[font=Garamond][size=150][center]Capítulo II
O Império das Américas[/align]
No dia 1º de Setembro de 1824, a população do Rio de Janeiro acordou com uma péssima notícia, o Primeiro-Ministro fora encontrado morto em seu gabinete, acredita-se que tenha sido um ataque do coração, mas muito se fora especulado, alguns diziam que ele fora morto por adversários políticos, outros falavam que a mulher o pegara com a amante e decidira se vingar, alguns ainda teorizavam que aquilo fora um golpe do crescente Movimento Republicano.
Mesmo com a péssima notícia, a política nacional não parou, nem poderia, pois a pressão do povo sob o parlamento era enorme, tanto o Imperador D. Pedro I como os Abolicionistas, pressionavam o Parlamento para abolirem a escravidão, tanto é que mesmo os Conservadores começaram a fraquejar e muitos se uniram ao movimento.
Com a crescente força do Movimento Abolicionista, D. Pedro I decidira nomear um Conservador Abolicionista como novo Primeiro-Ministro, os membros mais “reacionários” do Partido Conservador protestaram contra a nomeação, mas acabaram aceitando, afinal, o novo Primeiro-Ministro era um conhecido economista e grande burguês.
Finalmente chegou o grande dia, após a infindável pressão de D. Pedro I e dos Abolicionistas sob o Parlamento, finalmente no dia 07 de Dezembro de 1824, Liberais e Conservadores (metade da bancada conservadora) aprovaram a Lei Áurea ou Lei Dourada. A população comemorou durante dias esse fato, milhares de escravos foram libertos, vários eventos foram organizados para a soltura em massa de escravos.
Logo no inicio do ano de 1825, a grande linha de fortificações que protegia toda a fronteira com a Argentina fora completada, muito se fora comemorado, pois a Linha Bragança, como fora nomeada pelos militares, foi concluída muito antes das próprias fortificações argentinas, comprovando a superioridade brasileira.
Caos, novamente a América do Sul foi mergulhada em um grande conflito, com a vitória das Colônias sobre a Metrópole, muitos acreditavam que a paz estava restaurada, infelizmente não foi o que aconteceu. O que começou como insultos entre governantes, se transformou em um conflito em larga escala, paraguaios, chilenos, bolivianos, argentinos, colombianos e indiretamente, peruanos, se envolveram nesse conflito.
O Império como “Senhor da América do Sul” não poderia deixar esse conflito passar sem a sua participação, mas como o mesmo já tinha planos para o Paraguai ficou decidido que o Império doaria 11.872 libras ao Governo Boliviano, assim a Bolívia poderia combater os Peruanos e os aliados paraguaios, enquanto o Brasil se preparava.
Guerra, após insultos do Governo Paraguaio e denúncias de ataques a fazendas na fronteira com o Paraguai, Sua Majestade, D. Pedro I, tornou público ao mundo o estado de beligerância entre o Império e o Paraguai, o Exército agiu rapidamente, avançou sem qualquer resistência no norte do Paraguai.
Como era de se esperar, a guerra, se é que pode ser chamada assim, ocorreu sem qualquer complicação, com o auxílio econômico brasileiro, os Bolivianos conseguiram manter as tropas paraguaias ocupadas enquanto o Império avançava no Paraguai, rapidamente o norte do Paraguai caiu e em seguida fora a sua capital, Assunção, como uma brincadeira de criança, a capital fora rapidamente tomada, a bandeira paraguaia fora substituída pela Brasileira e o Hino Imperial fora cantado por mais de 20 mil soldados.
Não demorou muito para que os paraguaios clamassem por paz, fora na manhã do dia 08 de Janeiro de 1827 que o Governo Paraguaio enviou a sua rendição ao Rio de Janeiro, o Paraguai concordava com todas as exigências brasileiras, entregava a região do Iguatemi, terra legitimamente brasileira, e admitiu ao mundo que cometera um grave erro ao insultar o Brasil.
Após a paz ser assinada entre o Império Mexicano e os Aliados Americanos (EUA e USCA), a Monarquia Mexicana fora derrubada, um grupo de generais descontentes com o regime, destronaram o Imperador Augustin I e proclamaram uma República, liderada por militares.
[center]O Império em 1827.[/align]
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