[SKRM] The Heimdall Chronicles

[center]PROLOGUE[/align]

[center]Está muito frio.[/align]

O vento gelado corta minha pele, congela-me até os ossos. Nunca em meus 40 anos eu tinha experimentado tal sensação. Meu capuz de pele oferecia pouca proteção contra esses elementos extremos. Rajadas de neve golpeavam meu rosto enquanto eu continuava a minha traiçoeira cruzada em Skyrim. Se eu iria me aclimatar a esse frio amargo? Eu duvidava. Ainda assim, eu persisti.

Eu era de Hammerfell e, portanto, acostumado ao frio, porém este estava muito mais forte do que eu estava acostumado. Nascido e criado por meu pai na cidade de Taneth na costa, a minha mãe morreu logo após o meu nascimento. Meu pai sempre foi bom para mim, me ensinando o caminho da lâmina bem antes do meu décimo aniversário. Eu mal conseguia segurar a espada que meu pai tinha, a arma finamente trabalhada, muito pesada mesmo quando agarrava com ambas as mãos. Um comerciante de Morrowind tinha vindo pela cidade um dia e meu pai tinha comprado dele, para o seu serviço no exército. A lâmina serviria meu pai bem ao longo de sua carreira. Ele morreria lutando contra o Dominion Aldmeri logo após o meu décimo sexto aniversário. Os momentos que passei com meus pais foram bons, me trazendo assim, boas lembranças, mas até hoje sinto como se uma parte de mim tivesse sido arrancada, não sei como dizer, não me lembro, a única coisa que me lembro deste passado é de um rosto, uma amiga? um amor? Eu não sabia dizer.

Olhei para a velha espada pendurada agora no meu quadril. Mesmo a nevasca a minha volta não era párea para a dor que o tempo ainda não levou completamente. Agora me encontro viajando por skyrim, apenas na posse de comida, água, algumas moedas e as roupas do corpo… Por que eu fui me aventurar neste terreno severo? Essa é uma longa história - Eu irei contar como tudo aconteceu. Talvez fosse desejo de viajar, o desejo de ver e fazer coisas novas, para começar de novo. Uma guerra civil estava se formando aqui - talvez eu poderia vender meus serviços como um mercenário, ou juntar-me a Legião. Eu tinha sido um minerador pela maioria dos meus anos adultos, labutando em abismos profundos e descobrindo novas riquezas minerais. Eu não tinha me casado, nem tinha filhos. No meu tempo livre eu praticava a esgrima, muitas vezes na solidão. Tinha sido uma vida monótona. Em meus olhos, Skyrim era uma terra de oportunidades, da salvação. Eu ia lá, e com a bênção do Papa Touisk, encontrar fortuna.

Capítulos

01 - A ÁRDUA CAMINHADA
02 - A TORMENTA DA INCERTEZA
03 - TRABALHANDO PARA ESTRANHOS
04 - NENHUM DESCANSO PARA OS EXAUSTOS
05 - O CAMINHO DO CONHECIMENTO
06 - POUCO TEMPO PARA DESCANSO
07 - PARA ISSO QUE VIEMOS
08 - NOVOS HORIZONTES
09 - RYFF

Puta que pariu, Spartacus, mano! Essa imagem foi tipo “Chupa que meu PC é FODA!”
Puta que pariu de novo, escrita boa pakas, hein? Digo puta que pariu brincando, mas com vontade! XD

Um relato sensacional vem aí, pessoas. Se levado com afinco, claro.

