Sou fã da franquia e tentarei roteirizar as desventuras que o jogo tem me proporcionado. Critique construtivamente e com educação. Espero que gostem.
“Para os fãs da franquia e entusiastas”
[justify]A primavera, pura e simples… época do renascimento. As plantas, os animais, os rios, tudo renasce. Tudo se recupera e se prepara para o próximo inverno, se sobreviver até lá.
Eu sou Pablan, o líder dos Alans, ou melhor, líder do que sobrou da resistente nação Alani. Eu ainda era muito jovem para lutar quando os Hunos iniciaram seus ataques. Muitos pereceram, muitos fugiram. Os Hunos se mostraram implacáveis, montados em seus cavalos, e nos dispersaram ao redor do Mar Negro. Dor, sofrimento, perda. Muito nos foi ensinado em cada derrota e fuga.
Mas tenho duas dívidas a serem pagas aos Hunos e seus aliados.
A primeira de gratidão. O medo e a dor causada por eles permitiu que eu me destacasse e tomasse o domínio e liderança da nação Alani. A segunda de vingança. Liderarei meu povo para a grandeza. Combaterei todos os que nos viraram as costas e se aproveitaram de nossa fraqueza. Não haverá novamente uma nação Alani sem terra. Trarei a dor e sofrimento a todos que se opuserem. Apenas a morte poderá me parar e ainda assim, pagarei com sangue de milhares de meus inimigos, a passagem para a terra dos mortos.[u]
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A marcha era exaustiva, principalmente para um povo cansado e aflito, com medo de ser atacado por qualquer um que quisesse se aproveitar de nossa fraqueza. Elegi Khuddan meu único general e destaquei metade de minhas forças para que ele pudesse progredir mais rapidamente pelo terreno. As ordens eram simples. Pilhar e matar tudo que fosse possível com o mínimo de baixas. Assim, ele partiu com 2 divisões de infantaria leve, 3 divisões de arqueiros germânicos, 3 grupamentos de cavalaria cataphracts e meus tão criticados cães de guerra. A velocidade e mobilidade deste grupo deveriam servir para que evitasse batalhas contra exércitos completos e ser suficiente para que nos apoderássemos de algum vilarejo desprevenido. “Deveria”.
Nos seguiríamos a mesma direção oeste, passando pelo território nada amigável dos Greuthungians e sabendo que ao norte, os malditos Hunos haviam estabelecido acampamento. Com um pouco de sorte passaríamos desapercebidos e receberíamos notícias de Khuddan.
Tudo na viagem fora difícil. Um ponto de tenção destacou-se. Ao final de um dia de marcha, esgotados, encontramos um lugar para o acampamento. Antes de terminarmos a montagem, nos deparamos com um exército Huno que havia escolhido aquela rota, aquele dia e aquele lugar para pernoitar. Eles não nos suplantavam em números, mas sua capacidade na guerra havia sido marcada em nossas memórias. Naquela desejei poder ter força para matar tantos que jamais eles retornariam a importunar meu povo. Apesar de sermos uma presa fácil, o exército inimigo marchou antes do sol nascer e pelo alvorecer do novo dia, nada mais era do que pegadas marcadas no chão e memórias de dor, marcadas na mente de meu povo. Mas nos foi dado mais um dia para viver e nos fortalecer.
Contornávamos o mar negro, ainda na Sarmatia Europeia, quando encontramos os mensageiros de Khuddan. Traziam notícias de que haviam encontrado uma terra desolada, às beiras do Mar Negro, que algum outro povo havia abandonado. Me parecia muito perto ainda das terras assoladas pelos Hunos, mas para um povo desesperado, em busca de um novo lar, a possibilidade de assentarmos às beiras do berço de nossa nação, tornava impossível refletir e buscar outros lugares.
Com a primavera renascia Tanais, o novo lar de um povo não mais sem terra. O novo lar de uma nação não mais perdida. Um novo ponto de partida para devolver toda dor que nos foi presenteada, com juros, ódio e vingança.
Mais um dia me foi dado para regar a terra com o sangue de meus inimigos.
