só Sua Majestade pode me depor e isso é um fato consumado.

[justify][tab=30]- O único questionamento que faço é, afinal, qual o nível de conhecimento o Imperador possui acerca de tudo isso? Por mais que o mesmo não passe de um garoto mimado que cresceu no exterior sem conhecer a realidade do Império, o que aliás também se aplica a vós, Excelência, ele é o Imperador, ao qual afirmei minha lealdade e da Dracônia. E antes que se exaltes, não questiono seu conhecimento do mundo, haja que eu mesmo vivi muitos anos no exterior, mas sim o fato de que ambos têm querido trazer conceitos alienígenas ao Império, conceitos que não se aplicam à nossa realidade.[/align]

Vossa Alteza, peço que demonstre mais respeito por Sua Majestade, ele tem compromissos e deveres que estão acima de mim e eu não questiono, ele sabe sobre este Pacto, eu enviei um informe sobre a elaboração deste pacto há poucas horas, eu sempre o informo de decisões tão importantes como está.
Eu quero modernizar a nossa pátria, esse pacto por exemplo, fiz o máximo que pude para juntar o conceito federalista de nações como os Estados Unidos e Suíça, com a nossa Monarquia.
Senhores, há poucos meses está nação era algo alienígena para mim, só uma entre tantas outras no mapa, mas hoje eu sei que ela é o meu lar, ela é a coisa mais sagrada que eu, os senhores e todo cidadão gesebiano possui, este Pacto pretende mante la unida e assegurar a representatividade de cada Estado Membro.

[justify][size=150][font=fantasy][tab=30]- Respeito possuo pelo falecido Stéffan, que mais de uma vez se mostrou digno de tal. O respeito que tenho para com o jovem Augusto se deve única e exclusivamente pelo sangue que corre nas veias do mesmo. Respeito que, devo dizer, muito decaiu com os pensamentos e ações que o mesmo demonstrou em seus poucos meses em Gesébia, como sua arrogância em ser chamado de “Kaiser”, ignorando nossa língua materna pela das cortes onde o mesmo foi educado.O velho Stéffan se reviraria no túmulo se visse a atitude de seu filho.

[tab=30]Ante o rosto estupefato do Chanceler, e do Conde, ante as declarações do Duque, o mesmo continua antes de ser interrompido:

[tab=30]- De qualquer forma, como o Conde bem colocou, há diversos pontos que remetem à alheiedade do Imperador nas questões governamentais, quando o mesmo sempre foi o norte que guiou o Império e mantinha sua neutralidade sempre pensando e intervindo quando necessário pelo bem do povo. Então, se atualmente o mesmo anda tão “ocupado” que o futuro do Império não lhe diz respeito ou consideração, creio ser mais vantajoso que, no momento atual, eu considere a posição do povo draconiano, afinal eu nada mais sou que a voz do mesmo. Quando Sua Alteza Imperial considerar que o Império é digno de Sua atenção, estarei à disposição para reuni-me com o mesmo. Todavia, talvez o Conde decida apoiá-lo, o que me dizes, René?[/font][/size][/align]

[font=Garamond][size=150]Como eu já disse, o Imperador está cuidando de assuntos de Estado, ele busca fortalecer a nossa posição em meio á um mundo tão conturbado onde cada vez mais e mais as grandes potências entram em atrito. Ele não pode estar aqui e devemos entender, afinal este é um assunto do Governo e eu é que sou responsável por ele.
Sua Majestade é e sempre será o guia de nossa nação, a voz dele sempre será ouvida por mim ou por qualquer Gesebiano e se hoje ele entrasse por aquela porta e me destitui se, eu sairia sem qualquer rancor.