Esta aberta a Temp. de AAR’s de Skyrim no forum…
O Inicio ficou muito bom, vamos ver o que acontece na proxima atualização

[center]CHAPTER I[/align]

[center]A ÁRDUA CAMINHADA[/align]

[center]Trilha Sonora[/align]

O Clima amenizou um pouco, permitindo-me uma passagem mais adequada, o sol já estava brilhando no horizonte e eu sentia minha vontade renovada.Consultei brevemente meu mapa antes de minha partida, e se tudo tivesse corrido bem e meu caminho estivesse certo, a antiga cidade de Markath já poderia ser avistada daqui algumas horas. Parei por um momento para recuperar o fôlego e para saciar a fome que crescia cada vez mais e assim poder seguir o caminho do norte. Meus ossos doíam enquanto eu andava e minha sede aumentava gradativamente, puxava uma pequena botelha d’agua para conseguir continuar. Mal sabia eu que ficaria neste cansativo processo até o meio dia. Olhei novamente para meu mapa e encontrei uma estrada alternativa que me pouparia uma ou duas horas de viagem e decidi ir por ela, acabei me deparando com uma grande ponte, parecia segura, ficava me perguntando porque quase ninguém a utilizava.

Ao atingir o fim da ponte, minhas dúvidas logo foram embora. Um homem encapuzado saiu de um conjunto de arbustos no lado oposto. Pensei que a exaustão poderia ter enganado meus olhos, mas a figura desembainhou duas espadas curtas e ficou com uma em cada mão, e correu em minha direção.

“Seu dinheiro ou sua vida!” disse em um tom áspero.

O ladrão Khajit estava vestido com o que parecia ser uma armadura élfica, o revestimento antigo e pobre, sabia como funcionava aquela armadura, afinal, eu que coletava os materiais básicos para sua fabricação. Existia uma rachadura proeminente que corria ao longo do peitoril direito, um buraco profundo no capacete, parecia que quem usou aquela armadura antes do bandido não teve tanta sorte. Os olhos de gato penetravam os meus olhos, parecia que ele tinha uma grande expectativa para este assalto.

“Você me ouviu, pele escura?” O ladrão insistiu. Eu não tinha percebido, mas já havia se passado meio minuto desde a ameaça inicial do Khajit. Talvez eu deveria descansar depois que esse impasse terminasse.

“Não tenho nada de valor.” Eu finalmente respondo. Talvez ser sincero tenha sido a melhor política, talvez o ladrão não visse mais sentido e fosse embora.

Com seus olhos ansiosos, ele olhou para a lâmina que estava embainhada e presa no meu quadril, então com uma voz amarga disse "Eu poderia conseguir uma ou duas pequenas jóias de ouro com essa lâmina. Me de e eu não vou cortar seus olhos. "

Eu puxei a velha espada de meu pai para fora de sua bainha e segurei-a com força. "Você quer dizer esta espada um pouco velha? Seria milagre se conseguisse simples sete moedas locais, muito menos jóias, para um ladrão você é realmente estúpido. Se você realmente quer tê-lo, sinta-se livre para tentar tirar isso de mim. "Eu estava de cansado” - pensei, mas as palavras deste pequeno filhote haviam me irritado.

O gato ladrão foi rápido, mas não eficaz. Ele soltou um grito que me incomodou um pouco, as suas espadas curtas começaram a balançar descontroladamente. Eu esquivei e bloquiei os ataques, mas a fadiga tinha claramente se revelado e ele chegou a cortar-me levemente acima do cotovelo esquerdo. Eu caí para trás e recuperei os sentidos que o cansaço tinha me roubado, mas o malandro já estava quase sobre mim, malditos felinos, rápidos demais. Consegui me levantar e afastar o Khajit que se aproximara. Começamos a deferir golpes um no outro, a trocação durou muito tempo e o Khajit mais uma vez tivera sorte ao cortar superficialmente minha coxa esquerda. Eu forcei sua defesa algumas vezes, forçando-o a recuar um pouco, antes de permitir que ele me atacasse para poder contra atacar. Quando ele fez isso, eu desviei e pisei em seu pé, fixando-o naquela posição, e finalmente enfiei minha lâmina profunda em seu intestino, consegui enxergar a ponta de minha espada no outro lado do maldito Khajit. O corpo sem vida caiu no chão, aproveitei para pegar o que ele tinha roubado anteriormente, não sairia de tal briga de mãos abanando.

Enquanto eu estava caminhando e xingando o maldito bandido que tinha me causado alguns ferimentos, percebo alguns passos que vinham atrás de mim. Só que eles não eram os passos de um homem, mas de um caranguejo gigante. Claramente, esta criatura da costa foi o verdadeiro mandante deste assalto todo, aquele ladrão imbecil não poderia elaborar um plano sozinho nem se quisesse.