395 ad Verão
O grande poder que um propósito em comum dá para um povo. Sobre os Alanis muito pode ser dito. Explosivos, violentos, cruéis, vingativos. Mas não preguiçoso. Após tantos dias de marcha, a existência de um propósito comum revigorou nossos ânimos. Em meio ao verão, todos trabalham na construção de Tanais.
Mandei Khuddan retornar da missão de reconhecimento de meus novos domínios. Ele me informou que fomos notados e estamos atraindo atenção. Nada mais natural. No momento nossos vizinhos são, ao norte os Sclavenians, ao sul a Abasgia, a leste Greuthungians e a oeste as terras desoladas, ainda não reclamadas por ninguem. Enviei emissários como um ato de boa vontade, para demonstrar que não temos interesse em conflitos. Os poucos que aceitaram receber minhas palavras, desdenharam. Ninguém estabele diplomacia com quem julga inferior. Os Deuses hão de me dar tempo para me fortalecer e provar o valor de meu povo.
Elegi Sambida como governador de Tanais. Preciso delegar cargos de confiança para manter meu poder entre os nobres. Ele é de minha confiança e fortalecerá minha vontade enquanto estou fora.
Meus novos limites territoriais ainda não são respeitados por meus vizinhos. Vários forças foram avistadas. Felizmente todas apenas faziam reconhecimento. Nenhuma estabeleceu pilhagem em minhas terras. Contudo isso não é um bom sinal. Eles não buscam apenas observar. Buscam identificar o tamanho de minhas forças e dos espólios que podem conquistar atacando um povo recem estabelecido. Tenho que estar pronto para a batalha.
Minha ausência em Tanais limitou seu desenvolvimento. Sambida ainda precisa estabelecer sua autoridade. Retornei para a cidade e destaquei Khuddan para patrulhar nosso território. A fome rodeia nossa cidade. Muitos criticam o tamanho de nossos exércitos. Incrível como duas estações são suficientes para o povo esquecer do perigo que vivemos. A fome nada é perto da guerra.
O extremo leste, onde apenas terra desolada havia, mostrou-se perigo maior. Sem aviso, sem diplomacia, apenas guerra. Os traiçoeros Magyars, liderados por Csabar, marchavam para pilhar nossa Tanais. Minha influência entre os nobres se agigantou. Os custos do exército treinado, alimentado e preparado mostrou-se baixo frente a esse ataque sorrateiro. Mais de 1100 soldados inimigos foram avistados a menos de dois dias de Tanais quando Khuddan os interceptou. Nossa infantaria era muito inferior em números, mas possuíamos cavalaria e meus cães de guerra. Possuímos a maioria numérica, mas não podiamos lançar um ataque direto por termos a menor infantaria. Não apenas morte e destruição os Hunos me ensinaram. Aprendi que a cavalaria não é apenas uma aríete a ser lançada contra um rochedo de lanças e escudos da infantaria inimiga. Khuddan também assimilou esse aprendizado. Ele dividiu a cavalaria em dois grupos que cavalagariam em lados opostos. Assim dividiariam a atenção inimiga. A tática daria certo apenas se eles não ignorassem os cavalos e se lançassem diretamente aos meus soldados.
As lições básicas do campo de batalha é: Cavalaria mata arqueiros. Infantaria protege arqueiros. Eles morderam a isca.
Como previsto, a criação de dois flancos com a cavalaria fez a infantaria inimiga dividir a atenção, expondo o flanco para minha infantaria. A distância não permitiria explorar aquele flanco com um ataque veloz. No momento em que tentasse atacar, eles se movimentariam e protegeriam o flanco, e como possuiam maior infantaria, teriam a vantagem na parede de escudos. Mas não era o combate corpo a corpo que buscávamos. Era aquele flanco exposto. Uma pequena exposição, impossível de ser explorada pela infantaria distante, mas ao alcance de meus selvagens cães de guerra.
Foi necessário avançar muito pouco para alcançarmos distância suficiente para liberarmos nossas feras. Aquele flanco expunha principalmente a retaguarda dos inimigos, composta pelos arqueiros e slingers, além da infantaria leve. Lançar os cães contra infantaria pesada, com escudos e lança seria disperdiçar nossas feras. Já contra os arqueiros, slingers e infantaria leve, criariamos o caos, no interior da força inimiga. Principalmente por que nossa cavalaria rodeava perigosamente de ambos os lados, se aproximando e instigando a infantaria a se distanciar mais e mais.
