[SKRM] A ultima chuva

[justify]A ultima chuva

[size=140][font=Goudy Old Style][tabs][tabs:Sobre]Do que se trata este AAR?

Decidi por usar abas para este AAR, cada aba contendo seu respectivo capítulo. Não atualizarei via nova resposta (assim espero que fique mais fácil a navegação de atualização para atualização). Quero deixar claro que se tratará de um fan-fic, não me prenderei ao jogo em sí, manterei este AAR com menos imagens possível.Prefiro focar no texto e, como explicarei logo adiante, não se tratará de um único personagem e sim um grupo dessa forma qualquer imagem incluída retratará a paisagem do cenário que o grupo se encontra no momento.

Este AAR, do jogo The Elder Scrolls V: Skyrim, contará a história de um grupo de mercenários que foram contratados para assassinar uma capitã na cidade nórdica de Helgen. Essa intrigante história começa quando são atacados em seu acampamento em uma região entre Whiterun, Markarth e Falkreath. Para este AAR usarei (dentre vários outras modificações) um mod que altera o começo da história (não mais cruzar a borda ilegalmente) e um que você não é o Dragonborn (robei do Privet :P). A versão do jogo é o Update 11, com o DLC Dawnguard.

Gostaria de primeiro me explicar. Não fiquei contente com a introdução que tinha feito para o AAR e conversando com Spartacus sobre isso, ele sugeriu que apagaria o tópico anterior. O AAR continuará o mesmo nada será alterado além da introdução e de como farei minhas narrativas. Começarei de uma forma diferente, ao contar a história. Se acharei que é mais um fan-fic que AAR e quiserem mover o tópico, sintam-se a vontade Coloquei aqui só porque tem algo relacionado ao jogo :stuck_out_tongue: Já devo ter falado mas quero manter uma parte fantasy no meu AAR, narrarei de acordo com meus passos no jogo mas poderei colocar alguma coisa extra. :slight_smile:

[tabs:i]A PRIMEIRA GOTA

[tab=30]O sol se erguera tímido esta manhã, parecia estar buscando um espaço entre a floresta e as densas nuvens. O grande mar de pinheiros se difundia para todos os lados. Pássaros seduziam os ouvidos com seus cânticos que ecoavam naquela floresta. O sopro do vento parecia murmurar algo entre as árvores. Os poucos pingos que caiam denunciavam a chuva que estava por vim. O pouco que restara da neve ainda embelezada a paisagem, mas o orvalho nas folhas já não era mais congelado, sinal que a primavera já tinha chegado. Podiam-se ver alguns brotos numa terra que se recuperava das cicatrizes. O ar daquela região ainda era fresco, uma memória que restava daquele ultimo e gélido inverno.

[tab=30]Os poucos coelhos que não morreram famintos, se aventuravam a sair de suas pequenas tocas em busca de alimentos, quaisquer vegetação rasteira que tenha sobrevivido ao inverno. Pequenos e ágeis eram um desafio para qualquer caçador, mas Kirsty sabia como fazê-lo. Prendeu a respiração e a tensão da corda foi aumentando à medida que ela a puxava, ao sentir o arco se curvando sobre seus dedos, ela soltou a flecha, o som ecoou por toda a floresta.

[tab=30]A brasa ainda ardia. Vermelha como o rubi que Aralin carregava em uma corrente junto a seu pescoço. A bela elfa carregava sempre esse rubi consigo, o que não tirava o seu esplendor. Aralin tinha um rosto estreito e alongado, com as maçãs angulares e um queixo pontudo e afinado. Seus olhos eram de um tom carmesim, e as sobrancelhas finas e moldadas em um arco perfeito que segue ligeiramente a curva do olho. Possuía um fino e longo nariz e com seus lábios, pintados delicadamente em um tom violeta, realçavam sua beleza. Seu cabelo preto que se estendia até a linha de sua cintura, mas ela o preferia amarrado. As características nítidas de seu rosto eram apenas um reflexo de sua estrutura de corpo inteiro, que hipnotizava qualquer um.

[tab=30]A elfa ainda dormia quando Kirsty chegou ao acampamento. O barulho das folhas e galhos que Kirsty quebrava ao andar acabaram acordando-a.