Ele possuía umas enormes garras de encaixe, que se arrastavam em minha direção, mas eu não tinha energia e nem vontade de matar este animal, então me despedi e parti em direção ao meu destino.

Bom, bom… até acho q vou reinstalar Skyrim aqui, hehehe…

Muito bom. A narração esta impecável ao meu ver.

Estou acompanhando.

[center]CHAPTER II[/align]

[center]A TORMENTA DA INCERTEZA[/align]

[center]Astérea abre os olhos.[/align]

O teto escuro, sombrio, estava coberto de azulejos pintados com desenhos angulares vermelhos, azuis e dourados: uma complexa matriz de linhas prendeu seu olhar durante alguns momentos de alheamento, entretanto, fez um esforço para desviar o olhar.

Um brilho constante, alaranjado, irradiava de uma fonte de luz, eram os algures atrás dela. O brilho permitia distinguir a forma octogonal da sala, mas não era suficientemente forte para desalojar as sombras agarradas aos cantos, como gaze, tanto em cima como em baixo.

A superfície onde estava deitada era fria, plana e desconfortavelmente dura, parecia-lhe pedra debaixo dos calcanhares. Sentiu um arrepio percorrer seus ossos e foi então que percebeu que usava apenas uma fina camisa branca com que dormira.

As memórias voltaram todas ao mesmo tempo, sem sentido e nem ordem: uma sucessão indesejável de imagens que lhe estrondearam na mente, com uma violência quase física. Arquejou e tentou sentar-se - numa tentativa de se levantar, fugir ou lutar se fosse necessário -, mas descobriu que não conseguia mover-se mais do que escassos centímetros em qualquer direção. Tinha grilhetas acolchoadas em torno dos pulsos e tornozelos, e um grosso cinto de couro prendia-lhe firmemente a cabeça contra a laje, impedindo-a de a erguer ou virar. Astérea fez força contra as grilhetas, mas eram fortes demais para as arrebentar.

Respirou fundo, relaxou o corpo e olhou de novo para o teto. A pulsação martelava-lhe os ouvidos, como a batida desenfreada de um tambor. O calor inundou-lhe o corpo. Sentia seu rosto ardendo e o resto do corpo a tremer de frio. Agonizando em sua pequena reprodução de cama, Astérea ouve um sonido ritmizado vindo do outro lado da porta. Passaram-se poucos segundos e a porta se abre com uma figura grande e sombreada, quando em um momento de fraqueza, Astérea desmaia de dor e volta a vagar em sua consciência.

Acho q me lembro de uma aprte assim no jogo… ou ñ, to viajando… mas ficou mto boa a descrição :slight_smile:

[center]CHAPTER III[/align]

[center]TRABALHANDO PARA ESTRANHOS[/align]

[center]Trilha Sonora[/align]

A caminhada para Markath foi rápida, e logo a cidade antiga veio à tona. Foi magnífico, e diferente de tudo que eu já tinha visto antes - ruínas Dwemer antigos compunham a maior parte da arquitetura, o sol da manhã brilhando fora das cúpulas douradas.

A cidade cresceu cada vez mais grandiosa quando me aproximei, e eu encontrei-me verdadeiramente em reverência - Eu mal notei o grunhido do guarda que passou, claramente não estava com o interesse de me dar as boas-vindas. Fazendas e minas forravam os lados da rua para o portão principal, uma empregada doméstica de idosos já estava fora de seu horário de serviço e estava trabalhando nos campos. Parei antes da entrada para tomar uma posição definitiva, quando notei os olhos de uma figura à minha direita. Era evidente para todos que eu era um estrangeiro, e eu também estava bem ciente disso. Mesmo assim, os olhares de bronze dos moradores estavam começando a me irritar.