De forma objetiva, nossos cães criaram o caos no miolo do exército inimigo. Nossa cavalaria se ofereceu e atraiu parte da infantaria, criando um espaço maior nas forças já divididas. Meu exército marchou ao interior do caos e distribui a paz que apenas a morte pode oferecer aos assustados soldados, que tentavam se defender dos cães infernais. Quando a infantaria inimiga percebeu a catástrofe, desistiu de perseguir a cavalaria e marchou em direção ao combate. Essa manobra expos sua retaguarda à cavalaria. Meus cavaleiros não podem ser sacrificados levianamente. Uma infantaria treinada com a retaguarda exposta precisa apenas girar nos calcanhares para criar uma parede de escudos e lanças. Deixei eles alcançarem a parede de escudos. Assim que estavam engajados no combate, a cavalaria faria o mesmo que um martelo faz a uma lámina na bigorna. Carregaram sobre a retaguarda inimiga. Poucos minutos foram necessários. Após anos de fuga, medo e derrotas, os Alanis voltariam a vencer em campo de batalha. Os Deuses receberiam seu pagamento de vingança em gritos, sangue e mortos. Apenas a primeira parcela.
Dos nossos 1400 soldados, 134 pereceram. Dos 1200 Magyars, 1035 serviram de exemplo aos vizinhos do tamanho de nossa força, vontade e competência. O general inimigo Csabar acompanhou seus soldados para a terra dos mortos, de forma dígna.
Assim iniciava-se o inverno, onde tudo morre. Mas nesse inverno, os Alans viviam.
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A vitória alimenta o espírito, não o estômago. O inverno se mostrou mais assassino que os Magyars. A vitória me fortaleceu militarmente. A fome enfraqueceu minha liderança. Os adversários se aproveitam para semear o descontentamento. Tarefa fácil, quando muitos passam fome.
Exércitos vizinhos continuam sendo avistados em nossos territórios. Os Sclavenians devem tentar a sorte em breve. A presença constante dessas ameaças, somada à fome e a oposição que encontro dentre os nobres criam um clima quase palpável de revolta. Khuddan continua patrulhando nosso território, com metade de minhas forças para garantir que não seremos pegos desprevenidos. Terei que garantir a segurança de Tanais com a força militar que possuo e o domínio frágil que tenho dentro os nobres.
O outono, onde as coisas iniciam seu processo de decadência. Não seria a primeira vez que alguém tentaria tomar a força o poder. Não bastasse a ameaça externa, rebeldes, fomentados certamente pela oposição, levantaram-se em revolta. Um grupo está estacionado às margens do Mar Negro, inflamando qualquer um à sua causa. Seus planos serão frustrados. Não me agrada a ideia de matar pessoas do meu próprio povo, mas para garantir a segurança dos demais, estes pagarão com a vida e servirão de exemplo.
O exército rebelde, pouco mais de 270 maltrapilhos, liderados por um bode expiatório da oposição chamado Athanaric, foram pegos de surpresa, enquanto ainda aguardavam mais reforços. Sua própria inflamação foi sua ruína. Além da inexperiência em campo de batalha. Quem iniciaria uma revolta no outono, às vésperas do inverno? Devem ter acreditado tanto em suas palavras que imaginaram que toda a população se levantaria contra mim. Nada de notável a ser dito sobre essa batalha, exceto que 270 rebeldes Alanis me custaram 182 soldados. No final o prejuízo é total. Khuddan, mantendo sempre seu bom humor foi perspicaz em perceber que até o momento os próprios Alanis foram os inimigos mais fortes desde que nos estabelecemos em Tanais, seguidos do inverno e por último dos Magyars.
O inverno já batia às nossas portas e a fome apertava nossas cinturas. Mandei que Khuddan retorna-se para Tanais. Se tivéssemos que batalhar no inverno, preferia estar com toda a força reunida, do lado de dentro de nossas barreiras. Também precisava dele presente para iniciar uma nova batalha. Hora de começar a guerra da política e para isso a presença de meu general seria um diferencial. Além é claro de todos meus soldados, para deixar claro o tamanho de minha força. Hora de fazer valer minha influência e cobrar alguns favores. Hora de deixar claro aos velhos nobres que minha competência estava além do alcance de minha espada.