Alteza, este Pacto vai justamente atender as demandas do povo, este governo sabe do anseio separatista de certos grupos e membros de nossa sociedade, por isso eu me dispus a fazer este Pacto Federativo, ao contrário do que alguns possam pensar, fui educado em escolas germânicas mas aprendi que a guerra não é a solução dos problemas de uma sociedade, são momentos como este, onde homens de grande peso na política de uma nação se reúnem e se comprometem em buscar uma solução pacífica para os seus conflitos. Eu estou fazendo isso, propondo uma legalização dos direitos dos estados membros de nosso Império, concedendo aos mesmos uma participação maior através do Conselho e tentando achar uma saída pacífica para tudo isto, mas e os senhores? estão buscando uma saída pacífica ou entraram aqui com a determinação de pegarem em armas para satisfazerem o desejo de alguns pouco[/size][/font]

[font=Palatino Linotype][size=150][justify]- Estou de acordo com as palavras de Alexander… - Interrompeu René. - Sou leal ao Império, mas se o Imperador não está disposto a exercer seu direito e dever de governar, aguardarei sua manifestação pessoalmente. Mas digo uma coisa… Não serás tu, Aidan, que será o governante com maiores atribuições sobre o Império do que aquelas que já dispõe, mesmo na prolongada ausência de Sua Majestade. O que temes ao tentar submeter à força o destino das Guardas Regionais? Serás tu, que durante os últimos tempos, aparelha o Estado com membros leais ao seu Partido e tripudia sobre os Poderes constitucionalmente instituídos, tal qual fizeste com o Judiciário?

Com uma breve pausa em sua fala, levanta-se calmamente e apoiando suas mãos sobre uma mesa, voltado ao Chanceler, prossegue:

  • Não… Eu respeito sua autoridade, mas ela não será totalitária em um Estado unitário! Um Estado que inutilmente insiste em dizer que é uma Monarquia Parlamentar de caráter federativo, mas que, na prática, é extremamente coercitivo e cerceador das liberdades. Não serás tu, o filho de Wellington, aquele que sublevou a Romania, que virá falar de controle sobre as regiões ou lições sobre boa condução de governo! Se queres o poder, não esconda esta faceta através de elegantes termos, que, todavia, nenhum efeito terão e só lhe proporcionarão cada vez mais poderes. Sabe o que este Pacto falta para ficar mais adequado e conforme sua vontade, Aidan?

Naquele exato momento, René, se senta novamente e toma uma pequena vela sobre a mesa com uma de suas mãos e com a outra o Pacto proposto pelo Chanceler.

  • Falta a parte na qual Vossa Excelência destrói de forma corolária as tradições deste Império, Chanceler… É isto o que falta.

[/align][/size][/font]

[font=Garamond][size=150]Conde, este governo é tão maligno que está aqui, aberto a todas as opiniões, propondo mudanças e vós queimas essa tentativa, o Senhor não tem direito algum de chamar o meu governo de coercivo, eu estou tentando buscar a paz e oficializar os direitos dos membros deste Império, o Senhor está apenas bagunçando está tentativa, uma clara demonstração de que o Senhor não se importa com o povo da Gardenha, se o senhor se importasse, estaria propondo mudanças, eu estou aqui, aberto a aceitar qualquer proposta, então não aja como uma criança que perdeu um brinquedo e demonstre que também quer buscar uma solução pacífica para tudo isso.

Poder Judiciário? este governo recebeu centenas de reclamações da atuação do Juiz e ignorou isso, tentamos dar uma segunda chance ao Sr. Ródion, ele se recusou a cumprir com o seu dever, negou aos nossos cidadãos o direito de fazer novos empreendimentos, reutilizar a experiência de empresas tão antigas, isso é uma clara violação da Constituição, ela mesma diz que nenhum membro da administração pública deve deixar de cumprir com os seus deveres, Código Penal, capítulo VII, artigo 31.

Conde, diga me onde neste pacto diz o Chanceler tirando mais uma cópia de sua pasta e jogando em direção ao conde diz que eu terei mais poderes? vamos, me acusas de querer poder quando eu não faço isso, quando eu proponho a criação de um órgão que será composto pelos representantes do Império, um órgão que fiscalizará as finanças e poderá pedir esclarecimentos ao Chanceler, vamos meu senhor, mostre me onde eu quero governar o Império com punhos de aço.