Decidi relaxar um pouco, estava muito cansado de minha empreeitada e precisava de um descanso, então decidi ir para a taberna, aproveitar também e perguntar para algumas pessoa sobre um emprego, tenho experiência com mineração. Logo antes de entrar já conseguia ouvir uma cantoria conjunta de vários homens, as vozes cantavam mais ou menos isso:

[center][i]"Ele encarou o Demônio;
Não quis ouvir conselhos;
Puxou a sua espada;
E pôs o dragão de joelhos;

HROTHGAR, HROTHGAR, HROTHGAR"[/i][/align]

Por fim, como já era de se esperar, fiquei curioso quanto a este Hrothgar. Porém, pelo que parece o principal cantor, aquele que conduzia a música, em um determinado momento dela, disse: " Ele é o nosso rei! ", seguido por vários outros gritos de Hrothgar.

Decidi entrar logo, não gostava dos olhares desconfiados que recebia das pessoas da rua, talvez lá dentro com todo o entretenimento não me notassem, por azar, mais um vez eu estava completamente enganado. Adentrei no edifício, e quase que instantaneamente a maioria das pessoas já começaram a olhar para mim, a não ser alguns bebados que já nem ligavam se estavam vivos ou mortos. Sentei-me na mesa de frente para o dono da taberna e pedi uma cerveja.

  • Tens dinheiro para pagar? - Ele Indagou.
  • Claro que tenho!
  • Sendo assim, mostre-me.

Aquela cidade já estava me dando nos nervos, mas decidi acatar e mostrei o dinheiro. A feição em seu rosto pareceu não mudar nem um pouco.

  • Tudo bem, te trarei uma bebida. - Passaram-se alguns instantes e ele voltou - Aqui está, o que você planeja fazer em nossa cidade?
  • Só procuro emprego, vim de muito longe e só quero uma nova oportunidade.
  • Se emprego é o que procuras, veio ao lugar certo, temos muitos empregos por aqui, ali mesmo - Ele apontou para uma senhora solitária em uma das mesas da taberna - você terá um emprego muito bom amigo, é só dizer que fará o que ela está pedindo e receberá uma boa quantia de dinheiro em troca.
  • E o que, exatamente ela quer?
  • Nada demais amigo, qualquer um faz.
  • Se qualquer um faz, me diga por que a mesa está vazia?
  • Porque não queremos mais trabalhos, por acaso acha que quero ficar neste balcão, escavando minas e fazer o que ela pede, tudo ao mesmo tempo?

Com essa pergunta decidi adotar o silêncio. Esvaziei o meu copo e fui até a mesa da senhorita solitária. Aquele rosto… era o mesmo que eu via em meus sonhos, fiquei muito confuso, decidi avaliar a situação e ver o que faria. Sua feição parecia abalada, triste, mas movido pela minha insistente curiosidade sobre aquela pessoa e seu problema, decidi falar com ela.

  • Está tudo bem?
  • Hmmm… - Ela pareceu me avaliar e algo nela me dizia que de certo modo estava feliz em me ver - Não, as coisas não estão bem.
  • Estou aqui para ajudar, sou novo na cidade e soube que precisa de ajuda.
  • Sim, minha irmã foi sequestrada e preciso da ajuda que puder.
  • E o que exatamente terei de fazer?
  • Eu e você e talvez alguns homens que pudermos reunir, iremos para o castelo de Glovsway. Iremos salva-la.
  • Salvar quem? - Eu sempre fui meio desligado…
  • Minha irmã - Algo em seu rosto pareceu lhe divertir, como se conhecesse e gostasse do meu geito, mesmo o assunto sendo tão importante.
  • Ah sim… Mas salva-la de quem?
  • de Tenemur.

A medida que ela ia me respondendo, eu fica pensando porque tinha de ter perguntado. Olhei para o taberneiro e ele me deu um sorriso malicioso. Fiquei com vontade de sair dali, mas já tinha dito que faria o que pedisse e não poderia deixar uma irmã assim, desamparada.

  • OK, vamos então.
  • Excelente! Amanhã mesmo partiremos, vendo que suas coisas já estão arrumadas - Ela olhou para o saco que trazia comigo - Não demorará para você estar pronto, por hora você pode descansar no quarto quatorze da minha estalagem, é logo ali do outro lado da rua, sinta-se em casa, mas não se acostume. - deixou escapar um leve sorriso.
  • Tudo bem, obrigado.