Verão
Mal havíamos completado a construção de mais campos para o gado quando minha previsão se confirmou. Os Sclavenians nos declararam guerra. Talvez por sermos novos vizinhos, talvez por sermos considerados uma presa mais fácil, talvez por eu ter passado o ano de 397 pilhando suas rotas comerciais. Algo os desagradou a ponto de declararem guerra à “pacífica” nação Alani. Sou grato por isso.
Pouca escolha tive. A fome e a pobreza me obrigaram a buscar recursos. Dentre os meus vizinhos, a melhor opção parecia o norte. A Abasgia, ao sul, representa a maior ameaça imediata. Sua cidade murada refletia a força daquele povo e não me agradava a ideia de desafia-los. Ainda não. Do outro lado do mar negro os Greuthungians são marionetes dos Hunos. Ainda não estou pronto para subjulgar os Hunos. A leste a viagem para uma visita aos Magyars me colocaria em terreno desconhecido e distante de qualquer auxílio. O norte, a cidade Gelonus, já na Sarmatia Europeia, era a direção mais segura para um saque “honesto”. Para manter minha postura “pacifista” evitei declarar abertamente a guerra com meus vizinhos bárbaros. Um ano de pilhagem foi suficiente para que eles tomassem a iniciativa.
Aprendi uma lição com os rebeldes Alanis. Ninguém espera lutar no inverno. Eu fui pego de surpresa, pois não é sensato empreender qualquer ataque no inverno. Os rebeldes poderiam ter logrado êxito se eu não estivesse com um exército pronto dentro da cidade. Teriam sucesso caso se rebelassem com um exército inteiro e atacassem. Mas eles não tinham um exército e ainda estavam recrutando. Essa é a diferença. Eu tenho um exército e terei o fator surpresa. Gelonus, a singela cidade Sclavenia descobrirá que não somente neve cairá sobre suas cabeças nesse inverno.
A menos de um ano atrás um mercenário havia aparecido oferecendo sua espada em serviço dos Alanis. Não confio naqueles que vendem suas espadas. Sua lealdade estará para quem pagar mais. Não aceitei seus serviços, mas aproveitei a oportunidade para contratar um grupo de 4 catapultas. Essas armas não são muito precisas. Mas se meus planos estivessem corretos, não era a precisão delas que buscava.
Ao final do outono marchamos em direção a Gelonus. Ela não é maior que Tanais. Não possui mais defesas do que aquelas que temos em nossa cidade. Ainda assim ela está situada estrategicamente no alto de um morro e oferece perigo suficiente para derrotar um ataque mal calculado.
Algumas suposições minhas se mostraram corretas. Primeiro, ninguém esperava nossa visita. Calculei que apenas a guarnição da cidade e 4 grupos regulares de um exército estariam lá. Eu havia levado 1300 Alanis rabugentos por terem que marchar e lutar no inverno. Havia encontrado não mais que 600 inimigos. Apenas levei tantos porque não saberia dizer se algum exército dos Sclavenians estaria estacionado pelas redondezas. A tática que havia imaginado faria uso de menos da metade de minha força e se tudo corresse bem, teria poucas baixas. O problema das guerras é que nunca é possível prever tudo.
Naturalmente que eles não entregariam a cidade sem luta. Eu particularmente estava ali apenas para saquear. Não precisava matar quase ninguém. Talvez algum homem, que não quisesse permitir que sua mulher satisfizesse os bravos soldados que marcharam no inverno, devesse morrer. Bêbados com certeza morreriam pois nunca percebem o que está acontecendo até terem uma espada na barriga. Alguns outros, que tendem a esconder suas riquezas e forçar os soldados a terem que cavar. Com certeza os lideres da guarnição para garantir que os demais não cometessem a tolice de atos heroicos. Não mais que 100 diria eu. Talvez 200. Seria simples e lógico. Contudo, nada na guerra é lógico e o simples se torna complicado rapidamente.