Se o senhor está descontente com o que é dito sobre as Forças Regionais, aja como um homem honesto e defensor da democracia, apresente uma proposta, pois por mais que me chame de tirano, eu jamais queimarei o trabalho de alguém ou me negarei á ouvir o que os outros tem a dizer.[/size][/font]

[justify][size=150][font=fantasy][tab=30]Vendo a ação do Conde, o Duque não deixa de colocar um pequeno sorriso em seu rosto, ao mesmo tempo que levanta-se e se despede:

[tab=30]- Excelência, foi um prazer. E, reitero, este “pacto” está bem escrito, mas eu o considero inválido enquanto a proposta do mesmo não partir diretamente de Sua Alteza Imperial. Com vossa licença.

[tab=30]O Duque então cumprimenta ambos com um aceno de cabeça e prepara-se para deixar a sala, mas detém-se à porta.

[tab=30]- Claro, antes que me esqueça: é fato que todo e qualquer cidadão pode possuir sua ideologia política. Mas as posições do Imperador e do Chanceler devem se sobrepor a tais ideologias, pelo bem do Império. Não leve como uma crítica, mas como um conselho: tuas últimas ações de favorecimentos e desconsideração para com as leis de nossa Carta Magna podem provocar medo e receio em vossos adversários e trazer um fortalecimento momentâneo de vossa posição, mas jamais trarão o respeito e o reconhecimento do povo.[/font][/size][/align]

Tenha uma Boa Noite Alteza, mas saiba que cabe a mim cuidar do Governo e não de Sua Majestade, essas são as bases de nossa nação uma democracia e não uma nação absolutista.

[font=Palatino Linotype][size=150][justify]Após cumprimentar o Duque da Dracônia, René, que assistiu o papel se queimar até o fim enquanto o Chanceler inutilmente tentara persuadi-lo com torpes palavras, resolveu sair.
Simplesmente não cumprimenta o Chanceler e diz:

  • O que eu tinha para ver e tratar, assim o fiz. O que chamaste de “trabalho de alguém” chamo de “insulto” e “soberba”. Não preciso mostrar teu caráter tirânico, pois esteve implícito em tantos momentos, que aqui passaríamos a noite discutindo sobre todos. Os miasmas pútridos que emanam de sua inabilidade política, Chanceler, fazem com que o Império chafurde em um pântano da ignomínia. Vida longa ao Império! Que o Mal conheça sua derrocada iminente…

Assim Von Biller caminha placida e altivamente pelos corredores do Palácio dos Marqueses até a saída, enojado pelas figuras e referências ao Partido.[/align][/size][/font]

O Chanceler estava no salão vermelho juntamente de alguns assessores e apoiadores políticos, o motivo da reunião era o acidente na Dracônia e quais ações o governo poderia tomar para prevenir que isso se repetisse, eis que a Sra. Martha adentra a sala e vai até o Chanceler.

[font=Garamond][size=150]- Excelência, acabaram de entregar a última edição da Gaze… digo Diário.

Deixe-me ver… bom, muito bom, envie os meus parabéns aos funcionários da redação.

  • Sim Excelência.

Senhores, continuemos, qual é a opinião dos nossos geólogos?
[/size][/font]

Após a saída da secretária, a reunião continuou de onde havia parado.

[font=Garamond][size=150]Martha, mande prepararem café e Earl Grey, ah e traga umas duas garrafas de rum.

  • Sim excelência, mais alguma coisa?

Por favor, traga os membros do Conselho para está sala, os aguardarei aqui. Me deixe a sós com o capitão, por favor.

  • Claro excelência.

Capitão, deixe os seus homens de prontidão, quero dois guardas na entrada dessa sala o tempo todo. Toda a liderança do Império estará aqui, um alvo tentador para os nossos inimigos.

  • Considere feito excelência. [/size][/font]