Caminhei para fora da taberna, pensando no que eu tinha aceitado fazer, quem era aquela mulher, o que eu enfrentaria, se eu sobreviveria para ver outro verão e se poderia viver tranquilamente algum dia.

Putz! cap. bom demais… vlw ai tou indo reinstalar o Skyrim aqui xD
:goodjob

Eu reinstalo e no meio do caminho eu desisto e desinstalo :lol

kk Deu vontade de voltar pro Skyrim mesmo kkkkk

Quando sai o próximo capitulo?

[center]CHAPTER IV[/align]

[center]NENHUM DESCANSO PARA OS EXAUSTOS[/align]

[center]Trilha Sonora[/align]

Foi uma rápida partida para uma missão de tamanha dimensão, mal tive tempo de tomar meu café da manhã decentemente e Clarisse - sim, este era seu nome, um tanto exótico para a região - já entrou em meu quarto perguntando se estava pronto. Me lembro bem de sua expressão (que não me era estranha) em seu rosto, ela estava desolada, mas olhando para mim, parecia que melhorava de humor. Seguindo assim, já estávamos rapidamente em uma carroça, eu, ela e alguns “soldados” que ela havia reunido de última hora, deviam ser loucos ou deviam muito para ir em uma viagem louca como essa. Rapidamente a grande sombra da noite triunfou sobre o sol trazendo uma grande escuridão para a floresta que nos estávamos. Montamos acampamento um pouco fora da selva, porém era perto de um penhasco, acho que isso não era muito convidativo.

Como estava com certa energia (eu realmente não sei como), decidi deixar meus equipamentos na tenda, saindo apenas com um arco, flechas e uma leve roupa de pele de leão. Passaram-se 20 minutos, não tive sorte e estava com muito frio, mesmo com esta pele, acho que isto não é tão bom como contam as lendas de Hércules. Enfim, voltei para a acampamento e decidi me esquentar um pouco na lareira já preparada pelos homens que agora dormiam.

[center]Sim, esta é uma imagem da AAR do Privet, simplesmente porque o print falhou e já estou muito longe do lugar e me daria muita complicação, esta quase a mesma coisa.[/align]

Perdendo-me em meus pensamentos, não percebi uma figura que tinha se sentado ao meu lado, estava meio sombreada e não consegui identificar bem quem era, mas após uns segundos de analises percebi que era Clarisse, e com uma expressão realmente triste, que comovia qualquer um que visse.

  • Sei que está muito abalada por sua irmã - disse - mas iremos encontra-la e leva-la de volta para casa.
  • Sim, é para isso que estamos aqui. Agradeço por vir comigo.
  • Fiz o que me pareceu certo.
  • Heimdall - Alguns instantes mais tarde - Você realmente não sabe quem eu sou?
  • Hãn? Além de uma senhora rica de estalagem?
  • Nos eramos namorados. Foi fora de Skyrim, não me admira que você não se lembre. Faz alguns meses, caminhávamos sozinhos e fomos atacados por um grupo de bandidos. Você tentou me proteger e… - ela disse comprimindo o choro - um deles se agarrou a você e caíram juntos do alto de uma cachoeira. Desci desesperada atrás de você, mas não o encontrei. Te procurei por todas as partes, até que meu tio morreu e herdei a estalagem. Minha irmã, que já morava na região, disse que você estaria por aqui. Vim apavorada para cá e não o encontrei… Até que depois de meses de procuras, minha irmã foi sequestrada.
  • Então… - As lembranças voltavam rapidamente a mente - Somos namorados?
  • Eu diria que quase noivos.

Cada palavra que ela dizia batia em mim como uma onda de choque que eu não conseguia ver. As lembranças vinham enquanto ela dizia coisas sobre o que supostamente era o nosso passado juntos. Era tudo muito repentino para mim, uma vida poderia ser tão facilmente esquecida, como se nunca tivesse existido?

