[center]Capítulo 01: Ascenção e Queda do Herra Sigrifið I[/align]
Tendo sua liberdade assegurada e boas relações mantidas com a Dinamarca, a Islândia iniciava uma nova fase em sua história, era tempo de decidir quem seria o Herra a liderar o país, seguindo o modelo de monarquia absolutista que ainda era vigente na Dinarmaca. Dentre os muitos membros da Alþingi, Sigrifið era de longe o mais popular, sendo então considerado por muitos como o Herra que deveria liderar a Islândia em seus primeiros anos. Como membro do partido conservador, Sigrifið decidiu instaurar uma nova política econômica, com seu partido sendo o líder.

O novo plano econômico foi acertado pelos parlamentares ingleses, recebendo uma aprovação unânime, altas tarifas iriam favorecer o mercado interno, promovendo o crescimento de artesões locais, que produziam, em sua maioria, licor. Os meses se seguiram, gerando relativo crescimento na produção, como era esperado e maiores receitas para o governo. Contudo, o povo atribuía esse pequeno progresso ao parlamento, tendo sido o Herra apenas uma figura simbólica. Uma petição fora levada ao Alþingi, com objetivo de aprovar uma lei na qual o poder moderador do Herra estaria limitado as decisões do parlamento. Relutantemente, Herra Sigrifið aceitou, não havia outra escolha para ele no momento, a não ser torcer para que o governo do parlamento não fosse muito bem.

Com o constitucionalismo limitado tendo sido aprovado, o povo presenciou uma época de estabilidade e crescimento moderado, licor já era um dos produtos mais exportados pela nação islandesa e grande parte da população artesã agora podia usufruir de mais benefícios. Tendo isso em vista, novamente levou-se uma petição ao parlamento, visando aprovar uma nova forma de governo, o constitucionalismo estendido. Herra Sigrifið tentou argumentar os motivos pelo qual ainda seria um bom governante, se lhe fosse dado a chance, porém os partidários de esquerda do governo, insatisfeitos com o comando de Sigrifið, passaram a lei, permitindo que o antigo Herra se tornasse o líder do seu partido.

Tendo Sigrifið se tornando mais um símbolo nacional que um governante de fato, a Islândia continuou a prosperar lenta e moderadamente. Ao fim daquele ano, as pesquisas em ferrovias experimentais estavam completas, a academia nacional de ciências foi parabenizada publicamente e seus membros reuniram-se novamente para decidir qual seria o próximo foco das pesquisas, algo que pudesse modernizar a forte produção agrícola.