[tab=30]— Parece pálida. Sonhos ruins? – disse enquanto envolvia o seu arco em um manto verde.

[tab=30]Aralin balançou sua cabeça como quem concorda e saiu a procura de alguns gravetos para acender a fogueira.

[tab=30]— Espero que esteja faminta. Enquanto você estava adormecida matei um coelho do outro lado do riacho. – ela deu um sorriso e ergueu o braço segurando o animal pelas patas de trás. – Achá-lo no meio daqueles arbustos foi um pouco difícil, mas acertei a flecha direto no peito.

[tab=30]— Pobre animal.

[tab=30]— Tenho certeza que você não pensa assim daqueles que matou.

[tab=30]— Eles são diferentes. – Aralin se agachou perto da fogueira e ajeitou uma pilha de graveto em cima da brasa. – Você sabe que é diferente.

[tab=30]— Mas você aparenta esta feliz, não é? Faz primaveras que não comemos coelho assado. E se depender dos outros continuaríamos comento maçãs. Até parece que estão guardando moedas para uma casa.

[tab=30]Com a fogueira já arrumada e o fogo pronto, colocaram o coelho para assar. Algumas horas depois ele estava pronto, as duas o devoraram e depois começaram a contar histórias. Histórias que aparentavam serem sempre as mesmas, mas cada vez que alguma delas contava sempre era acrescentado um detalhe que a tornava diferente. Aralin preferia contar histórias de poderosos magos enquanto Kirsty sempre preferia sobre seu lar, sua família e suas caças.

[tab=30]Kirsty era de uma família de elfos da floresta, hábeis caçadores e que desde criança foi ensinada a usar um arco com maestria. Orgulhosa de sua família e sua sete gerações de caçadores. Era a quinta de uma família de nove filhas. Seu pai sempre a tratou como garoto, ele nunca tinha aceitado ter nove filhas e nenhum garoto. Mas isso não impedia sua vaidade, seu rosto tinha curvas suaves, seu nariz era pequeno e arrebitado, olhos verdes como o mais belo jade, destacados pela maquiagem verde que usava. Seus lábios eram delicados e finos. Seu cabelo era ruivo e sempre foi cortado na linha dos ombros.

[tab=30]— Aralin, devemos ir. O sol já deve está acima de nós. – Kirsty esforçava-se para olhar para o céu ofuscando pelo brilho do sol que atravessava as nuvens. – Já deve ter se passado algumas horas e os outros já devem estar esperando por nós. Você sabe como o velho é. – as duas entenderam a piada e sorriram.

[tab=30]As duas apanharam seus pertences e se puseram a andar por entre a mata. Após alguns metros Kirsty olhou para trás, para a fogueira que agora só fumaçava e se pôs a pensar. Para ela aquele seria o ultimo acampamento em Skyrim, depois ela poderia vagar livre, ir para o sul, ter uma dúzia de filhos, tudo isso passava pela sua cabeça. Mas ela não confiava nos homens, sempre se lembrava do dia que seu pai saiu de casa, abandonando sua mãe, ela e suas oito irmãs.

[tab=30]— Kirsty, você está bem? Desde aquela noite há muitas primaveras atrás você vem agindo assim, estranha. Espero que não esteja querendo matar uma daquelas criaturas. Pelo menos não agora. – disse Aralin, já alguns metros longe dela. – Vamos!
Kirsty olhou para Aralin, soltou um sorriso e voltou a andar.

[tab=30]— Não custa se preparar. E você sabe que é preciso mais de uma flecha ou um raio para matar um deles. – no fundo ela estava preocupada com a situação. Ela ainda guardava lembranças da floresta onde presenciou o verdadeiro medo diante daquelas criaturas.

[tabs:ii]A FLORESTA

[tab=30]Em breve.[/tabs][/align]

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Se acharem algum erro, favor avisar :)[/font][/size]

mt legal

Hum… interesting…

Parece bem legal.

Como se passaram mais de 2 meses da última postagem, estou transferindo o tópico para o sub fórum das incompletas.

Caso o autor queira retomar a AAR, peça aqui ou neste mesmo tópico da sua AAR.

Att
Administração GSB