A tática era simples. Despejar pedras pegando fogo, preferencialmente onde os defensores haviam se posicionado. Estabelecer o caos e depositar medo suficiente para que a resistência fosse mínima e principalmente evitar baixas desnecessárias de meus soldados. Para isso, dividi minhas forças em duas frentes. O grupo estacionado a sul da cidade, serviria apenas para garantir que eles não soubessem de onde viria o real ataque. Nele posicionei a maior parte de minha infantaria, um grupo de cães de guerra, dois de arqueiros, um de cavalaria e minha guarda pessoal. Minha presença seria a “dica” de que dali partiria o ataque. A oeste da cidade dexei visível uma infantaria, um grupo de arqueiros, dois de cães de guerra e mais na retaguarda os mercenários com suas catapultas. Nas árvores todo o resto de minha cavalaria e cães de guerra aguardavam, ocultos.
Como esperado, as defesas perceberam a ameaça maior que vinha do sul e ali estabeleceram a maior parte sua da força. A leste apenas havia um grupo de arqueiros e uma infantaria, ao lado da torre de defesa. As catapultas podem não possuir a mira esperada, mas o caos que criam é um espetáculo e tanto. O fogo se alastrou pelos casebres, ao redor das forças inimigas a leste. Eventualmente um ou outro projétil conseguiu acertar os grupos inimigos e a torre. Assim que o ataque começara, um grupo de arqueiros inimigos iniciou o movimento, do sul para leste, com intuito de reforçar aquele flanco. Minha tropas a sul já estavam cientes de simular ataques para garantir a atenção deles, o que resultava no regresso de qualquer reforço que o leste da cidade poderia receber.
Antes do último tiro da catapulta, a cavalaria oculta nas árvores iniciou seu movimento. Ela funcionaria como uma flecha em um alvo. Como uma ariete. Criaria a brecha, enfraquecendo aquela coluna e permitira aos meus cães maximizarem o caos criado pelas bolas de fogo das catapultas. Devo admitir que não calculei o tempo corretamente. A cavalaria espantou os arqueiros inimigos, que correram para a retaguarda da infantaria. A torre deles me custou bons cavaleiros e minha cavalaria teve que avançar muito para dentro da cidade. Apesar disso, alcancei o objetivo que era derrubar aquele flanco com velocidade. Antes que a infantaria causasse um real estrago a meus cavalos, retirei eles do combate e segurei meus cães. Minha infantaria já dominiva a torre e iniciava a destruição. Meus arqueiros finalizaram o serviço da cavalaria, reduzindo a infantaria inimiga rapidamente. Na guerra, muitas vezes não é necessário matar até o último inimigo. Basta amedronta-los. Três coisas instauram o medo no coração de um soldado. Fogo, cavalos e flechas. Não necessáriamente nessa ordem. Uma rajada de flechas especialmente modificadas para produzir um som infernal serviu para desmotivar os inimigos, que foram buscar abrigo ao grupo do Sul. O leste caía.
A partir desse ponto tudo foi uma questão de pressão. A leste meus arqueiros faziam chover morte e dor dos céus. Do sul, a marcha para o ataque final. Ainda possuía uma última carta na manga. Antes de meus soldados iniciarem o combate corpo a corpo, abaixo de uma torre de defesa que cobraria caro sua queda, liberei minhas bestas infernais. Meus cães de guerra. Do sul e do leste. A já abalada defesa inimiga enfrentaria minha infantaria, flechas e cães. Poucos minutos foram suficientes para pô-los em fuga. Gelonus caira rapidamente e a custo aceitável. 600 bravos defensores pereceram. 220 dos meus soldados cairam.
A batalha estava terminada e pilhagem iniciava-se. O doce som que apenas uma horda de soldados, enfurecidos e sedentos pelos espólios é capaz de produzir.
A neve tornava-se vermelha de sangue. Os flocos negros pelo fogo. Os Deuses acompanhavam o espetáculo em silêncio. Os Alanis colhiam seu espólio.[/align]
Continua…
Agradecimento ao usuário Anoobis do adrenaline pelo incentivo!
FALOWS E ALOHA!!