  • Estou começando a recordar, embora não lembrasse de muita coisa sempre ficava com seu rosto em meus sonhos. Sempre tive uma certa dúvida, teve uma parte de minha vida que parece que foi apagada, não sei se o bandido era um mago, ou se bati muito forte com a cabeça em alguma pedra enquanto caía, mas agora algumas coisas fazem sentido. - Um silêncio mortal se sucedeu. - Mas por que você agiu como se não me conhecesse na taberna? Porque me disse isso só agora? Porque não procurou meu pai?
  • Porque os soldados que estão aqui presentes precisam de uma forte liderança, eles pensam que a missão já é quase perdida. O que pensariam se eu levantasse e me jogasse em seus braços como se não estivesse ligando para o que iriamos fazer? E eu procurei seu pai, mas ele já tinha ido para a guerra…
  • Hmmm… - Realmente, todas as lembranças voltaram a cabeça, eu amava aquela mulher, apesar de so ter os pensamentos, sabia que haviamos passado bons momentos juntos, e sem sentido algum, meu corpo queria mais desses momentos. - Então, como ficamos agora?
  • Isso é você que me diz…

Como uma reação natural e totalmente automática nos beijamos. Eu não sentia aquela sensação fazia muito tempo, pareceu que meu cérebro estava derretendo e escorrendo pelo corpo. Passamos longos momentos ali, tanto que não dormimos mesmo sabendo que o dia seguinte seria cansativo. Quando de repente, ouvimos um grande rugido, sem dúvidas, era um dragão.

Os homens levantaram rapidamente, pegando seus equipamentos e armas, obviamente, corri para minha tenda para guardar os recursos de caça e adotar a boa e velha força bruta. Fomos para o lugar mais aberto que tinha, infelizmente era ainda mais perto da beira da montanha. O Dragão não pousou, e levou dois homens com sua suas garras enquanto dava rasantes sobre a terra. O resto dos homens e Clarisse ainda estavam se armando e o dragão pousou bem na minha frente.

O Demônio voador soltou uma rajada de fogo, que encolhendo-me, defendi com escudo, porém o mesmo começou a pegar fogo, maldita madeira inflamável. Decidi investir contra sua cabeça, obtendo sucesso, consegui feri-lo superficialmente. Após desviar de algumas dentadas, senti uma energia dentro de mim, instintivamente estiquei a mão e gritei: “STENR REISA

Não sei de onde essas palavras estranhas vieram, só sei que me senti mais fraco, senti a energia saindo de mim, mas notei duas grandes pedras voando em direção a cabeça do dragão, deixando-o atordoado. Deu tempo de golpeá-lo mais uma vez até que ele alçou voou novamente e ficou dando voltas em nosso acampamento. Os homens a esta altura já estavam armados, mas estavam muito assustados para fazer algo, apenas Clarisse estava perto de mim. Recuperando-se, o demônio voador planou na frente da montanha e preparou a garganta para disparar uma rajada de fogo na direção de Clarisse, que estava sem escudo.

  • NÃÃÃÃÃÃÃO!! - gritei

Não vi outra saída, já a tinha perdido uma vez e não a perderia novamente. Pulei da montanha em direção ao dragão, fincando minha espada em seu peito. A fera perdeu forças e despencou comigo preso a ela, e juntos descemos rolando pela montanha até que tudo ficou escuro e silencioso.

Muito legal o enredo e parabéns pela AAR.

So a temática do game não me atrai, pelo conteúdo de fantasia.

Eu cheguei a ler “FUZ ROH DAH!” xD
Felizmente não foi :wink:
Bela narrativa, acompanhando

final do capt like a DRAGONBORN,acompanhando

hehehe, logo você entenderá porque não foi “FUS ROH DAH!”

Mais um belo cap. Parebéns tá massa de mais ler essa AAR, todo vez que leio fico com muita vontade de jogar Skyrim :smiley:

Edit. Não sei pq mas tenho a impressão que essa ultima imagem ja foi meu Wallpaper xD

Esse foi meu wallpaper uma vez xD